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aedesO Aedes Aegypti causador da dengue, Zika e Chikungunya, é muito parecido com o pernilongo, mas possui características especificas que o difere de qualquer outro mosquito. Além das suas listras brancas e pretas, o mosquito tem alguns hábitos que ajudam identificá-lo.

O mosquito da dengue, além de silencioso:

Costuma picar durante o dia, especialmente nas primeiras horas da manhã ou fim da tarde;


Pica, principalmente, nas pernas, tornozelos ou pés e a sua picada, geralmente, não dói nem coça;


Tem voo rasteiro, com no máximo 1 metro de distância do solo.


​​Além disso, o Aedes é mais comum no verão, sendo recomendado utilizar repelentes, usar inseticida na casa ou colocar redes mosquiteiras nas portas e janelas. Uma forma natural de afastar o mosquito é acender velas de citronela dentro de casa.


O mosquito que transmite a dengue, Zika e Chikungunya também é o principal responsável pela transmissão da febre amarela, por isso, é importante combatê-lo, evitando o acúmulo de água parada em recipientes como copos, pneus, tampinhas de garrafa ou vasos de plantas.

Características do mosquito Aedes Aegypti
O mosquito possui as seguintes características:

Tamanho: entre 0,5 e 1 cm
Cor: possui cor preta e riscos brancos nas patas, cabeça e corpo;
Asas: possui 2 pares de asas translúcidas;
Patas: possui 3 pares de patas.
Esse mosquito não gosta de calor e, por isso, nos horários mais quentes do dia, ele encontra-se escondido à sombra ou dentro de casa. Apesar de geralmente picar durante o dia, este mosquito também pode picar durante à noite.

Ciclo de vida do Aedes Aegypti
O Aedes leva em média 3-10 dias para se desenvolver e vive aproximadamente 1 mês, e no total uma fêmea pode produzir 3000 ovos em todo seu ciclo reprodutivo. O ciclo de vida do Aedes começa na água parada onde passa de ovo, para larva, e depois pupa. A seguir, ele se transforma em mosquito e se torna terrestre, pronto para se reproduzir. As principais características de cada fase são:

Ovo: Pode permanecer até 8 meses inativos colado acima da linha da água, mesmo num local seco e no frio intenso, até encontrar as condições ideais para se transformar em larva: calor e estar coberto por água;


Larva: Vive na água, alimenta-se de protozoários, bactérias e fungos presentes na água e em apenas 5 dias vira pupa;
Pupa: Vive na água onde continua se desenvolvendo, e vira mosquito adulto em 2-3 dias;


Mosquito adulto: está pronto para voar e se reproduzir, mas para isso precisa se alimentar de sangue humano ou de animais, momento em que ocorre a contaminação das doenças.


Como combater o Aedes Aegypti
Uma nova proposta para combater o mosquito é deixar que as fêmeas coloquem seus ovos num recipiente com água limpa e quando as larvas começarem a se formar, a água seja eliminada.

Essa possibilidade ainda não tem sido recomendada, mas segundos os pesquisadores é uma ótima forma de eliminar os mosquitos porque as fêmeas morrem após colocar seus ovos e com estes sendo eliminados no momento certo, a população de Aedes Aegypti realmente diminuiria.


Para adotar este novo meio de combate ao mosquito da dengue e da Zika é aconselhado deixar um copo de água limpa num local estratégico, onde seja visto diariamente, como em cima de uma mesinha na varanda da casa, por exemplo.

O morador deve observar e trocar a água todos os dias. Sempre que houver larvas deve-se jogar um pouco de cloro ou água sanitária para matar as larvas, eliminando em seguida a água jogando-a no vaso sanitário e dando uma descarga. Após este procedimento, o copo deve ser lavado para que possa ser novamente utilizado.

Segundo os pesquisadores essa estratégia de combate ao mosquito da dengue e da Zika é mais eficaz que usar pulverizadores e o fumacê que podem prejudicar o ambiente.

Como evitar a água parada
Para combater o mosquito da dengue é importante evitar a existência de locais ou objetos, como tampas, pneus, vasos ou garrafas, que possam acumular água parada, facilitando o desenvolvimento do mosquito. Por isso é aconselhado:

Manter a caixa de água fechada com a tampa;
Limpar as calhas, removendo as folhas, galhos e outros objetos que possam impedir a passagem da água;
Não deixar acumular água da chuva sobre a laje;
Lavar semanalmente tanques utilizados para armazenar água com escova e sabão;
Manter os tonéis e barris de água bem tampados;
Encher os pratinhos dos vasos com areia;
Lavar 1 vez por semana os vasos com plantas aquáticas, usando escova e sabão;
Guardar as garrafas vazias de cabeça para baixo;
Entregar os pneus velhos no serviço de limpeza urbana ou guardá-los sem água e abrigados da chuva;
Colocar o lixo em sacos fechados e fechar bem a lixeira.
Uma outra forma de evitar o desenvolvimento do mosquito da dengue é colocar um larvicida natural em todos os pratos de plantas, misturando 2 colheres de borra de café em 250 ml de água e adicionar ao prato da planta, repetindo este procedimento todas as semanas. Veja o que deve fazer para prevenir esta doença em Saiba como é Feita a Transmissão da Dengue.

 

tua saude

Foto: divulgação

Desde criança, a jornalista Erika Kwiek convive com a dor da cólica. Já são 15 anos de ‘relação’. “Comecei a menstruar com oito anos e foi uma surpresa, porque ninguém esperava. Veio por uns cinco meses e parou. Com nove anos voltou e ficou todo mês. Com isso, chegaram as cólicas menstruais. Eram terríveis”, conta.


Por causa da idade, ela não podia tomar anticoncepcional e nem fazer exames invasivos para garantir um diagnóstico. A Erika chegava a desmaiar. Ela passou anos amenizando o sofrimento com medidas paliativas, como o uso de analgésicos e, aos 15 anos, começou a tomar anticoncepcional.

Aos 17, decidiu parar o anticoncepcional por conta própria, mas as dores voltaram com mais força. “Cheguei a perder vestibular. Estava no caminho e comecei a passar mal no transporte público. Tiveram que me levar correndo para o hospital. Resolvi voltar para o anticoncepcional, porque vi que é o único jeito que não passo tão mal”. Além do anticoncepcional, a jornalista toma remédio para aliviar as dores, principalmente na lombar.

Como aliviar a cólica?
O ginecologista e consultor do Bem Estar José Bento deu algumas dicas no programa desta quinta-feira (24):

Uso de anti-inflamatório


Medicamentos que bloqueiam a menstruação


Atividade física moderada – a liberação de endorfina age como analgésico


Bolsa de água quente no pé da barriga – o calor melhora a inflamação


Vitaminas (ômega 3 e complexo B)


Cólica é sintoma de endometriose?


A cólica é o sintoma mais importante da endometriose. Segundo José Bento, 60% das mulheres que têm cólica têm endometriose. Não é possível diferenciar uma cólica “comum” dessa cólica. Por isso, é importante ficar atenta aos demais sintomas:

Mudança no hábito intestinal ou urinário durante o ciclo menstrual


Sangramento irregular – maior volume ou sangramento fora da menstruação


Dificuldade para engravidar


Dor durante a relação sexual


Quando a endometriose é pequena, pode ser tratada somente com anticoncepcional ou bloqueio hormonal. Mas se a doença já estiver avançada, é preciso fazer videolaparoscopia para remover os focos da endometriose.

G1

 

sonoNoites quentes causam inúmeros incômodos e adversidades para dormir. De acordo com o pneumologista Mauricio Bagnato, do Hospital Sírio-Libanês, a dificuldade para descansar em dias quentes se dá não só pela temperatura, mas por toda a ambientação do quarto, podendo ter interferência de luminosidade, ruídos e da umidade do ar.

Bagnato explica que, em noites com temperaturas mais elevadas, o corpo precisa fazer uma termorregulação para se adequar ao calor e, assim, provocando suor e desconforto. De acordo com o médico, para que esse desconforto não afete o sono, é necessário que o ambiente seja adequado para que tenha uma redução na temperatura, tentando mantê-la em torno dos 24°C, que é considerada a ideal para o ser humano.

O especialista recomenda que, para que haja a redução no calor, o ambiente deve ter alguma ventilação, sendo recomendado o uso de ventiladores, circuladores, climatizador ou a janela aberta. Embora o ar condicionado seja uma boa opção para abaixar a temperatura, o aparelho pode causar ressecamento das mucosas e trazer problemas nasais e da faringe, já que utiliza a umidade do ambiente.

Os dias quentes também podem ser acompanhados da baixa umidade e dias sem chuva. O pneumologista explica que, com essa baixa umidade, as pessoas tendem a apresentar ressecamento do nariz e da faringe, especialmente em pessoas que costumam dormir com a boca aberta. O ressecamento da faringe e a respiração pela boca facilitam as infecções na garganta, provocando gripe. As mudanças de temperatura e a baixa umidade também provocam quadros de rinite e, com o ressecamento das narinas, a respiração é obstruída.

O médico afirma que, em casos de baixa umidade e no calor, o ar condicionado seja evitado, pois o aparelho absorve a água do ambiente e deixa o lugar ainda menos úmido. Para dormir, o médico afirma que elevar o tronco com travesseiros pode ajudar na respiração, mas não recomenda, pois a mudança na postura pode prejudicar a coluna. A pessoa deve, ainda, hidratar bem as mucosas e, no nariz, aplicar soro fisiológico.

A luminosidade também interfere na qualidade do sono, especialmente em noites quentes, quando as pessoas abrem as janelas para tentar receber amenizar o calor. Assim, a luz da lua ou dos postes de iluminação da rua, diminuem a quantidade de melatonina, hormônio responsável pelo sono, já que o corpo humano é desenvolvido para dormir no escuro.

Os ruídos também diminuem a qualidade do sono. Ventiladores e ar condicionado barulhentos ou barulhos da rua interferem no sono, já que podem impossibilitar a pessoa de dormir devido aos seus ruídos, provocando incômodo. Quando somado aos outros fatores, as pessoas ficam menos propensas a pegar no sono.

Entre os problemas que a má qualidade do sono pode oferecer são a lentidão de raciocínio, sonolência durante o dia, mal humor e lentidão no raciocínio. Para dormir bem com o calor, o médico afirma que algumas mudanças no ambiente e alguns costumes podem ajudar, como tomar banhos frescos antes de dormir, utilizar tampões de ouvido para amenizar ruídos, usar máscaras de dormir para não ser afetado pela luz, e colocar bacias com água para deixar o ambiente umidificado.

 

R7

Foto: CC0 Public Domain

A leptospirose é uma doença bacteriana transmitida pelo xixi de rato e é contraída pela penetração da bactéria na pele molhada ou pela ingestão de água e alimentos contaminados. Segundo o infectologista Carlos Lazar, professor da Faculdade de Medicina da PUC-Sorocaba, as enchentes, pelo grande volume de água, assustam os ratos, que saem dos boeiros e urinam. Entre os sintomas da leptospirose estão a febre alta, vômitos, fortes dores no corpo e fortes dores na panturrilha.


Lazar afirma que o tratamento é feito com a internação do paciente no hospital e uso de antibióticos. Por não ter vacina, o infectologista ressalta que a prevenção é importante. Entre os cuidados que as pessoas devem ter durante as enchentes estão usar roupas fechadas, não levantando calças, tirando meias ou sapatos. O ideal, segundo ele, é evitar a enchente.

Já a hepatite A pode ser contraída nas enchentes pela ingestão da água ou por alimentos contaminados pela água. Lazar afirma que o contágio de doenças de enchentes por via oral são mais difíceis, mas não impossíveis, e merecem atenção.


Entre os sintomas da hepatite A estão os vômitos, febre baixa e dores musculares. Como se trata de um vírus, são tratados apenas os sintomas até que o paciente se recupere. Para evitar a contração da doença, a pessoa deve se vacinar, lavar bem os alimentos antes de ingeri-los e evitar enchentes.


As viroses intestinais também podem ser contraídas nas enchentes por meio da ingestão dessa água ou de alimentos contaminados por ela, gerando vômitos, febre e diarreia. O infectologista afirma que o tratamento é sintomático, e a contaminação é evitada lavando bem os alimentos, não ingerindo alimentos contaminados, não ingerindo água da enchente e evitando passar por alagamentos.


A febre tifoide, assim como as viroses intestinais, é contraída por meio da ingestão da água do alagamento e de alimentos contaminados por ela. Entretanto, a febre tifoide é adquirida por bactérias, diferentemente das viroses, e tem vacina para evitá-la, segundo o infectologista. Os sintomas são os mesmos que os das viroses, apresentando febre, vômitos e diarreia. A febre tifoide é tratada com antibióticos e hidratação adequada.

 

R7