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dorÀ medida que o tempo passa, as articulações se desgastam naturalmente. Envelhecimento, sobrepeso, sedentarismo e a menopausa estão entre os fatores de risco implicados no surgimento de problemas articulares e fragilidade óssea. Exercícios físicos de alto impacto articular, se praticados de maneira incorreta, também podem provocar lesões nas articulações e gerar dor. É quando surgem problemas como a osteoartrite – também conhecida como artrose.

“Há um equilíbrio entre construção e degradação da cartilagem em nossas articulações. E isso é normal”, conta o ortopedista, maratonista e triatleta Leonardo Rocha. O que acontece na artrose é um “desequilíbrio que provoca processos inflamatórios”. Já a fragilidade óssea surge quando há um aumento no ritmo de perda da massa óssea.

Existem, porém, maneiras de combater os dois problemas, como a suplementação de alguns nutrientes, que pode trazer importantes benefícios para articulações e ossos, reduzindo risco de dores, perda de mobilidade e fraturas.

Um dos suplementos é o UC-II®, um tipo de colágeno extraído por meio de uma tecnologia americana patenteada. Estudos clínicos demonstram resultados efetivos na redução da dor articular e melhora da mobilidade com seu uso. Ao ser absorvido, o UC-II® ativa o sistema imune e proporciona uma resposta específica para a cartilagem presente nas articulações. “Ele modula e estimula a liberação de citocinas anti-inflamatórias nas articulações afetadas pela osteoartrite”, explica a ginecologista Telma Zakka, especialista em dor e articulação. “Reduz a dor e melhora a flexibilidade e a amplitude dos movimentos.”

O UC-II® não contém glúten, açúcar ou lactose, nem provoca reações se consumido junto a outros medicamentos e alimentos. Os resultados são sentidos rapidamente: a partir de um mês de uso. “Ele atua na base da cadeia inflamatória, permitindo que o ambiente da articulação fique equilibrado e o próprio organismo realize o reparo”, afirma Rocha.


Receita de saúde
Outro componente para lidar com problemas nas articulações e ossos é a vitamina D, especialmente eficaz na prevenção. Ela regula o sistema imunológico, além de participar do metabolismo ósseo e do funcionamento muscular. Seu consumo regular previne doenças no futuro.

Um terceiro nutriente de grande importância para a saúde do sistema musculoesquelético é o magnésio. Ele ajuda a regular o funcionamento de nervos e músculos e a controlar a quantidade de açúcar no sangue, além de auxiliar na formação óssea. A manutenção de níveis corporais adequados de magnésio é fundamental para um bom desempenho físico e preservação da saúde dos ossos. Ele está disponível em sementes, amendoim, leite e em alguns suplementos na forma de mineral quelato, com maior facilidade e rapidez de absorção. “A associação do UC-II® com vitamina D e magnésio promove o alívio da dor articular e reduz o risco de desenvolver fragilidade óssea e osteoartrite”, afirma Telma.

O uso desses componentes deve ser acompanhado de ajustes no estilo de vida, como alimentação saudável e prática de atividades físicas: uma receita de sucesso para a saúde dos ossos e articulações.

 

Abril Branded Content

Foto: Abril Branded Content/iStock

obesidadCom participação da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), um estudo analisou as ações de prevenção e controle da obesidade infantil, especialmente as de Promoção da Alimentação Adequada e Saudável (PAAS), que integram políticas do governo federal brasileiro nos últimos 15 anos. Destacam-se as disputas entre os interesses das corporações comerciais de alimentos processados e do agronegócio e os setores governamentais e societários norteados pelos objetivos de PAAS.

O estudo Políticas de Saúde e de Segurança Alimentar e Nutricional: desafios para o controle da obesidade infantil, de Patrícia Henriques, Patricia Camacho Dias, Roseane Moreira Sampaio Barbosa e Luciene Burlandy, da Universidade Federal Fluminense (UFF); e Gisele O’Dwyer, da Ensp/Fiocruz, diz que no Brasil o excesso de peso e a obesidade vêm sendo registrados a partir dos cinco anos de idade, em todos os grupos de renda e regiões, sendo mais prevalentes na área urbana do que na rural. “A infância é uma fase particularmente preocupante porque, para além das doenças associadas com a obesidade, o risco aumenta na idade adulta gerando consequências econômicas e de saúde, para o indivíduo e para a sociedade. Além disso, o estigma e a depressão podem prejudicar o desenvolvimento da criança, especialmente nas atividades escolares e de lazer”.

Conforme relata o artigo, há um consenso de que a obesidade é condicionada por fatores biológicos, ambientais, socioeconômicos, psicossociais e culturais. Entretanto, a sua ocorrência vem sendo predominantemente atribuída a um ambiente que promove ingestão excessiva de alimentos processados e ultraprocessados e desestimula a atividade física. “Estudos apontam que os principais condicionantes da obesidade em crianças são a ingestão de produtos pobres em nutrientes e com conteúdo elevado em açúcar e gorduras, a ingestão regular de bebidas açucaradas e atividade física insuficiente”.

Os autores do artigo expõem que a organização da Atenção Nutricional no Sistema Único de Saúde (SUS) é uma diretriz central da Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN) que prevê que os cuidados relativos à alimentação e nutrição (promoção da saúde, prevenção, diagnóstico e tratamento de agravos) devem fazer parte do cuidado integral na Rede de Atenção à Saúde (RAS). Nessa perspectiva, afirmam eles, sobressai a Linha de Cuidado para o Tratamento do Sobrepeso e da Obesidade, que define as ações que devem ser desenvolvidas nos diferentes pontos da RAS, inclusive as de PAAS, planejadas com base no conhecimento do cenário epidemiológico e nutricional da população.

Para isso, observa o artigo, a Vigilância Alimentar e Nutricional (VAN) assume papel relevante no monitoramento e análise dos problemas nutricionais, subsidiando o planejamento da atenção nutricional no SUS. “A PAAS também é uma das diretrizes da PNAN que, segundo os termos da própria política, fundamenta-se nas ações de incentivo, apoio, proteção e promoção da saúde, planejadas de forma integrada no âmbito da RAS. Essas ações incluem a reorientação dos serviços, a construção de ambientes promotores de saúde, a educação alimentar e nutricional (EAN) o controle e a regulação de alimentos”.

A Política Nacional da Atenção Básica prevê a reorganização dos serviços com vistas a ampliar a equidade e a qualidade da atenção à saúde e, desse modo, propiciar ambientes que favoreçam a prevenção, a promoção e o cuidado integral em saúde. Nessa perspectiva destacam-se: a Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil que visa promover o aleitamento materno e a introdução complementar de alimentos de forma adequada e saudável e o Programa Saúde na Escola (PSE). A promoção e a atenção à saúde do escolar integram tanto a PNAN, quanto a PNPS, e o PSE se propõe a articular a atenção básica em saúde com a escola, possibilitando ações de PAAS e o monitoramento do estado nutricional.

De acordo com o artigo, as ações de EAN integram todas as políticas analisadas e abarcam a produção de instrumentos e materiais educativos que fomentem escolhas alimentares mais saudáveis, e processos educativos desenvolvidos nas redes de educação e saúde e outros espaços públicos. Visando valorizar e qualificar esse conjunto de ações, o governo federal publicou o Marco de Referência de EAN para as políticas públicas.

Os guias alimentares destinados a crianças menores de dois anos e a população brasileira apresentam princípios para alimentação saudável, dentre eles o respeito à cultura alimentar local. Na perspectiva de complementariedade e diálogo entre os materiais produzidos, o livro Alimentos regionais brasileiros divulga a variedade de frutas, hortaliças e leguminosas, ressalta a diversidade cultural e valoriza os alimentos existentes no país. “O guia alimentar inova ao basear-se em uma classificação de alimentos que evidencia as relações entre o crescente consumo de alimentos processados e ultraprocessados e a obesidade. Além disso, aborda a alimentação na perspectiva da Segurança Alimentar e Nutricional (SAN)”.

Os pesquisadores ressaltam que a regulação da publicidade e comercialização de alimentos, especialmente para o público infantil, vem sendo objeto de políticas governamentais desde 2006, com elevado grau de conflito com o setor privado comercial, e obteve avanço significativo apenas na proteção aos lactentes e crianças de primeira infância. “Desde 2007 foram estabelecidos acordos voluntários entre o MS e a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentos para melhoria da composição de produtos industrializados,  especialmente aqueles preferidos pelo público infanto-juvenil, com redução gradativa dos teores de açúcares livres, sódio e gorduras trans, mas os acordos para redução de açúcares ainda não foram definidos”.

Eles também enfatizam a regulamentação da rotulagem nutricional para garantir o acesso à informação ao consumidor e inibir a publicidade no rótulo. “Esse tipo de regulação tem avançado no país, contudo ainda existem desafios quanto à qualidade das informações veiculadas e o seu potencial informativo”.

 

Agência Fiocruz

Peste bubônica: também chamada de peste negra, trata-se da mesma doença que dizimou um terço da população europeia na Idade Média. De acordo com o infectologista Carlos Fortaleza, da diretoria da Sociedade Brasileira de Infectologia e professor da Faculdade de Medicina da Unesp, hoje não há a probabilidade de epidemia dessa doença porque já existem antibióticos para tratamento. É causada por uma bactéria transmitida pela pulga do rato. A doença se manifesta como antigamente: afeta o sistema linfático, causando inflamação e necrose dos glânglios, que soltam pus pela pele. Se não tratada, mata em duas semanas.


Tracoma: relatada na Antiguidade, ainda é uma das causas de cegueira no mundo, principalmente em países pobres. Segundo o infectologista, a doença nunca deixou de existir, sendo negligenciada. Hoje conta com tratamento simples à base de antibiótico. É causada por uma bactéria e transmitida pelo contato. Está relacionada a condições de higiene.


Tuberculose: o infectologista afirma que, embora tenha vestígios da doença até em múmias do Egito, ela só teve relevância durante a Revolução Industrial no final do século 18. “Foi quando as pessoas passaram a morar de forma aglomerada. Os cortiços facilitaram a transmissão da tuberculose, que é transmitida pelo ar. Seu maior impacto foi no século seguinte. Hoje o tratamento é simples à base de antibiótico, mas ainda é muito disseminada em grupos aglomerados, como presídios.


Malária: descrita por Hipócrates, o pai da medicina, na Antiguidade. Foi desaparecendo da Europa junto com as florestas, segundo o professor. No Brasil, houve diminuição de casos nos últimos 30 anos graças a diagnóstico e tratamento adequados. No continente africano, ainda predomina a malária grave, que corresponde a menos de 10% das contraídas no Brasil.

 
Varíola: essa doença causou várias epidemias ao longo da história, mas não existe mais desde 1977, quando foi relatado o último caso na Somália. No Brasil, a epidemia mais emblemática ocorreu no final do século 19 no Ceará. Havia local para confinar os doentes que se chamava “campo de concentração”, segundo o professor. A varíola é antiga – primeiro caso foi relatado em múmia do Egito. Quando não matava, a doença desfigurava. Ela gerou a primeira vacina da história. “A doença está erradicada, mas o vírus está armazenado nos Estados Unidos, Reino Unido e Rússia e há o temor de bioterrorismo”, afirma o infectologista.


Hanseníase: tem mais de 2 mil anos. Há cerca de 50 anos ainda havia um desconhecimento total sobre a doença, a antiga lepra. Não se sabia o que causava e como tratá-la e a única alternativa era o isolamento. Hoje o Brasil é o segundo país no mundo com a maior incidência, ficando atrás da Índia. É uma doença infecciosa causada por uma micobactéria considerada “prima” da tuberculose. Hoje seu tratamento é simples, com antibiótico, e tem cura.


Cólera: registrada pela primeira vez na Antiguidade, teve sua origem na Índia. É causada por uma bactéria e transmitida por meio da água. Provoca uma diarreia aquosa que faz com que, em poucas horas, a pessoa perca toda água do corpo e morra. Responsável por grandes epidemias na Idade Média e Idade Moderna, segundo o professor. No Brasil, a maior ocorreu em 1993 no Norte e Nordeste. Ainda pode acometer um grande número de pessoas, embora haja tratamento para combatê-la, segundo o infectologista.


Febre tifoide: causada por bactéria por meio da alimentação. Está diminuindo à medida em que as condições sanitárias melhoram no mundo. Dispõe de tratamento à base de antibiótico bastante eficaz, segundo o infectologista. Há relatos da doença desde a Antiguidade, mas foi descrita somente no final do século 19. Ainda faz vítimas, mas seu índice de mortalidade é baixo.

 

R7

açucarUma dieta com baixo consumo de açúcares diminuiria a quantidade de gordura no fígado, tornado a mudança na alimentação um tratamento a ser considerado para o problema, segundo um estudo publicado no revista científica JAMA (Journal of the American Medical Association).

O estudo, liderado por persquisadores do departamento de gastroenterologia, hepatologia e nutrição da Faculdade de Medicina da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, avaliou 40 meninos adolescentes entre 11 e 16 anos com doença hepática gordurosa não alcoólica durante oito semanas.


Os participantes foram divididos igualmente entre dois grupos, sendo um deles com intervenções na dieta, com planejamento de cardápio e fornecimento de refeições para toda a família, de maneira a restringir o consumo de açúcar para menos de 3% das calorias diárias durante o tempo de avaliação.

O outro grupo seguiu com a alimentação habitual e sem intervenções dos pesquisadores.


Ao final do acompanhamento dos adolescentes, os pesquisadores constataram que o grupo com restrição de açúcar na dieta apresentou redução 17% a 25% da gordura no fígado, enquanto o grupo sem alterações na alimentação reduziu o problema em cerca de 20%.

Além da redução da gordura, o grupo com mudanças na dieta apresentou também um melhor resultado na redução no nível da enzima alanina aminotransferase, que identifica lesões no fígado.


Embora os resultados sejam promissores, os pesquisadores ressaltam em seu artigo que são necessários mais estudos para avaliar os resultados da mudança na dieta em pacientes com gordura no fígado à longo prazo.

 

R7

Foto: Pixabay