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A região das Américas tem mais de 8 mil casos confirmados de sarampo, informou a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta quinta-feira (25). Segundo o boletim, os números causam preocupação já que o vírus causador da doença se espalha facilmente.

Ao todo, onze países da região tem casos confirmados da doença em 2018. A Venezuela é a responsável pelo maior número de registros com 5.525 casos e 73 mortes.

O Brasil, que vive um surto da doença nos estados do Amazonas e Roraima, é o segundo país com o maior número de casos registrados: 2.192 casos e 12 mortes.

Antígua e Barbuda (1), Argentina (14), Canadá (25), Colômbia (129), Equador (19), Estados Unidos (142), Guatemala (1), México (5) e Peru (38) também notificaram casos.

"Para controlar a propagação da doença nas Américas, a OMS recomenda aos países que mantenham a cobertura vacinal em ao menos 95% e fortaleçam a vigilância epidemiológica, a fim de aumentar a imunidade da população e detectar/responder rapidamente a casos suspeitos de sarampo", diz o boletim.

Sarampo no Brasil
Segundo o Ministério da Saúde, todos os casos de sarampo no Brasil estão relacionados à importação do vírus de genótipo (D8) que está circulando no país é o mesmo que circula na Venezuela, país que enfrenta um surto da doença desde 2017.

O maior número de casos são no Amazonas e em Roraima, mas sete estados e o DF registraram casos da doença, todos relacionados à importação segundo o ministério.

O Brasil atingiu a meta geral de vacinação de crianças contra sarampo e poliomelite estabelecida pelo Ministério da Saúde. A meta do governo era vacinar 95% do público-alvo (crianças de 1 a cinco anos).

Segundo o balanço final, a cobertura vacinal ficou em 95,4% para a pólio e 95,3% para sarampo, totalizando 10,7 milhões de crianças vacinadas.
A vacina de sarampo faz parte do calendário de vacinação brasileiro e fica disponível nos postos de saúde durante todo o ano. Para adultos que não sabem sua situação vacinal ou nunca foram vacinados a recomendação é de duas doses para quem tem de 20 a 29 anos e uma dose para 30 a 49.

 

G1

Pesquisadoras da Universidade de São Paulo (USP) sequenciaram o genoma da bactéria salmonella e descobriram que a maioria das 90 amostras pesquisadas apresentou resistências a diferentes classes de antibióticos.

O estudo, desenvolvido na Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP), identificou 39 genes responsáveis por essa resistência.

A salmonella é a bactéria mais frequente nos surtos de infecções alimentares, diarreias e gastroenterites, representando 14,4% dos quase 220 mil casos entre 2000 e 2015, segundo dados do Ministério da Saúde.

Amanda Aparecida Seribelli, doutoranda do Programa de Biociências e Biotecnologia, disse que o trabalho encontrou a presença do gene que indica resistência no genoma da bactéria e que o desenvolvimento da resistência em si vai depender de outros fatores. “Isso significa que aquela informação pode ser expressa numa proteína e aí ela é resistente, mas depende do meio em que ela vai estar. Dependendo do hospedeiro, ela pode expressar ou não”, explicou.

As 90 amostras foram isoladas entre 1983 e 2013 no Instituto Adolfo Lutz de Ribeirão Preto, e na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) do Rio de Janeiro.

De acordo com os pesquisadores, elas fornecem um retrato da epidemiologia de salmonelose no Brasil nos últimos 30 anos, pois são provenientes de todas as regiões do país, tendo sido coletadas em pacientes acometidos por infecções alimentares ou em alimentos contaminados, como carne aviária e carne suína, incluindo embutidos, ou em vegetais, como alface, entre outros.

Sequenciamento nos EUA

A pesquisa foi desenvolvida com uma sorovariedade (variantes dentro de uma mesma espécie) da Salmonella enterica, chamada Salmonella Typhimurium.

A espécie enterica é a maior responsável pelos casos de infecção alimentar no Brasil e no mundo. A Salmonella Enteritidis é o outro tipo mais comum da bactéria, que se disseminou a partir de uma pandemia iniciada na Europa nos anos 1990.

No mesmo laboratório de Análises Clínicas, Toxicológicas e Bromatológicas da FCFRP, é desenvolvida uma outra pesquisa estudando o sequenciamento e análise de amostras da sorovariedade S. Enteritidis.

O sequenciamento foi feito no Food and Drug Administration (FDA), a agência federal norte-americana responsável pela fiscalização da qualidade de alimentos e medicamentos nos Estados Unidos.

“O genoma completo é uma técnica muito cara ainda, então o nosso grupo de pesquisa e o nosso país acaba tendo mais dificuldade de fazer esse tipo de pesquisa aqui”, disse.

O genoma de S. Typhimurium tem 4,7 milhões de pares de base. Somando os dados das 90 amostras, são 423 milhões de bases. A pesquisa é financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo (Fapesp).

Resistência

O estudo definiu o grau de resistência aos antibióticos de cada uma das 90 amostras. De acordo com os resultados, 65 (72,2%) das 90 amostras de S. Typhimurium se mostraram resistentes aos antibióticos da classe das sulfonamidas, 44 (48,9%) eram resistentes à estreptomicina, 27 (30%) à tetraciclina, 21 (23,3%) a gentamicina e sete (7,8%) as cefalosporinas.

“Chama a atenção a resistência de S. Typhimurium a antibióticos que podem ser utilizados no tratamento da doença. São drogas que estão à disposição dos médicos para o combate a infecções que apresentam resistência. São a segunda linha de defesa, quando os microrganismos não são mortos pelo sistema imunológico do paciente, uma vez que normalmente a salmonelose é uma doença autolimitada e que não precisa do uso de antibióticos. O maior problema é quando isso falha e a bactéria torna-se invasiva”, disse Amanda.

Entre medidas necessárias para impedir o desenvolvimento de bactérias resistentes está o controle na venda de antibióticos. No caso da salmonella, a prevenção é o tratamento sanitário adequado de alimentos.

Agência Brasil

Acadêmicos de enfermagem da Universidade Federal do Piauí, Campus de Floriano, com apoio de professores realizaram uma ação na filial do Armazém Paraíba, de Floriano-PI.

A ação faz parte do projeto Outubro Rosa que visa cuidar da saúde das mulheres.

O gerente José Alves reuniu todos os colaboradores que ouviram questões importantes relacionadas a saúde da mulher e alguns cuidados que devem ser tomados no dia a dia.

A ação foi também em parceria com o SESC, regional de Floriano. Os acadêmicos passaram parte do dia na loja a houve aferição da pressão, teste de glicemia e outras atividades.

Nós vivemos numa correria do dia a dia, até com muito estresse e precisamos parar um porquinho para dar importância a saúde”, observou o gerente (à esquerda).

Idaléscio Nogueira que está como subgerente da filial estava presente, bem como todos os chefes de setores da filial.
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O que é Outubro Rosa
Outubro Rosa é uma campanha de conscientização que tem como objetivo principal alertar as mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama e, mais recentemente sobre o câncer de colo do útero.

No Brasil, as campanhas de conscientização sobre o câncer de mama acontecem desde 2002 e a partir de 2011 sobre o câncer de colo do útero em diversos estados. A publicidade adotou o tom de rosa como motivador de campanhas no período, e ações em mídias sociais também tendem a ser reforçadas durante este mês.

No entanto, especialistas da área médica ressaltaram, em levantamento apresentado no ISPOR em 2017, que ainda que a conscientização seja muito importante, é necessário cuidado com as mensagens divulgadas neste período.

Uma análise das postagens realizadas em redes como Facebook e Twitter em língua portuguesa mostrou que existe bastante desinformação nas campanhas de conscientização, especialmente acerca do autoexame, que não é considerado suficiente para a detecção precoce da doença. Tocar o próprio corpo e reconhecer sinais de possíveis mudanças é uma importante ferramenta de empoderamento da mulher frente à própria saúde, mas não substitui a mamografia, por exemplo.
Dados do Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) apontam que apenas 2,5 milhões de mamografias foram realizadas em 2014, equivalente a uma taxa de 24,8%, bem menos do que os 70% recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS)

 Estresse

Estado gerado pela percepção de estímulos que provocam excitação emocional e, ao perturbarem a homeostasia, levam o organismo a disparar um processo de adaptação caracterizado pelo aumento da secreção de adrenalina, com várias consequências sistêmicas.

 

Da redação com o Wiquipédia

dengueA dengue, transmitida pelo mesmo vetor da zika, o Aedes aegypti, pode aumentar em 50% o risco de um bebê nascer com anomalias neurológicas congênitas.

Essa associação foi observada pela primeira vez por um grupo de pesquisadores liderados pela brasileira Enny Paixão.

"Observamos que existe uma relação entre o flavirírus, dos quais a dengue e a zika são exemplares, e as anomalias congênitas. Entretanto, diferentemente da zika, na dengue as anomalias são bem menos incidentes, ocorrendo em menos de 1% dos casos", afirma.

O estudo foi desenvolvido pelo Instituto de Saúde Coletiva (ISC) da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs) da Fiocruz Bahia e London School of Hygiene and Tropical Medicine (LSHTM) e publicado na Emerging Infectious Diseases, revista científica do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos.

A pesquisa observou o registro de nascidos vivos e as notificações de mulheres que relataram ter dito dengue durante a gravidez no Brasil entre 2006 a 2012, antes da introdução da zika no país, em 2014.

Entre os 16.103.312 nascidos vivos, a incidência de anomalias congênitas neurológicas foi rara, observadas em 13.634 deles, o que corresponde a 0,08% do total. Mas entre as mulheres que apresentaram confirmação da dengue durante a gestação, os casos de anomalia neurológica congênita foram 50% mais prevalentes.

"Foi preciso uma corte de mais de 16 milhões de pessoas para podermos observar a anomalia causada pela dengue, pois ela é rara. Cerca de 0,08% dos nascidos apresentaram algum tipo de anomalia neurológica e, esse tipo de anomolia provocada pela doença, ainda é mais específico", explica.

Cerca de 50% das mulheres que tiveram dengue durante a gestação relataram que a doença ocorreu no primeiro trimestre. "Geralmente os comprometimentos mais graves de anomalias ocorrem nesse período da gestação, que é o momento de maior transformação celular do embrião", diz.

Malformações na medula espinhal e no cérebro foram quatro vezes mais frequentes em mulheres que tiveram dengue na gestação. Já a associação da dengue com a microcefalia foi estatisticamente insignificante.

A pesquisa ressalta limitações para o estudo como o diagnóstico da dengue no país. A dengue é notificada a partir de critérios clínicos, laboratoriais ou ambos. Mas somente 30% das infecções notificadas de dengue são confirmadas por meio de exames laboratoriais.

A pesquisadora afirma que o próximo passo será realizar testes com modelos animais para que se tenha conhecimento do mecanismo biológico da associação da dengue com as anomalias no feto. “Como essa associação nunca havia sido observada, não temos a construção do mecanismo biológico, ou seja, o que ocorre no corpo da mulher que permite que o vírus consiga ultrapassar a barreira placentária. Isso não é possível por meio de uma pesquisa epidemiológica, mas apenas por meio de modelos animais”, explica.

Ela recomenda que a cada nascimento de criança com anomalia neurológica seja feita uma investigação se houve contaminação da mãe por vírus ou bactéria durante a gestação e nos, casos de dengue, que haja um acompanhamento da vida do bebê, com dados registrados em um sistema de informação.

Esse grupo de pesquisadores já publicou outros estudos sobre as implicações da dengue na gestação. Uma deles mostrou que a doença na gestação quase dobra o risco de um bebê nascer morto ou morrer durante o parto; o outro, que a dengue aumenta em quatro vezes a chance da morte materna.

 

R7

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