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Metabolismo é um conjunto de reações químicas e hormonais que acontecem para que o corpo tenha energia suficiente para se manter, para manter as funções fisiológicas em níveis normais, mesmo estando em repouso . A forma como este processo acontece pode variar dependendo do gênero, idade e do nível de atividade de cada indivíduo. Por exemplo, pessoas sedentárias apresentam um metabolismo mais lento que pessoas extremamente ativas. Além disso, homens queimam mais calorias do que mulheres. Jovens têm metabolismo mais acelerado, mas após os 30 anos ele vai se tornando mais lento, principalmente nas mulheres porque elas têm mais tecido gorduroso.

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O metabolismo é responsável por cerca de 60 a 70% do gasto calórico diário de uma pessoa. As outras duas formas de se gastar calorias é sob o efeito térmico da alimentação, que corresponde a cerca de 10% e através da atividade física, que corresponde de 15 a 20% do gasto total.


Indivíduos quem tem o metabolismo lento demoram mais tempo para transformar as calorias em energia e, por conta disso, ganham peso mais facilmente. Algumas causas de metabolismo lento são o hipotireoidismo, genética, diabetes, alimentação, estresse e desequilíbrio hormonal.


O metabolismo acelerado, por sua vez, faz com que a pessoa queime as calorias mais rapidamente, concentrando menos gorduras, de forma que fica mais difícil ganhar peso. Veja a seguir algumas dicas da endocrinologista Rosália Padovani para acelerar o metabolismo.


Não fique muito tempo sem se alimentar - Primeiro é preciso entender o que se considera “muito tempo sem se alimentar”. Não é necessário, por exemplo, comer obrigatoriamente de 3 em 3 horas. Dependendo da pessoa, fazer as refeições principais pode ser o suficiente para que ela se sinta bem e de forma alguma, isto irá atrapalhar seu metabolismo
Entretanto, quando falamos de períodos muito longos sem se alimentar, a situação é diferente. Após longos períodos de jejum existe uma queda dos níveis de glicogênio estocado pelo fígado e pelo músculo e nosso organismo entra em um estado de estresse. Neste momento o metabolismo tende a ficar mais lento e mudanças hormonais começam a acontecer. Em alguns casos, se o jejum for muito prolongado, episódios de hipoglicemia podem ocorrer além do aparecimento de sintomas como dores de cabeça e náuseas, alteração de memoria e concentração, cansaço excessivo e alteração de humor.


Coloque alimentos termogênicos na dieta - Quando comemos algum alimento, nosso organismo gasta energia para conseguir digeri-lo e absorvê-lo. Este gasto energético gerado pelos processos de digestão e absorção dos alimentos é chamado de termogênese. Assim, alguns alimentos por fazerem, durante a sua digestão, o metabolismo trabalhar mais, elevam a temperatura corporal e, portanto são considerados mais termogênicos. Como fazem o metabolismo trabalhar mais, deixam ele mais rápido e colaboram para a perda de peso.


São exemplos de alimentos termogênicos: cafeína, canela, chá verde, pimenta, gengibre, guaraná. Alguns alimentos termogênicos como o café, por exemplo, aumentam a frequência cardíaca e seu consumo em excesso pode ser maléfico devendo ser, portanto, consumido com moderação.


Beba bastante liquido - Cerca de 70 % do nosso corpo é constituído por água de maneira que esta substância é essencial para que nosso organismo esteja em perfeito equilíbrio e mantenha um funcionamento adequado. Ingerir bastante líquido é a melhor forma de manter os rins protegidos, pois muitos dos problemas renais ocorrem por conta da desidratação. Assim sendo, é importante manter uma ingesta hídrica diária adequada para que todas as necessidades do organismo sejam atendidas. A quantidade ideal de água a ser ingerida irá depender de vários fatores como clima, idade, gravidez, amamentação, porém, estima-se que seja em torno de 2 litros por dia. A água além de estimular o funcionamento renal, também proporciona uma sensação de saciedade que pode ajudar na perda de peso.


Faça exercícios constantemente - Com orientação, a pessoa pode treinar de quatro a sete vezes por semana, sempre tomando cuidado com os intervalos de descanso. O ideal é combinar exercícios aeróbicos, que gastam mais calorias, com exercícios que aumentam a massa magra, como a ginástica localizada ou a musculação. Lembre-se que pessoas com elevados níveis de massa muscular, tem um metabolismo mais acelerado. O exercício físico além de melhorar o funcionamento do organismo como um todo, melhora a função cardiovascular, a circulação e acelera o metabolismo reduzindo o ganho de peso.


A atividade física promove um aumento do gasto energético, pois estimula a termogênese. Durante o exercício é secretado o famoso hormônio do crescimento (GH), substância anabólica a que aumenta a lipólise (queima da gordura) e, além disso, durante a atividade física, ocorre aumento da liberação de catecolaminas que são capazes de acelerar nosso metabolismo e aumentar a queima de gordura. Estas substâncias aceleram os batimentos cardíacos e a frequência respiratória oque leva a um aumento das trocas gasosas e melhora da oxigenação do cérebro e dos músculos. O exercício também melhora a resistência à insulina, melhorando a utilização de glicose pelos músculos.

 

R7

Foto: Flickr/Rahmeen Mazhar

Uma fadiga crônica, que insiste em não ir embora sem motivo aparente, e uma coceira chata, principalmente na palma das mãos e na sola dos pés. Estão aí os principais sintomas da colangite biliar primária, doença autoimune que afeta o fígado e que ganhou destaque recentemente pela possível incorporação de um medicamento contra ela no sistema público.

Falaremos mais pra frente do tratamento. Antes, é importante compreender esse problema.

O que é colangite biliar primária
O fígado possui os chamados dutos biliares, que transportam a bile produzida ali para o intestino, onde participará da digestão dos alimentos. “Na colangite biliar primária, por algum motivo as células de defesa atacam esses canais, o que leva a um processo inflamatório”, explica o médico Paulo Bitencourt, presidente da Sociedade Brasileira de Hepatologia.

Por causa da agressão do próprio organismo, a bile não escoa como deveria. Aí, há um acúmulo de substâncias tóxicas na região. “Com o tempo, elas levam à fibrose no fígado e, posteriormente, à cirrose”, diz Bitencourt.

Ou seja, a colangite biliar primária é uma enfermidade autoimune que pode comprometer o funcionamento desse órgão e exigir até transplante. Estima-se que 30 mil brasileiros sofram com ela, a maioria mulheres a partir dos 35 anos.

Os sintomas e o diagnóstico
Como a hepatite C, a colangite biliar primária não manifesta sinais claros no início. Os primeiros indícios físicos costumam ser uma coceira frequente, especialmente na palma da mão e na sola do pé, e o cansaço crônico. Às vezes, esses sintomas somem após um tempo. Conforme o fígado é destruído, surgem manifestações como pele e olhos amarelados (icterícia), inchaço da barriga e dor abdominal.

Esse transtorno é associado a um maior risco de outras doenças autoimunes. A pessoa não raro sofre com alterações na tireoide, artrite reumatoide, xerostomia (boca seca)… Ao detectar essas encrencas, o médico pode investigar também a presença da colangite biliar primária.

E como ele faz isso? “A princípio, com dois exames de sangue muito usados para analisar a função hepática”, revela Bitencourt. São os testes de fosfatase alcalina e de Gama GT, comuns em checkups.

Caso eles acusem algo suspeito, o profissional pede avaliações sanguíneas complementares, associadas a exames de imagem para verificar o estado do fígado. Por ser uma doença rara, muitas vezes o indivíduo demora até uma década para descobri-la.

O tratamento
É aqui que reside a maior discussão do momento no Brasil. A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) abriu uma consulta para que todos deem suas opiniões sobre a inclusão do remédio ácido ursodesoxicólico na rede pública.

A consulta fica aberta até o dia 23 de agosto. Por enquanto, a recomendação preliminar da Conitec é não incorporar o medicamento. Segundo ela, o nível de evidência dos benefícios e o grau de recomendação são baixos – ou seja, seriam necessárias mais pesquisas para atestar o real poder da droga em questão. Além disso, o custo dessa medida aos cofres do governo seria de 11,77 milhões de reais no primeiro ano.

O médico Paulo Bitencourt faz ponderações sobre a alegação de que faltam estudos confiáveis: “Acompanhar um grande número de pacientes por um longo período de tempo é um processo complicado quando se fala de uma doença rara. Mas temos levantamentos que mostram benefícios e prova disso é que as autoridades dos Estados Unidos e da Europa oferecem o ácido ursodesoxicólico à população”.

Além disso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que aprova a comercialização de remédios no Brasil com base em sua segurança e eficácia, autorizou a venda desse fármaco faz algum tempo já. Até por isso, ele está disponível nas farmácias – só não de graça, claro.

De qualquer forma, o ácido ursodesoxicólico parece frear a progressão da colangite biliar primária por reduzir a inflamação no fígado. Segundo Bitencourt, seu uso foi associado a uma menor necessidade de transplantes hepáticos.

Os profissionais também podem recorrer a comprimidos que controlam a cirrose, por exemplo. E, como já dissemos, eventualmente optam pelo transplante.

No mais, o tratamento envolve o controle de problemas associados à colangite biliar primária, como a osteoporose, e o manejo dos sintomas que já mencionamos.

Com um bom atendimento, a vida desses pacientes pode melhorar bastante.

 

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leiteA osteoporose é uma doença que faz com que os ossos fiquem fracos e quebradiços, facilitando a ocorrência de fraturas. Ela pode acometer idosos, mulheres após a menopausa e também pode ser secundária a algumas doenças ou ao uso prolongado de alguns medicamentos que causam a perda de massa óssea. Seu aparecimento é silencioso, uma vez que essa perda é gradativa e não apresenta sintomas; mas, uma vez instalada, pode causar complicações e comprometer a qualidade de vida.

A principal causa para a osteoporose está relacionada a diminuição da produção de hormônios que ocorre naturalmente com a idade, mostrando, assim, a relação direta com mulheres com idade próxima à menopausa.

No grupo de idosos, definido como terceira idade, as quedas – e as possíveis fraturas decorrentes destas quedas – estão relacionadas como desencadeantes de maior morbidade e mortalidade, o idoso acamado está mais suscetível a pneumonias e outras doenças.

Em termos de saúde pública, a osteoporose e as doenças relacionadas, estão entre as envolvidas com aumento de gastos e maior tempo de internação hospitalar.

A prevenção é muito importante, e deve ser feita ao longo da vida por meio de exercícios leves, com algum nível de impacto, preferencialmente todos os dias, deve-se também, evitar o fumo e o consumo excessivo de álcool.

A importância do cálcio
O consumo adequado de cálcio é essencial na prevenção da osteoporose, sendo este o principal nutriente relacionado com a manutenção da massa óssea e deve ser ingerido de forma adequada desde a infância. As pessoas que tiveram um consumo adequado de cálcio durante a juventude possuem uma reserva óssea maior e menor chance de desenvolver osteoporose.

De outra forma, observamos que os indivíduos que sempre se exercitaram, e tiveram uma vida menos sedentária apresentam melhor qualidade óssea. O consumo desse mineral deve ser de 1000mg para indivíduos adultos e 1200mg para mulheres após os 51 anos e homens após os 70 anos.
A principal e mais conhecida fonte de cálcio é o leite e seus derivados, que fornecem, no consumo habitual médio do brasileiro, cerca de 2/3 do cálcio alimentar. Um copo de leite possui cerca de 300 mg de cálcio, enquanto um copo de iogurte possui cerca de 488 mg.

Pessoas que não consomem leite (por intolerância, alergia ou opção pessoal) podem encontrar alternativas vegetais como fonte de cálcio, como tofu, amêndoas, couve e brócolis. Alguns alimentos, como espinafre, batata-doce e feijão, não são boas fontes do mineral, pois possuem uma substância chamada ácido oxálico, que funciona como um inibidor da absorção do cálcio.

A vitamina D é outro componente muito importante na prevenção da osteoporose, porque auxilia na absorção do cálcio pelo organismo. A vitamina D pode ser encontrada em alguns alimentos como ovos, peixes e óleo de fígado de peixe, no entanto, a fixação do Cálcio só será efetiva com a exposição a luz solar.

O tempo de exposição ao sol varia em diversos trabalhos científicos, de forma geral, existe um consenso que essa exposição diária deve ser superior a 15 minutos. Além disso, vitaminas como K, C e A, além do ômega-3, também estão associados com a prevenção da perda de massa óssea.

Perigos à massa óssea
O consumo excessivo de sódio está relacionado com a maior eliminação de cálcio pelo organismo, por isso também é importante ficar atento com a quantidade consumida. Alimentos ricos em gordura diminuem a absorção de cálcio, enquanto refrigerantes, principalmente os do tipo cola, aumentam a perda de massa óssea devido à presença de ácido fosfórico.

Dessa forma, apesar do consumo adequado de cálcio ser o principal fator para a prevenção da osteoporose, uma alimentação balanceada e hábitos de vida saudáveis desempenham um papel fundamental para manter a saúde dos ossos.

 

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Estudos recentes mostram que ter reserva muscular é fundamental para viver melhor e mais tempo. A partir dos 28 anos já começamos a envelhecer, mas a perda mais importante de massa muscular começa por volta dos 50 anos.

Quem faz exercício físico chega melhor na terceira idade. Quanto mais massa muscular acumulamos, mas teremos para gastar. Para falar sobre o assunto no Bem Estar desta terça (21), convidamos a geriatra Maisa Kairalla e o nutrólogo Eduardo Rauen.

Tanto o exercício aeróbio quanto a musculação são importantes para o corpo. Entretanto, é a musculação que vai dar o ganho de massa magra. Além dos músculos, treino de força também aumenta a massa óssea.

A alimentação também ajuda? Sim! A proteína aumenta e mantém a massa magra. Quando comemos proteína, ela vira aminoácido e vai para o músculo, que cresce. Até duas horas após a atividade física é um bom momento para comer proteína.

“A proteína é um nutriente essencial para o nosso organismo, porque, após ela ser digerida, ela produz pequenas substâncias chamadas aminoácidos que vão servir de matéria-prima para a construção de hormônios, de neurotransmissores, de estrutura de célula, construir tecido, pele, cabelo”, explica a nutricionista Priscila Machado.

Em geral, cada pessoa precisa consumir por dia um grama de proteína para cada quilo de peso corporal. Uma dica para ingerir a quantidade de proteína necessária é ter uma fonte em todas as refeições: omelete ou ovo no café da manhã, queijo magro no lanche da manhã, carne no almoço, iogurte no lanche da tarde e outra carne no jantar. Outra opção é a suplementação, como whey protein.

As proteínas podem ser encontradas no whey protein (proteína do leite presente nos suplementos); proteína animal (boi, frango, porco, ovo); e proteínas vegetais (grão de bico, feijão, lentilha, tofu, etc).

G1