Para marcar o Dia Nacional da Saúde, celebrado no dia 5 de agosto, o CIES Global apresenta dicas para melhorar a qualidade de vida de forma simples e acessível.
A diretora médica do CIES, Mary Simono, explica como a atenção a alguns hábitos podem evitar doenças responsáveis pela perda da qualidade de vida e alto volume de mortes em todo o mundo. Os problemas mais comuns são hipertensão, diabetes, infartos e acidentes vasculares cerebrais, segundo a Organização Mundial da Saúde.
“Dois grandes desafios no que se refere à Saúde Pública são o acesso e orientação. No caso do acesso, sabemos que nem todas as pessoas conseguem arcar com os custos que uma vida mais saudável pode exigir. O segundo problema diz respeito à falta de informações que as pessoas têm sobre a importância de manter os hábitos que previnem as doenças”, explica Dra. Mary.
Veja abaixo as três dicas que a médica separou para o Dia Nacional da Saúde:
Dica 1: Ter uma alimentação saudável
Somos o que comemos. Manter uma alimentação saudável pode ser mais acessível que imaginamos, temos opções simples e gostosas, como ovos, frangos e verduras, por exemplo. Priorizando proteínas com pouca gordura e carboidratos complexos como batata ao invés de farinha branca.
Dica 2: Praticar atividade física
Mesmo quem não gosta ou não pode pagar uma academia deve manter a prática de exercícios. E isso está ao alcance de todos. Pode ser uma corrida no parque ou caminhada pelas ruas do bairro. Atividade física é essencial, uma caminhada de 40 minutos já garante uma saúde física e mental mínima. Começar com 20 minutos três vezes por semana é melhor do que ficar parado.
Dica 3: Ir ao médico mesmo sem estar doente
Um grande erro é procurar o médico quando já está com sintomas. É importante manter uma agenda periódica de consultas, seja via plano de saúde, para quem possui, ou pelo atendimento público iniciado nas Unidade Básicas de Saúde. Quanto antes soubermos de um problema no organismo, mais fácil para reverter ou controlar.
Fazer um check-up, eventualmente, é o início para termos uma visão geral de onde precisamos melhorar para termos qualidade de vida futura.
Atentando-se a essas três dicas, reduzimos as chances de doenças comuns e que reduzem a nossa qualidade de vida.
Inaugurado em Julho de 2012, o Hospital de Olhos Bucar inovou no setor de saúde na região, trazendo realização de consultas, exames e cirurgias oculares, algumas antes não realizadas em Floriano.
O Hospital de Olhos Bucar está equipado com o que há de mais moderno para realização de exames oftalmológicos para diagnóstico e controle de Glaucoma, exames pré-operatório de Catarata, exames para doenças de Retina, entre outros. Realiza também Fotocoagulação a laser e Injeção Intravítrea, tratamento mais moderno para diabetes ocular.
É composto por 7 Oftalmologistas, especialistas em: Catarata, Glaucoma, Retina, Neuroftalmologia, Córnea e Plástica Ocular.
Ao longo dos 6 anos já recebeu pacientes de várias cidades do Piauí, Maranhão, Pará e Tocantins. São mais de 20.000 pessoas de fora de Floriano que fazem tratamento ocular no Hospital de Olhos Bucar, contribuindo para o aquecimento do setor de saúde, comercio e serviços de Floriano.
Essas pessoas vêm a Floriano para tratamento ocular e utilizam os serviços dos hotéis, restaurantes, táxi, moto táxi farmácias, posto de combustíveis e comércio diversos.
Realizando um tratamento de excelência focado no bem estar dos colaboradores e dos pacientes, o Hospital de Olhos Bucar consolidou-se como referencia não só em Oftalmologia, mas também como empresa prestadora de serviços. No ano passado foi eleito como melhor empresa prestadora de serviços do Estado do Piauí, recebendo o prêmio MPE-2017. Tornando-se assim a primeira empresa de Floriano a ser agraciada com o prêmio.
Com mais de 5mil cirurgias realizadas e mais de 30 mil pessoas tratadas ao longo desses 6 anos, o Hospital de Olhos Bucar está escrevendo uma linda história em Floriano, promovendo saúde ocular com qualidade, humanidade e responsabilidade social.
As relações sexuais são seguidas, em geral, por uma sensação de relaxamento e bem-estar. Mas, para muitas pessoas, nem sempre é assim.
Há quem seja tomado por um sentimento de tristeza, vergonha e ansiedade, sem qualquer motivo aparente, após atingir o orgasmo. É a chamada disforia pós-sexo, também conhecida como tristeza ou depressão pós-sexo.
Como o próprio nome sugere, é uma sensação oposta à euforia.
"É difícil medir, mas depois do sexo, sinto uma sensação forte de autodepreciação", conta um homem que participou recentemente de um estudo sobre o tema.
Em alguns casos, a pessoa pode ficar irritada e agir de forma abusiva fisicamente ou verbalmente, em vez de compartilhar um momento que supostamente deveria ser prazeroso com o parceiro.
Sem distinção de gênero
Até hoje, a maioria dos estudos sobre disforia pós-sexo era focada no sexo feminino.
Pesquisas mostram que entre 33% e 46% das mulheres já passaram por isso pelo menos uma vez na vida, enquanto um percentual de 5% a 10% afirma ter apresentado os sintomas várias vezes durante o último mês.
Na verdade, existia uma crença de que a condição acometia apenas mulheres. Mas um estudo recente revelou que os homens também sofrem com os mesmos sintomas.
Psicólogos da Universidade de Tecnologia de Queensland, na Austrália, entrevistaram 1.208 homens de diferentes países.
O resultado mostrou que 41% já sofreram com condição pelo menos uma vez na vida, 20% vivenciaram a experiência no mês anterior e entre 3% e 4% sentem depressão pós-sexo regularmente.
"Tenho ataques de choro e crises depressivas após a relação sexual", diz um dos participantes.
"Fico muito envergonhado", desabafa outro.
Segundo os autores do estudo, a experiência dos homens logo após o sexo é "muito mais variada, complexa e com nuances do que se imaginava anteriormente".
Por que isso acontece?
Especialistas afirmam que há diversas causas, como também pode ser uma combinação de fatores.
A disforia pode estar relacionada a um processo hormonal na amígdala neural, estrutura do cérebro responsável por regular nossos sentimentos e emoções.
"Durante a relação sexual, a amígdala pode reduzir sua atividade e, depois do ato, é ativada novamente", diz à BBC News Mundo, o serviço em espanhol da BBC, o médico Fernando Rosero, especialista em saúde sexual.
Mas o transtorno também pode estar ligado ao estresse psicológico, outras disfunções sexuais ou fatores culturais.
"A disforia pode ser ainda produto de uma educação sexual muito opressiva, em que o sexo possa gerar questionamentos ou angústia para a pessoa", explica Rosero.
Seja qual for o caso, os especialistas recomendam que, ao apresentar qualquer sintoma, as pessoas procurem um médico, porque há diferentes tratamentos para a disforia pós-sexo.
"O sexo tem que ser uma relação de bem-estar e prazer", diz o especialista.
"Quando algo não permite que isso aconteça, é hora de consultar um médico."
Cuidar de um parente com demência é difícil, exige doses extras de peciência e dedicação. Mas também pode ser perigoso quando o cuidador se sobrecarrega e não encontra tempo para olhar para a própria saúde.
Quando os primeiros sintomas surgem, é comum que as pessoas se assustem e demorem a entender como lidar com um familiar que começa a desenvolver algum tipo de demência. De acordo com o neuropsiquiatra Lucas Mella, do Serviço de Neuropsiquiatria Geriátrica da Unicamp, a partir deste momento, toda a família precisa se adaptar à mudança. “O impacto é muito intenso e vai aumentando ao longo da evolução da doença”, explica.
Pesquisas desenvolvidas em todo o mundo apontam que entre 70% e 80% dos pacientes idosos com demência são cuidados, exclusivamente, por alguém da família. Segundo estudo publicado pela Sociedade Americana de Gerontologia, a pessoa responsável por cuidar é, em mais da metade dos casos, do sexo feminino, especialmente esposas ou filhas do paciente.
Uma pesquisa desenvolvida pelo Departamento de Pós-graduação em Gerontologia da Unicamp aponta que casos em que homens são os principais cuidadores são raros, “apesar de haver uma tendência de aumento em virtude das mudanças demográficas e econômicas em curso em vários países como o Brasil”, diz o estudo.
O impacto [na família] é muito intenso e ele vai aumentando ao longo da evolução da doença
Lucas Mella
O mineiro Alexandre Castro, 40, é uma destas exceções. Há oito anos ele deixou de exercer a função de comerciante para cuidar da mãe, Adeir Castro, 80, que convive com o mal de Alzheimer há 12 anos.
Ele conta que hoje a mãe enfrenta um estágio avançado da doença, praticamente sem conseguir falar, reconhece poucas pessoas e esboça poucas reações. “Ainda consegue caminhar, mas tudo tem que ser com o meu auxílio”, diz. Alexandre cuida da mãe de segunda a sexta, 24 horas por dia. A irmã e a cunhada assumem a responsabilidade em dois finais de semana por mês.
De acordo com Mella, casos em que uma pessoa assume sozinha a tarefa de cuidar de um parente com demência são comuns, mas exigem atenção. Também é comum que o cuidador desenvolva problemas como depressão e ansiedade, segundo o neuropsiquiatra.
O desafio da adaptação
A primeira dificuldade no trato com um paciente com demência costuma ser encontrar a melhor forma de reagir à falta de memória, ou delírios.
O neuropsiquiatra Lucas Mella explica que a doença é progressiva, o que significa que os sintomas começam de forma lenta e os sinais iniciais muitas vezes não são percebidos. “Os esquecimentos ocasionais, a perda de interesse e sintomas depressivos leves costumam ser interpretados como sintomas normais do envelhecimento”, explica o médico. Em muitos casos, a família só procura ajuda médica quando os sintomas são mais evidentes, quando a perda de memória leva à incapacidade ou alterações de comportamento.
Ao receber o diagnóstico, é comum a família querer lutar contra a doença, querer que o paciente se esforce para lembrar das coisas. “Um exemplo é a senhora que não consegue mais cozinhar, mas a filha insiste porque acha que ela precisa cozinhar para não esquecer. Isso não é possível e só vai expor a paciente a uma situação que ela não consegue mais lidar”, explica o especialista. Para ele, este tipo de situação gera ansiedade no paciente, é preciso aceitar as limitações da pessoa com paciência.
O especialista também destaca que não existe uma “receita de bolo” que explique como lidar com uma pessoa que sofre com demência, mas a compreensão é sempre o melhor caminho.
“A ideia é entender que aquela situação de contar a mesma coisa, de esquecer o que fez ou não reconhecer as pessoas é porque o paciente realmente não se lembra, não é uma falta de esforço, é uma incapacidade”, explica.
De acordo com o especialista, ser rude e corrigir, pode causar frustração e ansiedade, além de retraimento social ou depressão. “Isso varia de acordo com a personalidade de cada um, mas é preciso impedir que a incapacidade repercuta de forma negativa”, afirma.
Em fases mais graves da doença, o desafio é ainda maior porque o cuidador precisa lidar com situações de incapacidade. É quando o paciente não consegue fazer tarefas simples sozinho e precisa de cuidados prático como dar banho, alimentar, ajudar a se locomover.
“Esse é outro momento que acaba sendo difícil porque que a intimidade da pessoa. Alguns filhos têm vergonha de fazer a higiene pessoal dos pais”, destaca Mella.
O especialista também diz que é comum que, neste momento, as relações sejam revistas. “Estes cuidados envolvem muitos aspectos da relação, de repente, a filha precisa cuidar de um pai que sempre foi violento, ela precisa ressignificar a relação, isso pode ser muito difícil”.
Cuidadores também precisam se cuidar
A pesquisa desenvolvida pela Unicamp analisou, especificamente, a qualidade de vida de idosos que cuidam de idosos que sofreram um AVC ou têm algum tipo de demência. O resultado indicou “altos níveis de sobrecarga” e “piora na percepção da qualidade de vida nos domínios controle, autonomia, prazer e realização” dos cuidadores.
A tarefa de cuidar de alguém com demência pode ser desgastante e é por isso que os cuidadores não podem esquecer de cuidar de si mesmos.
De acordo com o neuropsiquiatra, existe uma recomendação para que os médicos que atendem pacientes com demência também olhem para os cuidadores.
“Os sintomas de depressão são muito comuns e com a evolução da demência, a porcentagem de cuidadores com depressão aumenta”, explica Mella.
Quando a sobrecarga começou a comprometer a própria saúde, a carioca Cristiane Almeida, 44, teve que pedir a ajuda da filha, Bianca Almeida, 28. Hoje as duas se revezam nos cuidados da mãe de Cristiane, Márcia Elvia Almeida, 70, com demência há um ano. No próximo mês, ela deve fazer um exame para confirmar se o problema é o mal de Alzheimer.
“Eu estava ficando muito cansada, minha mãe ficava noites sem dormir, eu caí doente, tive que trazer minha filha para me ajudar. Meus irmãos não costumam vir, era eu sozinha para tudo, agora conto com ajuda da minha filha e as coisas ficaram mais fáceis”, desabafa Cristiane.
O médico explica que este tipo de situação é comum e que filhos e cônjuges são os mais sobrecarregados. Para diminuir o problema, cuidadores profissionais podem ajudar, mas o ideal é que exista um rodízio entre os familiares.
“Uma pessoa sobrecarregada ou com sinais de depressão, não consegue cuidar como deveria, ela tolera menos os sintomas, fica mais difícil lidar com as mudanças de comportamento, com a falta de memória”, diz o médico.