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No mundo, 40 milhões de mulheres têm algum tipo de dificuldade para engravidar — 5 milhões delas estão no Brasil. Para cerca de metade, a técnica artificial de reprodução é uma alternativa. O número de mulheres que recorrem à fertilização in vitro, método de laboratório que forma o embrião fora do útero, aumentou 300% nos últimos trinta anos.

Os motivos desse crescimento são compreensíveis. As chances de uma concepção natural resultar numa gravidez bem-­sucedida são de 30% para mulheres com idade de 20 a 30 anos. Depois dos 35 anos, esse índice cai para menos de 15%. Aos 40 anos, despenca para 5%. Já na fertilização in vitro, a taxa de sucesso chega hoje a 40%. Mas, apesar de relativamente alta, ela não se altera há pelo menos cinco anos. Agora, um novo estudo revela o que pode ser uma das barreiras a impedir o crescimento desse índice: o uso de adoçantes.

 

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dpoccPesquisadores brasileiros estão testando em humanos um novo tratamento que usa células-tronco para melhorar a qualidade de vida de pessoas com DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), conhecida como enfisema pulmonar.

Os cientistas do Hemomed Instituto de Ensino e Pesquisa, conglomerado de saúde do setor privado, afirmam que a primeira fase de testes clínicos, realizados com quatro pessoas com enfisema pulmonar avançado, foi concluída e demonstrou segurança do método. Segundo eles, a segunda fase, envolvendo 20 pacientes, está em curso.

Os resultados preliminares, apresentados em três congressos, no Brasil, na Itália e em Cingapura, sugerem que a abordagem é eficaz para melhorar a qualidade de vida dos pacientes graças à regeneração parcial das células pulmonares.

Diretor científico do instituto, Eliseo Sekiya diz que os pacientes tiveram nos testes seus pulmões parcialmente regenerados com a infusão de células-tronco hematopoiéticas obtidas da medula óssea e células mesenquimais obtidas a partir de tecido adiposo.

Associada ao cigarro e à poluição, a DPOC será a terceira maior causa de mortes até 2030, diz a OMS (Organização Mundial de Saúde). Cerca de 64 milhões de pessoas têm a doença, que mata 3 milhões por ano.

"Acompanhamos os pacientes por seis meses e vamos acompanhar por mais seis, para avaliar diversos parâmetros de qualidade de vida. Já tínhamos evidências da segurança do método e agora temos também as primeiras evidências de eficácia", disse Sekiya. "Até agora, em todos os casos os pacientes que foram tratados com células-tronco apresentaram ganhos nesse aspecto. Observamos também a formação de novos vasos sanguíneos nos pulmões e uma atenuação do processo inflamatório."

Os 20 pacientes foram divididos em quatro grupos - todos com DPOC em estágio terminal. O primeiro grupo foi submetido à terapia padrão para DPOC, como controle. O segundo recebeu tratamento com células-tronco de medula óssea, o terceiro com células-tronco do tecido adiposo e um quarto recebeu ambos os tratamentos com células-tronco.

 

Agência Estado

Foto: divulgação

“Usas um vestido / Que é uma lembrança / Para o meu coração. / Usou-o outrora / Alguém que me ficou / Lembrada sem vista. / Tudo na vida / Se faz por recordações. / Ama-se por memória.”

O poema de Álvaro de Campos, um dos heterônimos mais conhecidos do escritor português Fernando Pessoa (1888-1935), remete ao conceito universal de que a memória é o que nós somos. Sem que tenhamos a possibilidade de recordar, a existência se esvazia por completo. A vida se sustenta com base nas ideias do presente, nas referências do passado e na forma como processamos e armazenamos as nossas experiências. Por isso, ninguém quer perder a memória, todos querem melhorá-la.

Pois um novo e ousado procedimento médico foi capaz de impulsionar o mecanismo que forma e preserva as lembranças, um feito inédito na medicina. Eletrodos implantados em uma área específica do cérebro recuperaram 15% da memória de pacientes. A taxa equivale ao que se perde em dois anos e meio com a degeneração provocada pela doença de Alzheimer. Ou ao que se esvai naturalmente em dezoito anos de vida de uma pessoa saudável.

Traduzindo: quem tem 56 anos hoje pode, em tese, voltar a ter a mesma memória que tinha aos 38 anos. Disse a VEJA Youssef Ezzyat, psicólogo da Universidade da Pensilvânia, autor principal da técnica: “O método abre um caminho de possibilidades para auxiliar as pessoas com problemas de memória”.

Publicado na revista Nature Communications, o trabalho tem sido considerado por especialistas do mundo todo como um dos feitos mais promissores ocorridos na neurologia nas últimas décadas, desde a disseminação dos aparelhos de ressonância magnética que revelam o cérebro em atividade.

 

Veja

aziaPor que ocorre a azia? A azia é uma sensação de queimação, que tecnicamente se chama pirose. Pode ocorrer na boca do estômago ou atrás do peito. A azia atrás do peito, chamada de retroexternal, é a mais comum. É geralmente desencadeada por alguns tipos de bebida, principalmente as fermentadas, e por alimentos embutidos e gordurosos. Em geral, ocorre devido à irritação do esôfago, a esofagite.

Quais são os alimentos com maior chance de dar azia? Bebidas fermentadas, como cerveja e vinho, alimentos embutidos, como presunto e mortadela, porque contêm conservantes, e alimentos gordurosos, como chocolate.


É normal ter azia? Sim. Estima-se que 1 em cada 5 pessoas no mundo tenham azia uma vez por semana, o que representa 20% da população. Normalmente, a azia é provocada pelo abuso de alimentos e bebidas desencadeantes da azia e por hábitos como comer e deitar, que faz com que a comida pressione o esfíncter, válvula entre o estômago e o esôfago, criando a possiblidade de ocorrer refluxo e azia.


As azias são mais frequentes durante festas como a Copa do Mundo? Em festejos como esse geralmente se come “errado”, ou seja, refeições são substituídas por sanduíches ou petiscos, e se come depressa, devido à agitação provocada pelos jogos. Vale lembrar que a digestão começa na boca, portanto uma boa mastigação, sem conversas ou outras interrupções, já é o primeiro passo para uma boa digestão.


Qual é o alimento campeão em provocar azia? Embutidos e alimentos gordurosos. Dentro desses tipos de alimentos, em geral, cada um sabe o que lhe cai pior
Bicarbonato de sódio ou sal de fruta, que contém a substância, são o melhor remédio contra azia? Não. Trata-se de uma medicação popular sem comprovação científica. Assim como o antiácido, proporciona uma sensação de alívio, mas não resolve o problema.


E chá de boldo melhora a azia? Não interfere na azia. Bebidas muito quentes ou muito frias, pelo contrário, podem aumentar a irrigação no esôfago
E remédios para o fígado como Epocler, melhoram a azia? Não. Vale ressaltar que a azia não está relacionada a problemas no fígado. O fígado é um órgão resistente e só se manifesta quando há doença grave.

 
E água com gás? Bebidas gasosas provocam a eructação, popularmente conhecida como arroto. O arroto promove uma falsa sensação de alívio quando a pessoa está estufada ou, tecnicamente, em plenitude, porque “comeu como um boi”. O arroto é um movimento contrário ao do estômago. Quando há arroto, pode ocorrer o refluxo.

 
Como se livrar da azia então? A azia tende a regredir sozinha. Para evitá-la, é recomendável não encher a barriga demasiadamente e retirar da dieta alimentos ou bebidas que a desencadeiam.


Quando a azia pode ser preocupante? Quando causa desconforto persistente. Isso significa sentir, ao longo de semanas, queimação e regurgitação após refeições. Quando a azia é frequente, o esôfago pode estar inflamado. Outra possibilidade é a presença de Cândida, um tipo de fungo.

 

R7

Foto: Pixabay