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Um estudo divulgado nesta segunda-feira (18) e realizado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Adelaide, na Austrália, mostra que as pessoas com problemas cardíacos existentes ou que estão em risco de desenvolvê-las estão ignorando os conselhos médicos e não fazendo exercícios suficientes.

O estudo publicado no "Plos One" analisou os hábitos de exercício de 3000 pessoas da população geral na Austrália Meridional e do sul do Brasil.

"Há evidências de que mais de 70% das pessoas que sofrem ou que estão em risco de desenvolver um problema cardíaco devido a diabetes, pressão alta ou colesterol alto, não seguem um programa adequado de exercício regular moderado ou vigoroso, que é fundamental para evitar maiores complicações e até mortalidade", diz David A. Gonzalez-Chica, autor do estudo.

As pessoas com problemas cardíacos estão vivendo mais - especialmente em países de alta renda, como a Austrália -, mas sua qualidade de vida a longo prazo está sendo afetada negativamente porque evitam exercícios moderados ou vigorosos. As diretrizes atuais sugerem que pelo menos 150 minutos de atividade física moderada ou vigorosa por semana são recomendados.

"Muitas pessoas que vivem com doenças cardiovasculares, ou que estão em risco de desenvolver a condição devido a problemas de saúde existentes estão se exercitando muito pouco. Exercícios leves como caminhar não são suficientes. De acordo com nosso estudo, caminhar por pelo menos 150 minutos por semana é beneficial para melhorar a qualidade de vida, mesmo quando o indivíduo teve um problema cardíaco ", diz Gonzalez-Chica.

"As mortes por doenças cardíacas respondem por 31% das mortes no mundo. Embora a maioria dessas mortes ocorra em países de baixa e média renda, como o Brasil, a condição é responsável por uma proporção crescente de doenças não transmissíveis em países de alta renda, como Austrália ", diz o Dr. Gonzalez-Chica.

Em todo o mundo, o fardo das doenças cardiovasculares e seus fatores de risco é um problema crescente de saúde pública. De acordo com o Fórum Econômico Mundial, as doenças não transmissíveis, como doenças do coração, causarão uma perda global de US$ 47 trilhões nas próximas duas décadas, sendo a doença cardiovascular a maior contribuinte para estes números.

 

G1

Um dos caminhos mais promissores para o tratamento do câncer utiliza o próprio sistema imunológico dos pacientes para destruir os tumores. Após sete anos da liberação das primeiras drogas no mundo, a imunoterapia inspira otimismo e avança nas clínicas, apesar do custo alto e da eficácia restrita.

De acordo com os especialistas, os tratamentos que utilizam drogas imunoterápicas já são aplicados rotineiramente nos consultórios. Cinco delas foram aprovadas no Brasil para diversos tipos de câncer, como melanoma, linfoma de Hodgkin e tumores de pulmão, bexiga, cabeça e pescoço.

A maior parte dessas terapias envolve os chamados "bloqueadores de checkpoint". Basicamente, eles obstruem um receptor das células do sistema imunológico que é utilizado pelos tumores para se tornarem invisíveis às defesas do organismo.

"Há muito tempo se imaginava que o sistema imunológico poderia atacar o câncer, especialmente alguns tipos de tumores mais 'visíveis' para ele, como o melanoma e o câncer de rim. Mas os medicamentos que existiam para isso tinham eficácia muito baixa. O que mudou radicalmente a maneira como enxergamos a imunoterapia para o câncer foi o lançamento das primeiras drogas bloqueadoras", explica o médico William William, diretor de Oncologia Clínica da Beneficência Portuguesa (BP), em São Paulo.

Um das ressalvas é que o método ainda se mostra eficaz só para cerca de 20% dos pacientes. "No entanto, tem uma enorme vantagem: quando funciona, os benefícios são de longo prazo - ao contrário do que ocorre com a quimioterapia - e os efeitos colaterais são bem menores", explica William.

Segundo o médico Vladmir Cordeiro de Lima, do departamento de Oncologia Clínica do Hospital AC Camargo, em São Paulo, o baixo número de potenciais beneficiados não impede que a técnica seja considerada uma revolução. "De fato, temos um novo paradigma. Um dos grandes atrativos é que essas drogas têm funcionado bem para doenças metastáticas e já começam a ser aplicadas em fases mais precoces do tratamento." Quando há retorno, a sobrevida dos pacientes pode triplicar.

Estratégia

Além da eficácia limitada, outro problema com as drogas imunoterápicas, segundo os especialistas, é o preço. Uma única caixa de pembrolizumab, por exemplo, que é um dos medicamentos aprovados no Brasil para melanoma em estágio avançado, custa cerca de R$ 18,8 mil. Um tratamento de um ano pode chegar a R$ 582 mil. Os pacientes que conseguem a cobertura desses medicamentos pelos planos de saúde são exceções e, para o oncologista Artur Katz, do Hospital Sírio Libanês, o preço não cairá. "Essas drogas são extraordinariamente caras no mundo todo e esse é um problema global."

Os caminhos para superar o problema do preço dos imunoterápicos - assim como as limitações da eficácia -, segundo Lima e William passam pelo aprimoramento das estratégias para identificar os pacientes que mais se beneficiam das drogas imunoterápicas. "A relação custo-benefício melhora", afirma William.

O AC Camargo, por exemplo, já tratou cerca de 400 pacientes com as novas drogas nos últimos sete anos e está terminando a instalação de um Centro de Imunoterapia, com cerca de 70 médicos de várias especialidades. O oncologista norte-americano Kenneth Gollob foi trazido em setembro especialmente para liderar o novo grupo. Ele conta que o centro adquiriu duas máquinas que chegarão ao Brasil em agosto e permitirão "direcionar os pacientes que mais terão benefício".

Segundo Gollob, há várias razões para que alguns pacientes respondam à imunoterapia melhor. "A eficácia depende muito dos marcadores genéticos presentes no tumor. Outro fator é o grau de mutação. Por isso precisamos refinar o tratamento."

Aval recente

Outro caminho para aumentar a eficácia é a combinação com a quimioterapia. Um avanço foi a aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), na segunda-feira, do uso combinado de imunoterapia e quimioterapia para tratamento de câncer de pulmão avançado. Em estudos clínicos, o uso combinado de inibidores de checkpoint e imunoterapia reduziu em 51% os risco de morte de pacientes e diminuiu em 48% a chance de progressão da doença.

De acordo com Roger Miyake, diretor médico da empresa farmacêutica Bristol-Myers Squibb (BMS), a combinação de tratamentos é uma tendência cada vez mais importante. "As drogas imunoterápicas que temos disponíveis podem ser combinadas com a quimioterapia, com a radioterapia e com a cirurgia, criando uma nova gama de abordagens."

O oncologista Felipe Ades, do Hospital Israelita Albert Einstein afirma que, além dos cinco medicamentos imunoterápicos já aprovados no Brasil, outros estão em vias de aprovação. "Há várias outras drogas a caminho, além de novos alvos moleculares para os medicamentos que já existem, o que aumentará sua abrangência."

 

Agência Estado

A prefeitura de Floriano, através da Secretaria Municipal de Saúde, iniciará, neste sábado, 16 de junho, uma grande ação, com atendimentos na área da oftalmologia, que se estenderá durante um ano, sempre aos sábados. A ação intitulada: “Floriano de Olho na Saúde Visual” oferecerá consultas, exames, atendimento às crianças, prevenção à cegueira do idoso e a pacientes diabéticos e outros, tudo de forma gratuita, através de investimento com recursos próprios do município de Floriano. É a primeira ação em saúde visual deste porte realizada em Floriano.

A primeira etapa durará seis sábados, a partir de 16 de junho, quando serão atendidos cerca de 300 pacientes de demanda reprimida, que já estão encaminhados e agendados pelos médicos, com aproximadamente 50 atendimentos a cada sábado (20 pessoas a partir das 12:00h e 30 a partir das 14:00h, todas devidamente agendadas e comunicadas pela secretaria de Saúde de Floriano.

São 25 profissionais envolvidos, que atenderão na clínica vencedora do processo licitatório (Hospital de Olhos Bucar).

Os exames, todos gratuitos, serão realizados no mesmo dia e local das consultas. São pelo menos 20 tipos de exames disponíveis, dentre os quais, exames modernos para diagnóstico de retinopatia diabética, Retinografia, Tomografia de Coerência Óptica, tratamento com Fotocoagulação a Laser para diagnóstico de retinopatia diabética, exames para tratamento de glaucoma, catarata e outros.

Após os 6 sábados de atendimento à demandas já programadas, serão atendidos os demais pacientes, que deverão, primeiro, marcar uma consulta de Atenção Básica, em uma Unidade Básica de Saúde mais próxima, através da qual será feito o encaminhados pelo médico. Só depois do encaminhamento o paciente fará o agendamento do atendimento na ação, na sede da Secretaria Municipal de Saúde.

 

secom

Um novo estudo desenvolvido por pesquisadores da Aids em Hong Kong, realizado em camundongos, indicou a cura funcional para o HIV, vírus que causa a doença, que pode levar à criação de um novo anticorpo para ser utilizado tanto na prevenção quanto no tratamento da Aids.

As descobertas, publicadas na revista Journal of Clinical Investigation, são divulgadas enquanto a China enfrenta uma crescente epidemia entre grupos de risco, como garotos de programa e homens homossexuais.

O hub de dados da Aids apoiado pela ONU afirma que cerca de 850 mil pessoas na China estão infectadas com o HIV, que compromete o sistema imunológico e torna as pessoas mais vulneráveis a infecções e doenças.

Uma equipe liderada pelo professor Chen Zhiwei no Instituto de Aids da Universidade de Hong Kong explica que a descoberta, testada apenas em camundongos, mostra que o novo anticorpo pode ajudar a controlar o vírus e eliminar células infectadas.

O anticorpo poderia tratar todas os tipos do HIV pela primeira vez, disse Chen, já que não há vacinas contra os diferentes tipos do vírus causador da Aids.

"O nosso recém-descoberto anticorpo biespecífico funciona para todos os tipos, então é uma grande diferença", afirmou Chen à Reuters.

Chen e sua equipe dizem que buscam usar o anticorpo em testes clínicos entre os próximos três a cinco anos.

 

Reuters