O Hospital de Olhos Bucar já atendeu a mais de mil pacientes, em uma ação da prefeitura de Floriano, no combate a problemas relacionados a saúde ocular. O número de pessoas atendidas, através dessa ação, vai ultrapassar duas mil. Na primeira fase passou por consultas e exames, o público da chamada “demanda reprimida”, que já aguardam atendimento, com agendamento prévio. O procedimento de consultas e exames oftalmológicos é totalmente gratuito e é realizado com recursos próprios do município, através do Hospital de Olhos Bucar, que venceu o processo licitatório.
Além das consultas, os pacientes que necessitam, ainda passam por exames, muitos deles de alto nível e que custariam caro, no atendimento particular, e nas situações mais graves, cirurgias também são realizadas. Para participar do programa, o paciente deve ir à Unidade Básica de Saúde mais próxima, para realizar a consulta com o médico, que irá encaminhar o paciente para o agendamento da consulta oftalmológica. A catarata e o glaucoma têm sido os problemas mais diagnosticados. O atendimento também garante fotocoagulação retiniana a laser para prevenção da cegueira por diabetes.
Segundo o médico oftalmologista, responsável pelo Hospital de Olhos Bucar, Walter Bucar, muitos idosos, que não tinham acesso a este tipo de atendimento, estão realizando a consulta pela primeira vez. “Atendi a uma família inteira, sete pessoas, com glaucoma, que viriam a cegar, caso não fosse dado o diagnóstico e prescritos os colírios”, afirmou. Até o momento, cerca de 40% dos atendidos, precisam de óculos e aproximadamente 60% necessitam realizar exames. A partir do diagnóstico preciso do estágio de glaucoma, e tratamento adequado, muitos casos de cegueira irreversíveis são evitados, disse o médico oftalmologista.
Além de idosos, muitas crianças têm sido atendidas, algumas em parceria com a secretaria municipal de Educação. Na última semana cerca de 80, da região do distrito Amolar, passaram por consultas e exames, muitas delas, já revelavam dificuldades no rendimento escolar, por problemas na visão. Alunos da APAE de Floriano também foram atendidos pela ação.
O “Dr. Google” é considerado a fonte menos qualificada para fazer qualquer diagnóstico de saúde. Pelo menos, entre especialistas. No entanto, um estudo publicado recentemente no periódico científico Medical Journal of Australia sugere exatamente o contrário. Segundo a pesquisa, fazer uma busca na internet sobre os sintomas, antes de procurar o serviço emergencial, pode ser útil para garantir um atendimento mais eficaz. A explicação é a seguinte: a busca rápida permite que o paciente esteja melhor preparado para fazer perguntas, o que pode melhorar a comunicação com o médico. Entretanto, os pesquisadores alertam que a rede deve ser consultada apenas em casos de emergência mais leves onde não há risco de vida, como o aparecimento de dores estranhas e prolongadas, por exemplo.
Para chegar a essa conclusão, a equipe de pesquisa reuniu informações de 400 participantes que frequentavam clínicas especializadas em tratamento de disfunção erétil. Os pesquisadores avaliaram com que frequência eles buscavam informações sobre saúde na internet e se havia benefícios reais na prática. Os resultados mostraram que 49% dos pacientes faziam pesquisas online regularmente; e 34,8% deles admitiram consultar a internet antes de comparecer ao atendimento de emergência.
De acordo com a pesquisa, a área de saúde é a segunda temática mais pesquisada na plataforma Google, representando quase 5% do total mundial de mais de dois trilhões de pesquisas realizadas em 2016.
Prós e contras Embora os médicos suspeitem que o paciente faça uma busca na internet antes de aparecer no consultório, eles alertam que esse hábito pode ser prejudicial já que as informações costumam causar preocupação desnecessária. Esse fato foi confirmado pela pesquisa australiana: 40% dos entrevistados concordaram que obter informações sobre saúde na internet os deixava preocupados ou ansiosos. Por outro lado, os participantes disseram que uma rápida consulta à rede geralmente teve um impacto positivo na visita ao médico. “Os pacientes relataram ser mais capazes de fazer perguntas informadas, comunicar-se de forma eficaz e compreender o médico”, disseram os pesquisadores. Além disso, 78,9% dos participantes afirmaram que as informações adquiridas através do Google não reduziu a confiança no diagnóstico médico e 91,1% disseram ter seguido à risca o tratamento recomendado pelos profissionais de saúde.
Os pesquisadores também avaliaram os conhecimentos de saúde provindos da rede usando um questionário específico. A análise das respostas mostrou que as pessoas que pontuaram mais alto nessa avaliação apresentaram maior probabilidade de ter pesquisado os próprios sintomas antes procurar a emergência. Para a equipe, isso pode ser um indicativo de que esses indivíduos estão mais propensos a procurar ajuda profissional mais cedo e garantir o diagnóstico precoce, qualquer que seja a doença.
Outro dado importante apontou que a maioria dos sites visitados era de hospitais e clínicas especializadas, enciclopédias online e páginas universitárias, demonstrando que os pacientes não estavam recorrendo às redes sociais, uma das principais fontes de fake news.
Reconhecimento médico Apesar das descobertas, os pesquisadores afirmam que não foi possível determinar a opinião dos profissionais de saúde em relação a busca por informações na internet, uma vez que os entrevistados eram todos pacientes. Entretanto, eles comentam que dado o aparente impacto positivo para os participantes, os médicos de consultório e de emergência devem considerar esta alternativa e estarem preparados para discutir informações de saúde online com os pacientes.
Eles ainda dizem que procurar informações na rede pode ser de grande ajuda, mas demanda cautela. Além disso, as recomendações médicas devem sempre ser seguidas, afinal, eles estudaram para isso.
Imagine por um momento que você não tenha uma certidão de nascimento e que sua idade pudesse ser determinada apenas pela maneira como você se sente por dentro. Quantos anos você diria que tem?
Assim como sua altura ou tamanho de sapato, o número de anos que se passaram desde que você chegou ao mundo é um fato que não pode ser mudado. Mas as experiências diárias sugerem que nós frequentemente não vivemos a idade da mesma forma, com muitas pessoas se sentindo mais velhas ou mais jovens do que realmente são.
Cientistas estão cada vez mais interessados nisso. Eles estão descobrindo que nossa "idade subjetiva" pode ser essencial para entender porque algumas pessoas parecem ficar mais jovens com a idade e outras esmorecem com o passar do tempo.
"O quão mais jovens adultos mais velhos se sentem pode influenciar em decisões importantes para seu presente e futuro", diz Brian Nosek, professor de Psicologia da Universidade de Virgínia.
Há estudos que mostam que nossa "idade subjetiva" pode ser um indicador antecedente importante para questões relacionadas à saúde, incluindo as estimativas de risco de vida. De certa forma, dizem os especialistas, você realmente "é tão velho quanto sente que é".
Motivados por esses resultados, muitos pesquisadores estão tentando determinar os fatores biológicos, psicológicos e sociais que moldam a experiência do envelhecimento - e como esse conhecimento pode nos ajudar a ter vidas mais longas e saudáveis. Esses esforços estão em marcha há décadas. Alguns dos primeiros estudos sobre a diferença entre "idade psicológica" e a cronológica apareceram nos anos 1970 e 1980.
O ritmo se intensificou nos últimos dez anos, quando um grande volume de novos estudos investigou os potenciais efeitos psicológicos e físicos dessa discrepância.
Uma das correntes mais intrigantes dessa pesquisa tem explorado a forma como a "idade subjetiva" influencia nossa personalidade. O atual senso comum diz que as pessoas tendem a amadurecer conforme envelhecem, se tornando menos extrovertidas e abertas a experiências novas.
Essas mudanças, contudo, seriam menos acentuadas em pessoas "jovens de alma" e mais nítidas em pessoas com "idade subjetiva" mais avançada que a biológica, de acordo com os cientistas.
O interessante é que pessoas com "idade subjetiva" menor, por outro lado, também seriam mais cuidadosas e menos neuróticas - transformações positivas que constumam vir naturalmente com o envelhecimento biológico.
Assim, ter uma "idade subjetiva" menor não seria necessariamente sinônimo de uma permanente imaturidade.
Se sentir mais jovem que a idade real teria ainda impacto positivo sobre a saúde mental e reduziria o risco de depressão e de doenças como a demência.
Yannick Stephan, da Universidade de Montpellier, na França, examinou dados de três estudos longitudinais - conduzidos no decorrer de vários anos, para avaliar o impacto do tempo sobre os resultados - que, juntos, avaliaram mais de 17 mil pessoas de meia idade e idosos.
Neles, a maioria dos entrevistados se sentia oito anos mais jovem do que sua idade cronológica real.
Alguns, contudo, sentiam-se mais velhos - e as consequências, nesses casos, eram sérias. Uma "idade subjetiva" entre 8 e 13 anos maior que a idade biológica elevava o risco de morte entre 18% e 25% durante os períodos do estudo, mesmo quando controlados outros fatores demográficos como educação, raça e estado civil. Para Stephan, o peso da "idade subjetiva" sobre nossa saúde pode ser um resultado direto das mudanças que ela provoca no nossa personalidade. Alguém mais jovem "de espírito" estaria aberto a um leque mais amplo de atividades - viajar, aprender um hobby novo, por exemplo -, mesmo com a passagem do tempo. "Estudos apontaram, por exemplo, que a 'idade subjetiva' prediz padrões de atividade física", acrescenta o pesquisador.
Ele ressalta que o mecanismo que liga bem-estar físico e mental à "idade psicológica" atua em ambas as direções. Se você se sente deprimido e fisicamente vulnerável, é provável que se sinta mais velho. O resultado disso pode ser um ciclo vicioso, com fatores psicológicos e físicos contribuindo para uma "idade subjetiva" mais avançada e uma saúde pior, o que faz com que nos sintamos ainda mais velhos e mais vulneráveis.
A análise de Stephan, que foi publicada no Journal of Psychosomatic Medicine - publicação da American Psychosomatic Society -, é o maior estudo dedicado ao efeito da "idade subjetiva" sobre as taxas de mortalidade até hoje. "Essas associações são comparáveis ou mais fortes que a contribuição da idade cronológica (para as questões relacionadas à saúde)", diz ele.
Em outras palavras, a "idade subjetiva" pode ser um indicativo melhor sobre a situação da nossa saúde do que a data impressa na certidão de nascimento. Com isso em mente, muitos cientistas estão tentando identificar os fatores sociais e psicológicos que determinam esse complexo processo. Quando passamos a sentir que nossos corpos e nossas mentes estão operando em escalas diferentes? E por que isso acontece?
Juntamente com a professora Nicole Lindner, Nosek, da Universidade da Virgínia, investigou as formas como a discrepância entre as idades subjetiva e cronológica evoluem durante a vida.
Eles constataram, por exemplo, que a maioria das crianças e adolescentes se sentem mais novos do que realmente são, algo que só aumenta com o tempo. Conforme Nosek e Lindner escrevem no estudo, "é como se o envelhecimento subjetivo acontecesse em Marte, e um ano na Terra valesse 5,3 anos marcianos".
Alguns psicólogos acreditam que uma "idade subjetiva" mais jovem seria uma forma de autodefesa, nos protegendo de estereótipos negativos de idade - como visto em um estudo feito por Anna Kornadt, da Universidade de Bielefeld, na Alemanha.
Em sua pesquisa, ela perguntou aos participantes se eles se sentiam mais velhos ou mais jovens do que realmente são em diferentes áreas da sua vida - no trabalho, na vida pessoal, por exemplo.
E constatou que as "idades subjetivas" das pessoas eram mais baixas quando os estereótipos negativos de idade eram mais prevalentes - como trabalho, saúde e finanças -, reforçando a ideia de que esse pensamento ajudaria as pessoas a se distanciarem das conotações negativas do seu grupo etário.
Acreditar que "eu posso ter 65, mas me sinto com 50" pode significar que você está menos preocupado com sua performance no trabalho, por exemplo. Kornadt também descobriu que pessoas com uma "idade psicológica" menor tendem a imaginar seu futuro eu de uma forma mais positiva.
Esse mecanismo de autodefesa, para ela, explicaria em parte benefícios para a saúde de se sentir mais jovem do que você realmente é.
Metabolismo é um conjunto de reações químicas e hormonais que acontecem para que o corpo tenha energia suficiente para se manter, para manter as funções fisiológicas em níveis normais, mesmo estando em repouso . A forma como este processo acontece pode variar dependendo do gênero, idade e do nível de atividade de cada indivíduo. Por exemplo, pessoas sedentárias apresentam um metabolismo mais lento que pessoas extremamente ativas. Além disso, homens queimam mais calorias do que mulheres. Jovens têm metabolismo mais acelerado, mas após os 30 anos ele vai se tornando mais lento, principalmente nas mulheres porque elas têm mais tecido gorduroso.
O metabolismo é responsável por cerca de 60 a 70% do gasto calórico diário de uma pessoa. As outras duas formas de se gastar calorias é sob o efeito térmico da alimentação, que corresponde a cerca de 10% e através da atividade física, que corresponde de 15 a 20% do gasto total.
Indivíduos quem tem o metabolismo lento demoram mais tempo para transformar as calorias em energia e, por conta disso, ganham peso mais facilmente. Algumas causas de metabolismo lento são o hipotireoidismo, genética, diabetes, alimentação, estresse e desequilíbrio hormonal.
O metabolismo acelerado, por sua vez, faz com que a pessoa queime as calorias mais rapidamente, concentrando menos gorduras, de forma que fica mais difícil ganhar peso. Veja a seguir algumas dicas da endocrinologista Rosália Padovani para acelerar o metabolismo.
Não fique muito tempo sem se alimentar - Primeiro é preciso entender o que se considera “muito tempo sem se alimentar”. Não é necessário, por exemplo, comer obrigatoriamente de 3 em 3 horas. Dependendo da pessoa, fazer as refeições principais pode ser o suficiente para que ela se sinta bem e de forma alguma, isto irá atrapalhar seu metabolismo Entretanto, quando falamos de períodos muito longos sem se alimentar, a situação é diferente. Após longos períodos de jejum existe uma queda dos níveis de glicogênio estocado pelo fígado e pelo músculo e nosso organismo entra em um estado de estresse. Neste momento o metabolismo tende a ficar mais lento e mudanças hormonais começam a acontecer. Em alguns casos, se o jejum for muito prolongado, episódios de hipoglicemia podem ocorrer além do aparecimento de sintomas como dores de cabeça e náuseas, alteração de memoria e concentração, cansaço excessivo e alteração de humor.
Coloque alimentos termogênicos na dieta - Quando comemos algum alimento, nosso organismo gasta energia para conseguir digeri-lo e absorvê-lo. Este gasto energético gerado pelos processos de digestão e absorção dos alimentos é chamado de termogênese. Assim, alguns alimentos por fazerem, durante a sua digestão, o metabolismo trabalhar mais, elevam a temperatura corporal e, portanto são considerados mais termogênicos. Como fazem o metabolismo trabalhar mais, deixam ele mais rápido e colaboram para a perda de peso.
São exemplos de alimentos termogênicos: cafeína, canela, chá verde, pimenta, gengibre, guaraná. Alguns alimentos termogênicos como o café, por exemplo, aumentam a frequência cardíaca e seu consumo em excesso pode ser maléfico devendo ser, portanto, consumido com moderação.
Beba bastante liquido - Cerca de 70 % do nosso corpo é constituído por água de maneira que esta substância é essencial para que nosso organismo esteja em perfeito equilíbrio e mantenha um funcionamento adequado. Ingerir bastante líquido é a melhor forma de manter os rins protegidos, pois muitos dos problemas renais ocorrem por conta da desidratação. Assim sendo, é importante manter uma ingesta hídrica diária adequada para que todas as necessidades do organismo sejam atendidas. A quantidade ideal de água a ser ingerida irá depender de vários fatores como clima, idade, gravidez, amamentação, porém, estima-se que seja em torno de 2 litros por dia. A água além de estimular o funcionamento renal, também proporciona uma sensação de saciedade que pode ajudar na perda de peso.
Faça exercícios constantemente - Com orientação, a pessoa pode treinar de quatro a sete vezes por semana, sempre tomando cuidado com os intervalos de descanso. O ideal é combinar exercícios aeróbicos, que gastam mais calorias, com exercícios que aumentam a massa magra, como a ginástica localizada ou a musculação. Lembre-se que pessoas com elevados níveis de massa muscular, tem um metabolismo mais acelerado. O exercício físico além de melhorar o funcionamento do organismo como um todo, melhora a função cardiovascular, a circulação e acelera o metabolismo reduzindo o ganho de peso.
A atividade física promove um aumento do gasto energético, pois estimula a termogênese. Durante o exercício é secretado o famoso hormônio do crescimento (GH), substância anabólica a que aumenta a lipólise (queima da gordura) e, além disso, durante a atividade física, ocorre aumento da liberação de catecolaminas que são capazes de acelerar nosso metabolismo e aumentar a queima de gordura. Estas substâncias aceleram os batimentos cardíacos e a frequência respiratória oque leva a um aumento das trocas gasosas e melhora da oxigenação do cérebro e dos músculos. O exercício também melhora a resistência à insulina, melhorando a utilização de glicose pelos músculos.