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O hipertireoidismo é mais comum em mulheres entre 20 e 40 anos, de acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. A doença é caracterizada por uma hiperatividade da glândula tireoide que faz com que ela produza hormônios em excesso. Se não tratado, o hipertireoidismo pode levar a outros problemas de saúde, como batimentos cardíacos acelerados e irregulares, insuficiência cardíaca congestiva e osteoporose. O problema é diagnosticado por meio de um exame de sangue que mede os níveis hormonais. O tratamento é feito com medicação e, em casos mais extremos, cirurgia.

 

Ao contrário do hipertireoidismo, o hipotireoidismo se caracteriza pelo mau funcionamento da tireoide, que passa a produzir menos hormônios do que deveria. “Os sintomas mais comuns do hipotireoidismo são queda do cabelo, pele seca, sonolência, intestino preso, perda de memória, dores musculares e ganho de peso. Já no caso do hipertiroidismo são palpitação, irritação, ansiedade, tremores, perda de peso e excesso de suor”, explica a endocrinologista Cassandra Lopes, do Hospital Carlos Chagas.

 

A endocrinologista explica que um dos principais problemas é que alguns sintomas das disfunções da tireoide são inespecíficos e muitas vezes podem ser confundidos com fadiga, estresse, depressão e deficiência de vitaminas. Por isso é tão importante que a mulher faça exames laboratoriais todos os anos. Isso facilita o diagnóstico precoce e pode evitar problemas mais graves gerados por essa disfunção hormonal.

 

A síndrome dos ovários policísticos é muito comum em mulheres que estão em idade reprodutiva e geralmente vem acompanhada de acnes, ganho de peso, dificuldade para engravidar e crescimento maior de pelos. Trata-se de um distúrbio causado por um desequilíbrio hormonal que interfere na ovulação e leva à formação de cistos permanentes nos ovários. De acordo com a endocrinologista, o tratamento pode garantir uma vida confortável à paciente. "Muitas vezes, essa síndrome pode ser evitada ou regularizada por meio de um estilo de vida saudável, equilíbrio alimentar e exercício físico, já que a obesidade interfere muito na produção dos cistos”.

 

De acordo com a Associação de Obstetrícia e Ginecologia do estado de São Paulo, entre os sintomas da síndrome dos ovários policísticos estão o ciclo menstrual irregular, menor frequência de ovulação e dificuldade para engravidar. O distúrbio ainda favorece o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, do diabetes tipo 2 e obesidade. Em alguns casos pode acontecer o excesso de hormônios masculinos, o que leva ao crescimento anormal de pelos nas regiões do baixo ventre, seios, queixo e buço, aumento da oleosidade da pele, aparecimento de espinhas e cravos, queda de cabelos, aumento do peso e manchas na pele.

 

De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde, a amenorreia secundária é definida como a ausência de períodos menstruais por três ciclos consecutivos ou um período de tempo superior a seis meses em uma mulher que anteriormente estava menstruada. O problema costuma afetar entre 2% e 5% da população feminina em idade reprodutiva. É mais comum em mulheres que enfrentam uma doença severa, perdem peso de forma extrema ou praticam atividade física intensa, que exige grande esforço corporal, entre elas, a ginástica olímpica e o balé clássico.

 

O tratamento da amenorreia secundária deve ser definido conforme a causa do problema. Quando a amenorreia é relacionada à perda de peso, exercício excessivo, doença física ou estresse emocional, geralmente pode ser corrigida abordando a causa subjacente. Outras possibilidades são uma terapia hormonal ou a cirurgia, nos casos em que a doença é causada por problemas genéticos ou anatômicos.

 

R7

chocO Conselho Nacional de Pesquisa da Itália anunciou em janeiro que desenvolveu, junto com pesquisadores das universidades de Sant'Anna e Siena e da Escola de Pisa, um chocolate que faz bem para o coração. Como é produzido na região da Toscana, ganhou o nome de Toscolata. O produto já começou a ser vendido em caixas com tabletes de 40 gramas. Para a fabricação, são usadas variedades especiais de cacau, importadas da República Dominicana, e outros ingredientes produzidos na Toscana, como maçãs secas e azeite virgem de alta qualidade. Os pesquisadores afirmam que a mistura é capaz de reduzir os efeitos de alguns fatores de risco responsáveis pelas doenças cardiovasculares.

 

Mas você não precisa ir até a Itália para comprar um chocolate mais saudável. De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), o chocolate meio amargo, aquele mais escuro, é capaz de trazer benefícios para o organismo, se for consumido de forma moderada, cerca de 30 gramas por dia.

 

A OPAS caracteriza como chocolate amargo aquele que apresenta ao menos 50% de cacau em sua composição. Além disso, durante a fabricação, devem ser utilizados grãos de cacau torrados, uma quantidade bem pequena de açúcar e nenhuma gota de leite. O nível de concentração pode variar entre 50% e 99%. Quanto maior for o nível de concentração de cacau no chocolate amargo, menor será o teor de açúcar.

 

Devido ao alto teor de flavonoides, composto químico que também pode ser encontrado em frutas e vegetais, o consumo regular e moderado do chocolate amargo contribui para o ganho de energia e também favorece o aprendizado. Ele é fonte de ferro, cobre, magnésio e manganês.

 

De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde, o chocolate amargo diminui a pressão arterial por dois motivos. Primeiramente porque o cacau é rico em procianidinas e catequinas, dois antioxidantes que ajudam a inibir uma enzima que eleva a pressão sanguínea. Em segundo lugar, porque contribui para a produção de óxido nítrico, que envia sinais que relaxam as artérias, diminuindo o fluxo de sangue e, consequentemente, a pressão arterial.

 

O chocolate amargo também ajuda a diminuir o nível de colesterol ruim (LDL) no sangue, fazendo com que o coração fique mais protegido das doenças cardiovasculares. O cacau presente no chocolate amargo contribui para o aumento das taxas do colesterol bom (HDL) porque substâncias presentes no chocolate amargo – as catequinas – inibem a oxidação do colesterol ruim, impedindo que ele se deposite nas paredes arteriais.

 

Essa é uma boa notícia para quem luta contra o excesso de peso: o chocolate amargo aumenta o metabolismo, portanto, ajuda a emagrecer. De acordo com a OPAS, o consumo regular de chocolate preto aumenta a quantidade calórica que o organismo usa quando realizamos as diversas atividades diárias, ou seja, o chocolate amargo ajuda a queimar gorduras. O chocolate amargo também ajuda a diminuir a fome. Isso acontece porque ele é capaz de retardar a digestão, o que aumenta a sensação de saciedade e nos faz comer menos durante as refeições.

 

O chocolate amargo possui, ainda, substâncias capazes de aumentar a sensação de bem estar, melhorando o humor e dando mais disposição. Uma delas é o triptofano - um tipo de aminoácido que estimula a liberação de serotonina, um antidepressivo natural. O chocolate amargo também aumenta a concentração de anandamida no cérebro, conhecida como substância da felicidade, ela ajuda a combater a depressão e ajuda a diminuir o estresse.

 

O consumo regular de chocolate amargo ajuda no controle dos níveis de glicose na circulação sanguínea, o que evita a liberação em excesso de insulina - substância que contribui para o surgimento de inflamações e até mesmo acúmulo de gordura abdominal. As propriedades do chocolate amargo também ajudam a melhorar a visão, graças à melhora da circulação sanguínea que ele proporciona.

 

É importante salientar que o chocolate ao leite – aquele tradicional – contém muito açúcar e pouca quantidade de cacau. Portanto, de acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde, somente o consumo do chocolate amargo traz benefícios para a saúde. Isso não significa que você necessariamente deve abrir mão do chocolate ao leite, do chocolate branco ou das diversas variedades que são encontradas nos mercados. Desde que isso seja feito ocasionalmente.

 

r7

Foto: Thinkstock

fabrazymeA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou nesta segunda-feira (19) que permitirá ao Ministério da Saúde prosseguir com o processo de importação dos medicamentos Aldurazyme, Fabrazyme e Myozyme, todos de alto custo e voltados a pacientes com doenças raras.

 

A importação dos medicamentos está suspensa porque, segundo a Anvisa, a empresa vencedora da licitação, a Global Gestão em Saúde S. A, não possui a documentação necessária para comprovar a segurança na distribuição dos medicamentos, chamada de Declaração do Detentor do Registro (DDR).

 

A exigência desta licença causou uma intensa batalha jurídica, inclusive entre a Anvisa e o Ministério da Saúde, que chegou a criticar a agência por dificultar a importação dos medicamentos. A Anvisa, porém, afirma que tal exigência não é uma mera "burocracia", mas sim a única forma de garantir que o remédio é "efetivamente legítimo, não é uma falsificação".

 

A decisão da agência de liberar a importação dos medicamentos, ainda que sem a licença, foi tomada após duas decisões judiciais. Na última sexta-feira, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) determinou que a Anvisa procedesse com a concessão da licença, sob pena de multa e de prisão ao presidente da agência, Jarbas Barbosa.

 

Já neste domingo, o juiz Rolando Valcir Spanholo, da 21ª Vara Federal do Distrito Federal, também determinou que a Anvisa dispensasse a Global Gestão em Saúde S. A da exigência de apresentar a documentação.

 

Apesar de afirmar que irá cumprir a decisão judicial, a Anvisa informou que irá recorrer e que a área jurídica da agência já está analisando a questão.

 

Como o G1 mostrou em janeiro, pacientes com doenças raras, como a 'doença de Fabry', sofreram com a falta desses medicamentos de alto custo, produzidos no exterior. Uma caixa do Fabrazyme, por exemplo, chega a custar R$ 20 mil.

 

A empresa Global Saúde nega irregularidades em seu cadastro e afirma ser credenciada junto à fabricante dos medicamentos Aldurazyme, Fabrazyme e Myozyme. A fabricante dos três medicamentos, a empresa Sanofi Genzyme, informou ao Blog do Matheus Leitão que a Global não está no quadro de credenciadas.

 

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Integral, desnatado, de amêndoas, de arroz, de soja: qual é o seu leite? Quem tem alergia à proteína do leite ou intolerância deve tomar um leite específico? A alergista Ariana Yong e a nutricionista Tania Rodrigues esplicam sobre os tipos de leite.

 

Só os leites de origem animal são classificados como leite. Os demais são bebidas vegetais. Os leites sem lactose têm a mesma quantidade de cálcio que o leite comum. A única diferença é que os produtos sem lactose contêm uma enzima que quebra a molécula de açúcar do leite.

 

Alergia

A alergia é uma reação do corpo às proteínas do leite (caseína, alfa-lactoalbumina, beta-lactoglobulina). Quem tem a alergia não pode comer nada que contenha o açúcar do leite. Qualquer quantidade é suficiente para causar reação alérgica. Os sintomas variam de acordo com a célula que foi acionada.

 

A reação pode ser em toda parte do corpo. Alguns se confundem com os sintomas da intolerância à lactose. Veja o que pode acontecer: diarreia, dor e distensão abdominal, sangue nas fezes, choque anafilático e falta de ar com tosse.

 

Intolerância

É a dificuldade de digerir a lactose, que é o açúcar do leite. Os sintomas são desconfortáveis, mas não são graves como os da alergia ao leite.

 

São três os tipos de intolerância. A genética é a mais comum e é uma intolerância definitiva. A secundária aguda ou crônica acontece em consequência de uma inflamação no intestino. O outro tipo é a intolerância congênita, que é mais rara.

 

Os principais sintomas da intolerância são abdominais: dor e distensão abdominal, gases, diarreia ou constipação, náusea e vômitos.

 

G1/Bem Estar