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A composição da flora intestinal desempenha um papel determinante no metabolismo, revelam trabalhos feitos com ratos de laboratório publicados nesta quinta-feira, 5, e que corroboram os resultados de estudos anteriores, abrindo potencialmente uma via para tratamentos contra a obesidade.

 

Esta última pesquisa, publicada na recente edição da revista americana Science, mostra que camundongos que receberam em seu intestino esterilizado bactérias da flora intestinal de pessoas obesas ganharam mais peso do que aqueles que tiveram injetados em seus intestinos micróbios do intestino de indivíduos magros.

 

A experiência demonstra a transmissão para estes roedores das características físicas e metabólicas de um indivíduo através de sua flora intestinal que, segundo os cientistas, poderia representar um passo importante para o desenvolvimento de probióticos e dietas alimentares personalizadas para tratar ou prevenir a obesidade.

 

A diferença no ganho de peso entre os dois grupos de camundongos que seguiam a mesma dieta e consumiam a mesma quantidade de alimentos "só pode ser explicada pelas características das diferentes floras intestinais", destacou Jeffrey Gordon, diretor do Centro de Ciência do Genoma e dos Sistemas Biológicos da Faculdade de Medicina da Universidade Washington em St. Louis, no Missouri, coautor do estudo.

 

Para determinar quais micróbios permitiriam impedir o ganho de peso, eles confinaram os dois grupos de ratos, obesos e magros, em uma mesma gaiola e, como esperado, os roedores começaram a consumir seus respectivos excrementos além da comida fornecida, intercambiando desta forma sua flora intestinal.

 

Após cerca de dez dias, os cientistas descobriram que os camundongos acima do peso tinham desenvolvido os mesmos traços metabólicos dos magros. Em compensação, estes últimos aparentemente não foram afetados pelos micróbios intestinais de seus 'companheiros de cela' obesos.

 

Os autores do estudo puderam determinar que certas bactérias do filo Bacteroidetes conseguiram entrar no intestino dos camundongos obesos e provocar mudanças em seu metabolismo. Mas nenhuma das bactérias da flora intestinal dos roedores obesos conseguiu invadir o intestino dos que mantiveram a silhueta.

 

Interações complexas

 

Em seguida, os cientistas alimentaram estes camundongos com os equivalentes a duas dietas modernas: a primeira rica em fibras e pobre em gorduras saturadas e a segunda, pobre em fibras e rica em gordura.

 

Quando submetidos a um regime saudável, os camundongos obesos adquiriram, como na experiência anterior, boas bactérias intestinais de seus companheiros magros quando ingeriram seus excrementos, modificando seu metabolismo. Mas quando os dois grupos de ratos foram alimentados com uma dieta pobre em fibras e rica em gordura saturada, os obesos não conseguiram adquirir as bactérias intestinais que impedem o ganho de peso.

 

Além disso, os camundongos magros eram incapazes de manter em seu intestino esta flora que confere uma proteção contra o excesso de peso, constataram os cientistas. Estes resultados sugerem interações mais complexas do que se pensava até agora entre dieta alimentar, massa corporal e flora intestinal na desregulação do metabolismo humano, concluíram.

 

"A partir de agora, temos um meio de identificar estas interações, segundo os alimentos consumidos, e modificar um regime alimentar nocivo de forma a facilitar o estabelecimento de uma flora intestinal que favoreça um metabolismo que evite a engorda", afirmou o doutor Gordon.

 

Um estudo divulgado em março nos Estados Unidos mostrou que as pessoas obesas submetidas a cirurgia de redução de estômago para reduzir o volume do órgão também observam uma modificação de seu microbioma intestinal que, segundo os cientistas, explicaria 20% de sua perda de peso após a intervenção.

 

 

Um outro estudo, realizado com 792 pessoas e publicado em março no periódico Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism, revelou, com base em uma análise do hálito dos indivíduos, que aqueles com níveis elevados em seu intestino de um micróbio denominado Methanobrevibacter smithii tinham sobrepeso.

 

AFP

fibroseQuase uma desconhecida do grande público até pouco tempo, a fibrose cística chegou à mídia após o garoto Marcelo Pesseghini, 13 anos, se tornar o principal suspeito de matar os pais, a avó e uma tia-avó antes de cometer suicídio no último dia 5 de agosto, em São Paulo. O menino tinha a doença e se tratava há anos. No início, houve muita especulação ligando seu problema de saúde a um possível comprometimento psicológico.

 

Nesta quinta-feira, 5, é comemorado o Dia Nacional de Conscientização e Divulgação da Fibrose Cística e, domingo, 8, será celebrado pela primeira vez o Dia Mundial da Fibrose Cística.

 

Fibrose cística é uma doença genética recessiva, o que significa que o paciente precisa receber um gene "defeituoso" do pai e da mãe. Cada filho de um casal portador do  CFTR (regulador de condutância transmembranar de fibrose cística) terá 25% de chance de ter o mal. Acomete principalmente caucasianos, sendo mais rara nos negros e pouquíssima incidência entre orientais.

 

Este gene intervém na produção de suor, dos sucos digestivos e dos mucos. Isso compromete o funcionamento das glândulas exócrinas que produzem substâncias (muco, suor ou enzimas pancreáticas) mais espessas e de difícil eliminação.

 

A fibrose cística também é conhecida como mucoviscidose ou doença do beijo salgado, pois a pessoa tem uma perda excessiva de sal pelo suor e fica com a pele mais salgada, a ponto de quem cumprimentá-la com um beijo sentir o gosto. Apesar de incurável e não contagiosa, se for diagnosticada precocemente e tratada de maneira adequada, o paciente poderá ter mais qualidade de vida.

O teste do pezinho

Segundo o Ministério da Saúde, o mal acomete um a cada 10 mil nascidos vivos no país. Porém, o número de pacientes em tratamento cadastrados atualmente no Brasil é de apenas 3.500. O que significa que aproximadamente 17 mil pessoas não sabem que têm a doença.

 

A doença, por ser genética, deveria ser diagnosticada ainda na maternidade,  já que a forma mais comum de identificá-la é por meio do teste do pezinho. O diagnóstico pode ser confirmado pelo teste do suor ou ainda por exames genéticos.  Porém, por desconhecimento de alguns médicos, alguns só descobrem a doença tardiamente, na adolescência ou na fase adulta.

 

Um recém-nascido que seja diagnosticado precocemente, por exemplo, terá consequências clínicas da doença reduzidas ou mesmo evitadas, em comparação às crianças e adultos que sofrem do mal há anos e não recebem tratamento adequado.

 

"Atualmente, cerca de metade dos pacientes sobrevivem até os 26 anos de idade, mas o curso clínico é variável. Pacientes com quadro pulmonar grave apresentam uma boa sobrevida após transplante dos pulmões. Ultimamente,  a expectativa de vida tem aumentado, mas é difícil a sobrevivência após os 30 anos", diz o médico geneticista Ciro Martinhago, diretor do laboratório Chromosome Medicina Genética.

 

Sintomas

Os principais sintomas se parecem muito com os da asma e da tosse frequente.  Porém, nos casos confirmados da doença, um muco espesso bloqueia os canais dos brônquios e cria dificuldades para respirar, causando tosse crônica, infecções com muita frequência, pneumonias, sinusite crônica, tosse. Em casos mais graves, causa alargamento ou distorção irreversível dos brônquios, sendo que o tratamento é quase sempre cirúrgico.

 

No sistema digestivo, pode haver insuficiência na produção de enzimas no pâncreas. Nesse caso, as vitaminas e gorduras dos alimentos se perdem nas fezes e o paciente não ganha peso e pode ficar desnutrido. No sistema reprodutivo da mulher, os mucos ficam bastante espessos, o que dificulta a fertilização. Na maioria dos homens, a doença impossibilita a produção de espermatozoides causando infertilidade.

 

Tratamento

 

Martinhago afirma que os pacientes devem receber complementos vitamínicos com o dobro do recomendado normalmente, isto é, vitaminas A, D, E e K são administradas durante o tratamento prolongado da doença hepática com cirrose e hipertensão portal. A morte, infelizmente, resulta de insuficiência pulmonar e infecções.

 

"O intenso tratamento dos sintomas pulmonares prolonga a vida do paciente, e a digestão e nutrição podem ser amplamente restauradas por suplementos de enzimas pancreáticas. Para melhora do quadro pulmonar, ou uso de terapêutica inalatória de broncodilatadores, mucolíticos e fisioterapia respiratória são amplamente utilizados", diz o geneticista.

 

Uol

 

 

 

 

Em parceria com uma loja maçônica local, a  Acássia do Parnaíba, que vem sendo presidida pelo maçom e venerável Antonio Moura, o Hemocentro de Floriano está realizando uma campanha de doação de sangue que visa melhorar o estoque de bolsas no órgão. doaçaosangue

 


A campanha que vem sendo realizada na Câmara Municipal e que foi iniciada nessa quarta-feira vem tendo a participação de um grande número de voluntários e deve se estender até final da tarde dessa quinta-feira, 5.

 

“Estamos  trabalhando na coleta de bolsas de sangue e temos tido boa participação, mas estamos aguardando novas pessoas que são voluntárias para se manifestarem  como doadores”, disse a Elizabeth Coelho, que está como diretora do Hemopi de Floriano.



O maçon Antonio Moura disse que parte dos maçons da loja citada vem fazendo parte da campanha e que a Maçonaria Acássia do Parnaíba, como as demais, tem como foco promover o bem estar da sociedade e é isso que está sendo feito. “Se trata de uma forma de ajudar a sociedade”, concluiu.


 

Da redação

IMAGEM: piauinoticias.com

O Núcleo de Concursos e Promoção de Eventos (NUCEPE) da Universidade Estadual do Piauí  (UESPI) através do Edital nº001/2013 da Secretaria de Administração do Estado (SEAD) do Piauí e Secretaria de Saúde (SESAPI) torna pública a realização do Concurso Público da SESAPI para cargo de Médico Anestesiologista para preenchimento do quadro de necessidades das Unidades de Saúde dos Aglomerados e Territórios de Desenvolvimento do Estado do Piauí. Serão oferecidas 82 vagas distribuídas em todo o Estado, a remuneração inicial é de R$ 5.649,94, para uma Carga Horária de 24 horas.

 

As inscrições serão realizadas no endereço http://nucepe.uespi.br, no período compreendido entre às 8h do dia 05.09.2013 e às 18h do dia 20.09.2013 (horário do Piauí), conforme os seguintes procedimentos:

a) efetuar o Cadastro, preencher o Requerimento de Inscrição e enviá-lo via Internet;

b) imprimir o Boleto Bancário referente à Taxa de Inscrição e efetuar sua quitação, impreterivelmente, até às 18h (horário do Piauí) do dia 23.09.2013. O valor da taxa de inscrição é de R$ 120,00 (cento e vinte) reais, devendo ser recolhida junto ao Banco do Brasil ou nos seus correspondentes bancários.

 

A seleção dos candidatos será realizada por meio de Prova Escrita Objetiva no dia 20.10.2013 (domingo), no horário de 8 horas e 30 minutos às 12 horas e 30 minutos (horário do Piauí), na cidade Teresina (PI) e será de caráter eliminatório e classificatório, com duração de 4 (quatro) horas, será do tipo múltipla escolha, com 5 (cinco) alternativas, e uma única resposta correta, contendo 50 (cinquenta) questões, totalizando 80 pontos. O Resultado Final está previsto até para o dia 08 de Novembro de 2013.

 

Mais informações no EDITAL:  edital_sesapi2013

 

 

Uespi