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legumesecogumelos2052013 copyDa sopa de repolho à dieta da batata, existe mais de um milhão de métodos baseados em um único ingrediente que prometem afinar a silhueta. Agora, a bola da vez é o cogumelo, que está sendo apontado como uma nova arma de emagrecimento entre as celebridades como Katy Perry e Roxanne Pallett. As informações são do site do jornal britânico Daily Mail.

 

Apelidado como “M-Plan” (“m” de “mushoroom, que é cogumelo em inglês), a nova dieta promete a redução de medidas em partes como o bumbum, pernas e braços, mas mantendo a região do busto intacta.

 

O plano alimentar também funciona, aparentemente, em 14 dias, a partir da substituição de uma das refeições por um prato que leve o ingrediente.

 

A nutricionista Jeannette Jackson explica que o fato de comer mais cogumelos faz com que as mulheres tendam a comer menos alimentos calóricos ao longo do dia, “sobretudo devido aos poderosos valores nutricionais do vegetal”, afirma. “As fibras dos cogumelos promovem o bom funcionamento do intestino, fazendo com que você se sinta mais satisfeita, então não irá se sentir faminta rapidamente”, acrescentou, pontuando que, com isso, o hábito de beliscar também fica esquecido.

 

Ela afirma, ainda, que o ingrediente é rico em proteína, vitamina B, ferro e zinco, com valor calórico baixo. “Todos eles necessários para fazer sua pele, cabelo e unhas fortes, saudáveis e brilhantes”, disse a profissional.

 

Kelly Osbourne é outra famosa que aprovou a novidade. Tanto ela, quanto Katy e Roxanne já afirmaram que viram o número do manequim diminuir depois que começam a comer cogumelos regularmente.

 

Apesar de reconhecer os benefícios nutricionais do alimento, a especialista em nutrição Lucy Wyndham-Read rebate a ideia de que ele ajuda a reduzir medidas nas partes mais indesejadas, menos nos seios. “Eu cuidadosamente aconselho as mulheres a não esperarem que isso aconteça. O fato é,  se comermos com equilíbrio e fizermos exercícios físicos regularmente, podemos perder peso.

 

Terra

peO consumo frequente de junk food não deveria fazer parte da rotina de ninguém, mas a boa notícia é que o Ômega-3 pode reverter os danos causados ao cérebro por dietas ricas em gordura. De acordo com os pesquisadores da Universidade de Liverpool, a substância também é capaz de prevenir danos cerebrais causados por excesso de alimentos ricos em açúcar e gorduras saturadas.

 

Consumo de peixes oleaginosos melhora saúde em geral

Segundo os cientistas, o consumo frequente de suplementos de Ômega-3 ou peixes oleaginosos ricos na substância, como salmão, atum, truta, arenque e cavalinha, parece imitar os efeitos de uma dieta equilibrada no organismo, melhorando a qualidade da saúde em geral.

 

Pesquisas anteriores comprovaram que uma alimentação rica em açúcar e gorduras pode prejudicar o processo de neurogênese, que gera novas células nervosas. A novidade é que o Ômega-3, também associado a prevenção de doenças cardiovasculares, pode fazer parte das ações que revertem os danos já causados ao cérebro.

 

Dietas gordurosas afetam produção de hormônios protetores

Os resultados da pesquisa ainda mostraram que, em dietas gordurosas, há um aumento da circulação de moléculas inflamatórias e de um tipo de gordura chamada triglicérides. Neste caso, os hormônios que protegem os neurônios e estimulam seu crescimento, secretados após as refeições, são impedidos de chegar ao cérebro.

 

 

GNT

 

O Conselho Federal de Medicina (CFM) entrou com uma representação na Procuradoria-Geral da República para impedir o governo de contratar médicos estrangeiros para trabalhar no Brasil. Na representação, a entidade cobra esclarecimentos dos ministros das Relações Exteriores, Antonio Patriota; da Saúde, Alexandre Padilha; e da Educação, Aloizio Mercadante.

 

Na última semana, o governo anunciou a intenção de contratar 6 mil médicos de Cuba, além de profissionais de Portugal e da Espanha, para atuarem em regiões carentes do país.

 

O presidente do CFM, Roberto d'Avila, disse que a preocupação do conselho é a contratação de profissionais sem qualificação comprovada. "Nós não vamos permitir que a população brasileira seja atendida por médicos desqualificados e que não tiveram a sua competência avaliada", disse.

 

Para exercer medicina no Brasil, os profissionais formados no exterior precisam ser aprovados no Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos (Revalida). Segundo o presidente do CFM, o conselho não vai aceitar alterações que possam baixar o nível de dificuldade da prova.

 

"A entidade quer esclarecimentos sobre supostos projetos e acordos para assegurar a entrada no país de médicos estrangeiros e de brasileiros portadores de diplomas obtidos no exterior. Na representação, a entidade argumenta sobre os riscos da importação de médicos sem critérios. Para o CFM, esta medida fere a autonomia nacional, desrespeita a legislação que regula o ingresso de médicos no país, coloca em risco a qualidade da assistência oferecida à população e não resolve de forma definitiva o atendimento em saúde das áreas de difícil provimento no interior e nas periferias dos grandes centros", diz nota do conselho.

 

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, garantiu que o governo está preocupado em trazer médicos com boa formação para o Brasil e estuda modelos adotados em outros países. "Nós queremos profissionais com qualidade. O ministério está estudando o que o Canadá, a Austrália e a Inglaterra fazem para atrair médicos de qualidade. Estamos dispostos a debater esse tema. Mas esse debate tem que ser transparente, não pode haver tabus e preconceito", disse o ministro.

 

Padilha disse que o objetivo do governo é criar programas de autorização especial para que esses profissionais só possam atuar na atenção básica e nos municípios do interior e nas periferias das grandes cidades. A ideia é evitar que eles entrem no país e depois saiam das regiões onde há carência de médicos e passem a disputar o mercado de trabalho com os brasileiros.

 

Agência Brasil

 

homempc1852013Procurar por informações na internet sobre os mais variados assuntos já faz parte do dia a dia do brasileiro. Porém, especialmente quando o tema é saúde, é preciso se cercar de cuidados para não cair em armadilhas.

 

Em uma pesquisa recente, abordando sites relacionados a problemas cardiovasculares e vídeos postados no YouTube, por exemplo, dos 1.152 endereços analisados, apenas 4,3% apresentavam informações corretas.

 

Entre os temas mais procurados em cardiologia, chegou-se à conclusão de que a hipertensão arterial é o mais recorrente. "Dos 281 vídeos encontrados com essa terminologia, apenas 20 (7,1%) foram considerados minimamente apropriados, contendo informações confiáveis", diz a formanda em medicina Nathália Monerat, uma das autoras do estudo.

 

O assunto arritmia, por sua vez, trouxe 561 vídeos espontâneos, dos quais apenas 18 (3,2%) continham informações seguras. Já para a expressão insuficiência cardíaca, foram analisados 310 vídeos, sendo que apenas 23 (7,4%) apresentavam conteúdo verdadeiro. O estudo ainda observou que nenhum dos vídeos apresentava informações bibliográficas, nem embasamento teórico. 

 

"Em vez de esclarecer o público leigo, esses vídeos podem colocar em risco a saúde do internauta. Como se não bastasse, o estudo mostra que, de fato, a maioria dos sites traz informações erradas, podendo comprometer o estado de saúde do paciente", enfatiza ela.

 

A pesquisa liderada por Monerat foi apresentada no 30° Congresso de Cardiologia da Socerj - Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro, realizado recentemente. A ideia de estudar este tema teve origem no GETICMED (Grupo de Estudo em Tecnologia e Informação em Comunicação Médica), de Centro Universitário de Volta Redonda.

 

Dr. Google

"Hoje todo mundo recorre ao 'Dr. Google'. E quando o assunto é a própria saúde ou de familiares, os riscos são enormes, não só porque as informações podem ser incorretas, mas porque os tratamentos devem ser individualizados. O que serve para um paciente, pode não servir para outro e até mesmo prejudicá-lo", afirma Monerat.

 

Segundo ela, "há quem, após pesquisar em sites na internet, resolva por conta própria trocar o tratamento e até o medicamento prescrito pelo seu médico".

 

"Outros, na dúvida, começam a seguir simultaneamente os dois tratamentos: o encontrado em algum site e o receitado em consultório. E há internautas que nem chegam a procurar um médico e decidem se automedicar", conta Monerat, que se forma em dois meses. 

 

Para a médica cardiologista Magaly Arrais, do HCor – Hospital do Coração, de São Paulo, antes mesmo da internet, já havia quem desse ouvidos aos conselhos de amigos e vizinhos em vez de recorrer ao médico.

 

"Não é de hoje que ouço falar de pacientes que seguem as dicas de tratamento de conhecidos e acabam não procurando um médico. Isso pode levar a uma intoxicação medicamentosa, sem falar na piora do quadro clínico", explica.

 

No caso dos internautas, ela os aconselha a pesquisar questões de saúde, como as cardiovasculares, em sites especializados e de conteúdo com credibilidade, a exemplo da Sociedade Brasileira de Cardiologia e os das sociedades estaduais.

 

"Além disso, o paciente deve trazer o resultado de suas pesquisas para discutir com o seu médico durante a consulta, para avaliarem juntos se o que encontrou é válido no seu caso", recomenda a especialista.

 

Após pesquisar na internet, há quem resolva trocar o tratamento por conta própria

 

Consultas-relâmpago

Na opinião do médico cardiologista Antonio Carlos Bacelar Nunes Filho, do Hospital Israelita Albert Einstein, a busca por informações de saúde na Internet tem acontecido cada vez mais também porque as consultas médicas em geral são cada vez mais rápidas e, com isso, muitas vezes os pacientes não conseguem tirar todas as suas dúvidas com o médico.

 

"Os pacientes acessam o Google para levantar esclarecimentos até mesmo sobre os exames solicitados pelos médicos que, com a pressa, não explicam os procedimentos em detalhes", conta.

 

O médico também recomenda a busca em sites com conteúdo confiável e, além disto, que tenham referências de credibilidade e sejam revisados por médicos especializados.

 

"Já é sabido que muitos pacientes têm como hábito pesquisar sobre questões de saúde no 'Dr. Google', mas chega a ser uma surpresa saber que a quantidade de sites com informações corretas é tão pequena", comenta.

 

"Acho a pesquisa da Nathália Monerat excelente para alertar a todos sobre essa realidade, levando os profissionais a esclarecer ao máximo seus pacientes para que estes não saiam de seus consultórios com tantas dúvidas", finaliza o médico.

 

UOL