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O hipoclorito de sódio, a vaselina, a ameixa e a camomila são produtos baratos, importantes para a saúde e muito fáceis de serem incorporados à rotina das pessoas. A dermatologista Márcia Purceli e o infectologista Caio Rosenthal explicaram as vantagens e os benefícios desses produtos e deram dicas de como usá-los no dia a dia.

 

Hipoclorito de sódio

O hipoclorito de sódio é um potente desinfetante para higienizar alimentos e deixar a água potável e livre de vírus e bactérias, que podem causar doenças como leptospirose e hepatite A, como explicou o infectologista Caio Rosenthal. O produto custa em torno de R$ 9, como alertou o médico, mas em alguns lugares é vendido com o lacre rompido ou de marcas desconhecidas, o que pode oferecer riscos à saúde.

 

Para higienizar alimentos crus, como frutas, folhas, verduras e legumes, a dica é deixá-los de molhos por 30 minutos em 1 litro de água com 2 gotas do hipoclorito de sódio.

 

No caso da água, especialmente em locais desconhecidos ou com problemas de saneamento, é preciso fervê-la ou adicionar 2 gotas do produto com 1 litro de água 30 minutos antes de bebê-la ou usá-la na cozinha. É preciso ainda deixar o recipiente tampado para que o produto possa agir e deixar a água adequada para o consumo. A dermatologista Márcia Purceli alerta ainda que, ao utilizar o hipoclorito, é importante usar luvas nas mãos para evitar alergias de pele.

 

Vaselina

Com o valor entre R$ 5 e R$ 12, a vaselina auxilia na recuperação da hidratação da pele em machucados pequenos por causa de sua consistência gelatinosa.

 

Segundo a dermatologista Márcia Purceli, o produto é um lubrificante potente já que cria uma barreira na pele, impedindo que a água saia, especialmente na região das pálpebras, rosto, boca, unhas e regiões mais secas, como joelhos e cotovelos.

 

Confira ao lado alguns usos recomendados da vaselina:

 

Ameixa

A ameixa custa de R$ 5 a R$ 12 e é uma boa fonte de fibras, celulose e pectina como laxante natural, principalmente a ameixa seca, que possui também a substância isatina.

 

Além disso, é rica em antocianinas, que protegem o coração, e tem boas quantidades de vitamina C, potássio e vitaminas do complexo B. Na hora de comprar, a dica é procurar frutos bem cheios, lustrosos e com a polpa que ceda um pouco se pressionados com os dedos. De acordo com os médicos, fazer um chá com ameixa e erva doce, por exemplo, pode ajudar muito no funcionamento do intestino e pode ser uma boa opção de lanche entre as refeições.

 

Combinada com banana, a ameixa pode ser ainda uma excelente alternativa para driblar a vontade de comer doce – uma dica é assar a banana por alguns minutos, colocar canela e depois adicionar pedaços pequenos de ameixa preta.

 

Camomila

A camomila custa apenas R$ 5 (20 gramas) e é reconhecida como terapêutica e usada como chá calmante por causa de seu poder anti-inflamatório.

 

Além do poder sedativo, que também ajuda a dormir, a camomila pode ser usada em forma de compressas para acalmar a pele depois de processos irritativos, como a depilação. Ela atua na pele e diminui a vermelhidão e o incômodo, como explicou a dermatologista Márcia Purceli.

 

Fora isso, a médica explicou que o chá de camomila frio pode ser usado em forma de compressas para reduzir olheiras e aliviar queimaduras de 1º grau. Beber esse chá também pode trazer benefícios, especialmente para quem tem dificuldades para dormir, já que ele funciona ainda como calmante.

 

Para os cabelos, a camomila pode ajudar a clarear – usada uma única vez, realça o brilho natural dos fios; usada constantemente, toda vez que a pessoa lava a cabeça, ela consegue clarear os fios com o tempo. De acordo com a dermatologista, quem lava o cabelo de duas a três vezes por semana já começa a notar um resultado em um ou dois meses, principalmente se for no verão.

 

 

A receita para quem quer deixa os fios mais claros é esquentar 300 ml de água e adicionar 2 sacos de chá de camomila. Depois de misturar e o líquido começar a ficar escuro, é preciso tirar os sacos de chá, conferir se a água está em uma temperatura agradável e aplicar no cabelo. A orientação é colocar a camomila depois da lavagem com shampoo e condicionador.

 

G1

medodentistaO medo de dentista ou, em alguns casos, a fobia de dentista, pode atrapalhar a qualidade de vida de crianças e adultos. Sem o tratamento bucal adequado, essas pessoas não contam com medidas preventivas e são mais propensas a terem doenças bucais.

 

Para enfrentar esse problema, o blog Medo de Dentista (medodedentista.com.br) indica profissionais especializados em atender pessoas com medo ou fobia. A cirurgiã-dentista, Ana Paula Pasqualin Tokunaga, é a criadora da página explica que a ideia foi descomplicar a odontologia. “Percebo que boa parte do medo é consequência direta da falta de informação, e quanto mais complicado e formal for um texto falando de um assunto ‘chato’, menos as pessoas prestam atenção”, diz.

 

Contra o medo: prevenção

Crianças que nunca precisaram fazer uma restauração ou tratar um canal não têm medo de dentista. Para elas, é ele quem cuida dos dentes para não precisarem de tratamento, o que evita a necessidade do ‘motorzinho’. “Sob esse ponto de vista, o dentista é um amigo, pra quê ter medo dele? Aí entra a responsabilidade dos pais de, além de levarem os filhos ao dentista periodicamente e desde cedo, manter a higienização adequada dos dentinhos de leite”, diz Tokunaga.

 

Quanto mais cedo, melhor

Quando as crianças são levadas ao dentista desde cedo, muitas vezes ainda bebês, o consultório se torna algo familiar, que faz parte da vida delas. Essas crianças não têm motivo para ter medo. Já crianças mais velhas, que têm contato com o dentista pela primeira vez depois dos 5 ou 6 anos, costumam carregar consigo uma ideia pré-concebida da consulta no dentista. “Geralmente essa ideia tem relação direta com a percepção que os pais têm do atendimento odontológico”, afirma a especialista.

 

Na hora do escândalo

Quando a criança esperneia, chora e berra no pediatra, para cortar o cabelo, escovar os dentes, cortar as unhas, é possível que tenha um comportamento semelhante no dentista. Por isso, é importante relatar esses fatos ao profissional para evitar que a hora do escândalo chegue.

 

Caso esse momento tenha sido inevitável, o dentista deve avaliar se consegue concluir o procedimento ou se deve interromper a sessão. “É preciso considerar que, ao interromper a sessão diante do comportamento inadequado, corre-se o risco de aumentar a resistência da criança para a próxima sessão, mas atender uma criança que está com medo, sem manejar adequadamente esta situação, não é uma boa”, diz a odontopediatra, Rosana de Fatima Possobon, professora da Faculdade de Odontologia da Unicamp.

 

Segundo Ana Paula, muitas vezes, o que faz com que a criança tenha um comportamento mais difícil é a presença do pai ou da mãe ao lado durante o atendimento. “Talvez a melhor estratégia seja pedir que os pais se retirem pelo menos até que a criança entenda que o dentista está ali para ajudar e que seja estabelecida uma relação de confiança”, diz.

 

Para a psicóloga, Miriam Barros, psicoterapeuta de crianças, adolescentes, casal e família, os pais devem tentar convencer o filho a fazer uma coisa de cada vez. Deixá-lo olhar os instrumentos, brincar com a cadeira, se preciso o pai pode sentar na cadeira para que o dentista mostre na boca dele o que fará na da criança. “Obrigar e forçar pode criar resistências ainda maiores, alguns dentistas usam o reforço positivo, dando um brinde para a criança no final da consulta”, diz.

 

Odontopediatra

Qualquer dentista, por formação, está apto a atender crianças. Mas muitos profissionais não gostam, não se sentem preparados para isso, ou simplesmente não se estabelece o vínculo de confiança necessário entre a criança e o dentista. “Nesses casos, o odontopediatra tem formação específica no trato com os pequenos e dispõe de várias técnicas que certamente serão úteis pra atender crianças mais difíceis”, afirma Tokunaga.

 

Para a odontopediatra, Márcia Vasconcelos, consultora científica da Associação Brasileira de Odontologia (ABO), o odontopediatra é qualificado para identificar o tipo de medo e utilizar as técnicas de condicionamento que melhor seja adequada para a atitude da criança. “É necessário identificar se o comportamento negativo da criança é por birra ou medo. No caso do medo, terá que identificar se é por causa de uma experiência anterior negativa ou é pelo chamado ‘medo do desconhecido’”, diz.

 

Truques

Nada melhor para distrair uma criança do que brincadeiras. Assim, é essencial que o atendimento tenha um componente lúdico, músicas, desenhos. “Analogias para que a criança entenda o que o dentista está fazendo são muitos úteis, como a "picada da formiguinha" (anestesia) ou o "bichinho que comeu o dente" (cárie)”, diz Ana Paula.

 

É importante, também, estar atualizado em relação às referências do universo infantil, o desenho animado preferido de meninos e meninas, por exemplo. O próprio instrumental pode assumir um caráter divertido, dependendo da criatividade do dentista. “O importante é que a criança se sinta parte importante do atendimento, no papel de ajudante”, afirma a especialista que garante que recompensas pelo bom comportamento também costumam ser bem aceitas, como adesivos e pequenos brinquedos.

 

Dê o exemplo

Pais que têm medo de dentista costumam transferir esse medo aos filhos, muitas vezes mesmo sem querer. Frases como ‘não vai doer nada’ e ‘não precisa ter medo’ já servem como gatilho para a criança. Alguns pais também usam o dentista como punição: ‘o dentista vai lhe dar uma injeção enorme se você não se comportar’. “É uma inversão total do significado da atenção odontológica, que visa cuidar, e não punir”, diz Ana Paula.

 

 

É importante fazer comentários agradáveis sobre esta situação, falar como é importante tratar os dentes e se mostrar calmo e confiante no consultório. “O profissional deve instruir os pais sobre como preparar a criança para a consulta e estabelecer um vínculo com a família, especialmente com a pessoa que acompanhará a criança nas sessões, para que possam atuar em conjunto para o bem estar do pequeno paciente”, afirma Rosana.

colicaA maioria das mulheres já sentiu (ou sente) cólica menstrual (dismenorreia) em algum momento da vida. A causa desse desconforto, que pode evoluir para dores intensas, é a liberação de uma substância chamada prostaglandina, responsável por fazer o útero se contrair para eliminar o endométrio por meio do sangramento da menstruação – devido à não existência de gestação.

 

A ginecologista e obstetra Erica Mantelli diz que, na maioria dos casos, não há motivos para se preocupar, mas é preciso ter atenção: “Se as dores costumam ser muito fortes e persistentes, acompanhadas de enjoos, diarreia, desmaios ou queda de pressão, é aconselhável procurar um especialista o quanto antes”. Assim, poderá ser indicado o melhor tratamento e saber se há alguma doença associada às cólicas, como a endometriose, os miomas, os cistos de ovários, a estenose cervical e os tumores pélvicos.

 

Como aliviar os sintomas

 

Mesmo depois de consultar o ginecologista e constatar que está tudo bem, muitas mulheres continuam sentindo alguns desconfortos. Nesses casos, atividades físicas regulares, massagens, acupuntura e a tradicional bolsa de água quente sobre o ventre podem ajudar muito. Mas você sabia que também pode contar com grandes aliados da cozinha?

 

A nutricionista Maria Angélica Grecco afirma que ter uma dieta balanceada durante todo o mês é indispensável, mas a sua alimentação pode ser incrementada dias antes da menstruação para diminuir as cólicas. “Estudos apontam que doses mais elevadas de cálcio, ômega 3, magnésio, zinco e vitaminas B6, C e E têm esse poder”, explica. Além disso, é aconselhável reduzir o consumo de bebidas alcoólicas, de gordura saturada (encontrada em carnes gordas, frangos com pele e embutidos) e, principalmente, de substâncias que estimulam a contração dos vasos do endométrio, como a cafeína, presente no café, nos chás e nos refrigerantes de cola, por exemplo.

 

Fonte: portalvital.com

Hoje, 27, é celebrado o Dia Nacional da Doação de Órgãos e os dados do Ministério da Saúde mostram que aumentou a disposição dos brasileiros em doar. A negativa para doação caiu de 80%, em 2003, para 45%, em 2012. Nos últimos dez anos, o número de doadores dobrou, passando de 6,5 por milhão de pessoas para 13,5 por milhão de pessoas em 2013.

 

A meta é chegar a 15 doadores por milhão até 2014. Os dados revelam também queda de 40% na quantidade de pessoas na fila de espera por transplantes nos últimos anos. Em 2008 havia 64.774 pessoas na fila, em 2013, são 38.759.

 

O ministério avalia que campanhas de incentivo à população e os incentivos financeiros do governo em ampliar a rede habilitada para realizar transplantes contribuíram para o avanço.

 

O número de doadores ainda é baixo entre os mais jovens e os idosos, de acordo com a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO). Os doadores com menos de 18 anos de idade são 8% e os que tem acima de 65 anos são 7%.

 

O servidor público Haroldo Rodrigues da Costa, do Distrito Federal, enfrentou o desafio de passar por um transplante de rim em 1997. Ele conta que o novo órgão o devolveu à vida. “Levava uma vida saudável, praticava esportes, e fui surpreendido com uma insuficiência renal. Meus sonhos foram substituídos por horas semanais de hemodiálise. Em 1997, recebi da minha irmã o maior presente que alguém poderia receber, mais que um rim, recebi minha vida”, relatou.

 

Após o transplante, Haroldo Rodrigues retomou a rotina de trabalho, teve três filhos e resolveu usar o esporte para divulgar a importância de doar órgãos. Ele já conquistou medalhas na Olimpíada Internacional dos Transplantados disputando no tênis e leva mensagem de incentivo à doação na camiseta. “Mostro para as pessoas que estão a espera de um novo órgão que é possível vencer”, diz.

 

Atualmente, quatro estados (São Paulo, Pernambuco, Paraná e Rio Grande do Sul) e o Distrito Federal acabaram com a fila de espera para o transplante de córnea. Esse procedimento responde por 60% dos transplantes realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

 

 

Na última quarta-feira, 25, o Ministério da Saúde lançou uma campanha nacional para incentivar a doação de órgãos.

 

Agência Brasil