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Comer um bolo ou uma porção de batata-frita é uma delícia, mas saber como esses alimentos foram preparados é extremamente importante. Isso porque os ingredientes utilizados nas receitas podem interferir muito na saúde, como explicou o endocrinologista Alfredo Halpern no Bem Estar desta quarta-feira, 22.

 

Por exemplo, o excesso de açúcar na preparação de bolos e doces aumenta muito o valor calórico da dieta, o que leva ao ganho de peso e, consequentemente, à diabetes. Estima-se que, por dia, a quantidade máxima de açúcar que pode ser consumida é 10% das calorias totais, o que equivale a 50 g em uma dieta de 2.000 calorias. Por isso, é fundamental prestar atenção nas alternativas que podem reduzir a quantidade de açúcar nas receitas.

  

A dica principal é fazer substituições, por exemplo, utilizando adoçantes, polpa de frutas, frutas naturais ou até mesmo cacau. Além disso, existem alguns alimentos como achocolatados e sucos que já são doces e não necessitam de adição de açúcar ou alimentos que já têm açúcar em sua composição, como pães e refrigerantes, que devem ser consumidos com moderação.

 

Em relação ao excesso de sal, as consequências também podem ser sérias já que pode causar hipertensão, o que aumenta o risco de infarto, AVC e insuficiência renal. Se não controlada, a pressão alta pode ainda provocar cegueira, irregularidades nos batimentos cardíacos e insuficiência cardíaca. No entanto, o sal é importante porque as pessoas precisam de iodo no organismo, portanto, não é ideal cortá-lo absolutamente da alimentação.

 

A dica da nutricionista Cynthia Antonaccio é misturar no preparo dos alimentos sabores que podem simular o sal, como ervas, condimentos secos, gersal, limão, manjericão e outras opções parecidas. Do mesmo jeito que o excesso de sal, o excesso de gordura e fritura também pode levar ao infarto porque entope as artérias do coração. No entanto, nesse caso, é um pouco difícil abandonar esse hábito porque os brasileiros já estão acostumados, então a dica do endocrinologista Alfredo Halpern é reduzir o consumo de alimentos gordurosos e fritos para evitar essas conseqüências ruins para a saúde. Para diminuir os impactos desse excesso ao organismo, existem também algumas alternativas. A principal delas é optar por aquecimento no forno, que pode simular o efeito da fritura. Além disso, utilizar o óleo bem quente no preparo dos alimentos evita que eles fiquem encharcados e absorvam muito a gordura.

 

Usar muita gordura é um dos erros mais comuns e está presente até mesmo na cozinha da Jenifer, mulher do Rodrigo, personagem da série ‘Dieta Nostra’.

 

Para ajudá-la a melhorar a maneira de cozinhar, a nutricionista Rosana Raele foi até a casa do casal e deu uma dica preciosa: ao colocar um pouco de azeite na panela, é importante tirar o excesso com um guardanapo, o que já ajuda bastante.

 

A especialista observou também outro erro da Jenifer, em relação ao desperdício de nutrientes. Ela explicou que, ao cozinhar legumes, por exemplo, a água que sobra é rica em nutrientes e pode ser aproveitada para preparar um arroz ou uma sopa e não precisa ser jogada fora.

 

Para ajudar o Rodrigo na mudança de alimentação, a esposa teve que começar a criar cada vez mais na cozinha e, segundo a nutricionista, uma dica que pode ajudar é inovar nos temperos. Essa inovação na receita é fundamental para evitar outro erro na cozinha mostrado pelo Bem Estar desta quarta-feira: a salada sempre igual.

 

De acordo com o endocrinologista Alfredo Halpern, comer a mesma coisa todo dia não chega a trazer problemas para a saúde, mas pode desanimar a pessoa a continuar sua dieta, o que atrapalha na perda de peso. Por isso, experimentar novas opções ao preparar a salada é ideal para se manter em uma alimentação saudável.

 

A dica da nutricionista Cynthia Antonaccio, nesse caso, é tentar mudar as cores do prato e brincar com os cortes dos alimentos. Ao utilizar molhos prontos, ela recomenda dissolvê-los em um pouco de água antes de colocar na salada para reduzir a quantidade de sal na refeição. Fora isso, é possível temperar também com suco de frutas, limão e diversos outros produtos.

 

A chefe de cozinha Tatiana Cardoso deu algumas dicas de receitas de saladas diferentes no Bem Estar desta quarta-feira, 22.

 

g1

vacinacao2252013Para dar continuidade à política de combate à febre aftosa, o Governo do Estado, através da Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (Adapi), realiza, entre os dias 1º e 31 de julho, campanha de vacinação de rebanhos em todo o território piauiense. O Estado aguarda para as próximas semanas o evento do anúncio da certificação de área livre da aftosa.

 

“Estamos esperando a confirmação de datas com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, mas a previsão é que no início do próximo mês aconteça a nossa certificação. Livre da aftosa, o Piauí passará a participar de eventos nacionais e o rebanho fica valorizado. Por isso, continuamos incentivando os produtores a participarem das campanhas de vacinação e combate à febre aftosa em todo o Estado”, ressalta o diretor-geral da Adapi, José Antônio Filho.

 

O Piauí possui um rebanho de, aproximadamente, 1,7 milhão de cabeças de gado e as campanhas de vacinação acontecem, geralmente, a cada seis meses. Há previsão de uma nova campanha até o fim do ano.

 

A Agência de Defesa Agropecuária atua diretamente, com escritório, em 200 municípios de todo o Piauí e alcança as demais regiões através das ações de trabalho. São cerca de 63 mil propriedades de rebanhos atendidas no Estado.

 

Governodoestado

Uma pesquisa britânica sugere que a deficiência de iodo na gravidez pode afetar a inteligência de crianças em idade escolar.

 

O estudo, publicado na revista científica Lancet, analisou mil famílias britânicas e observou QIs mais baixos e dificuldades relacionadas à leitura entre crianças cujas mães ingeriram poucos alimentos com iodo durante a gestação.

 

Os pesquisadores das Universidades de Surrey e de Bristol analisaram os níveis de iodo em amostras de urina de mulheres grávidas no sudoeste da Grã-Bretanha.

 

Os exames mostraram deficiência do nutriente em dois terços das mães pesquisadas. Mais tarde, os pesquisadores observaram que seus filhos tinham QI mais baixo aos oito anos e problemas relacionados à leitura aos nove anos.

 

A pesquisadora Sarah Bath disse à BBC que o estudo observou uma diferença de até três pontos para baixo nos QIs das crianças com deficiência de iodo em comparação com as que acusaram níveis normais.

 

Problema de saúde pública

 

Até recentemente acreditava-se que a deficiência de iodo era um problema em países em desenvolvimento, apesar de estudos anteriores terem registrado índices baixos de iodo também em mulheres britânicas. No entanto, o impacto da falta de iodo no desempenho escolar das crianças era até então desconhecido.

 

Segundo os pesquisadores, a deficiência de iodo pode "impedir que crianças atinjam seu potencial pleno" e que a questão deve ser tratada como "um problema sério de saúde pública".

 

O iodo é um nutriente essencial para o desenvolvimento do cérebro, com papel importante na produção de hormônios responsáveis pelo crescimento físico e neurológico.

 

Os pesquisadores aconselham mulheres em idade reprodutiva a seguirem uma dieta baseada em peixes e laticínios. Em contrapartida, eles não recomendam a ingestão de pílulas de algas marinhas porque contêm doses demasiadamente altas de iodo.

 

As recomendações dos cientistas, publicadas no site da British Dietetic Association, recomenda que mulheres grávidas e lactantes ingiram ao menos 250 microgramas de iodo por dia, enquanto outros adultos devem consumir 150 microgramas.

 

 BBCBrasil

depressPesquisadores da Johns Hopkins dizem ter descoberto alterações químicas em dois genes que, quando presentes na gravidez, podem prever com 85% de certeza se a mulher sofrerá de depressão pós-parto. “Ficamos muito surpresos com as descobertas do estudo. Quando vimos os primeiros resultados, nos sentimos cautelosamente otimistas. Mas, quando eles foram replicados, ficamos realmente entusiasmados”, disse ao Terra Zachary Kaminsky, chefe do estudo.

 

O estudo mostra que modificações epigenéticas podem ser detectadas no sangue de mulheres grávidas desde o primeiro trimestre da gravidez. Isso pode oferecer uma maneira simples de prever a depressão pós-parto e possibilitar uma intervenção antes que os sintomas se tornem graves.

 

Ao estudar camundongos, os pesquisadores da Johns Hopkins passaram a suspeitar que o estrogeno causava mudanças epigenéticas nas células no hipocampo, a parte do cérebro que controla o humor. A partir disso, os pesquisadores desenvolveram um modelo estatístico para localizar os genes mais prováveis de sofrerem mudanças epigenéticas causadoras de depressão pós-parto. O processo identificou dois genes que reagem mais ao estrogeno: TTC9B e HP1BP3. Pouco é conhecido sobre esses genes, além de seu envolvimento com a atividade do hipocampo.

 

As descobertas do estudo com camundongos foram depois confirmadas nas amostras sanguíneas das 52 participantes do estudo, todas com histórico médico de transtornos de humor. Essas mulheres foram acompanhas durante a gravidez e após o parto. Foi observado que as participantes com depressão pós-parto apresentavam mudanças epigenéticas maiores nos genes TTC9B e HP1BP3, sugerindo que essas mulheres eram mais sensíveis aos efeitos do estrogeno.

 

De acordo com Kaminsky, os genes TTC9B e HP1BP3 têm uma função na criação de novas células do hipocampo e na capacidade de o cérebro se reorganizar e adaptar a novos ambientes.  “O índice de acerto de 85% da previsão de depressão pós-parto desse estudo é bem alto. E, melhor ainda, é a simplicidade dessa análise, que pode ser feita com um simples exame de sangue", diz Kaminsky.

 

Estima-se que entre 10% e 18% das mulheres sofrem de depressão depois de darem a luz. A causa específica da depressão pós-parto é desconhecida. Os sintomas incluem sentimento persistente de tristeza, desespero, exaustão e ansiedade. Os sintomas surgem dentro de quatro semanas depois do parto, podendo durar semanas, meses ou mesmo um ano.

 

O estudo não encontrou uma relação entre a depressão pós-parto com a idade nem com a etnia das participantes. O fator amamentação não foi considerado pelo estudo. Mas os pesquisadores já sabiam que a incidência de depressão pós-parto aumenta para 30% e 35% entre mulheres previamente diagnosticadas com transtornos de humor.

 

Segundo os pesquisadores, identificar cedo a depressão pós-parto pode limitar ou mesmo evitar que a condição chegue ao ponto de incapacitar as mulheres que sofrem com essa condição. “A depressão pós-parto não apenas afeta a saúde e a segurança da mãe, como também a saúde mental, física e comportamental do bebê. Essa nova ferramenta pode ajudar as grávidas com maior risco de depressão pós-parto a ter uma ideia mais clara de como administrar sua saúde", diz o chefe do estudo.

 

Terra