A ministra da Saúde, Nísia Trindade, disse nesta terça-feira (25) que a vacina brasileira contra a dengue, desenvolvida em parceria do Instituto Butantan com a empresa WuXi Biologics, será distribuída a partir de 2026. O imunizante terá dose única e será válido para combater os quatro sorotipos da doença. Ao todo, 60 milhões de imunizantes serão disponibilizados à população a partir do ano que vem. O investimento total será de R$ 1,26 bilhão.
De acordo com a ministra, o intuito é atender a população elegível pelo PNI (Programa Nacional de Imunizações) de 2 a 59 anos. No entanto, o governo investirá R$ 68 milhões para a realização de dois estudos clínicos para ampliar a faixa etária.
As declarações de Nísia foram feitas durante cerimônia no Palácio do Planalto em que o governo anunciou um acordo para produção da vacina.
O vice-presidente Geraldo Alckmin também participou do evento. Ele ressaltou o papel da Fiocruz e do Instituto Butantan nos avanços tecnológicos na área da saúde.
As declarações de Nísia foram feitas durante cerimônia no Palácio do Planalto em que o governo anunciou um acordo para produção da vacina.
O vice-presidente Geraldo Alckmin também participou do evento. Ele ressaltou o papel da Fiocruz e do Instituto Butantan nos avanços tecnológicos na área da saúde.
“Hoje é um dia histórico. Uma vacina contra os quatro tipos de dengue, o que facilita muito, e por isso é demorada, leva anos e anos. Teve que acertar os quatro tipos da doença para ter um imunizante tetravalente”, afirmou.
Vacina contra influenza Além do imunizante contra a dengue, Nísia informou que a vacina H5N8 contra a influenza, o vírus da gripe, está em produção e terá como alvo a gripe aviária, doença que acomete aves e, raramente, os humanos.
Segundo ela, o investimento que será feito vai permitir o uso de todos os vírus da doença, sendo uma forma de preparação para uma eventual propagação da doença.
A deficiência de vitamina B12 é um problema crescente que afeta diversos aspectos da saúde. Embora sua presença no corpo seja invisível, os sinais de carência dessa vitamina podem causar danos significativos, especialmente no sistema nervoso. A falta de B12 pode comprometer a função neurológica, afetando de forma notável os pés, além de diversos outros sistemas do corpo.
Sintomas da deficiência de vitamina B12: como afeta o corpo e o sistema nervoso A vitamina B12 tem um papel essencial na produção de glóbulos vermelhos e no bom funcionamento do sistema nervoso. Quando seus níveis estão baixos, a pessoa pode experienciar uma série de sintomas, com destaque para os problemas neurológicos. Um dos primeiros sinais, e muitas vezes o único, é o formigamento ou dormência nos pés. Essa condição pode ser observada em até 25% dos casos, como revelado por estudos da Oregon State University.
Outros sintomas neurológicos incluem dificuldade para caminhar, perda de memória, desorientação e até demência, podendo ser acompanhados por alterações de humor. A progressão desses sinais é gradual, mas é importante observar que, se a deficiência for tratada tardiamente, os danos podem ser irreversíveis. Isso ocorre principalmente quando os sintomas estão presentes há muito tempo, dificultando a reversão dos danos.
Diagnóstico e causas da deficiência de vitamina B12: identificação e prevenção O diagnóstico da deficiência de vitamina B12 é feito por meio de exames de sangue que medem a quantidade da vitamina no organismo, além de outros parâmetros como o ácido metilmalônico e a homocisteína. A análise clínica também é fundamental, pois permite identificar sintomas típicos da falta de B12, como a língua dolorida e alterações na visão.
Dentre as causas mais comuns da deficiência de B12, destacam-se dietas veganas e vegetarianas, que carecem dessa vitamina essencial. Além disso, condições que afetam a absorção de nutrientes, como doenças inflamatórias intestinais e uso prolongado de medicamentos, também podem ser responsáveis. A suplementação de vitamina B12, seja por via oral ou injeções, é o tratamento mais eficaz, sendo fundamental o acompanhamento médico regular.
Falta de vitamina B12: causas e sintomas A falta de vitamina B12 pode resultar em fadiga, anemia e distúrbios neurológicos. As causas mais comuns incluem dieta inadequada, distúrbios intestinais e doenças autoimunes. Sintomas como formigamento, fraqueza muscular e dificuldade de concentração devem ser observados. O diagnóstico precoce é essencial para evitar complicações graves.
Manter a mente ativa na terceira idade é mais do que um passatempo: é uma forma de cuidar da saúde cerebral. Um estudo recente revelou que atividades cognitivas para idosos, como resolver palavras cruzadas, jogar xadrez e ler livros, podem retardar o declínio mental e melhorar a função cognitiva.
A pesquisa, que acompanhou quase 6 mil pessoas com mais de 50 anos, mostrou que aqueles que se engajaram nessas atividades pelo menos três vezes por semana tiveram um desempenho superior em testes de memória, atenção e velocidade de processamento.
Com o envelhecimento da população global e o aumento dos casos de demência e Alzheimer, essas descobertas são um alerta para a importância de estimular o cérebro ao longo da vida. Mas, afinal, como essas atividades funcionam e por que são tão benéficas? Vamos explorar os detalhes.
Por que as atividades cognitivas para idosos são importantes? O cérebro, assim como o corpo, precisa de exercícios para se manter saudável. Atividades cognitivas para idosos funcionam como uma “academia para a mente”, fortalecendo conexões neuronais e ajudando a preservar funções como memória, raciocínio e concentração.
No estudo publicado na PsycNet – American Psychological Association, os participantes que praticaram atividades mentais com regularidade apresentaram um declínio cognitivo mais lento em comparação com aqueles que se engajavam menos. Isso ocorre porque essas atividades estimulam a neuroplasticidade – a capacidade do cérebro de se adaptar e reorganizar, mesmo em idades avançadas.
Além disso, atividades como palavras cruzadas, quebra-cabeças e leitura exigem foco e resolução de problemas, o que ajuda a manter a mente afiada. Para idosos com comprometimento cognitivo leve (MCI), essa prática pode ser uma intervenção não farmacológica valiosa, retardando a progressão para condições mais graves, como a demência.
Quais são as melhores atividades cognitivas para idosos? Segundo os pesquisadores, o ideal é praticar atividades que desafiem o cérebro pelo menos três vezes por semana. Aqui estão algumas opções comprovadamente eficazes:
Palavras cruzadas e caça-palavras: Estimulam o vocabulário, a memória e a capacidade de associação.
Leitura: Ajuda a manter a concentração e expande o conhecimento, além de reduzir o estresse.
Jogos de estratégia (xadrez, damas, sudoku): Melhoram o raciocínio lógico e a capacidade de planejamento.
Aprendizado de novas habilidades: Tocar um instrumento musical, aprender um idioma ou fazer artesanato são excelentes para estimular diferentes áreas do cérebro.
Quebra-cabeças e jogos de memória: Fortalecem a capacidade de resolução de problemas e a memória de curto prazo.
A chave é variar as atividades para desafiar diferentes áreas do cérebro e evitar a monotonia.
Como começar a incluir atividades cognitivas na rotina? Incorporar atividades cognitivas para idosos no dia a dia pode ser simples e prazeroso. Aqui estão algumas dicas práticas:
Estabeleça uma rotina: Reserve momentos específicos da semana para dedicar-se a essas atividades.
Envolva amigos e familiares: Jogos em grupo ou clubes de leitura podem tornar a experiência mais divertida e social.
Use a tecnologia: Aplicativos e sites oferecem jogos e exercícios cerebrais adaptados para idosos.
Combine atividades físicas e mentais: Práticas como ioga e tai chi, que unem movimento e concentração, também são benéficas para o cérebro.
O impacto das atividades cognitivas na saúde pública Com o aumento da expectativa de vida, o número de pessoas com demência e Alzheimer deve crescer significativamente nas próximas décadas.
Nos Estados Unidos, por exemplo, estima-se que os casos de demência saltem de 6 milhões para 14 milhões até 2060.
Nesse contexto, atividades cognitivas para idosos surgem como uma estratégia acessível e eficaz para promover a saúde cerebral e reduzir o impacto dessas condições. Além de beneficiar os indivíduos, essa prática pode aliviar a pressão sobre os sistemas de saúde e cuidadores.
Nunca é tarde para começar Seja para prevenir o declínio cognitivo ou simplesmente para manter a mente ativa, atividades cognitivas para idosos são uma ferramenta poderosa. Como mostrou o estudo, dedicar-se a essas práticas três vezes por semana já é suficiente para colher benefícios significativos.
Que tal começar hoje mesmo? Escolha uma atividade que você goste e transforme-a em um hábito. Seu cérebro agradece!
Nessa quinta-feira, 19, esteve sendo entrevistado no Jornal Piaui Notícias (JPN) o endocrinologista Dr. Wallace Miranda, que tem seus trabalhos desenvovidos em Teresina, mas, atualmente está integrando o Hospital de Olhos Bucar.
O profissional em saúde que atende em Floriano e Uruçuí-PI, por meio do Hospital de olhos Bucar, destacou pontos importantes da sua área de atuação na entrevista ao PN. Veja a entrevista: