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Acaba de chegar no Brasil o primeiro exame de sangue para detectar o risco de Alzheimer, o exame busca traços beta-amiloide, que se acumula no cérebro de quem tem a doença.

O teste que detecta um dos principais tipos de demência, foi aprovado no mês de abril nos Estados Unidos e trazido para o Brasil pela Dasa, está recomendado para pessoas com comprometimento cognitivo leve. Aproximadamente um terço das pessoas nessa situação, principalmente os idosos que apresentam apenas dificuldade de concentração, esquecimentos e outros lapsos acabam progredindo para o Alzheimer.

“Ele não fecha o diagnóstico, mas pode colaborar na conduta médica e evitar a realização da punção lombar para coleta do líquor, exame mais invasivo que é usado hoje para estimar os níveis das placas amiloides”, aponta o diretor médico da Dasa, Gustavo Campana. Os testes inicialmente por não serem cobertos por outros convênios, serão oferecidos sob prescrição médica nas redes de laboratórios de alta diagnóstico, por cerca de 1,5 mil.

Como é feito e para quem serve o exame

Seguindo o raciocínio das pesquisas em análises clínicas: substituir procedimentos mais complexos por métodos menos invasivos. Que é o caso da biópsia líquida que pode ajudar a flagrar recidivas de câncer e rastrear alguns fragmentos de DNA tumoral.

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A tecnologia do exame recém aprovado é a espectrometria de massas, a máquina é programada para detectar duas frações da proteína beta-amiloide -a 40 e a 42 e calcular a razão entre elas.

“Trata-se de uma evolução tecnológica disponível há alguns anos, que permite enxergar moléculas em pequena concentração no sangue ou em outras amostras biológicas”, diz Campana.

“A beta-amiloide é considerada o principal biomarcador da doença de Alzheimer”, explica a neurologista do Hospital Santa Paula, Renata Faria Simm. Outras moléculas como a proteína TAU também se desenvolvem na progressão da doença.

“Esse tipo de método [que detecta os níveis de beta-amiloide] é solicitado para uma porção pequena dos pacientes, onde há dúvida sobre o diagnóstico”, afirma a neurologista Jerusa Smid, coordenadora do departamento de neurologia cognitiva e do envelhecimento da (ABN) Academia Brasileira de Neurologia.

“Com eles, não é possível saber se há ou não acúmulo da TAU, que também é importante para o desenvolvimento dos sintomas. E, como em qualquer outro exame, podem existir falhas”, complementa Jerusa. Ou seja, apesar de ser um forte indicativo da doença, não resolvem todos os processos da descoberta da doença.

Para a ciência ainda não está claro quanto tempo se passa entre o surgimento das placas beta-amilóide e o aparecimento do comprometimento cognitivo. “Alguns trabalhos falam em 20 anos, por exemplo. E, hoje, não temos um medicamento para mudar o curso da doença precocemente”, completa a neurologista.
Qual a precisão do teste?

Uma das pesquisas desenvolvidas com a nova metodologia, uma série comparativa com dados de mais de 200 pacientes flagraram cerca de 71% indivíduos com alteração no PET-SCAN, um tipo de tomografia para confirmação de diagnóstico de Alzheimer. Isso quer dizer que a cada 100 pessoas com o cérebro comprometido com a doença, 71 seriam encontrados pelo exame.

O resultado desse ensaio não foi publicado e será apresentado no congresso internacional da Alzheimer 's Association (AAIC) em junho, na Califórnia.

Como é feito o diagnóstico

Hoje em dia a maior parte dos casos são diagnosticados com base nos sintomas. “Usamos a história de declínio da memória recente, em que o paciente piora progressivamente e lentamente, até que suas atividades de vida diária e outros domínios cognitivos fiquem prejudicados”, conta Jerusa.

A partir das queixas dos sintomas, o médico especialista (neurologista, psiquiatra ou geriatra) realiza testes funcionais para averiguar o grau da doença. “Solicitamos ainda uma foto do cérebro, via ressonância magnética ou tomografia, e exames de sangue que vão descartar outras alterações não-neurológicas que podem atrapalhar a memória”, completa Jerusa.

Em alguns casos que ainda restam dúvidas, o profissional pode pedir exames mais complexos como a análise do líquor ou a tomografia PET - CT que avalia o metabolismo do cérebro.Existe um tipo de tomo ainda que marca as proteínas beta-amiloide, mas só duas máquinas no país realizam o procedimento.

R7

Foto: Reprodução/InterFisio

Um grupo de cientistas belgas conseguiu isolar um tipo de açúcar presente nas células humanas e que o vírus da Covid-19 utiliza para infectar o paciente, de forma a evitar que esse agente patogênico infecte humanos, segundo uma publicação na revista científica Nature Communications.

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Desde 2020, sabe-se que o Sars-CoV-2 interage com a proteína spike antes de chegar ao receptor ACE2, no qual de fato ocorre a infecção, mas esse grupo de cientistas das universidades de Leuven e Namur conseguiu bloquear os contatos entre a proteína e o vírus. Quando o vírus se aproxima de uma célula, ele começa a criar uma série de ligações que permitem que se agarre a ela, enquanto procura uma maneira de alcançar o receptor ACE2.

“O vírus não atinge imediatamente no receptor ACE2, ele precisa primeiro explorar a superfície de nossas células para encontrar o bloqueio”, explicou o pesquisador David Alsteens em declaração ao jornal belga Le Soir.

No entanto, graças a uma série de açúcares 9-O-acetilados, os cientistas conseguiram adicionar uma segunda barreira que impede o vírus de acessar o bloqueio que dá lugar ao receptor ACE2 desejado e, portanto, evita a infecção.

Sem a possibilidade de infectar a célula, o vírus morre, no máximo, em um período de algumas horas, sem ter conseguido infectar nenhuma célula nem se reproduzir dentro do corpo humano, o que tornaria essa droga um sistema muito mais eficaz que as vacinas, que previnem os casos mais graves, mas não previnem a infecção.

Essa descoberta abre as portas para a criação de antivirais que facilitam a erradicação completa do vírus. Por enquanto, sua aplicação começa a ser estudada em camundongos e, dependendo dos resultados, poderá ser testada em humanos.

Alsteens, muito satisfeito com as perspectivas futuras da descoberta, salientou em declarações ao jornal que ela pode ser especialmente importante “para proteger contra todas as variantes futuras e para que se encontrem aplicações com outros tipos de vírus”.

Agência EFE

Foto: NationalDivulgação/Institute of Allergy and Infectious Diseases

Alterações no sono, cansaço excessivo (inclusive mental), dores no corpo, dificuldade de concentração, mudança de peso sem dieta específica e perda do interesse por atividades que costumavam ser prazerosas. Esses são sintomas que costumam aparecer logo no início da depressão, mas podem passar despercebidos até que a doença cause prejuízos mais significativos.

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Recentemente, uma pesquisa mostrou que o número de diagnósticos de depressão aumentou 40% no Brasil nos três primeiros meses de 2022, na comparação com o período pré-pandemia.

O neuropsiquiatra Marco Antonio Abud, fundador do canal Saúde da Mente, no YouTube, explica que a tristeza, a falta de apetite e o fato de a pessoa não sair da cama, por exemplo, são os sintomas mais associados à depressão, mas afirma que "quando se atinge esse quadro isso não quer dizer que já não tem jeito, mas seria possível identificar antes".

Desinteresse

O especialista ressalta que o "sintoma-raiz" da depressão é "a perda da capacidade de sentir emoções positivas".

"A pessoa começa a se envolver menos em atividades sociais e atividades que ela gostava de fazer. Ela pode até conseguir trabalhar, mas para de fazer tudo de que gostava depois, de sair com os amigos, ir a uma happy hour, jogar futebol... Ela vai se arrastando para o trabalho, volta para casa e fica deitada."

Quando o indivíduo com depressão faz alguma atividade social, também se pode perceber que ele está "aéreo" ou esquece o que o interlocutor diz.

Ele chama atenção para o fato de muitas pessoas esperarem a motivação para fazer algo, quando deve ser o contrário.

"Uma vez que nós temos contato com conexões de qualidade, com coisas que são valiosas, prazerosas, com objetivos, isso é o que vai liberar dopamina em alguns circuitos específicos [do cérebro] e vai gerar motivações. Quando nos afastamos de coisas positivas, temos cada vez menos energia. Isso vai virando um círculo vicioso."

R7

O Centro de Testagem e Aconselhamento em DST/AIDS, de Floriano, está funcionando em novo endereço.

érica

Nessa sexta-feira o Ivan Nunes, do Piauí Notícias,esteve com uma das profissionais em saúde que trabalham no local e, numa entrevista a Dra. Érica que está com coordenadora do órgão externou, inclusive sobre os procedimentos de testagem. Veja: 

 Da redação