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Os interessados em participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025 que solicitaram a isenção da taxa de inscrição já podem saber se o pedido foi aprovado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

Como consultar o resultado da solicitação? O participante deve:

acessar o site enem.inep.gov.br/participante; fazer o login com os dados pessoais; verificar a resposta.

Posso recorrer caso o pedido tenha sido negado? Sim. Basta entrar na página do participante entre 12 e 16 de maio e apresentar os documentos solicitados. Os resultados sairão em 22 de maio.

Quem tem direito à isenção? Segundo o edital, entra no grupo quem:

declarar situação de vulnerabilidade socioeconômica, por ser membro de família de baixa renda, e que está inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). tiver cursado todo o ensino médio em escola da rede pública ou como bolsista integral na rede privada e ter renda per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio; estiver cursando o último ano do ensino médio no ano de 2025, em qualquer modalidade de ensino, em escola da rede pública declarada ao Censo Escolar da Educação Básica;

]Como justificar a ausência no Enem 2024? Quem estava isento da taxa na última edição da prova e, ainda assim, faltou a um ou dois dias do exame teve de apresentar uma documentação que comprovasse o motivo da ausência. Só assim teria direito novamente à gratuidade.

Para isso, foi preciso acessar o mesmo sistema de solicitação de isenção da taxa de inscrição (enem.inep.gov.br/participante) e inserir uma das opções abaixo:

boletim de ocorrência comprovando assalto, furto ou acidente de trânsito; certidão de casamento ou contrato de união estável no dia da prova; certidão de óbito comprovando morte na família; certidão e nascimento comprovando maternidade ou paternidade; emergência, internação ou repouso médico; mandado de prisão que ateste privação de liberdade; comprovante de mudança de domicílio; documento que comprove mudança de domicílio; documento que comprove intercâmbio acadêmico ou atividade escolar.

Qual é o cronograma completo?

Resultado do recurso da justificativa de ausência no Enem 2024 e solicitação de isenção de pagamento da taxa de inscrição para o Enem 2025: 22/5/2025 Recurso da justificativa de ausência no Enem 2024 e solicitação de isenção de pagamento da taxa de inscrição para o Enem 2025: 12/5/2025 a 16/5/2025 Resultado da justificativa de ausência no Enem 2024 e solicitação de isenção de pagamento da taxa de inscrição para o Enem 2025: 12/5/2025 Justificativa de ausência no Enem 2024 e solicitação de isenção de pagamento da taxa de inscrição para o Enem 2025: 14/4/2025 a 02/05/2025

Já dá para fazer a inscrição no Enem? Não. O Inep ainda vai publicar os editais específicos, mas já adiantou que as inscrições ficarão abertas de 26 de maio a 6 de junho.

E atenção: ter a aprovação da justificativa de ausência no Enem 2024 e/ou da solicitação de isenção de pagamento da taxa de inscrição para o Enem 2025 não garante a efetivação da inscrição.

Os interessados em realizar o Enem 2025, isentos ou não, deverão realizar sua inscrição na Página do Participante.

Quando as provas serão aplicadas? Em 9 e 16 de novembro.

G1

O curso de Enfermagem da Universidade Federal do Piauí (UFPI), campus Ministro Petrônio Portella, em Teresina, realizará de 21 a 23 de maio a Semana de Enfermagem da UFPI 2025 (SENUFPI), com o tema “Saúde Planetária: Desafios e Atuação Crítica da Enfermagem”. O evento, que ocorrerá de forma presencial, será sediado no Auditório Professora Carlota Lina, no Departamento de Enfermagem.

A SENUFPI é promovida anualmente em alusão à Semana Brasileira de Enfermagem (SBEn), comemorada nacionalmente entre os dias 12 e 20 de maio. A data homenageia duas figuras históricas da Enfermagem: Florence Nightingale, nascida em 12 de maio, e Anna Nery, falecida em 20 de maio. Em 2025, o tema da SBEn, definido pela Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn), é também o norteador das discussões na UFPI: “Saúde Planetária: desafios e a atuação crítica da Enfermagem”.

A coordenadora do curso de Enfermagem da UFPI, professora Girzia Sammya, destaca a importância do evento como espaço de formação e diálogo:

“É um momento de debate para a discussão e aprofundamento de temas pertinentes sobre as principais questões deste campo profissional no território nacional. Acontecerão minicursos, palestras, mesas-redondas, apresentação cultural, apresentação de trabalho, homenagens e premiações.”

A programação completa, bem como as inscrições para participação, submissão de trabalhos, minicursos e lançamentos de livros, estão disponíveis no site oficial do evento.

As novidades também podem ser acompanhadas pelo perfil oficial no Instagram: @senufpi.

O evento é voltado para estudantes, profissionais e pesquisadores da área da saúde.

Ufpi

O Campus Amílcar Ferreira Sobral da Universidade Federal do Piauí (CAFS/UFPI), em Floriano, realizou, nos dias 6 e 7 de maio, o XV Seminário Integrador do curso de Licenciatura em Educação do Campo (LEDOC). Com o tema “A Licenciatura em Educação do Campo e o semear da integração entre escola e comunidade”, o evento promoveu debates essenciais sobre a formação docente voltada às realidades do campo, destacando a importância da articulação entre o conhecimento acadêmico e os saberes populares.

seminarioledoc

Entre os presentes estiveram Thelmara de Sousa Soares Leal, diretora de Ensino de Floriano, e Jucinaldo da Silva Roseno, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Floriano.

Realizado no auditório do CAFS, o seminário teve como principal objetivo socializar as atividades desenvolvidas durante o período de alternância 2024.2. Os destaques foram os eixos temáticos “Agricultura Familiar” e “Desenvolvimento Sustentável”, além da troca de experiências vivenciadas nos estágios supervisionados. O evento também fomentou reflexões sobre o papel da LEDOC na formação de professores comprometidos com uma educação contextualizada, voltada à vida no campo, seus modos de produção e organização social.

Ao longo dos dois dias de programação, os participantes assistiram a palestras ministradas por especialistas e educadores com reconhecida atuação na área da Educação do Campo. A abertura contou com a palestra “Do PRONERA ao PROCAMPO: as políticas públicas de formação de educadores do campo e a implantação da LEDOC no Brasil”, proferida pela professora Rosa Maria de Jesus Brito (CAFS/UFPI).

Outro destaque foi a palestra “Agroecologia: ciência, movimento e um modo de vida”, apresentada por Kalil Siqueira da Luz (SEMAM – Teresina). Também foi abordada a temática da alfabetização científica no campo, com a palestra “Alfabetizando, letrando e divulgando: a LEDOC/CSHNB como agente de promoção da alfabetização científica”, proferida pela professora Edneide Maria Ferreira da Silva (LEDOC/CSHNB/UFPI).

Encerrando o ciclo de apresentações, o professor Adevaldo Pereira dos Santos discorreu sobre o tema “Contexto de ensino da Escola Família Agrícola – EFADE IV por meio da Pedagogia da Alternância”, ressaltando experiências exitosas e desafios na prática pedagógica desse modelo, que é central na proposta da LEDOC.

Ao final do evento, houve a apresentação cultural do grupo Nova Geração, de Floriano (PI), com a “Dança das Lavadeiras”.

O XV Seminário Integrador reafirmou o compromisso da UFPI e da LEDOC com uma formação inicial crítica, participativa e integrada às vivências do campo, valorizando os saberes locais e a autonomia das comunidades. O evento reforçou a importância da articulação entre universidade, escola e comunidade como caminho para uma educação transformadora, enraizada nas realidades campesinas.

Ufpi

Uma análise recente realizada na bacia hidrográfica do rio Gurguéia, localizada no sul do estado do Piauí, revelou indícios de contaminação do solo e de sedimentos por elementos potencialmente tóxicos (EPTs). O estudo é parte da pesquisa de Doutorado em Ciências Agrárias da Universidade Federal do Piauí (UFPI) da discente Kamylla Gonçalves, sob orientação do professor Yuri Jacques Agra. A tese tem como título: “Elementos Potencialmente Tóxicos em Solos, Banco de Canais e Sedimentos de Leito da Bacia Hidrográfica do Rio Gurguéia, Piauí”.

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A pesquisa investigou a presença de diversos elementos químicos — chumbo (Pb), cromo (Cr), níquel (Ni), zinco (Zn), ferro (Fe), bário (Ba), cério (Ce), cobalto (Co), cobre (Cu), lantânio (La), manganês (Mn), neodímio (Nd), praseodímio (Pr), escândio (Sc), samário (Sm), tório (Th), titânio (Ti), vanádio (V) e ítrio (Y) — em diferentes áreas da bacia hidrográfica. Ao todo, foram coletadas 188 amostras em cinco regiões distintas: Cerrado preservado (81 amostras), pastagens (48), áreas agrícolas (14), bancos de canais fluviais (36) e sedimentos de leito (9).

Os resultados indicaram que os sedimentos de leito e os bancos de canais fluviais apresentam níveis de poluição, destacando o papel dos sedimentos como indicadores de poluição de médio e longo prazo. Segundo Kamylla Gonçalves, os dados obtidos foram embasados em uma ampla revisão bibliográfica sobre a história, aspectos econômicos, geologia e hidrologia da bacia, além de uma avaliação da poluição com base em índices geoquímicos, como: fator de enriquecimento, fator de contaminação, índice de carga poluidora e potencial de risco ecológico.

Embora os índices geoquímicos não tenham caracterizado um cenário alarmante de poluição, classificando a região como não poluída ou moderadamente poluída, com baixo ou nenhum enriquecimento por Elementos Potencialmente Tóxicos (EPTs), identificaram-se áreas, especialmente nos sedimentos fluviais, com concentrações mais elevadas desses elementos. Para a autora, isso “evidencia a necessidade de intervenções direcionadas para reduzir a descarga de efluentes nos recursos hídricos”.

A pesquisa aponta que as estratégias de mitigação da degradação do solo e de recuperação da bacia devem priorizar as margens e o leito do rio, além da preservação das nascentes. O professor Yuri Jacques Agra destaca que o estudo serve como base para futuras pesquisas sobre a concentração de EPTs em solos e sedimentos da região, observando que “existem áreas, especialmente nos sedimentos de leito ao longo do curso d’água principal e nas margens do rio, que mostram níveis mais altos de contaminação, evidenciando que a bacia hidrográfica está sob pressão ambiental e demanda uma estratégia de recomposição da faixa de vegetação ripária (mata ciliar)”.

O professor também defende ações práticas a partir dos resultados, como a implementação de um sistema de monitoramento contínuo dos EPTs em toda a bacia, e o desenvolvimento de regulamentações específicas pelos órgãos competentes, com foco na mitigação dos impactos das atividades humanas sobre os recursos naturais. “Entre as medidas prioritárias estão o descarte adequado de resíduos e a proibição da descarga direta de efluentes nos corpos hídricos”, pontua.

Por se tratar de uma pesquisa pioneira na região, os resultados representam um avanço significativo na compreensão das concentrações e dos riscos ecológicos associados aos EPTs. “Os dados reforçam a urgência de intervenções voltadas à redução da poluição por efluentes agrícolas e industriais, bem como à recuperação das margens dos rios — uma medida já prevista pelo Código Florestal Brasileiro”, conclui o professor Yuri Jacques Agra.

Ufpi