• IMG_2987.png
  • prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg

A Secretaria de Estado da Educação do Piauí (Seduc) realiza, nesta sexta-feira (15), a 3ª Jornada Estadual de Lançamento de Foguetes, evento que integra a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) e a Mostra Brasileira de Foguetes (OBAFOG). A competição será realizada no Fly Village, em Teresina, e reunirá 44 equipes de escolas da rede estadual de ensino.

olimpiadas

Cada equipe, composta por três estudantes e um professor, participará com foguetes produzidos com garrafas PET, impulsionados por reação química entre vinagre e bicarbonato de sódio. O objetivo é alcançar a maior distância horizontal no lançamento.

A programação terá início às 9h, com a abertura oficial e a sequência de lançamentos. No período da tarde, ocorrerá a premiação das equipes vencedoras e a entrega de medalhas a estudantes piauienses que se destacaram na OBA e OBAFOG. Os vencedores também receberão premiação em dinheiro, oferecida pela Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, no valor total de até US$ 3.500.

Segundo o secretário da Educação, Washington Bandeira, a iniciativa reforça o compromisso do Estado com o ensino de ciência e tecnologia. “A Jornada de Lançamento de Foguetes é uma ação que alia teoria e prática, desperta o interesse dos estudantes e contribui para a formação de futuros profissionais das áreas tecnológicas e científicas.”

A Jornada Estadual de Lançamento de Foguetes é parte das ações pedagógicas da Seduc voltadas para o fortalecimento do ensino de ciências na rede estadual, alinhadas à política de universalização do tempo integral e à inclusão de disciplinas inovadoras, como inteligência artificial, robótica e programação, no currículo escolar.

Os vencedores do evento representarão o Piauí na etapa nacional da OBAFOG, prevista para acontecer em Barra do Piraí (RJ).

Seduc

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), representada pelo vice-diretor do Centro de Ciências da Saúde (CCS), professor Luiz Ayrton, e pelo coordenador do curso de Medicina, professor Rodrigo Valença, participou, nos dias 12 e 13 de agosto, em Brasília, da III Oficina Nacional do Projeto REVER Formação Médica para o Brasil: onde estamos e para onde vamos?.

oficina

A iniciativa, de alcance nacional, busca qualificar indicadores, identificar experiências exitosas, pactuar consensos e ampliar os debates sobre a qualidade do ensino médico no Brasil. O Projeto REVER tem como propósito fortalecer as políticas públicas na área, com ênfase na equidade e na responsabilidade social na formação de profissionais da saúde.

O objetivo central da oficina é propor novas Diretrizes Curriculares Nacionais para orientar, avaliar e regular os cursos de Medicina em todo o país. A proposta do Projeto vai nortear o novo Projeto Pedagógico do curso de Medicina, que será publicado em 2025 e já contempla disciplinas inovadoras como Direito e Ética em Redes Sociais, Inteligência Artificial em Saúde e Saúde das Populações (In)visibilizadas. “É de extrema importância para que o curso de Medicina se mantenha atualizado com os rumos da saúde e da educação médica no Brasil e para que a UESPI continue sendo referência na formação”, destacou o professor Rodrigo Valença.

O evento se destacou pela troca de experiências entre diferentes cursos de Medicina, coordenadores e representantes de alunos de várias regiões do Brasil, promovendo um espaço de diálogo e aprendizado mútuo. “A proposta da Associação Brasileira de Educação Médica, em parceria com a OPAS, Ministério da Saúde e Ministério da Educação, vem colaborar para discussão de melhorias no ensino médico, o que chamou minha atenção foi a discussão coletiva, ouvindo todos os cursos de Medicina e seus coordenadores, aglutinado com alunos das mais diferentes áreas do Brasil. Na ocasião, houve trocas de experiências com outros cursos presentes ao evento”, pontuou o professor Luiz Ayrton.

A iniciativa pretende apresentar subsídios e estratégias para a melhoria da formação médica, garantindo que os cursos acompanhem as transformações tecnológicas, sociais e científicas que impactam diretamente o cuidado com a população.

Uespi

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do Departamento de Línguas da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX), realizará em novembro de 2025 a aplicação do Exame DELE (Diploma de Espanhol como Língua Estrangeira), uma das certificações mais reconhecidas no mundo para comprovação de proficiência no idioma espanhol.

examedele

O exame, outorgado pelo Instituto Cervantes em nome do Ministério da Educação e Formação Profissional da Espanha, é um título oficial com validade internacional e permanente, aceito por instituições de ensino, empresas e governos em diversos países.

Segundo o diretor do Departamento de Línguas, professor Josinaldo Oliveira, o DELE vai muito além de uma simples prova de idioma:

“O Exame de Proficiência em Espanhol é uma ferramenta poderosa para quem busca validar suas habilidades, seja para fins acadêmicos, profissionais ou pessoais. Seu reconhecimento internacional garante peso e credibilidade não apenas nos países de língua espanhola, mas também em outros contextos ao redor do mundo. Outro aspecto importante é que o diploma tem validade indefinida. Ao contrário de outros exames de proficiência, uma vez aprovado, o candidato mantém o certificado para sempre”, explica.

O professor destaca que o DELE é exigido por universidades de todo o mundo como requisito para ingresso em cursos de graduação e pós-graduação, além de ser valorizado por empresas em processos seletivos. Em alguns países, como a Espanha, a certificação é obrigatória para processos de naturalização por residência.

A estrutura do exame segue o Quadro Comum Europeu de Referência para as Línguas (QCER), com seis níveis distintos — A1, A2, B1, B2, C1 e C2 —, permitindo que o candidato escolha a certificação mais adequada aos seus objetivos. Cada nível avalia compreensão auditiva, leitura, expressão escrita e expressão oral.

Valores por nível

A1: R$ 285,00

A2: R$ 310,00

B1: R$ 360,00

B2: R$ 465,00

C1: R$ 505,00

C2: R$ 555,00

Quem pode fazer o exame

O exame é aberto a qualquer pessoa que não seja nativa de um país de língua espanhola, abrangendo:

Crianças do ensino fundamental

Estudantes do ensino médio e superior

Profissionais já formados, incluindo mestres e doutores

Inscrições e forma de pagamento

O processo de inscrição será divulgado pelo Departamento de Línguas da PREX no site oficial da UESPI. As inscrições serão realizadas exclusivamente online, por meio do preenchimento de formulário eletrônico e envio dos documentos solicitados.

Após a conferência das informações, o candidato receberá por e-mail as instruções para efetuar o pagamento, que deverá ser realizado por transferência bancária diretamente para a conta do Instituto Cervantes no Recife.

O período de inscrições terá início no dia 27 de agosto e seguirá até o início de outubro de 2025, garantindo tempo para que os interessados possam se organizar.

A realização do exame no Piauí, sob a coordenação da UESPI, representa um marco para a educação e a capacitação linguística no estado. Mais do que uma simples avaliação, o DELE é uma porta aberta para o mundo. Com ele, estudantes, professores, pesquisadores e profissionais de diversas áreas podem transformar sonhos em oportunidades reais: conquistar bolsas de estudo, ampliar as chances no mercado de trabalho, vivenciar experiências internacionais e estabelecer conexões com diferentes culturas. Ao trazer essa possibilidade para mais perto, a UESPI reafirma seu compromisso com uma educação que vai além da sala de aula, que dialoga com o mundo e que reconhece a importância de cada trajetória individual.

Organizada pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), a Olimpíada Nacional de Ciências (ONC) iniciou nesta quinta-feira (14/08) a edição 2025 registrando um marco histórico: mais de 5,2 milhões de estudantes inscritos (5.239.932) de 5.118 municípios de todo o Brasil. A competição envolve alunos da educação básica, do 3º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio.

oceanos

Neste ano, em que celebra uma década de realização, a ONC apresentou uma novidade que ampliou ainda mais seu alcance: a inclusão das turmas dos anos iniciais do Ensino Fundamental (3º, 4º e 5º anos). A medida, segundo o coordenador geral do evento, professor Jean Catapreta, foi decisiva para o aumento expressivo do número de participantes.

“Trazer os anos iniciais para a ONC foi um passo estratégico. Isso não só despertou o interesse de novos estudantes, mas também contribuiu para fortalecer o contato com a ciência desde cedo”, afirmou Catapreta.

Criada em 2016, a ONC é um projeto de extensão cadastrado e realizado pela UFPI desde sua primeira edição. Para o professor, trata-se do projeto de extensão universitária de maior capilaridade entre as universidades públicas brasileiras.

“A cada edição, o nome da UFPI chega a praticamente todos os municípios do país. É a universidade extrapolando os seus muros, ganhando reconhecimento dos ministérios, do governo federal e da sociedade”, destacou.

Com recursos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e patrocínio da Petrobras, a ONC se destaca pelo baixo custo por estudante e pela elevada relação custo-benefício. A maioria dos premiados nos últimos anos vem de escolas públicas, e a olimpíada se tornou um fenômeno nas redes sociais, acumulando dezenas de milhares de seguidores.

O alcance também impressiona no ambiente virtual. No primeiro dia de provas online, foram registrados picos de cerca de 100 mil estudantes conectados simultaneamente. A competição será realizada em duas fases: a primeira entre 14 e 16 de agosto, e a segunda nos dias 11 e 12 de setembro.

Para Catapreta, além do impacto nacional, o evento representa uma oportunidade única para aproximar a UFPI de estudantes piauienses.

“Queremos que os jovens do Piauí vejam a UFPI como referência para a educação no Brasil e se sintam motivados a estudar aqui, seja na graduação ou na pós-graduação. A ONC é também uma vitrine para mostrar a relevância da nossa Instituição”, concluiu.

Ufpi