Um estudo recente revelou que o consumo de kiwi pode trazer benefícios significativos para o humor e a saúde mental em um curto período. A pesquisa, conduzida por cientistas da Nova Zelândia, foi publicada em dezembro de 2023 no British Journal of Nutrition e destacou o papel da vitamina C como fator essencial para essa melhora.
A equipe de pesquisadores identificou que o kiwi, por ser uma fonte rica de vitamina C, pode contribuir para o aumento da vitalidade e bem-estar geral. Os resultados reforçam a importância da alimentação na regulação do humor e no equilíbrio emocional.
Metodologia da pesquisa Para testar os efeitos do kiwi na saúde mental, os cientistas realizaram um experimento dietético envolvendo 155 adultos que apresentavam baixos níveis de vitamina C. Os participantes foram divididos em três grupos diferentes:
Um grupo placebo, que não recebeu suplementação de vitamina C; Um grupo que recebeu 250 mg de suplemento de vitamina C diariamente; Um grupo que consumiu dois kiwis por dia. Durante oito semanas, os participantes avaliaram diariamente seu humor, níveis de vitalidade, qualidade do sono e atividade física. Dessa forma, os pesquisadores puderam analisar como cada intervenção impactava o bem-estar dos voluntários ao longo do tempo.
Resultados e impacto na autopercepção Os dados revelaram que tanto o grupo que recebeu a suplementação de vitamina C quanto aqueles que consumiram kiwi relataram melhora no humor. No entanto, apenas o grupo que ingeriu a fruta apresentou um aumento na autopercepção de sucesso.
Outro aspecto notável do estudo foi a rapidez com que os efeitos positivos se manifestaram. Os participantes que consumiram kiwi experimentaram uma melhora na vitalidade e no humor em apenas quatro dias, com um pico de benefícios entre 14 e 16 dias.
O autor principal do estudo, Dr. Ben Fletcher, destacou que mesmo indivíduos que já possuíam uma saúde mental relativamente boa relataram melhorias com o consumo da fruta ou do suplemento de vitamina C. Os pesquisadores utilizaram a variedade SunGold de kiwi, que tem um teor de vitamina C três vezes maior do que laranjas e morangos.
Como a vitamina C influencia o humor? A vitamina C desempenha um papel fundamental na síntese de neurotransmissores, como dopamina, serotonina e norepinefrina, que regulam o humor e a função cognitiva. Além disso, essa vitamina pode reduzir os níveis de cortisol, hormônio do estresse, o que pode contribuir para uma maior sensação de bem-estar.
A enfermeira Karicristiane Moura, cerca de 38 anos, que morreu nesta manhã na Unidade de Pronto Atendimento - UPA, Dr. Adelmar Pereira, do bairro Matadouro, em Floriano, tinha fibrilação atrial, isso conforme que fez parte do atendimento a jovem.
Conforme informações de profissionais em saúde, trata-se de um tipo de arritmia cardíaca com características muito específicas que atinge 2 a 4% da população mundial, sendo mais comum quanto maior for a idade da pessoa.
O coração de um paciente que sofre de fibrilação atrial, de acordo com estudos, tem seus batimentos acelerados e passa a bater em ritmo irregular.
A enfermeira, conforme apurado pelo piauinoticias.com deu entrada na UPA consciente e pediu por ajuda. Ela apresentava dificuldades para respirar.
A prática regular de exercícios físicos é essencial para a saúde, mas, para algumas pessoas, o esforço intenso pode desencadear uma dor de cabeça incômoda e persistente.
Conhecida como dor de cabeça por esforço físico, essa condição afeta desde atletas até indivíduos que iniciam uma nova rotina de atividades. Embora muitas vezes seja benigna, ela pode, em alguns casos, sinalizar problemas mais sérios, exigindo avaliação médica especializada.
O que é a dor de cabeça por esforço físico? A dor de cabeça por esforço físico, também chamada de cefaleia exertional, é uma condição caracterizada por crises de dor que ocorrem durante ou após atividades físicas intensas.
Descrita pela primeira vez em 1932 pelo médico francês Jules Tinel, essa manifestação pode variar desde uma sensação latejante moderada até uma dor incapacitante.
Geralmente, a dor se manifesta de forma bilateral (em ambos os lados da cabeça) e pode durar de alguns minutos a até dois dias. Estudos indicam que cerca de 12% dos adultos já experimentaram esse tipo de cefaleia, com variações entre 1% e 26% dependendo da população analisada.
A boa notícia é que, na maioria dos casos, o problema tende a desaparecer espontaneamente após algumas semanas ou meses de adaptação ao exercício. No entanto, em situações raras, pode ser um sinal de condições mais graves, como hemorragias ou alterações vasculares cerebrais.
Mecanismos e riscos da dor de cabeça por esforço físico A dor de cabeça por esforço físico é um fenômeno complexo, e sua origem ainda não está completamente esclarecida pela medicina. No entanto, pesquisas apontam para alguns mecanismos-chave que explicam por que certas atividades físicas podem desencadear esse desconforto.
Alterações vasculares e pressão intracraniana A teoria mais aceita sugere que a dor surge devido a mudanças bruscas no fluxo sanguíneo cerebral. Durante exercícios intensos, os vasos sanguíneos da cabeça se dilatam para suprir a demanda de oxigênio, aumentando temporariamente a pressão intracraniana.
Essa expansão vascular estimula terminações nervosas sensíveis, resultando na sensação de latejamento característica da cefaleia exertional.
Esse fenômeno é mais comum em pessoas que:
Não estão condicionadas fisicamente, pois seu sistema cardiovascular ainda não se adaptou a variações súbitas de pressão. Praticam atividades de alta intensidade sem preparo gradual, como corridas explosivas ou levantamento de peso excessivo. Possuem predisposição a enxaquecas, já que seus vasos sanguíneos cerebrais tendem a ser mais reativos. Fatores agravantes Além da questão vascular, outros elementos podem intensificar ou desencadear a dor:
Desidratação A falta de hidratação adequada reduz o volume sanguíneo, dificultando a regulação da temperatura corporal. Como o cérebro não dissipa calor através do suor, o organismo aumenta o fluxo de sangue na região para resfriá-lo, elevando ainda mais a pressão intracraniana.
Ambientes quentes e abafados Exercitar-se em locais com temperatura elevada exige que o corpo direcione mais sangue para a cabeça a fim de evitar superaquecimento cerebral. Esse mecanismo de proteção pode desencadear ou piorar a dor.
Esforço excessivo e má postura Atividades que envolvem tensão cervical (como musculação mal executada ou natação com técnica inadequada) podem comprimir nervos e vasos, contribuindo para o surgimento da cefaleia.
Por que atletas sofrem menos com esse problema? Indivíduos com melhor condicionamento físico geralmente apresentam menor incidência desse tipo de dor porque:
Seus vasos sanguíneos têm maior capacidade de dilatação e contração eficiente, adaptando-se melhor às mudanças de pressão. O sistema cardiovascular está mais apto a distribuir sangue de forma equilibrada, mesmo durante esforço intenso. O corpo já passou pelo processo de adaptação fisiológica, reduzindo respostas exageradas ao exercício. Quando a dor de cabeça por esforço físico pode ser perigosa Embora a maioria dos casos seja benigna e autolimitada, algumas situações exigem atenção médica imediata, pois podem indicar condições graves.
É preciso ficar atento se a dor aparecer subitamente e com intensidade extrema, como uma explosão ou trovoada dentro da cabeça, o que pode ser sinal de hemorragia subaracnóidea ou ruptura vascular.
Atenção redobrada quando a dor vier acompanhada de sintomas neurológicos como visão dupla ou embaçada, dificuldade para falar ou entender palavras, fraqueza em um lado do corpo, ou perda de consciência e confusão mental.
Casos em que a dor persiste por mais de 24 horas sem alívio, especialmente se piorar progressivamente, ou quando associada a rigidez na nuca, náuseas ou vômitos, podem sugerir meningite ou aumento da pressão intracraniana.
Se esses sinais estiverem presentes, o médico deverá investigar condições como aneurisma cerebral, AVC hemorrágico, trombose venosa cerebral, síndrome de vasoconstrição cerebral reversível ou dissecção arterial cervical.
Nesses casos, exames de imagem como ressonância magnética ou angiografia são essenciais para um diagnóstico preciso.
A dor de cabeça por esforço físico geralmente é inofensiva e melhora com ajustes na rotina de atividades. Se o problema persistir, não ignore: sua saúde cerebral merece cuidado especializado.
Como prevenir e tratar a dor de cabeça por esforço físico? Não existe uma fórmula mágica para evitar completamente esse tipo de cefaleia, mas algumas estratégias podem reduzir sua ocorrência:
Hidratação adequada: Beber água antes, durante e depois do exercício ajuda a manter a pressão sanguínea equilibrada. Aquecimento progressivo: Evitar começar atividades em alta intensidade diminui o impacto no sistema cardiovascular. Ambiente controlado: Praticar exercícios em locais bem ventilados e com temperatura moderada reduz os riscos. Adaptação gradual: Se você está começando uma nova modalidade, aumente a intensidade aos poucos para que o corpo se acostume. Em casos persistentes, um neurologista ou médico do esporte pode recomendar medicamentos preventivos ou analgésicos específicos.
A dor de cabeça por esforço físico é um distúrbio real e, embora geralmente benigno, merece atenção. Se os sintomas forem frequentes ou acompanhados de sinais de alerta, consultar um especialista é fundamental para descartar problemas graves.
Manter uma rotina de exercícios equilibrada, com hidratação e preparo adequados, é a melhor forma de evitar esse incômodo e aproveitar os benefícios da atividade física sem dor.
Março é o mês de conscientização e prevenção do câncer de intestino, também chamado de câncer colorretal ou de cólon e reto. O tumor maligno – que se desenvolve no intestino grosso, ou seja, no cólon ou na porção final, o reto – deve atingir mais de 45 mil pessoas no Brasil em 2024, indicam estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA).
Sem considerar o câncer de pele, de próstata e de mama feminina, o câncer de cólon e reto está entre os tipos de câncer mais frequentes entre homens e mulheres no Brasil.
O médico gastroenterologista Dr. Nelson Carthcart Jr, que é especialista em doenças do estômago e intestino, alerta a importância de não esperar o surgimento dos sintomas para fazer exames que identifiquem a doença – como a colonoscopia.
“Do mesmo jeito que a gente aprendeu com câncer de mama e colo de útero, não devemos esperar sintomas e sim fazer esses exames de rotina, independentemente de qualquer desconforto”, destaca.
Como explica o especialista, o intuito da colonoscopia é fazer a retirada de lesões pequenas, que não dão sintoma nenhum. “A retirada dessas lesões é que impede que o câncer se instale”, alerta o médico.
Quando fazer a colonoscopia A recomendação da realização da colonoscopia no Brasil é para a população geral, entre os 45 e 50 anos, em ambos os sexos. Em casos específicos, como doenças inflamatórias intestinais e histórico de câncer na família, é necessário realizar o exame antes desta idade.
Além disso, pacientes com sintomas de alarme também devem procurar fazer colonoscopia. Entre os sinais de alerta, o gastroenterologista cita:
Perda de peso; Sangramento ao evacuar; Cólica na barriga; Mudança persistente no padrão de evacuação; Anemia. No entanto, Nelson reforça a importância de fazer o exame mesmo sem apresentar sintomas. “Afinal, durante a realização é possível verificar se há presença ou não de pólipos (que podem evoluir para um futuro câncer). E caso algum seja encontrado, ele pode ser removido durante o próprio exame”, destaca o médico.
O especialista ressalta ainda que “quando os pacientes são diagnosticados em fases iniciais da doença, existe a possibilidade de mais de 95% de cura”, destaca Nelson Cathcart Jr.
Como prevenir o câncer de intestino Dentre os principais fatores de risco para o câncer de intestino estão os sedentarismo, obesidade, consumo regular de álcool e tabaco, bem como o baixo consumo de fibras, frutas, vegetais e carnes magras.
Portanto, a prevenção da doença se dá na eliminação desses fatores de risco. Isto é, através da prática de atividades físicas, que ajudam a manter o controle do peso; evitar o tabagismo e o consumo excessivo de carne vermelha, bem como de bebidas alcoólicas; além de comer bastante fibras.
Os tratamentos deste câncer variam de acordo com o estágio da doença. Muitos casos têm solução já na colonoscopia, e em outros é preciso fazer cirurgia e tratamento com radioterapia e quimioterapia. Vale ressaltar que diferente de outros cânceres, neste, mesmo em caso de metástase, ainda há boas chances de cura, destaca o Dr. Nelson Carthcart Jr.