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Você acha que o primeiro sinal de burnout é uma crise de ansiedade? Muita gente pensa da mesma forma, mas, na verdade, o esgotamento não costuma chegar de uma vez – ele dá sinais bem antes, muitas vezes sutis e fáceis de ignorar.

Pode ser uma grande dificuldade de se concentrar, aquela sensação de cansaço que não passa ou até uma irritação constante com coisas pequenas. Para ajudar você a identificar esses alertas, a psicóloga Larissa Fonseca listou os principais sintomas que aparecem antes do burnout. Quanto antes você perceber e procurar ajuda, mais fácil será reverter o quadro.

8 sintomas que antecedem o burnout – e que você pode estar ignorando O burnout não acontece de uma hora para outra. Antes de chegar ao esgotamento total, o corpo e a mente dão sinais que, muitas vezes, são confundidos com simples cansaço ou estresse passageiro.

“O burnout não surge como uma crise de ansiedade repentina. Ele se instala aos poucos, com sintomas que vão sendo ignorados até que o quadro se agrave”, explica a psicóloga Larissa Fonseca.

Se você tem se sentido constantemente exausto, desmotivado e emocionalmente drenado, é bom ficar atento. Veja quais são os principais sinais que antecedem o burnout e entenda como identificar o problema antes que ele se torne ainda mais sério:

  1. Cansaço que não melhora com descanso Diferente da fadiga comum, a exaustão do burnout não passa com uma boa noite de sono ou um fim de semana de folga. “A sensação é de estar constantemente drenado, como se a energia acabasse rapidamente ou simplesmente não existisse”, aponta Larissa.
  2. Irritabilidade e mudanças bruscas de humor Coisas pequenas que antes não incomodavam agora tiram você do sério? Isso pode estar relacionado ao excesso de cortisol no organismo devido ao estresse prolongado.
  3. Dificuldade de concentração e falhas na memória Problemas para se organizar, tomar decisões ou lembrar de coisas simples do dia a dia são sinais de que o cérebro está sobrecarregado.
  4. Falta de prazer em atividades que antes eram prazerosas Se aquilo que costumava animar você agora parece sem graça, pode ser um indicativo de esgotamento emocional.
  5. Evitação de interações sociais O burnout pode fazer com que você se afaste das pessoas, evitando conversas e interações que antes eram naturais.
  6. Sensação de estar no “piloto automático” Sentir-se desconectado de si mesmo e dos outros, como se estivesse apenas seguindo o fluxo sem realmente estar presente, é outro alerta.
  7. Sintomas físicos frequentes Dores de cabeça, tensão nos ombros, problemas gastrointestinais e insônia podem estar ligados ao estresse crônico do burnout.
  8. Sensação de incapacidade Tarefas que antes eram feitas com uma mão na roda agora parecem impossíveis? Isso pode indicar que a exaustão está afetando sua autoconfiança e desempenho.

Se você se identificou com vários desses sintomas, vale a pena buscar ajuda e repensar sua rotina. “O burnout não é frescura, e ignorar esses sinais pode levar a um desgaste ainda maior”, alerta Larissa. Cuidar da saúde mental é essencial para evitar que o estresse tome conta e comprometa sua qualidade de vida.

Mudanças para prevenir o burnout, segundo a psicologia Estabeleça limites na vida profissional

Saber dizer “não” e definir até onde vai sua responsabilidade é essencial. “Muitas vezes, reforçamos comportamentos abusivos sem perceber, aceitando demandas excessivas e sacrificando nosso bem-estar”, alerta Larissa. Entender que nem tudo precisa ser resolvido imediatamente e que sua saúde mental vem em primeiro lugar é um passo fundamental.

Faça pausas longe do celular

Se, nas poucas pausas do dia, você continua conectado, rolando redes sociais ou respondendo mensagens de trabalho, seu cérebro não está realmente descansando. Criar momentos sem tela, seja para um café, uma caminhada ou simplesmente para respirar, é fundamental para aliviar a sobrecarga.

Priorize o sono e crie uma rotina de descanso

Uma boa noite de sono não é luxo, é necessidade. “O sono reparador ajuda a manter o equilíbrio emocional e a evitar a exaustão”, reforça Larissa. Criar um ritual antes de dormir, como ler um livro ou fazer algo relaxante, pode melhorar a qualidade do descanso.

Reduza compromissos desnecessários

Dizer “sim” para tudo pode prejudicar (e muito) a saúde mental. Reduzir tarefas que não são prioritárias e aprender a delegar responsabilidades evita que você se sobrecarregue desnecessariamente.

Invista em atividades prazerosas

Lazer não é perda de tempo – é autocuidado. Fazer algo que você gosta, como praticar um hobby, ouvir música ou estar com pessoas queridas, ajuda a aliviar o estresse e equilibrar as emoções.

Busque apoio psicológico

A psicoterapia é uma ferramenta valiosa para evitar o burnout. “Quando há burnout, há ausência de si e excesso dos outros. A terapia é justamente a presença de si na própria vida”, ressalta Larissa. Refletir sobre sua autoestima, analisar padrões de comportamento e aprender a lidar com o estresse são passos importantes para se proteger do esgotamento.

Minha Vida

A demência é frequentemente mencionada como um espectro distante, um tipo de doença que afeta apenas os idosos. No entanto, hoje, mais de 55 milhões de pessoas no mundo todo vivem com demência, e quase 10 milhões de novos casos são diagnosticados a cada ano, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. Este está longe de ser um caso isolado. A demência está se tornando um grande desafio de saúde pública, e os pesquisadores estão trabalhando para entender as razões desse aumento.

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Uma população envelhecida... e pagando o preço Primeiro elemento de resposta, e não menos importante: o envelhecimento da população. Hoje, graças aos avanços na medicina, na higiene e nas melhores condições de vida, vivemos mais. E isso é uma ótima notícia. Além disso, o aumento da longevidade também significa exposição prolongada a riscos relacionados à idade.

A expectativa de vida aumentou muito: nos Estados Unidos, passou de 69 anos na década de 1950 para quase 79 anos hoje. Um desenvolvimento admirável, mas com uma desvantagem. A demência é muito mais comum em pessoas mais velhas, especialmente após os 75 ou 80 anos. Portanto, quanto mais você vive, maior o risco. Matemática biológica simples.

Envelhecer, no entanto, não significa que a demência seja inevitável. E é aqui que os pesquisadores nos acordam com uma observação clara: muitos fatores de risco são modificáveis.

Essas pequenas (e grandes) escolhas cotidianas que pesam muito Cientistas identificaram mais de uma dúzia de fatores de risco que podem ser influenciados. Simplificando, seu estilo de vida e ambiente desempenham um papel importante na saúde do seu cérebro. Aqui está o que eles descobriram:

Nível de educação: Um baixo nível de educação está associado a um risco aumentado de demência. Daí a importância do acesso equitativo ao conhecimento, desde muito cedo. Perda auditiva não tratada: Quem diria que negligenciar os ouvidos poderia afetar a memória? E ainda assim… Pressão alta, principalmente a partir dos 40 anos. Obesidade, especialmente na meia idade. Consumo excessivo de álcool: acima de 21 unidades por semana, o risco aumenta. Fumar: seu cérebro não gosta de fumaça, isso é um fato. Diabetes tipo 2, depressão, isolamento social, inatividade física, perda de visão não corrigida e colesterol alto completam esta lista. Não muito alegre, certamente. Há uma boa notícia em tudo isso: você tem poder. Esses fatores são modificáveis, o que significa que você pode tomar medidas, em qualquer idade, para reduzir seu risco.

Somos todos iguais quando se trata de demência? Não exatamente… Os números mostram outra realidade: disparidades socioeconômicas e étnicas também influenciam o risco de demência. Nos Estados Unidos , por exemplo, os afro-americanos têm um risco significativamente maior do que as populações brancas. As causas? Acesso limitado à educação de qualidade, assistência médica e dieta balanceada, além de estresse crônico ligado à discriminação e à desigualdade.

Resumindo, a demência não é apenas uma questão de biologia. É também uma questão de justiça social. E é justamente por isso que os pesquisadores insistem: "As políticas de saúde pública devem ser inclusivas e direcionadas. Não basta dizer 'coma melhor e mova-se mais'. Precisamos garantir que todos tenham os meios reais para isso."

Prevenção em vez de sofrimento: o que você pode fazer agora Boas notícias: nunca é cedo ou tarde demais para cuidar do seu cérebro. Especialistas recomendam adaptar a prevenção a cada fase da vida:

Infância e adolescência: investir em educação de qualidade, estimular a curiosidade, aprender a aprender. Como adulto: monitore sua pressão arterial, níveis de açúcar e peso. Cuidando da sua saúde mental. E sim, dizer não ao estresse constante é bom para seus neurônios. Depois dos 60: não negligencie seus sentidos (audição, visão), continue a estimular-se intelectual e socialmente, mantenha-se ativo, mesmo que seja um pouco a cada dia. Prevenção não significa necessariamente mudar toda a sua vida da noite para o dia. Também significa integrar pequenas ações regulares, como caminhar, ler, rir, conversar, cozinhar, aprender uma nova receita, jogar cartas, meditar, cuidar do jardim... Todo esforço conta.

Sim, os casos de demência estão aumentando. Sim, o fenômeno é global. Não, isso não significa que somos impotentes. O cérebro é um órgão maravilhoso, complexo e resiliente. Ela merece toda a sua atenção, em todas as fases da vida. E não se esqueça: amar a si mesmo, respeitar a si mesmo, dar-se tempo e carinho também significa cuidar da sua saúde cognitiva. Você é seu melhor aliado!

The Body Optimist

Foto: © Mark Farías/Unsplash

Embora o governo federal tenha anunciado, na quinta-feira (10), uma campanha de vacinação para 90% dos estudantes da rede pública — quase 28 milhões de crianças e adolescentes —, a ação será possível somente com a autorização dos pais ou responsáveis.

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De acordo com Claudia Valente, coordenadora da ASBAI (Associação Brasileira de Alergia e Imunologia), a hesitação vacinal é uma das preocupações dos profissionais e pode comprometer o apoio à iniciativa.

Em entrevista ao Jornal da Record News, a médica diz que a estratégia do programa inclui rodas de conversas e discussões sobre a importância da imunização. “A gente sabe que, conversando, educando e explicando as dúvidas, a gente pode aumentar a adesão”, pontua.

Para Claudia, combater mitos com evidências científicas e explicar de maneira clara a função de cada vacina é essencial. Como exemplo, ela cita a vacina contra o HPV (Papilomavírus Humano), que, apesar de estar disponível gratuitamente nas unidades de saúde, ainda apresenta baixa procura no Brasil.

Jornal Record News

O governo federal lançou nesta quinta-feira (10) uma nova etapa da estratégia nacional de vacinação nas escolas com a meta de imunizar ao menos 90% dos estudantes da rede pública, o que representa cerca de 30 milhões de crianças e adolescentes de até 15 anos em todo o país.

A ação integra o PSE (Programa Saúde na Escola), desenvolvido em parceria pelos ministérios da Saúde e da Educação, e busca mobilizar estudantes, pais, responsáveis e educadores na prevenção de doenças imunopreveníveis.

A campanha nacional será realizada entre os dias 14 e 25 de abril, com adesão de 5.544 municípios e mobilização de mais de 109 mil escolas públicas. Ao todo, 27,8 milhões de estudantes devem ser diretamente alcançados nesta fase — o maior número desde a criação do PSE, em 2007.

As doses serão aplicadas diretamente nas escolas, pelas equipes do SUS ou em Unidades Básicas de Saúde, sempre com autorização dos responsáveis. Também haverá checagem das cadernetas vacinais e orientações às famílias sobre a importância de manter as vacinas em dia.

A secretária Ana Luiza Caldas explicou que dois grandes grupos serão atendidos. “A meta é alcançar 90% dos nossos estudantes. Temos dois grandes grupos a serem contemplados: crianças de nove meses a cinco anos, que receberão as principais vacinas para atualização das cadernetas — como febre amarela, tríplice viral e tríplice bacteriana. Já para os maiores de cinco até os 15 anos, além dessas vacinas, vamos promover também a atualização com os imunizantes contra HPV e meningocócica ACWY”, afirmou.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reforçou a importância da iniciativa. “Vamos poder fazer um balanço no final do ano, ou no início do próximo ano, sobre esse crescimento. A ideia é reforçar, por meio das escolas, essa grande mobilização pela vacinação.”

Quais vacinas serão aplicadas A campanha vai oferecer os imunizantes recomendados pelo Calendário Nacional de Vacinação. Os principais são:

  • De 8 meses a menores de 5 anos: Febre Amarela, Tríplice Viral e DTP (Tríplice Bacteriana);
  • De 5 a 14 anos: Febre Amarela, Tríplice Viral, DTP, Meningocócica ACWY e HPV.

Desde 2022, com a ampliação das atividades do Programa Saúde na Escola, cerca de 4,3 milhões de estudantes passaram a ter acesso a ações de promoção da saúde. Das escolas participantes em 2025, 53,6 mil atendem majoritariamente alunos do Bolsa Família. Outras 2.220 estão em territórios quilombolas e 1.782 possuem estudantes indígenas.

Caderneta da Criança ganha versão digital Como parte das ações de saúde infantil, o Ministério da Saúde lançou a versão digital da Caderneta de Saúde da Criança, integrada ao aplicativo Meu SUS Digital. Com a novidade, pais e responsáveis poderão acompanhar o histórico vacinal em tempo real, além de receber alertas para as próximas doses.

O aplicativo está disponível gratuitamente para Android, iOS e versão web. Ele reúne duas áreas principais:

  • Registros de Saúde: com informações sobre vacinação, crescimento, saúde bucal e histórico clínico;
  • Cuidados da Família: com conteúdos educativos sobre amamentação, alimentação saudável, uso de telas, prevenção de acidentes e violência. Para acessar a caderneta digital, é necessário que o responsável e a criança tenham contas ativas no gov.br. Após o login e a vinculação do perfil da criança, todas as informações ficam disponíveis de forma prática e segura.

A partir deste ano, a vacinação realizada em escolas passa a ser registrada oficialmente como “Vacinação Escolar” nos sistemas do Ministério da Saúde. A padronização permitirá o monitoramento preciso da cobertura vacinal e dos impactos da iniciativa.

R7