• IMG_2987.png
  • prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg

O número de brasileiros adultos com IMC (Índice de Massa Corporal) elevado pode atingir 119 milhões até 2030, segundo projeções publicadas pela Federação Mundial da Obesidade. O estudo indica que 68% da população adulta no Brasil poderá apresentar IMC acima de 25 kg/m² – considerado sobrepeso –, e uma parcela significativa superará os 30 kg/m², faixa que caracteriza a obesidade.

obesidade

De acordo com os dados, a quantidade de homens com IMC alto pode subir de 38,5 milhões em 2015 para 55,8 milhões em 2030. Entre as mulheres, o crescimento projetado é de 41,4 milhões para 63,3 milhões no mesmo período. O estudo não traz projeções para um cenário em que políticas públicas efetivas sejam implementadas.

O estudo reforça a obesidade como um dos principais fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, derrames e alguns tipos de câncer.

Em 2021, o Brasil registrou 60.913 mortes prematuras atribuídas a essas condições relacionadas ao IMC elevado. Globalmente, mais de 1 bilhão de pessoas vivem com obesidade, número que pode ultrapassar 1,5 bilhão em cinco anos caso medidas preventivas não sejam adotadas.

O levantamento aponta que o Brasil está entre os 17 países com mais políticas voltadas ao combate à obesidade, incluindo diretrizes para controle do IMC, inatividade física e doenças crônicas na atenção primária. No entanto, o consumo de bebidas adoçadas ainda é elevado – variando entre 1 e 2,5 litros por semana por pessoa –, e a taxa de adultos que não praticam atividade física suficiente permanece entre 40% e 50%.Taxação de bebidas adoçadas e alimentos ultraprocessados; Subsídios para alimentos saudáveis; Restrições à publicidade de alimentos para crianças; Incentivos à prática de atividade física; Apoio do sistema de saúde no tratamento da obesidade. O estudo aponta que dois terços dos países avaliados não têm nenhuma ou possuem apenas uma dessas políticas implementadas. Apenas 7% das nações possuem sistemas de saúde preparados para lidar com a obesidade, sendo que a situação é mais crítica em países de baixa e média renda.

Em comparação global, apenas um país (Tonga) apresentou alto nível de prontidão para enfrentar o problema, enquanto México, Índia, Reino Unido, Finlândia e Malásia demonstraram preparo moderado. Por outro lado, 67 nações não conseguiram cumprir sequer um dos critérios de estruturação para combate à obesidade. A Federação Mundial da Obesidade analisou a adoção de cinco políticas-chave para combater o problema:

Além do Atlas Mundial da Obesidade, um estudo apresentado em 2024 no ICO (Congresso Internacional sobre Obesidade) indicou que, até 2044, 48% dos adultos brasileiros poderão atingir a obesidade, enquanto outros 27% estarão com sobrepeso. Se essa projeção se concretizar, o Brasil terá cerca de 130 milhões de adultos com IMC elevado, sendo 83 milhões com obesidade e 47 milhões com sobrepeso.

O presidente da Federação Mundial da Obesidade, Simon Barquera, comparou o impacto da condição ao de acidentes de trânsito, ressaltando que os governos precisam agir com mais rigor. “Ficaríamos horrorizados se um país não tivesse uma política para reduzir fatalidades nas estradas, mas muitos governos em todo o mundo não têm um plano sério para reduzir a morte e a doença causadas pela obesidade”, afirmou.

Estudos e especialistas alertam que a obesidade não é apenas resultado de escolhas individuais, mas também reflete fatores estruturais, como alimentação inadequada e dificuldades de acesso a espaços para a prática de atividade física.

R7

Foto: Divulgação/Sec. de Estado de Saúde - RJ/Arquivo

O calendário vacinal organizado pela pasta da Saúde está datado para iniciar nessa terça-feira, 22, e deve se estender até a próxima semana.

Conforme informações, todos os profissionais da Saúde, de uma forma ou de outra, estão imbuídos na programação. Veja:

bar

barao

barao3

Da redação

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou nesta quarta-feira (16) uma proposta que obriga as farmácias a reterem receitas médicas no momento da venda de Ozempic e Wegovy, medicamentos usados em tratamento contra obesidade e diabetes.

Apesar de serem considerados remédios de tarja vermelha, o consumidor conseguia comprar os remédios sem prescrição médica. Com a nova regra, os farmacêuticos ficarão com o documento no ato da compra, visando um controle maior na comercialização dos produtos.

A aprovação da nova regra ocorreu durante reunião da Diretoria Colegiada da Anvisa. O tema tinha sido retirado de pauta no mês passado após o pedido de vista do diretor substituto do órgão, Rômison Mota. Na ocasião, ele ressaltou que o adiamento aconteceu devido a novas informações sobre os medicamentos em reuniões com fabricantes.

Na pauta desta quarta, Mota levou em consideração a análise da Gimed (Gerência de Inspeção e Fiscalização Sanitária de Medicamentos e Insumos Farmacêuticos), que identificou um número elevado de notificações de uso desses medicamentos fora da indicação aprovada, além da comercialização indevida de farmácias.

56% de brasileiros utilizam Ozempic para perda de peso Pesquisa do Instituto Datafolha realizada com 812 entrevistados em fevereiro de 2025 mostrou que 45% dos usuários de remédios como Ozempic já compraram esses medicamentos sem prescrição médica. Do percentual, 73% revelaram que não tiveram orientação médica, enquanto 25% passaram por algum profissional.

O levantamento também mostrou que 56% dos entrevistados utilizam o medicamento para perda de peso, sendo que desse percentual, 37% possuem IMC (Índice de Massa Corporal) considerado normal.

Medicamento pode causar efeitos colaterais O Ozempic ajuda a controlar o níveis de açúcar no sangue para pessoas com diabetes. Além disso, o medicamento em forma de caneta auxilia no emagrecimento ao aumentar a saciedade e reduzir a preferência por alimentos gordurosos ou doces.

Contudo, o medicamento pode causar efeitos colaterais intestinais, como prisão de ventre, náusea e vômito, que devem ser gerenciados sob orientação médica.

R7

Preocupações excessivas, medo e sintomas físicos como batimentos cardíacos acelerados e suor. A ansiedade é uma resposta natural do corpo ao estresse e pode surgir em resposta a situações específicas percebidas como ameaçadoras ou desafiadoras. Mas, quando intensa e constante, pode se tornar incapacitante. Uma das formas de lidar com os picos de ansiedade e crises emocionais é utilizar técnicas de aterramento mental.

Essas estratégias simples ajudam a reconectar a mente ao momento presente e afastar pensamentos negativos e gatilhos emocionais. Há um crescente conjunto de evidências científicas de que essas técnicas podem ser eficazes no controle de uma crise repentina.

O que são técnicas de aterramento mental? As técnicas de aterramento (ou grounding) são práticas terapêuticas utilizadas para reduzir sintomas de ansiedade, estresse pós-traumático e dissociação. Elas atuam como uma âncora para a mente, trazendo o foco para o aqui e agora. O objetivo é interromper o ciclo de pensamentos ansiosos e devolver à pessoa uma sensação de controle e segurança.

Essas técnicas são especialmente úteis em situações de gatilho emocional, quando algo no ambiente — um som, cheiro, imagem ou até um pensamento — ativa lembranças traumáticas ou causa angústia súbita.

Técnica 5-4-3-2-1 Essa é uma das estratégias mais conhecidas e eficazes. Ela consiste em utilizar os cinco sentidos (visão, tato, audição, olfato e paladar) para trazer a atenção ao momento presente. A prática funciona como um botão de reinicialização mental. Ela não exige equipamentos, aplicativos ou ambientes específicos e pode ser feita em qualquer lugar.

Como aplicar a técnica:

5 coisas que você pode ver: olhe ao redor e nomeie mentalmente cinco objetos. 4 coisas que você pode tocar: sinta a textura de roupas, móveis ou objetos ao seu alcance. 3 coisas que você pode ouvir: foque nos sons do ambiente, como o canto de um pássaro ou o barulho do ventilador. 2 coisas que você pode cheirar: perfume, sabonete, uma xícara de chá. 1 coisa que você pode saborear: uma bala, um gole d’água, ou até mesmo sentir o gosto natural da sua boca. Visualização positiva Visualize um lugar onde você se sinta calmo, feliz e seguro. Pode ser a casa da sua infância, uma praia tranquila ou até mesmo um lugar fictício. Imaginar um espaço seguro pode efetivamente influenciar as emoções e o estado de espírito, ajudando a passar por um momento de tensão ou ansiedade.

Respiração consciente Controlar a respiração é uma forma simples e poderosa de reduzir a ansiedade. Ao respirar lenta e profundamente, o sistema nervoso parassimpático é ativado, o que promove relaxamento.

Como praticar:

Inspire pelo nariz contando até 4. Segure o ar por 4 segundos. Expire lentamente pela boca contando até 6. Repita o ciclo por alguns minutos. Afirmações positivas Lembretes gentis como “Estou seguro” ou “Isso também vai passar” podem ajudar a acalmar uma crise de ansiedade, mas, é bom adquirir o hábito de praticar esses tipos de afirmações regularmente para que sua mente se acostume a ouvi-las. Use-as quando estiver se sentindo relaxado e calmo ou pratique-as diariamente para aumentar seu bem-estar geral.

Observação do ambiente Outra técnica simples e eficaz é descrever mentalmente o ambiente ao seu redor, como se estivesse narrando uma cena para alguém que não está presente. Detalhe cores, formas, objetos e sons. Esse exercício redireciona o foco para fora da mente e reforça a consciência do momento presente.

Catraca Livre