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Os idosos de 64 anos começaram a tomar a primeira dose da vacina contra a covid-19 nesta segunda-feira (26) em Floriano. A Secretaria de Saúde comunica que a vacina para essa faixa etária estará disponível até a terça-feira (27). Os agentes de saúde fazem o agendamento do dia e horário.

 Segundo o secretário de saúde, James Rodrigues, a previsão é que na quarta (28) e quinta (29), sejam vacinados idosos de 63 anos. A continuidade da imunização fica condicionada à quantidade de doses enviadas pelo Ministério da Saúde e distribuídas pela Secretaria de Estado da Saúde.

antonioreis

O vice-prefeito, Antônio Reis (64 anos), tomou sua primeira dose da vacina contra a covid-19 na unidade de saúde Viana de Carvalho na manhã de hoje. Ele esteve acompanhado do secretário James Rodrigues. Antônio Reis destacou a organização da vacinação em Floriano e fez um pedido aos florianenses que ainda não tomaram a segunda dose. “A proteção só está completa com a segunda dose. Hoje tomo a primeira e já estou ansioso para a segunda dose da vacina”, disse.

 A previsão é que mais de duas mil pessoas na faixa etária de 60 a 64 anos sejam vacinadas em Floriano. Em caso de dúvidas, os responsáveis pelos idosos podem se dirigir até a unidade de saúde de sua região. Em Floriano, a vacina contra a Covid-19 é levada à sério e ninguém fica para trás.

secom

 

Os organizadores da Olimpíada de Tóquio pediram a ajuda de cerca de 500 enfermeiros nos Jogos deste ano, disse o chefe do comitê organizador, Toshiro Muto, nesta segunda-feira.

A mídia local noticiou que o comitê organizador havia solicitado mão de obra da associação de enfermeiros do país para as instalações olímpicas e para a vila dos atletas antes e durante o evento de 23 de julho a 8 de agosto.

Os organizadores olímpicos continuam com os preparativos, apesar de o Japão estar tendo dificuldade para conter uma disparada da pandemia de coronavírus. Na sexta-feira, o país declarou estado de emergência em áreas que incluem Tóquio e Osaka.

"Pedimos que se cogite cerca de 500 enfermeiros", disse Muto em uma coletiva de imprensa. "A principal condição é que isto precisa não afetar negativamente os cuidados médicos regionais."

O comitê organizador também disse que convocará uma mesa redonda com especialistas médicos na sexta-feira para debater suas medidas contra a Covid-19.

A mesa redonda será composta por seis especialistas e se reunirá com frequência para debater medidas específicas para realizar Jogos seguros e protegidos.

Reuters

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, criticou a judicialização para entrega de doses da vacina CoronaVac e avisou que se todos procurarem a Justiça não haverá "doses pra todo mundo".

Ele lembrou que a falta de imunizantes para a segunda aplicação em cidades como a dele, João Pessoa, fez com que a capital da Paraíba garantisse as doses de CoronaVac por decisão judicial.

“Só que, se todos judicializarem, não há doses para todo mundo. Não é a judicialização que vai resolver esse problema. O que resolve isso aqui são políticas públicas efetivas, que é o que nós temos tentado colocar em prática no ministério”, alertou ao participar, nesta segunda-feira (26), de audiência pública na Comissão Temporária da Covid-19, no Senado.

O ministro informou que a previsão é de que novas doses da vacina CoronaVac só sejam distribuídas pelo Instituto Butantan daqui a 10 dias. Sem dar detalhes, ele informou que a pasta deve emitir nos próximos dias uma nota técnica sobre a aplicação da segunda dose de vacinas contra a covid-19.

Queiroga lembrou que essa é uma preocupação da pasta há mais de um mês quando o ministério autorizou a utilização imediata de todas as vacinas contra a covid-19, sem a necessidade de manutenção de estoques para aplicação da segunda dose.

Agora, “em face do retardo dos insumos vindos da China para o Butantan, há uma dificuldade com essa segunda dose”.

Cronograma

Sobre os motivos para redução no número de vacinas disponíveis em relação ao divulgado pelo ex-ministro da pasta Eduardo Pazuello, Queiroga disse que um deles está relacionado ao fato de a estimativa ter incluído 20 milhões de doses da Covaxin, do Instituto Bharat Biotech. A importação, em caráter excepcional, de doses da vacina Covaxin, da farmacêutica indiana Bharat Biotech foi negada no mês passado pela Agência Nacional de Vigilância Santitária (Anvisa).

Outro fator que contribuiu para um menor número de doses foi a demora na chegada do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), que vem da China. O atraso comprometeu a entrega do imunizante contra a covid-19 tanto pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) quanto pelo Instituto Butantan.

“O IFA, como os senhores sabem, é originário da China, e isso sempre dá uma variação, que pode ser para maior ou pode ser para menor. Questões logísticas também estão aqui consideradas. O fato é que temos trabalhado fortemente para conseguir mais doses”, garantiu.

Pfizer

Para a próxima quinta-feira (29), há expectativa de chegada do primeiro lote da vacina da farmacêutica Pfizer, no Aeroporto de Viracopos, em São Paulo.

“São doses prontas, e o Ministério da Saúde já organizou toda a logística para essa vacina, que, como os senhores sabem, tem uma peculiaridade em relação à cadeia de frio. Nós temos capacidade, sim, para aplicar a vacina da Pfizer com bastante segurança”, disse.

A Anvisa autorizou o armazenamento da vacina desenvolvida pela Pfizer a -20ºC, por até duas semanas. A mesma autorização foi concedida pela FDA, agência que regula medicamentos nos Estados Unidos. Inicialmente, o laboratório indicava o armazenamento do imunizante a -75°C.

Agência Brasil

pressaoarterialDados do Ministério da Saúde mostram que há cerca de 38 milhões de pessoas que sofrem de hipertensão no Brasil, um fator de risco para que a covid-19 se desenvolva de forma grave. Afora a infecção causada pelo coronavírus, pessoas que convivem com a pressão arterial elevada também têm mais chances de sofrerem de infarto, problemas renais e AVC (acidente vascular cerebral).

Segundo o cardiologista Hélio Castello, membro-fundador da Sociedade Latino-Americana de Cardiologia Intervencionista, em 90% dos casos a hipertensão é hereditária e se manifesta a partir dos 40 anos. No entanto, em casos de maior incidência da doença entre familiares, uma pessoa pode se tornar hipertensa ainda na juventude.

“A melhor forma de prevenir é primeiro conhecer a saúde da sua família e, uma vez que tenha muitos hipertensos, é importante que essa pessoa faça um controle mais rigoroso, que vá ao médico regularmente, meça a pressão com mais frequência para tentar detectar o problema precocemente. Por isso é importante ter a pressão mensurada em todas as consultas médicas, mesmo as crianças”, recomenda Castello.

O aumento de peso também pode contribuir para o aumento da pressão arterial, principalmente quando há excesso de sal e alimentos industrializados na alimentação.

“O ideal é que a pessoa faça atividade física, controle o estresse e outras doenças que ela possa ter, como diabetes e problemas renais. É importante passar no médico regularmente e, uma vez iniciado o tratamento, que a pessoa não abandone os remédios mesmo com a pressão controlada”, explica o cardiologista.

O que a hipertensão pode provocar no organismo? De acordo com o especialista, a hipertensão arterial é uma doença sistêmica, capaz de afetar todo o corpo.

“Uma vez que a pessoa fica com a hipertensão descontrolada, o organismo vai se adaptando inicialmente, mas com o passar do tempo isso se torna prejudicial”, afirma Castello.

Nestes casos, os vasos sanguíneos e as artérias ficam trabalhando em um regime de pressão mais alto, tornando suas paredes mais espessas e menos elásticas, o que favorece a formação de placas de gordura.

“Isso aumenta o risco de infartos, AVC e obstruções arteriais em qualquer lugar do corpo. No coração a sobrecarga pode levar à dilatação cardíaca, podendo ocasionar insuficiência cardíaca e arritmias”, afirma Castello.

Além disso, as alterações vasculares também podem ocorrer na região dos olhos, levando à piora da visão e, em alguns casos, a sua perda total. Nos rins, a hipertensão pode alterar a circulação do órgão, o que prejudica a filtração, podendo causar insuficiência renal.

Hipertensão e covid-19 No caso da covid-19, a hipertensão arterial contribui para que a inflamação causada pelo coronavírus nos vasos sanguíneos seja maior, o que facilita quadros de trombose.

“O paciente que tem a hipertensão descompensada já tem um certo grau de inflamação crônica, principalmente na parte interior dos vasos, e a covid é uma infecção viral que também acomete os vasos”, explica Castello.

Nos casos mais graves de hipertensão, o paciente tem um comprometimento maior do coração, com quadros de dilatação e disfunção do funcionamento do órgão, o que contribui para que a covid-19 evolua de forma mais severa.

Para se proteger do coronavírus, a recomendação do médico é de que os hipertensos sigam as mesmas medidas não farmacológicas da população em geral, como manter o distanciamento social, fazer o uso de máscara, sempre higienizar as mãos com álcool em gel ou água e sabão.

“E sem dúvida alguma, tomar a vacina contra a covid-19 e a gripe. É importante que a pessoa que tem hipertensão não pare de tomar o seu remédio, mantenha o tratamento e retorne ao médico”, afirma o cardiologista.

 

R7

Foto: reprodução Freepik