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Cai, em Floriano-PI, o número de pessoas que tem procurado o Centro de Referência para Síndrome Gripal dado a pandemia do novo coronavírus.

As informações são do secretário James Rodrigues, numa entrevista ao Ivan Nunes, colaborador do Piauí Notícias.

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James cita sobre o andamento da vacinação contra a COVID na cidade.

O Ministério da Saúde decidiu recomendar aos gestores de saúde nos Estados e municípios que façam um intervalo de 12 semanas entre a primeira e a segunda doses da vacina contra Covid-19 da Pfizer, que começou a ser distribuída pelo país nesta segunda-feira (3) como forma de ampliar o alcance da vacinação.

O intervalo é superior ao período de 21 dias recomendado pela Pfizer na bula do imunizante, com base nos testes de segurança e eficácia da vacina. Em informe técnico, o ministério citou dados de uma entidade que assessora a imunização no Reino Unido que orientou a ampliação do intervalo entre as doses para 12 semanas. Segundo o documento, essa recomendação levou em consideração a possibilidade se imunizar um maior público com a primeira dose, o que "traria maiores benefícios do ponto de vista de saúde pública, considerando a necessidade de uma resposta rápida frente a pandemia de Covid-19".

O documento, encaminhado aos gestores, destacou que a oferta de 1 milhão de doses dessa vacina vai reforçar e acelerar a campanha nacional de vacinação contra Covid e que ela vai seguir o "fluxo adotado até o momento para as demais vacinas, priorizando a oferta ao grupo prioritário".

Segundo a análise técnica, o conjunto de dados apresentados até o momento reforça que a ampliação da oferta da primeira dose da vacina para a população "poderá trazer ganhos significativos do ponto de vista de saúde pública, reduzindo tanto a ocorrência de casos e óbitos pela Covid-19 nos indivíduos vacinados, mas também a transmissibilidade da doença na população".

O ministério afirmou que os dados epidemiológicos e de efetividade da vacina serão monitorados e que a recomendação poderá ser revista caso necessário. A pasta acrescentou que em cenários de maior disponibilidade do imunobiológico, o intervalo recomendado em bula poderá ser utilizado.

Em nota, a Pfizer Brasil informou que as indicações sobre regimes de dosagem ficam a critério das autoridades de saúde e podem incluir recomendações seguindo os princípios locais de saúde pública, mas citou o período recomendado pela bula.

"A bula hoje registrada pela Anvisa preconiza um intervalo entre doses, preferencialmente, de 21 dias. A segurança e eficácia da vacina não foram avaliadas em esquemas de dosagem diferentes, uma vez que a maioria dos participantes do ensaio recebeu a segunda dose dentro da janela especificada no desenho do estudo", disse a farmacêutica norte-americana.

Para o laboratório, os dados do estudo de Fase 3 (última etapa antes da aprovação e aplicação em humanos) demonstraram que, embora a proteção parcial da vacina pareça começar 12 dias após a primeira aplicação, duas doses da vacina são necessárias para fornecer a proteção máxima contra a doença, uma eficácia da vacina de 95%.

A vacina da Pfizer é o terceiro imunizante contra Covid-19 a ser disponibilizado aos brasileiros. Até o momento, vinham sendo oferecidas as vacinas CoronaVac e AstraZeneca.

Pelo contrato, a expectativa é de se entregar 100 milhões de doses da vacina da Pfizer para este ano. Um novo contrato por mais 100 milhões de doses do imunizante também está em negociação.

Reuters

proteinaspikeA busca por medicamentos acessíveis e eficazes para o combate da covid-19 é intensa entre cientistas do mundo todo. Um passo importante pode ter sido dado no Canadá.

Pesquisadores da Universidade British Columbia descobriram que a proteína lectina pode se ligar à proteína Spike no vírus SARS-CoV-2 e impedi-lo de acessar as células humanas saudáveis.

A Spike é responsável por acoplar o vírus no organismo humano. Ela se envolve em glicanos (grupo de açúcares) para se esconder do sistema imunológico da pessoa enquanto se prendem às células da corrente sanguínea e aos órgãos principais.

Os cientistas conseguiram gravar no exato momento da infecção. Clique aqui e veja as imagens.

O estudo, que teve apoio da Universidade de Linz e da Universidade de Recursos Naturais e Ciências da Vida (Boku), ambas na Áustria, foi publicado na plataforma da Universidade de Yale bioRxiv, e ainda precisa ser revisado por outros cientistas.

Os pesquisadores desenvolveram em laboratório uma grande diversidade de lectinas e encontraram duas que são capazes de se ligarem aos glicanos (grupos de açúcar) da proteína S.

De acordo com o pesquisador Josef Penninger, da British Columbia e diretor do Instituto de Ciências da Vida em Vancouver, a partir dessa descoberta pode ser possível a fabricação de um medicamento para tratar a covid-19.

"Nossa ideia é aproveitar essa propriedade para desenvolver um medicamento para combater a covid-19. As lectinas ocupariam locais nevrálgicos diretamente na proteína S e, assim, interromperiam a ligação do patógeno às células. Já que a porta estaria bloqueada, porque a chave está entupida de lectinas", disse o cientista ao site da universidade canadense.

Os pesquisadores estão mais confiantes, porque o medicamento pode ser eficaz também contra as variantes do SARS-CoV-2. Um dos autores do manuscrito, Stefan Mereiter, da universidade de Viena, explica: "Agora temos ferramentas à disposição que podem ligar a camada protetora do vírus e, assim, bloquear a entrada do vírus nas células. Além disso, esses locais de glicano são altamente conservados entre todas as variantes circulantes do vírus, então este pode ser calcanhar de Aquiles do SARS-CoV-2”, comemorou o cientista.

A mobilidade capturada por este método surpreendeu os pesquisadores, porque a proteína S nas análises tridimensionais sempre aparece relativamente fechada em fotografias de microscopia estática.

“Vimos que ele realmente se abre nas superfícies e que os três braços são dinâmicos. As lectinas, por outro lado, conseguiram se prender à estrutura por muito tempo em escala biológica”, afirmou o cientista Peter Hinterdorfer, do Instituto de Biofísica da Universidade de Linz e um dos autores do estudo.

Os tempos de ligação de até de um segundo são, na verdade, uma longa vida útil para uma conexão molecular.

Confira na animação de como é o vírus da covid entra na célula humana. O vídeo foi feito pela Nucleus Medical Media, canal que faz animações sobre cuidados com a saúde.

R7

Foto: Pixabay

Dados do Observatório Obstétrico Brasileiro Covid-19 divulgados nesta segunda-feira (3) mostram que o número de gestantes e puérperas que morreram este ano em decorrência da infecção causada pelo SARS-CoV-2 no país já é maior que todas as mortes pela doença em 2020.

Segundo o boletim, apenas em 2021 morreram 494 mulheres nesta condição, sendo que no ano passado o número de mortes pela covid-19 confirmadas entre gestantes e puérperas foi de 457. Em relação aos óbitos, a média semanal em 2020 foi de 10.16 nas 45 semanas epidemiológicas. Este ano, a média por semana é de 30.88, em relação as 16 semanas epidemiológicas de 2021.

Além disso, o observatório aponta que pelo menos uma em cada quatro gestantes e puérperas mortas pela doença não tiveram acesso à UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e 34% não foram intubadas, procedimento realizado em casos graves de covid quando o paciente perde a capacidade de respirar sozinho.

O Observatório Obstétrico Brasileiro Covid-19 é coordenado por Rossana Pulcineli Vieira Francisco, docente do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo) e presidente da SOGESP (Sociedade de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo).

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No último dia 27, o Ministério da Saúde passou a incluir gestantes como grupo prioritário para receber a vacina contra a covid-19 no Brasil. O anúncio foi feito durante audiência pública da Comissão de Enfrentamento à Covid-19, na Câmara dos Deputados.

“Novas evidências mostram um risco maior de hospitalização das gestantes e puérperas, optamos por incluir os grupos como grupo prioritário. Vamos fazer a vacinação em duas fases, primeiro as gestantes que apresentam comorbidades e depois independente de terem alguma condição pré-existente ou não”, afirmou Franciele Francinato, coordenadora do PNI (Programa Nacional de Imunização).

R7