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casoscovidNas últimas 24 horas uma bebê de dois meses é uma das vítimas fatais da Covid-19, no Piauí. 471 novos casos e nove óbitos pela doença foram registrados, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi), divulgados na noite deste domingo (10).

Dos casos notificados, 262 são mulheres e 209 homens, com idades que variam de um a 93 anos. Cinco mulheres e quatro homens não resistiram as complicações da doença e vieram a óbito.

Vítimas da Covid-19 deste domingo:

- Um homem de Água Branca (77 anos);

- Um homem de Betânia do Piauí (73 anos);

- Um homem de José de Freitas (71 anos);

- Um homem de Teresina (74 anos);

- Duas mulheres de Altos (53 e 67 anos);

- Uma mulher de Luzilândia (79 anos);

- Uma mulher de São Raimundo Nonato (62 anos);

- Uma bebê de Teresina (dois meses)

O Piauí soma 147.509 casos, distribuídos em todos os municípios piauienses. As mortes pelo novo coronavírus chegam à 2.906 e foram registradas em 202 cidades. 1.703 homens e 1.203 mulheres morreram.

Da rede de saúde do Piauí destinada para atendimento à Covid-19, 387 leitos estão ocupados, sendo 234 leitos clínicos, 141 UTIs e 12 leitos de estabilização. As altas acumuladas somam 7.989.

A Sesapi estima que 144.216 pessoas já estão recuperadas ou seguem em acompanhamento, sem a necessidade de internação.

 

Cidadeverde

Preocupado com o número de casos de COVID que não para de crescer em Floriano o Dr. Justino Moreira, diretor técnico do Hospital Regional Tibério Nunes, volta a alertar as pessoas quando as aglomerações.

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O profissional em saúde, que também já foi contraído pelo novo corona vírus, apesar dos casos que tem aparecido todos os dias afirma que a cidade florianense está mais tranquila.

A entrevista com o do Dr. Justino Moreira foi feita pelo Ivan Nunes, colaborador do Piauí Notícias. Veja.

Da redação

 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu hoje (8) o pedido de autorização temporária de uso emergencial, em caráter experimental, da vacina CoronaVac. A solicitação foi feita pelo Instituto Butantan, que conduz os estudos da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela empresa Sinovac no Brasil.

De acordo com a agência reguladora, a triagem dos documentos presentes na solicitação e da proposta de uso emergencial que o laboratório pretende fazer já foi iniciada. A meta da Anvisa é fazer a análise do uso emergencial em até dez dias, descontando eventual tempo que o processo possa ficar pendente de informações, a serem apresentadas pelo laboratório.

“As primeiras 24 horas serão utilizadas para fazer uma triagem do processo e checar se os documentos necessários estão disponíveis. Se houver informação importante faltando, a Anvisa pode solicitar as informações adicionais ao laboratório. O prazo de dez dias não considera o tempo do processo em status de exigência técnica”, informou a agência.

Análise

Para fazer a avaliação, a Anvisa vai utilizar as informações apresentadas junto com o pedido e também os dados já analisado por meio da Submissão Contínua. A análise do pedido de uso emergencial é feita por uma equipe multidisciplinar e envolve especialistas das áreas de registro, monitoramento e inspeção.

Segundo a Anvisa, a equipe responsável pela análise vem atuando de forma integrada, com as ações otimizadas e acompanhadas pela comissão que envolve três diretorias da agência.

Aquisição da vacina

Ontem (7), o Ministério da Saúde anunciou a assinatura de contrato com o Instituto Butantan para adquirir até 100 milhões de doses da vacina CoronaVac para este ano.

O contrato envolve a compra inicial de 46 milhões de unidades, prevendo a possibilidade de renovação com a aquisição de outros 54 milhões de doses posteriormente. Esse modelo foi adotado pelo ministério pela falta de orçamento para comercializar a integralidade das 100 milhões de doses. O Instituto Butantan anunciou que a eficácia da vacina é de 78%.

 

Agência Brasil

Pesquisadores do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino identificaram, na Bahia, o primeiro caso no mundo de uma reinfecção por novo coronavírus apresentando a mutação E484K, recentemente descoberta na África do Sul.

A paciente acompanhada pelo estudo é uma mulher de 45 anos, sem quaisquer condições de comorbidade, que vive na capital soteropolitana e foi infectada duas vezes – a primeira em 20 de maio e a segunda, em 26 de outubro. Esta última ocorrência, disseram os pesquisadores, foi mais severa nos sintomas que a primeira.

Os diagnósticos de ambos casos foram confirmados por testes RT-PCR e, após o segundo episódio, quatro semanas depois, a paciente passou por um teste de IGg com confirmação de anticorpos.

“Foi observada, na sequência genética do vírus presente no segundo episódio, a mutação E484K, que é uma mutação identificada originalmente na África do Sul e tem causado muita preocupação no meio médico, pois ela pode dificultar a ação de anticorpos contra o vírus. Esta mutação foi recentemente identificada no Rio de Janeiro, mas é a primeira vez, em todo o mundo, em que é associada a uma reinfecção por SARS-CoV-2”,explicou Bruno Solano, médico e pesquisador do IDOR à frente do estudo.

A descoberta foi publicada e aguarda revisão por pares na revista científica The Lancet.

Procurada, a secretaria de saúde da Bahia não se posicionou. A pasta informou apenas que divulgará, às 12h, uma gravação com o médico infectologista da vigilância epidemiológica do Estado, Antônio Bandeira.

 

R7