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oxfordA Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) se reuniu com a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) por meio de teleconferência na tarde desta quinta-feira (7) a fim de tratar das ações necessárias para a apresentação do pedido de uso emergencial da vacina contra a covid-1o desenvolvida pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca.

"A Anvisa tem atendido todos os laboratórios que estão desenvolvendo vacinas a fim de orientar e esclarecer questões técnicas para a avaliação de vacinas e futuro pedido de uso emergencial e registro definitivo", informa a agência, por meio de nota.


Tratam-se de reuniões de pré-submissão, uma estratégia estabelecidada desde 2015 e que segue o mesmo modelo de outras autoridades regulatórias do mundo com o objetivo de acelerar a análise que delibera sobre a utilização de novos produtos, segundo a Anvisa.

Mais cedo, o órgão também se reuniu com o Instituto Butantan, que apresentou os dados dos estudos de fase 3 feitos no Brasil com a CoronaVac. O imunizante tem 78% de eficácia para proteger contra casos leves de covid-19. Além disso, o percentual de proteção sobe para 100% em relação a quadros graves e moderados da doença

A autoridade sanitária afirma ainda que, até o momento, não recebeu nenhum pedido de uso emergencial ou de registro definitivo de vacinas para a covid-19 no Brasil.

O Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a covid-19 prevê 3 fases iniciais planejadas com a aplicação da vacina de Oxford. Segundo descrito no documento, a estimativa é que serão necessárias 104 milhões de doses do imunizante para atender os grupos prioritários incluídos nessas etapas.

Para que o início da imunização aconteça ainda neste mês, o Brasil precisa importar 2 milhões de doses prontas da vacina, produzidas pelo Instituto Serum, da Índia.

O governo federal deve receber 100 milhões de doses do imunizante até julho de 2021, conforme um acordo prévio. Para o segundo semestre, estão previstas 160 milhões de doses produzidas pela Fiocruz.

 

R7

Foto: JOHN CAIRNS/THE UNIVERSITY OF OXFORD

É possível que uma nova variante do vírus Sars Cov2 seja a responsável pela mudança no quadro clínico e evolução dos sintomas da covid19. No município de Parnaíba médicos atuantes da atenção básica denotam observações de extrema importância na medicina embasada em evidências. Eles relatam que os sintomas estão evoluindo de forma acelerada.

Em todo o mundo cientistas e médicos se debruçam sobre uma nova variante do coronavírus. De transmissão e evolução do quadro clínico mais rápido e que já teria chegado ao Brasil por São Paulo. Agora, há possiblidade do Piauí também já ter casos de infecção por esta Cepa do vírus.

Há relatos dos médicos no município de Parnaíba sobre as mudança entre a primeira e a segunda onda de infeção da Sars Cov2. A meta é buscar comprovação laboratorial de uma nova Cepa do RNa viral. O relato exclusivo ao Opinião e Notícia é da médica Paula Regina.

"Nos últimos dias foram detectadas alterações na forma como a covid-19 é transmitida e na rapidez com que ela evolui de fases. Não sabemos ainda, mas a sintomatologia mudou. Antes observamos uma síndrome de sintomas gripais, ou seja, quanto mais sintomas associados mais perto do diagnóstico nos deparávamos. No entanto, um único sintoma já apresenta sinais de avanço da infecção e por ser isolado pode passar despercebido sem tratamento, sem o paciente e a comunidade médica pensarem em covid19. É aí que mora o perigo. Esperar pela síndrome de sintomas nos faça perder tempo para o avanço da pandemia", justifica.

A médica Paula Regina, especialista em estratégia de saúde da família, tem tem um trabalho desde o início da pandemia que ajudou a curar milhares de pessoas com covid em uma UBS no bairro Ceará, em Parnaíba. Os pacientes acompanhados ambulatoriamente na apresentação leve não evoluíram para a forma grave e os mais graves com comprometimento pulmonar não precisaram de intubação, houve regressão do quadro. Ela ressalta ainda os cuidados com as precauções universais (usar máscaras quando em contato com pessoas de fora de seu domicilio, lavar as mãos antes e após tocar no rosto, manter a etiqueta da tosse e do espirro sempre na direção dos pés e distanciamento seguro de pessoas que estejam tossindo ou espirrando).

"Outra vertente observada é que nem todos os pacientes desenvolvem imunoglobulina ( IgG e IgM ), mas a clínica sempre será soberana para o único do tratamento. A infectividade está mais acelerada e o avanço dos sintomas estão pulando as fases. Antes tínhamos cinco dias de replicação viral e agora dentro desse período a forma grave dos sintomas podem evoluir para a falta de ar, dor torácica e comprometimento pulmonar em curto espaço de tempo. No Reino Unido desde novembro de 2020 uma nova Cepa foi identificada, onde os cientistas vem alertando o mundo inteiro e já há relatos de uma segunda variante do RNA Viral' .

São Paulo já registrou dois casos da variante britânica do coronavírus que, de acordo com cientistas, é a que mais preocupa porque mesmo a B.1.1.7 não sendo responsável pela severidade da covid-19 ela abre uma leque maior para contaminação de pessoas.

"Se temos algo que mata 1% dos pacientes, mas um número enorme de pessoas sofre contaminação, isso resulta em mais mortes do que se um pequeno grupo fosse infectado e a taxa de mortalidade fosse de 2%”, explica Adam Kucharski, da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, no Reino Unido.

Ainda é cedo para dizer que a nova variante do coronavírus tenha chegado ao Piauí por Parnaíba, mas o sinal de alerta está ligado e todos os detalhes coletados são enviados para o Ministério da Saúde. Apesar disso, Dra. Paula Regina, o médico João Anselmo Maya Ribeiro, especialista em estratégia de saúde da família e a equipe já tratou de mais de seis mil pessoas sem que a covid evoluísse para sua fase mais grave, nem que portadores da forma grave chegassem a necessitar de intubação para manter a vida aérea preservada, fazem um alerta. Um dos problemas que eles relatam tem sido a falta de acesso a outros profissionais de outros Estados.

"Dr. Anselmo e eu nos preocupamos com a falta de acessibilidade aos profissionais de centros de referência no tratamento da covid19 em outros estados, quando nos deparamos com amigos e familiares que precisam de internação para os casos precisam de suporte clínico avançado (oxigênio e avaliação laboratorial assistida) ou pessoas que nos conhecem e esperam que possamos junto a equipe lutar por eles no combate a covid19. Infelizmente inúmeras barreiras são impostas para discutir e analisar os casos que chegaram ao nosso conhecimento. A exemplo de Dr. Anselmo, que lutou pela vida de mais de seis mil pacientes em Parnaíba com a Covid19 e todos se recuperaram, ele não pôde lutar pela recuperação do pai no estado do Acre. Eu perdi uma amiga médica no estado São Paulo. Desde o primeiro momento em que enfrentamos essa guerra biológica entre o diagnóstico e o tratamento precoce , fomos trilhando um caminho onde na nossa prática temos ganhado tempo ao sistema imunológico dos pacientes . A covid19 não está no livro , nossos pacientes são nosso maior acervo de informação e de medicina baseada em evidências. Precisamos unir essas evidências e junto ao paciente seguirmos lutando e vencendo essa guerra invisível juntos", concluiu.

Fonte: Wesslley Sales

Dados compilados pela Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Floriano, concluem que o município apresentou queda significativa no número de novas infecções pelo novo coronavírus no período de agosto a dezembro de 2020. Segundo técnicos da pasta, o mês de agosto foi considerado o pico da doença na Princesa do Sul.  

Em agosto de 2020 foram detectados 1344 novos casos de Covid-19. De lá pra cá, esse número caiu significativamente. Em dezembro do mesmo ano, o número ficou em 361 pacientes positivos. Uma queda de 76% em quatro meses. James Rodrigues, Secretário de Saúde de Floriano, acredita que esses dados estão em consonância e refletem a realidade locais. “As medidas tomadas em Floriano serviram de exemplo para inúmeras cidades pelo Brasil. Nossa política de enfrentamento é transparente, humanizada e assertiva”, disse. 

Outro ponto para comemorar diz respeito a testagem da população. Diferente de outros municípios, Floriano foi uma das poucas cidades do estado a continuar seu programa de testagem sem interrupções. Inclusive ampliando parcerias entre instituições de renome nacional para a realização de teste RT PCR, o padrão outro. Em pouco menos de um ano, o programa de testagem municipal no Centro de Referência Gripal de Floriano já realizou mais de 10 mil procedimentos. Juntando com as amostras coletadas pelo Hospital Tibério Nunes, Pesquisa IBOPE e AMOSTRAGEM e rede privada, totalizam mais de 24.497 testes, rápidos e SWAB.

ascom pmf

Apesar de não se cogitar festas de carnaval neste ano que é um período de pandemia e, um período que numa ação situação normal a cidade florianense estaria recebendo milhares de pessoas para as festividades momescas, o Hemocentro precisa da atenção de todos.

Não há campanha programada para o período de pré-carnaval como sempre vem sendo realizada, até porque, as festividades de momo não irão se realizar este ano, mas o órgão está necessitando repor as bolsas de sangue que estavam em estoque e que gradativamente vem sendo utilizadas por pacientes enfermos de Floriano e da região.

A pandemia do novo coronavirus está provocando a não realização dos grandes eventos, no entanto, a equipe do Hemocentro de Floriano, órgão dirigido pela Elyomara Feitosa, esta providenciando meios de conseguir novas bolsas, pois o órgão está com o estoque reduzido de sangue.

As declarações da diretora Elyomara foram numa entrevista ao Carlos Iran, colaborador do Piauí Notícias.

helyo

Ela afirma que é necessário que os doares apareçam, independente de campanha para que façam doações e seja mantido um estoque para o caso de alguma necessidade, seja de um familiar do doador, ou mesmo de qualquer um outro ser humano.

Ainda segundo ela, a equipe do Hemocentro está sempre pronta para coletar as bolsas e mais, ela pede que os doadores continuem tendo a consciência de que doar é um ato de amor e mais, que salva vidas.

Da redação