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A Coordenação de Imunização de Floriano iniciou na manhã desta terça-feira, 13, uma série de atividades voltadas para endossar a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação, com foco na atualização das cadernetas de crianças e adolescentes e na vacinação de crianças contra a poliomielite. A mobilização teve início na última segunda-feira (5) e vai até 30 de outubro.

Segundo Pollyane Pires, coordenadora de imunização do município, o objetivo é vacinar pessoas dentro do público-alvo e conscientizar a população sobre a importância da vacina para a proteção contra diversas doenças. “Além da disponibilidade das vacinas nas Unidades Básicas de Saúde, vamos levar a unidade móvel para bairro e pontos mais distantes da cidade nessa busca ativa de atualização da caderneta”, disse. A atividade

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O público-alvo da campanha contra poliomielite são crianças de 1 ano a menores de 5 anos, que devem receber a Vacina Oral de Poliomielite (VOP), desde que já tenham recebido as três doses da Vacina Inativada de Poliomielite (VIP), do esquema básico de vacinação. Crianças menores de 1 ano (de 29 dias até 11 meses) deverão ser vacinadas seletivamente com a VIP, conforme as indicações do calendário nacional de vacinação.

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O secretário de Saúde de Floriano, James Rodrigues, lembrou que com essa ação o município reafirma seu compromisso em manter o Brasil livre da poliomielite. Crianças e adolescentes menores de 15 anos não vacinados ou com esquemas incompletos também devem comparecer aos postos de vacinação. A meta do Ministério da Saúde é alcançar, pelo menos, 95% do público-alvo.

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Programação da Campanha Nacional de Vacinação Contra a Poliomielite e Multivacinação para Crianças e Adolescentes menores de 15 anos:

13/10/20 – Unidade Móvel no Residencial Alto da Cruz (08h às 12h)

17/10/20 – Dia "D" de Mobilização Nacional em todas as UBSs (08h às 17h)

20/10/20 – Drive Thru no Cais da Beira Rio (17h às 20h)

22/10/20 – Unidade Móvel no Bairro Meladão (08h às 12h)

22/10/20 – Unidade Móvel no Conjunto Zé Pereira (15h às 18h)

23/10/20 – Unidade Móvel no Conjunto Aparecida Procópio (08h às 12h)

27/10/20 – Unidade Móvel no Estádio Tiberão (08h às 12h)

27/10/20 – Unidade Móvel no Bairro Cajueiro II (15h às 18h)

Da ascom

vacicoviddA Johnson & Johnson anunciou nesta segunda-feira (12) a suspensão dos testes em humanos da vacina para a covid-19 que está em desenolvimento peça empresa.

A suspensão foi motivada pelo surgimento de uma doença inexplicável em um dos participantes do estudo, informou a farmacêutica em comunicado.
Além dos técnicos e pesquisadores da empresa, a doença no voluntário está sendo avaliada e estudada por um conselho independente de monitoramente e segurança, que acompanha a pesquisa da possível nova vacina.


Ainda em comunicado, a companhia explica que "eventos adversos, mesmo mais graves, são esperados em qualquer estudo clínico". "Temos o compromisso de fornecer atualizações transparentes em todo o processo de desenvolvimento clínico de nossa vacina”, conclui a farmacêutica.

Testes começaram em setembro
A Johnson & Johnson começou os testes da terceira e última fase da sua candidada à vacina contra a covid-19 no fim de setembo. Foram selecionados 60 mil voluntários, divididos em oito países, incluindo o Brasil.

Os primeiros resultados do estudo se mostraram promissores, indicando efiácia para combater e impedir a infecção provocada pelo novo coronavírus em humanos. As informações foram divulgadas na plataforma científica medRxiv.

No Brasil, os testes foram previstos para 7 mil voluntários. Eles são de 28 centros de pesquisas em São Paulo, Bahia, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Em setembro, os testes de outra possível vacina contra a covid-19, a de Oxford, ficou suspenso no mundo. Segundo informou o laboratório AstraZeneca, responsável pelo desenvolvimento do imunizante, uma voluntária do Reino Unido desenvolveu mielite transversa, manifestação neurológica que afeta os nervos periféricos da coluna. Os testes foram retomados após os médicos atestarem que a doença não tinha relação com a pesquisa.

 

R7 com Reuters

Foto: Dado Ruvic/Reuters

Pesquisadores japoneses descobriram, a partir de um experimento feito em laboratório, quanto tempo o coronavírus é capaz de sobreviver na pele de uma pessoa.
No estudo, eles analisaram amostras de dois vírus: do causador da covid-19 e do da influenza. Para evitar a contaminação de voluntários saudáveis, os vírus foram misturados a amostras de pele humana retiradas em autópsia 24 horas antes.

O que eles puderam observar é que, enquanto o vírus da gripe durou menos de duas horas na pele, o coronavírus sobreviveu por até nove horas.

“Este estudo mostra que o SARS-CoV-2 pode ter um risco maior de transmissão por contato [ou seja, transmissão por contato direto] do que o IAV (influenza A vírus) porque o primeiro é muito mais estável na pele humana”, escreveram os autores em seu artigo, que foi publicado online em 3 de outubro na revista Clinical Infectious Diseases.

A equipe diz que informações sobre o tempo de sobrevivência do vírus na pele podem ajudar a desenvolver abordagens para prevenir a transmissão por contato e reforçar a importância de lavar as mãos ou usar álcool gel.

Ambos os vírus foram completamente inativados em 15 segundos por desinfetante contendo álcool a 80%.

Correta higienização das mãos
Vírus respiratórios como o coronavírus se espalham quando o muco ou gotículas contaminadas entram no corpo de um indivíduo saudável através dos olhos, nariz ou boca. Isso pode facilmente ocorrer quando a pessoa leva a mão contaminada ao rosto. Por isso, é tão importante higienizar sempre as mãos com água e sabão ou com álcool em gel.

Para eliminar todos os vestígios do vírus da pele, é preciso seguir passo a passo sem pressa. O processo deve durar no mínimo entre 20 e 30 segundos.

Etapa 1: molhe as mãos com água corrente

Etapa 2: aplique sabão suficiente para cobrir as mãos molhadas

Etapa 3: esfregue toda a superfície das mãos – incluindo as costas das mãos, entre os dedos e sob as unhas – por pelo menos 20 segundos.

Etapa 4: enxágue abundantemente com água corrente

Etapa 5: seque as mãos com um pano limpo ou toalha descartável

 

catraca livre

Um estudo publicado na revista "Nature" nesta quinta-feira (8) investigou se uma mutação detectada na proteína Spike, responsável pela entrada do novo coronavírus nas células, poderia influenciar os resultados de uma futura vacina contra a Covid-19. As evidências mostraram, pelo menos em laboratório, que a mudança genética não deverá reduzir a eficácia.

A proteína Spike é responsável pela ligação com o receptor ACE2 presente nas células, a porta de entrada para o vírus. Por isso, ela é o alvo principal de vacinas em desenvolvimento contra a doença. A Spike tem formato parecido com um espinho e fica localizada na coroa do SARS CoV-2.

Nos últimos meses, alguns estudos relataram uma mutação no código genético da proteína S. Uma única mudança de nucleotídeo - a base para a formação do RNA - ocorreu na posição 23.403 do genoma. A sequência onde ocorreu a troca está em 75% dos códigos dos coronavírus publicados no mundo até 1º de julho.

A mutação, chamada de "D614D", tem uma vantagem estrutural que poderia estar associada a um aumento da transmissibilidade e da carga viral, da transferência do código genético entre vírus e células humanas, e também na letalidade. Os pesquisadores passaram a publicar uma série de estudos questionando o efeito sobre os projetos de vacina.

 

G1