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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) finalizou nesta segunda-feira (30) o primeiro dia de trabalho que visa verificar as Boas Práticas de Fabricação da vacina CoronaVac, da farmacêutica chinesa Sinovac.


Neste primeiro dia de inspeção, a equipe verificou os pontos do sistema de gestão da qualidade farmacêutica da empresa, como o gerenciamento de risco, gerenciamento de documentos e plano mestre de validação.

“Além disso, foram verificados os requisitos técnicos dos Bancos Sementes e Celulares (partículas virais e células hospedeiras utilizadas na fabricação da vacina), bem como outra parte da equipe dedicou-se à verificação dos requisitos técnicos aplicáveis aos Procedimentos de Amostragem de Matérias-Primas, Qualificação de Fornecedores, Sistema de Numeração de Lotes e Qualificação de Transporte”, completou a agência, em nota.

Segundo a Anvisa, a atividade foi iniciada 21h30 de ontem e finalizada por volta das 7 horas da manhã desta segunda. A agenda de trabalho dos inspetores vai até sexta-feira (4).

A CoronaVac, produzida pela empresa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, está em testes de fase 3 no Brasil.

Certificação
A agência também informou que concluiu o processo de adesão ao Esquema de Cooperação em Inspeção Farmacêutica (PIC/S, em inglês). Com isso, a Anvisa se torna o 54º membro da iniciativa internacional em inspeção farmacêutica, uma espécie de reconhecimento internacional da excelência das inspeções em Boas Práticas de Fabricação de medicamentos e insumos farmacêuticos de uso humano.

O processo começou em 2014. Em 2019, a Anvisa recebeu inspetores do PIC/S, membros das Agências Sanitárias do Reino Unido, Portugal, Malta e Hong Kong. O PIC/s foi criado no início dos anos 1970 pela Associação de Livre Comércio da Europa (EFTA). Até 1995, o grupo era restrito a membros europeus.

CoronaVac e Oxford

No dia 23 de novembro, o gerente de medicamentos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Gustavo Mendes, informou à GloboNews que o órgão iria inspecionar a produção das vacinas contra a Covid-19 produzidas pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, e pela empresa Sinovac, na China, até o final de novembro.

"Nós estamos com os inspetores na China para inspecionar tanto a empresa chinesa que vai fabricar a vacina CoronaVac, quanto a empresa que vai fabricar o insumo para a vacina de Oxford. A previsão é que no dia 30 comece a inspeção nessas fábricas", informou Mendes.

 

G1

imunidadEm um artigo publicado nesta segunda-feira (30) na revista científica Frontiers in Immunology, pesquisadores da Universidade de Buffalo, nos Estados Unidos, alertam para a necessidade de estudos mais aprofundados de como as mucosas do nariz e da boca possivelmente têm um papel fundamental no combate ao coronavírus.

Sabe-se que o vírus causador da covid-19 (SARS-CoV-2) entra no organismo por essas áreas e se aloja no fundo da garganta, na língua, nas amígdalas.


"Dado que muitas pessoas infectadas permanecem assintomáticas, e que um grande número daqueles que desenvolvem sintomas sofrem apenas de doença leve a moderada, isso sugere que algo, em algum lugar, faz um trabalho razoavelmente bom no controle do vírus", explica Michael W. Russell, professor emérito do Departamento de Microbiologia e Imunologia da universidade e um dos autores do artigo.


Os pesquisadores ressaltam que os estudos até hoje tiveram como foco a doença grave, quando o vírus desce para o trato respiratório inferior e atinge, principalmente, os pulmões.

Nestes casos, a resposta imune exacerbada em alguns pacientes desencadeia a chamada covid-19 grave, com risco de danos sérios a outros órgãos e morte.

"O sistema imunológico da mucosa é de longe o maior componente de todo o sistema imunológico e evoluiu para proteger as superfícies da mucosa, onde surgem a grande maioria das infecções", observa.


Entender como as mucosas reagem após a infecção pelo coronavírus pode ser fundamental para o desenvolvimento de uma vacina nasal, argumentam os pesquisadores.

Esse tipo de imunização é mais fácil de armazenar, transportar e administrar.

"A vantagem potencial de uma vacina mucosa — especialmente uma que seja intranasal — é que ela deve induzir respostas imunes, incluindo anticorpos SIgA [imunoglobulina A secretória], nas vias mucosas, neste caso especialmente no trato respiratório superior, onde o coronavírus faz o primeiro contato", acrescenta Russell ao observar que as vacinas injetáveis ​​geralmente não fazem isso.

 

R7

Foto: Divulgação/National Institute of Allergy and Infectious Diseases

 

 

O excesso de fibra na alimentação pode levar a algumas complicações no organismo, embora seja uma substância quase sempre benéfica. A seguir, convidamos você a saber quais são os riscos de abusar da sua ingestão.

O consumo diário de alimentos que contêm fibras é necessário para manter a boa saúde. Sua ingestão tem uma influência direta na regulação do trânsito intestinal, e até na melhora do nosso humor.

A fibra dietética na saúde
Este composto é um grupo de substâncias não digeríveis que são quimicamente classificadas como solúveis e insolúveis. São encontradas em alimentos vegetais: frutas, verduras, hortaliças, grãos e leguminosas.

Várias pesquisas têm sugerido que elas têm efeitos positivos na prevenção da prisão de ventre, na melhoria da qualidade da microbiota intestinal, na prevenção de doenças como diabetes tipo 2, hipertensão e câncer, entre outras patologias.

Em relação a isso, entidades como a Organização Mundial da Saúde recomendam consumir uma quantidade suficiente de fibra, o que significa uma média de 25 gramas por dia.
A fibra dos cereais é muito consumida no café da manhã, mas seu excesso pode ser prejudicial.
O que acontece quando há um excesso de fibra?

Além do fato de este componente não ser digerido, ele tem a capacidade de arrastar consigo substâncias como o colesterol, algumas vitaminas e alguns minerais. Portanto, eles são eliminados junto com a matéria fecal.

Por esse motivo, surgem algumas das complicações que aparecem após o consumo de excesso de fibra. A seguir, falaremos sobre isso com mais detalhes.

Problemas digestivos
Uma das complicações do excesso de fibra é o aparecimento de flatulências e distensão abdominal. Isso pode ser percebido com frequência em pessoas não acostumadas, como ocorre após a ingestão de leguminosas que não foram deixadas de molho.

Dependendo da quantidade de gás gerada, pode ocorrer desconforto significativo e dor pelo meteorismo. Isso vem do acúmulo excessivo de gases no trato gastrointestinal.

Segundo alguns estudos científicos, quando a ingestão diária ultrapassa os valores normais, além dos desconfortos já citados, também podem ser observados:

Fezes moles e diarreia.
Desidratação.
Cãibras musculares.
Obstrução intestinal, desde que não haja água suficiente.
Leia também: Os alimentos que causam mais gases

Alteração na absorção de certos minerais
A ingestão excessiva e contínua de fibra alimentar pode ter um efeito antinutricional e afetar a absorção de minerais como cálcio, ferro, cobre e zinco.

Estes minerais formam compostos insolúveis com elementos que compõem a fibra, como os fitatos dos cereais, os tanatos encontrados nas lentilhas, vagem, espinafre e banana, ou com os oxalatos da couve-flor e do feijão. Como consequência disso, o metabolismo é afetado.
Não deixe de ler: 7 formas de melhorar a assimilação do cálcio

Redução na absorção de medicamentos
Além do que foi mencionado na seção anterior, a fibra também pode diminuir a eficácia dos medicamentos. Isso prejudica a absorção de alguns antidepressivos, suplementos de ferro e medicamentos para diabetes ou hipotireoidismo, como a metformina e a levotiroxina.

Se você toma algum deles, é aconselhável esperar um período de 3 a 4 horas para consumir alimentos que contenham fibras. Em qualquer caso, consulte um médico ou nutricionista para indicar a forma mais adequada de utilizá-los.

Recomendações para evitar o excesso de fibra
O meteorismo causado pelo excesso de fibra é um dos efeitos adversos quando seu consumo é exagerado.
Em geral, sugere-se que as fibras da dieta tenham uma proporção de 3: 1. Nesse sentido, a fração que deve predominar é a insolúvel. Alguns alimentos que a contêm são os grãos integrais, o feijão, a ervilha e a maioria das frutas maduras.

Por outro lado, alimentos como cenoura, abóbora, frutas cítricas, leguminosas desidratadas, ameixas e aveia são alguns em que encontramos a fibra solúvel. Por este motivo, recomenda-se que a ingestão de vegetais seja variada.

 

melhorcomsaude

vacinarussaA segunda vacina russa contra covid-19, a EpiVacCorona, desenvolvida pelo Centro Estadual de Pesquisa de Virologia e Biotecnologia Vector, terá imunidade de pelo menos seis meses, disse hoje o chefe do departamento de infecções da instituição científica, Alexandr Rízhikov.

Ele indicou em entrevista coletiva que durante os testes com primatas foi observado que a imunidade foi mantida por meio ano e expressou esperança de que em humanos ela dure o mesmo.


“A vacinação será sazonal, a frequência de repetição (da vacina) está sob investigação, mas pelo menos será necessário reinoculá-la em seis meses ou talvez dez”, explica o cientista.

Segundo o especialista, após a segunda aplicação da vacina, a imunidade ficará mais estável e, posteriormente, será necessária sua repetição "uma vez a cada três anos".

O especialista informou que as primeiras doses serão fornecidas à população russa a partir de 10 de dezembro, embora a campanha de vacinação massiva comece em 2021.

Vacinação será voluntária e gratuita para os russos
Até o momento, de acordo com ele, já foram produzidas 25 mil doses dessa vacina, que foi registrada no dia 14 de outubro e está na última fase de testes clínicos, e até o final do ano o número de doses "vai dobrar".

“A produção da vacina no Vector Center está aumentando semana após semana. Seremos capazes de criar até 5 milhões de doses por ano com as capacidades existentes”, disse.

Esse número pode ser aumentado, mas “vai exigir a participação de uma grande farmacêutica para ajudar na produção da proteína carreadora”.
A segunda vacina russa pode ser mantida por até dois anos em temperaturas entre 2 e 8 graus, segundo Rízhikov, que garantiu que os dados preliminares sobre o antídoto serão publicados "em breve".

A Rússia está desenvolvendo atualmente três vacinas contra a covid-19, incluindo uma que está entre as mais avançadas: Sputnik V, desenvolvida pelo Centro Gamaleya de Pesquisa Epidemiológica e Microbiologia, e que foi registrada no país em 11 de agosto.

EFE