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A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou, em uma nota nesta quarta-feira (9), que está satisfeita em ver os desenvolvedores da vacina da Oxford e AstraZeneca se certificando de que os ensaios clínicos têm integridade científica. Os testes dessa vacina foram suspensos na terça-feira porque uma doença surgiu em um dos participantes, o que precisa ser investigado (veja mais abaixo).

Em nota, a OMS afirmou: "A segurança é o principal foco dos ensaios clínicos para se encontrar uma vacina. Quando um participante tem uma doença potencialmente inexplicada, que pode ou não estar ligada à vacina em teste, a prática rigorosa é investigar. Suspensões temporárias de ensaios clínicos de vacinas não são incomuns quando há uma avaliação".


A organização disse estar satisfeita "em ver os desenvolvedores da vacina se certificando que há integridade científica dos ensaios clínicos ao observar os protocolos padrões e as regras para desenvolvimento de vacinas".

Suspensão por uma doença inesperada
A suspensão dos ensaios clínicos é um procedimento padrão que acontece sempre que surge uma doença inexplicável em um dos participantes, afirmaram em nota a universidade e a empresa.

De acordo com a universidade, em grandes ensaios clínicos, uma doença pode acontecer por acaso, sem que haja uma relação com a vacina em teste, mas é preciso que haja uma análise independente para checar isso.

Segundo a AstraZeneca, o "procedimento padrão de revisão" dos estudos foi acionado e a vacinação foi pausada "voluntariamente para permitir a revisão dos dados de segurança por um comitê independente".

"Esta é uma ação rotineira que deve acontecer sempre que for identificada uma potencial reação adversa inesperada em um dos ensaios clínicos, enquanto ela é investigada, garantindo a manutenção da integridade dos estudos." — AstraZeneca
Aposta do Ministério da Saúde
A vacina da Oxford/AstraZeneca é a principal aposta do Ministério da Saúde para imunizar a população.

Ao todo, o Brasil prevê desembolsar R$ 1,9 bilhão com a vacina, sendo R$ 1,3 bilhão para pagamentos à farmacêutica, R$ 522,1 milhões para a produção das doses pela Fiocruz/Bio-Manguinhos e R$ 95,6 milhões para a absorção da tecnologia pela Fiocruz.

O ministro-interino da saúde, Eduardo Pazuello, chegou a dizer também nesta terça que planeja a campanha de vacinação contra a Covid-19 para janeiro de 2021.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), responsável por autorizar os testes no Brasil, disse ter sido avisada da suspensão. "A agência aguarda o envio de mais informações sobre os motivos da suspensão para analisar os dados e se pronunciar oficialmente", informou a Anvisa.

A Fundação Oswaldo Cruz disse que foi informada pelo laboratório britânico e que vai acompanhar os resultados das investigações para se manifestar oficialmente.

Reação adversa
O jornal "The New York Times" informou que o paciente teve mielite transversa, uma síndrome inflamatória que afeta a medula espinhal e pode ser desencadeada por diferentes motivos. O jornal atribuiu o dado a uma pessoa próxima do caso e que falou sob condição de anonimato.

A informação foi a mesma obtida pela pesquisadora da Fiocruz Margareth Dalcolmo, que concedeu entrevista para a GloboNews sobre o tema.

"Eu consegui falar com a Inglaterra assim que a informação saiu, mas nós sabemos que houve um caso de uma manifestação chamada mielite transversa, que é uma manifestação clínica - muitas vezes autoimune - atribuível a várias doenças. É uma manifestação neurológica que pode evoluir com perda temporária, parcial ou grande, afetando a medula humana e que isso pode estar ou não relacionado a vacina", disse Margaret.

Nove vacinas na última fase de testes
Além da candidata da Universidade de Oxford com a farmacêutica britânica AstraZeneca, mais oito vacinas estão na terceira e última fase de testes em humanos, a última antes da liberação.

G1

O planeta chegou nesta terça-feira (8) a 894 mil mortes diretamente ligadas à covid-19, enquanto totaliza mais de 27,4 milhões de casos de infecção pelo novo coronavírus, de acordo com os dados repassados pelos países à Organização Mundial da Saúde (OMS).


A marca de 900 mil óbitos será superada até o fim do dia, já que nas últimas 24 horas a OMS registrou mais de 9 mil mortes por Covid-19 que ainda não foram incluídas no cálculo final.


A América continua sendo a região mais afetada, com 14,1 milhões de casos e 494 mil mortes, enquanto o Sul da Ásia é a segunda com mais contágios (4,86 milhões, a maioria na Índia), mas a Europa ocupa o segundo lugar em número de óbitos, com 223 mil.

A curva mundial de casos diários parece estabilizada em menos de 300 mil desde o fim de julho, apesar do gráfico ascendente de Europa e Sul da Ásia. Os contágios caem na África e na Ásia-Pacífico, e estão relativamente estáveis na América e no Oriente Médio.

Por países, os Estados Unidos continuam tendo o maior número de casos (6,2 milhões) e mortes (188 mil), seguidos pela Índia, com 4,2 milhões de contágios e 80 mil infecções diárias, o maior ritmo do mundo atualmente.

 

EFE

isoniaPessoas que sofrem de insônia podem ter até 17% mais chances de desenvolver diabetes tipo 2 do que aquelas com sono regular, concluíram cientistas de um centro de pesquisa sueco, em um artigo publicado nesta segunda-feira (8) no periódico científico Diabetologia, da da Associação Europeia para o Estudo do Diabetes.

Os pesquisadores do Karolinska Institutet, em Estocolmo, Suécia, fizeram uma revisão (meta-análise) de 1.360 artigos científicos relevantes sobre a doença.


Outros fatores de risco para o desenvolvimento do diabetes tipo 2 já são conhecidos, como obesidade, por exemplo. No entanto, esta é a primeira vez que um estudo científico inclui a insônia.


Foram identificados ainda fatores de risco como depressão, tabagismo, sobrepeso na infância, alterações em níveis da enzima hepática alanina aminotransferase e dos níveis plasmáticos dos aminoácidos isoleucina, valina e leucina, entre outros.

O artigo aponta ainda que pessoas com IMC (índice de massa corpórea) normal têm 7% mais propensão a desenvolver diabetes tipo 2 se tiverem insônia. Quando se fala em indivíduos acima do peso, sobe para 17%, a depender também d e outros fatores de risco associados.

"Os resultados devem informar as políticas de saúde pública para a prevenção primária do diabetes tipo 2. As estratégias de prevenção devem ser construídas a partir de múltiplas perspectivas, como redução das taxas e níveis de obesidade e tabagismo e melhoria da saúde mental, qualidade do sono, nível educacional e peso ao nascer", concluíram os pesquisadores.

A relação exata entre a insônia e o diabetes tipo 2 não foi analisada pelo estudo.

 

R7

Foto: Freepik

No dia 11 de setembro comemora-se o Dia Nacional do Cerrado. O bioma abriga cerca de 200 espécies de mamíferos, 800 espécies de aves, 180 de répteis, 150 de anfíbios e 1200 espécies de peixes.

Para marcar a data, a Agência Brasil publica hoje (8) a penúltima reportagem, de uma série de quatro, em homenagem ao bioma. O tema da terceira matéria é a interação da criança com o Cerrado por meio do brincar lúdico e natural.

É comum as famílias estipularem um limite diário para a criança ter contato com telas como de celulares, tablets, computadores e televisores. Mas quanto tempo as famílias proporcionam de contato da criança com a natureza em sua rotina?

A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda que crianças e adolescentes interajam com a natureza uma hora por dia para que desenvolvam saúde física, mental, emocional e social.

Diversos estudos mostram os benefícios que o contato com a natureza proporciona. O manual de orientação do programa Criança e Natureza, elaborado em parceria com a Sociedade Brasileira de Pediatria, mostra que o convívio com a natureza melhora o controle de doenças crônicas como diabetes, asma e obesidade, além de favorecer o desenvolvimento neuropsicomotor, reduzir problemas de comportamento, proporcionar bem-estar mental e melhorar os níveis de vitamina D.

O contato com natureza também colabora para a criatividade, autoconfiança, capacidade de tomar decisões e resolver problemas, desenvolvimento de múltiplas linguagens, concentração e melhora a coordenação motora e a qualidade do sono. Também desperta para o encantamento, a empatia e o senso de pertencimento.

Agora com a pandemia do novo coronavírus, pediatras indicam às famílias que brinquem com as crianças ao ar livre, sem aglomeração.

 

Agência Brasil