A previsão, segundo a Coordenação de Zoonoses de Floriano, é de mais de 18 mil animais entre cães e gatos sejam imunizados. Segundo Thalles Rodrigues, parte do calendário se deu na sexta-feira, 06 de outubro, e a segunda etapa aconteceu na segunda, 9.
A campanha antirrábica animal é feita com a vacina distribuída pelo Governo Federal aos estados, que fazem o repasse aos municípios. Em 2019, porém, o insumo não foi entregue inviabilizando a campanha anteriormente. A raiva é uma doença infecciosa viral aguda, fatal tanto para animais quanto para humanos. A transmissão ocorre por meio da saliva de animais infectados, principalmente por mordidas, mas também podem ocorrer via arranhões e lambidas desses animais.
“Os proprietários de animais devem manter atualizada a vacina antirrábica. Isso é extremamente importante para a saúde coletiva. E assim como em anos anteriores, nós contamos com a cooperação da população florianense para combater a doença e proteger nossos animais de estimação. É fundamental também lembrar que a campanha ocorrerá de acordo com as medidas de precaução contra a Covid-19, como o uso obrigatório das máscaras e a garantia do distanciamento seguro entre as pessoas”, destaca Thalles Rodrigues.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) atualizou as listas de constituintes, de limites de uso, de alegações e de rotulagem complementar dos suplementos alimentares. A instrução normativa, aprovada pela diretoria colegiada do órgão, foi publicada hoje (11) no Diário Oficial da União.
O documento inclui, por exemplo, diversas substâncias na lista de suplementos para bebês e crianças até 3 anos e atualiza as listas de limites mínimos e máximo de nutrientes, substâncias bioativas, enzimas e probióticos que devem ser fornecidos e não ultrapassados por esses produtos, na recomendação diária de consumo e por grupo populacional indicado pelo fabricante.
Também foram atualizadas as listas de alegações autorizadas e de requisitos de rotulagem. As alegações são aquelas informações adicionais sobre a composição e benefícios dos produtos. Por exemplo, agora os fabricantes poderão incluir a seguinte alegação nas embalagens: “O amido de milho resistente auxilia na absorção de cálcio dos alimentos e na sua retenção nos ossos”. Mas, de acordo com o documento, isso só poderá ser feito em suplementos alimentares que forneçam no mínimo 10g de fibra de amido de milho resistente na recomendação diária de consumo.
No caso dos novos requisitos de rotulagem, os fabricantes terão prazo de dois anos para as adequações. Por exemplo, suplementos que possuem L-metilfolato de glicosamina em sua formulação deverão conter a seguinte advertência no rótulo: "Em gestantes, deve ser avaliado se a condição materna justifica o risco potencial para o feto, considerando que as evidências são muito limitadas para determinar o risco da glicosamina na gestação."
Você sabe o que acontece quando dá descarga com a tampa do vaso sanitário levantada? Uma empresa de produtos de limpeza respondeu essa pergunta. Por meio de um experimento, eles mostraram como germes se espalham pelo banheiro com essa simples ação.
Os responsáveis pelo experimento utilizaram câmeras especializadas em alta velocidade para capturar gotículas e partículas que saem dos vasos quando a descarga é pressionada com a tampa aberta.
Segundo os pesquisadores, a água do vaso sanitário ainda está contaminada com bactérias e agentes patogênicos potencialmente nocivos, mesmo após várias descargas.
Para provar a tese, foram feitas imagens em câmera lenta para capturar os aerossóis, gotas e germes voando para fora do local. As gotas de aerossol, quase invisíveis, mostrada nas imagens como uma espécie de "fogos de artifício", podem se espalhar por superfícies próximas e até mesmo nos rostos das pessoas que usam o banheiro.
Milhares de gotículas - podendo conter vírus e bactérias - são jogadas para fora do vaso em uma única descarga.
O infectologista Leonardo Weissmann, da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), afirma que, por questão de higiene, é recomendado tampar o vaso sempre quando for dar descarga.
"Deixar a tampa aberta durante a descarga é uma atitude que infesta o banheiro de micro-organismos, como bactérias e vírus, que estavam principalmente nas fezes, pela produção de aerossol. Entretanto, nenhum estudo demonstrou, claramente, a transmissão de doenças por essa via", afirma Weissmann.
"Existe o risco de transmissão de doenças pelo aerossol formado, porém são necessárias mais pesquisas sobre o tema", continua o infectologista.
Dar descarga com a tampa fechada evita vírus
Acionar a descarga da privada com a tampa aberta pode criar uma nuvem de gotículas que espalha infecções como o coronavírus. Cientistas chineses calcularam que a descarga pode expelir a nuvem para cima e para fora da privada. As gotículas podem viajar até 91 centímetros a partir do chão.
Outros vírus podem se espalhar devido à higiene precária no banheiro, o que é conhecido como rota fecal-oral.
Quando a água atinge o interior da privada durante a descarga, ela bate na lateral, criando turbulência e gotas. Essas gotículas são tão pequenas que flutuam no ar por mais de um minuto, segundo o estudo.
Uma pesquisa encomendada pela empresa no Reino Unido, com 2.000 entrevistados, mostrou que 55% dos entrevistados dão descarga com a tampa levantada.
Quando questionados sobre o motivo pelo qual dão descarga com a tampa do vaso levantada, os entrevistados informaram que não tinham consciência dos riscos à saúde associados. Um em cada quatro disse ter medo de tocar nas tampas do vaso sanitário, e 15% afirmaram que simplesmente se esquecem de fazer isso.
Do total de entrevistados, 72% informaram que estão preocupados com higiene e limpeza.
O diretor-presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) , Antônio Barra Torres, afirmou que a interrupção dos estudos da vacina Coronavac se deu por uma "decisão técnica" diante de "informações insuficientes" sobre um evento adverso grave ocorrido com um dos participantes da pesquisa.
Torres afirmou que é normal a paralisação dos estudos em testes de vacina. Ele citou o caso do imunizante de Oxford, que também interrompeu sua pesquisa por causa de um evento adverso.
O diretor disse que é preciso ter certeza do que ocorreu e citou o uso do VAR no futebol fazendo uma analogia de como deve ser minuciosa a apuração. "Não é brincadeira o que nós estamos tratando aqui", disse.
Ele falou também que a ansiedade para aprovar a vacina parece ser maior do que a da própria Anvisa.
"A Anvisa não é parceira de nenhum desenvolvedor, de nenhum laboratório, de nenhum instituto", afirmou.
Torres também não quis comentar a informação de que o paciente do estudo teria se matado, conforme foi divulgado pelos veículos de comunicação nesta terça-feira. Ele se limitou a comentar que os dados que a Anvisa recebeu eram insuficientes.
Mais tarde, ele afirmou que não recebeu a informação de suicídio do paciente no comunicado do Instituto Butantan, parceiro da Sinovac no desenvolvimento da vacina.
Ele não deu prazo para que a Anvisa tome a decisão para reiniciar os estudos e disse que as decisões "serão tomadas quando precisarem ser tomadas".
"As informações recebidas ontem levaram à decisão técnica de interrupção dos testes da vacina.. As informações veiculadas foram consideradas pela área técnica insuficientes, incompletas, para que ontem fosse possível continuar permitindo o desenvolvimento vacinal. Diante de informações incompletas, a área técnica só tem a tomar uma decisão diante de evento adverso não esperado", afirmou Barra Torres.
Ele disse que eventos adversos podem ser de vários tipos, inclusive a morte.
O gerente-geral de medicamentos da Anvisa, Gustavo Mendes, reforçou que na segunda-feira a Anvisa não tinha detalhes sobre o que ocorreu com o paciente.
Segundo ele, a agência recebeu no fim do dia de ontem, do Instituto Butantan, um laudo com todos os eventos do estudo, e um deles, sem muitos detalhes, fez a agência considerar, por unanimidade, que se configurava a falta de segurança necessária para o prosseguimento da pesquisa.
Mendes afirmou que em reunião nesta manhã a Anvisa decidiu que a decisão de parar a pesquisa foi mantida. "Só vamos liberar quando tivermos certeza, quando tivermos segurança técnica."
A paralisação Segundo comunicado emitido pela agência na segunda-feira (9), o evento – não especificado – aconteceu em 29 de outubro. A decisão da suspensão da pesquisa acontece para que os estudos possam avaliar sobre a segurança e benefícios à saúde do possível imunizante antes da continuidade do estudo.
O órgão esclarece ainda que este tipo de interrupção “é prevista pelas normativas da Anvisa e faz parte dos procedimentos de Boas Práticas Clínicas esperadas para estudos clínicos conduzidos no Brasil.”
“A Anvisa reitera que, segundo regulamentos nacionais e internacionais de Boas Práticas Clínicas, os dados sobre voluntários de pesquisas clínicas devem ser mantidos em sigilo, em conformidade com princípios de confidencialidade, dignidade humana e proteção dos participantes”, diz a nota.
Também na segunda-feira, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), havia afirmado que as primeiras doses da vacina Coronavac chegariam ao país no dia 20 de novembro.