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A Universidade de Oxford e a AstraZeneca planejam recrutar cerca de 10 mil adultos e crianças do Reino Unido para testes de uma vacina experimental contra o novo coronavírus, que recebeu um aporte de mais de US$ 1,2 bilhão dos Estados Unidos (EUA) nessa quinta-feira (21).

Hoje, a universidade informou que instituições parceiras de todo o Reino Unido começaram a recrutar até 10.260 adultos e crianças para ver como o sistema imunológico humano reage à vacina e qual a segura dela.

Um teste inicial, que começou em 23 de abril, já aplicou a injeção em mais de mil voluntários, com idade variando entre 18 e 55 anos. A Oxford disse que as fases dois e três acrescentarão pessoas de 56 anos e mais velhas, além de crianças de 5 a 12 anos.

"A velocidade com que esta nova vacina avançou para testes clínicos de fase adiantada é um testemunho da pesquisa científica pioneira da Universidade de Oxford", disse Mene Pangalos, executivo da AstraZeneca.

A empresa já firmou parceria com o Reino Unido e os EUA para produzir a vacina em escala industrial, antecipando-se à confirmação de que ela funciona e é segura.

 

Reuters

Três hospitais na capital piauiense já estão com 100% dos leitos de UTIs para tratamento da covid-19 ocupados. Segundo Boletim da Secretaria de Saúde do Piauí (Sesapi), já não há mais vagas no Hospital Infantil Lucídio Portela (HILP), Hospital Universitário (HU) e Hospital São Marcos.

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Juntas, as três unidades de saúde possuem 45 leitos de UTIs destinados a pacientes com a covid-19, sendo 5 no HILP, 15 no HU e 25 no Hospital São Marcos.

De acordo com o boletim da Sesapi, dos 243 leitos de UTIs reservados para pessoas com o coronavírus, 140 estão ocupados, totalizando 57,6%.

O boletim mostra ainda a situação só em Teresina. A capital possui 184 leitos de UTIs só para a covid-19, sendo que 120 estão ocupados, o que equivale a 65,2%.

Casos no Piauí

O Piauí ultrapassou, nesta quinta-feira (21), a marca de 3 mil casos confirmados do novo coronavírus. Também foram confirmadas duas novas mortes de pacientes com a Covid-19. Os dados são do boletim da Sesapi.

Foram confirmadas as mortes de uma mulher de 37 anos, de Teresina, que tinha obesidade, e outra de 70 anos, de Parnaíba, sem problemas de saúde que pudessem agravar seu estado.

Foi a 46ª morte de paciente da capital, que tem metade dos óbitos do estado. Parnaíba confirmou seu sexto óbito e é a segunda cidade com mais perdas no Piauí por conta da Covid-19.

O total de óbitos até agora é de 93.

 

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O Piauí chegou a 93 óbitos pela Covid-19. Sendo mais duas mortes nesta quinta-feira (21), todos do sexo feminino, sendo uma de 37 anos de Teresina, que tinha obesidade e outra de 70 anos de Parnaíba, sem comorbidades.

No total, foram contabilizados 222 novos casos de Covid-19 em um período de 24 horas, de acordo com o Informe Epidemiológico. São 114 mulheres e 108 homens infectados pelo novo coronavírus, com idades entre 1 ano e 99 anos.

De acordo com o boletim desta quinta, a cidade de Capitão Gervásio registrou o primeiro caso da doença. Agora, são 128 municípios com casos do novo coronavírus.

O Piauí possui 3.074 casos de Covid-19 e 93 óbitos.

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Com informações do 180graus

O estado inflamatório que a infecção pelo novo coronavírus provoca no organismo coloca pessoas com problemas cardiovasculares no grupo de risco da covid-19, o que significa que elas estão mais suscetíveis a ter complicações por causa da doença.

Mas não só isso: esse processo, por si só, também aumenta o risco de desenvolver doenças relacionadas ao sistema cardiovascular, o que ajudaria a explicar por que o AVC (Acidente Vascular Cerebral) pode ser a primeira manifestação da covid-19, segundo a neurologista Sheila Martins, presidente da Rede brasil AVC e vice-presidente da Organização Mundial de AVC.

Essa inflamação estimula a formação de pequenos coágulos "que podem levar ao AVC, infarto e tromboses venosas", afirma.

A especialista destaca que existem casos de pessoas saudáveis que tiveram AVC e, depois, receberam o diagnóstico de covid-19. Esse fato, inclusive, gerou uma mudança no protocolo de atendimento de hospitais de Nova York, por exemplo, onde pacientes que têm sintomas de AVC fazem testes para a covid-19.

"Por esse motivo, a gente queria mudar [o protocolo] aqui no Brasil, mas não conseguimos por vários motivos, inclusive de logística", explica a médica.

Um estudo realizado na China e publicado na revista científica JAMA Neurology, da Associação Médica Americana, trouxe, pela primeira vez, evidências de que a covid-19 provoca alterações neurológicas, dentre elas o AVC.

Cabe ressaltar, no entanto, que a pesquisa analisou um grupo restrito de 214 pacientes com diagnóstico confirmado e que estavam em hospitais de referência para a doença na cidade de Wuhan, na China, onde se originou a pandemia.

Pessoas deixam de ir ao hospital na pandemia
O medo de contágio pelo novo coronavírus também gerou outro impasse: o número de pessoas que procuram atendimento médico por causa de doenças cardiovasculares diminuiu 50% no país, de acordo com a Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista.

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"Nós vemos pacientes chegando 2, 3 dias depois [nos hospitais] porque têm medo de sair, ir para a emergência e se contaminar", relata Sheila.

A especialista ressalta que não há motivo para ter medo de contágio pelo novo coronavírus, pois a assistência aos pacientes com problemas cardíacos e feita em alas separadas dos que são diagnosticados com covid-19.

Leia também: O que fazer se estiver sozinho na hora de um infarto?

Essa situação é grave porque o tempo é crucial para evitar sequelas e mortes de pacientes que sofreram AVC ou infarto. "Quando entope a circulação, imediatamente aquela região [do corpo] fica sem sangue e, com o passar do tempo, toda a área irrigada por aquele vaso morre", explica a neurologista.

"Cada minuto que a circulação fica fechada, o órgão está sofrendo e morrendo, no caso do AVC isso acontece com o cérebro", completa.

O ideal é que um paciente vítima de AVC seja tratado nos primeiros 90 minutos após o início dos sintomas, de acordo com a médica. Já no caso de infarto, as consequências são mais graves depois de 3 horas.

A recomedação para quem tiver sintomas é chamar ajuda imediatamente por meio do 192, número do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).

 

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