• prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg
  • WhatsApp_Image_2025-06-06_at_12.28.35_2.jpeg

O virologista alemão Hendrik Streeck, coordenador de um grupo de estudos sobre a covid-19 no país, afirmou nesta semana que a transmissão do novo coronavírus não ocorre ao se tocar objetos infectados.

"Até agora, nenhuma transmissão do vírus em supermercados, restaurantes ou cabeleireiros foi comprovada", explicou o virologista no programa de entrevistas Markus Lanz, do canal ZDF.

Segundo o especialista, diretor do Instituto de Virologia da Universidade de Bonn, os principais surtos foram resultado de encontros próximos com pessoas com o vírus, e por um longo período de tempo.

Streeck e uma equipe de alunos de Medicina montaram um estudo pioneiro na região de Heinsberg, considerado o epicentro do surto de corona na Alemanha, em uma tentativa de esclarecer como o coronavírus se espalha e como ele pode ser contido.

O estudo seguirá 1.000 pessoas infectadas. Elas serão entrevistadas para os cientistas descobrirem possíveis causas para a contaminação e para gerar recomendações de prevenção para toda a população alemã e européia.

Com 250.000 habitantes, Heinsberg contava, na quinta-feira (2), com 1.400 casos da covid-19 e 39 mortes.

Pesquisas e investigações iniciais em residências em Heinsberg já forneceram algumas indicações de como o vírus age.

Hendrik Streeck citou um experimento feito em uma residência alemã: "Estávamos em uma casa onde viviam muitas pessoas altamente infecciosas, e ainda assim não conseguimos detectar um vírus vivo em nenhuma superfície".

O virologista disse que o coronavírus foi detectado quando se passou cotonetes em controles remotos, lavatórios, telefones celulares, banheiros e maçanetas, mas os vírus estavam mortos e não representavam qualquer perigo.

Ainda não é possível dizer quanto tempo o vírus pode permanecer na maçaneta da porta, porque não foram realizados estudos suficientes, diz o especialista.

 

R7

 

testesrapdA Secretaria de Estado da Saúde, no início da noite desta quinta-feira, 02, confirmou que o Piauí segue com o número de 19 pacientes que testaram positivo para o Covid-19, quinze dias depois da confirmação dos primeiros casos de infecção pelo novo coronavírus no Estado.

Em 24 horas, o Laboratório Central de Saúde Pública do Piauí (Lacen) descartou 49 casos suspeitos, patamar que vem se mantendo desde o início da semana. Porém, ainda existem 268 amostras que aguardam resultado - número que tem crescido gradualmente desde segunda-feira (30). 

O número de resultados deve aumentar no próximo fim de semana. O Governo do Piauí recebeu, nesta quinta-feira, 8.400 testes rápidos enviados pelo Ministério da Saúde para detecção do novo coronavírus, que serão distribuídos na rede hospitalar. Uma segunda remessa já é aguardada.

Dos 19 casos confirmados até o momento, 17 são de Teresina, onde foram registradas as mortes de dois idosos. Os casos de fora da capital resultaram no falecimento de um empresário de Parnaíba e do prefeito de São José do Divino, Antonio Felícia (PT). Todas as pessoas que morreram só tiveram diagnóstico de Covid-19 após o falecimento.

Dois pacientes que testaram positivo para o novo coronavírus já tiveram alta - o empresário João Claudino Júnior e o apresentador de TV Marcelo Magno. Outros seguem internados com problemas respiratórios e aguardam o resultado de exames para confirmar se estão infectados.

 

cidadeverde

Foto: Ccom/Governo do Piauí

.

A secretária Deusivania, da Saúde de Barão de Grajaú-MA e outros  profissionais em saúde estão no ar pelo Facebook, ao vivo, respondendo indagações sobre o coronavírus. A transmissão está sendo feita pelo face da Prefeitura baronense, mas retransmitida pelo facebook do Piauí Noticias.

barao

Na cidade são três casos noticifados do COVID 19, mas dois já tiveram os resultados divulgados e deram negativo.

Da redação

vacinacovidPesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, testaram com êxito com ratos uma vacina que neutraliza o novo coronavírus, que provoca a covid-19, doença que se tornou pandêmica, segundo artigo publicado nesta quinta-feira na revista EBioMedicine.

Os cientistas envolvidos no estudo, no entanto, apontaram que a avaliação da eficácia com humanos infectados pelo coronavírus pode demorar meses.

Segundo o artigo, a vacina é administrada em ratos através de microagulhas e produz anticorpos específicos contra o SARS-CoV-2, em quantidades consideradas suficiente para neutralizá-lo.

"Tivemos experiências prévias com o SARS-CoV, em 2003, e com o MERS-CoV, em 2014", explica Andrea Gambotto, professor de cirurgia da Faculdade de Medicina da Universidade de Pittsburgh, se referindo a dois vírus relacionados com o que causa a covid-19.

Pesquisas sobre Sars e Mers ajudaram
De acordo com o especialista, as pesquisas anteriores ensinaram aos cientistas que uma proteína em particular, conhecida como "spike" (uma espécie de chave, que se insere em um receptor das células humanas, para penetrá-las), é importante para induzir a imunidade contra o vírus.

"Sabíamos exatamente onde combater esse novo vírus, daí a importância de financiar a investigação de vacinas. Nunca se sabe de onde virá a próxima pandemia", disse Gambotto.

Comparada com a vacina experimental mRNA, que começou a ser objeto de testes, a elaborada pelos pesquisadores de Pittsburgh "segue um processo mais estabelecido, usando peças de proteína viral feitas em laboratório, para estimular a imunidade", assim como nas demais elaboradas contra a gripe.

Microagulhas
Para potencializar o efeito, foi utilizado um método inovador, de microagulhas, com um aplicador adesivo, do tamanho da ponta de um dedo, com 440 agulhas muito pequenas e feitas de açucar, que administram as peças da proteína "spike" na pele, onde a reação de imunidade é mais forte.

Quando aplicadas em ratos, as vacinas geraram um aumento de anticorpos à SARS-CoV-2, em cerca de duas semanas, o suficiente para neutralizar o vírus.

Os autores já deram entrada no pedido de solicitação, junto às autoridades americanas, para iniciar os primeiros testes clínicos com humanos, o que não significa, no entanto, que haverá disponibilização para a população no curto prazo.

"A avaliação com pacientes, normalmente, requere um ano ao menos, provavelmente, mais tempo", disse Louis Falo, diretor da cadeira de Dermatologia na Escola de Medicina da Universidade de Pittsburgh.

 

EFE

Foto: UPMC via Reuters

 

 

 

 

 

 

UPMC via Reuters -