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cloroquinApós a análise de um estudo publicado pela revista médico-científica The Lancet, Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), anunciou hoje (3) durante coletiva de imprensa que o grupo responsável retomará os protocolos com a cloroquina e sua variante mais recente, a hidroxicloroquina.

“Como vocês sabem, na última semana o Grupo Executivo dos Testes de Solidariedade [nome dado ao grupo de pesquisa que busca medicamentos eficazes contra o SARS-CoV-2] decidiu suspender o ramo de testes com hidroxicloroquina por preocupação no uso da droga. Essa foi uma decisão de precaução. Com base nos dados disponíveis, os membros recomendaram que não há razões para suspender o protocolo de testes”, afirmou Tedros.

A suspensão durou 10 dias (o anúncio foi feito em 25 de maio). Os testes com a hidroxicloroquina serão retomados com 3.500 pacientes em 35 países, informou o diretor-geral. Vários especialistas do mundo inteiro já haviam se manifestado contra a metodologia de mineração de dados usada pela Surgisphere - empresa responsável por coletar números para o estudo. “A OMS está comprometida em acelerar o desenvolvimento de terapias eficazes, vacinas e diagnósticos [contra a covid-19]  como parte do nosso compromisso em servir o mundo com ciência, resolução de problemas e solidariedade”, complementou.

Remessa

A decisão vem logo em seguida ao anúncio da doação de 2 milhões de doses de hidroxicloroquina ao Brasil feita pelos Estados Unidos. O presidente americano, Donald Trump, também enviou respiradores mecânicos.

 

Agência Brasil

Foto: CFM

Representantes do Centro das Indústrias do Piauí – CIEPI, uma associação civil sem fins lucrativos,  realizou na  manhã de hoje, 03, a entrega de 3000 máscaras KN95 e 8000  frascos de 430g de álcool em gel 70% na sede do setor administrativo do Hospital Regional Tibério Nunes.

A entrega foi feita ao diretor geral do HRTN, Davy Teles.

“Nossa gratidão à mais um gesto solidário e de cuidado para com a nossa equipe que tem lutado diariamente contra o novo vírus para salvar vidas”, externou a direção do Hospital.

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OBSERVAÇÃO

Os números contidos nessa matéria foram alterados de 300 máscaras para 3 mil e de 800 fracos para 8.000, pois tinha existido um equíivoco da comunicação do Hospital.

 

Da redação

O Brasil foi um dos países escolhidos para testar a eficácia da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, contra a covid-19. A aprovação do procedimento por parte da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) foi publicada na última terça-feira (2) no Diário Oficial.

A vacina experimental, conhecida como ChAdOx1 nCoV-19, começara a ser testada por aqui neste mês de junho. Em São Paulo, os testes serão conduzidos pelo Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), e contaram com a viabilização financeira da Fundação Lemann no custeio de toda a infraestrutura médica e de equipamentos necessários.

 

A vinda do estudo para o Brasil foi viabilizada pela pesquisadora brasileira Sue Ann Costa Clemens, diretora do Instituto para a Saúde Global da Universidade de Siena e pesquisadora especialista em doenças infecciosas e prevenção por vacinas, investigadora do estudo.

"O mais importante é realizar essa etapa do estudo agora, quando a curva epidemiológica ainda é ascendente e os resultados poderão ser mais assertivo", explica a Dra. Lily Yin Weckx, investigadora principal do estudo e coordenadora do CRIE-Unifesp

Para a etapa dos testes em São Paulo, a Unifesp irá recrutar mil voluntários que estejam na linha de frente do combate à covid. Uma das condições é que a pessoa nunca tenha entrado em contato com a covid-19 para não comprometer o resultados dos testes.

 

"Inserir o Brasil no panorama de vacinas contra a covid-19 é um marco importante para nós, brasileiros, e acredito que poderemos acelerar soluções que tragam bons resultados e rápidos. Para a Fundação Lemann esta é mais uma importante oportunidade de contribuir em iniciativas de grande impacto para o nosso país e sua gente." Explica Denis Mizne, diretor-executivo da Fundação Lemann.

 R7

klugeA segunda onda de covid-19 pode ser evitada, mas não é inevitável. A humanidade terá que conviver com a infecção por um tempo, pois ainda não há data para uma vacina, disse nesta quarta-feira (3), o diretor-regional da OMS (Organização Mundial da Saúde) para a Europa, Hans Kluge.

"A segunda onda não é inevitável. Embora cada vez mais países estejam flexibilizando as restrições, há um risco claro de ressurgimento da infecção", disse.

Kluge destacou que hoje "as coisas não estão melhores do que no começo do ano", já que o mundo carece de uma vacina contra a covid-19. "A boa notícia é que aprendemos muito após a primeira onda e, se houver uma segunda, estaremos mais preparados", afirmou.

Quanto à vacina, ele enfatizou que "não há data específica para seu desenvolvimento", embora as melhores mentes científicas do mundo estejam trabalhando nessa tarefa.

Ao mesmo tempo, quando houver uma vacina, acrescentou, a OMS fará o possível para garantir que ela seja distribuída equitativamente entre os países do mundo.

Diminuição gradual de contágios

Hans Kluge disse que, apesar de uma diminuição nos casos de contágio, ainda existem riscos em muitos países: "Em alguns, vemos uma estabilização da situação e uma diminuição gradual no contágio; Rússia e Ucrânia seguiram esse caminho", afirmou.

A Rússia registrou outros 8.536 novos casos do novo coronavírus hoje, elevando o número total de infecções para 432.277.

Moscou, foco da infecção na Rússia, registrou hoje 1.842 novas infecções, o número mais baixo nas últimas seis semanas.

No entanto, a OMS pediu aos países da Europa, incluindo a Rússia, que seguissem com rigor suas recomendações ao flexibilizarem as restrições e organizarem eventos que envolvem multidões, como a feira anual do livro deste fim de semana, na Praça Vermelha, ou o desfile militar no dia 24.

Nesse sentido, a organização acredita que, ao organizar eventos ao ar livre, as autoridades poderão cumprir as normas sanitárias previstas nesses casos para evitar novos riscos de contágio.

 

EFE

Foto: Ida Guldbaek Arentsen / EFE/EPA