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O período da menopausa é extremamente desconfortável para a maioria das mulheres, especialmente por causa dos sintomas, que incluem ondas de calor, distúrbios do sono e secura vaginal. Por isso, nesta fase da vida, a mulher necessita de apoio emocional, especialmente das pessoas mais próximas, como familiares e amigos. Aliás, a falta de suporte pode até mesmo agravar os sintomas da menopausa, segundo estudo publicado esta semana no Journal of Epidemiology & Community Health.

Entre os principais riscos aos quais as mulheres estão sujeitas na menopausa é o enfraquecimento ósseo, ocasionado pela queda nos níveis de estrogênio (hormônio feminino). Segundo os pesquisadores, esse risco pode ser ainda maior quando a mulher mantém relacionamentos ruins, seja de amizade, familiar ou conjugal. Isso acontece porque essas relações causam stress que, por sua vez, altera os níveis hormonais, incluindo hormônios tireoidianos, do crescimento e glicocorticoides. Todos esses hormônios interferem no funcionamento e manutenção do esqueleto.

A equipe explica que essas alterações na densidade mineral óssea (DMO) colocam as mulheres em maior risco de sofrer fraturas ou desenvolver osteoporose. A pesquisa indica que as partes do esqueleto mais afetadas pelo stress são quadril, coluna lombar e fêmur. Com base nos resultados, os cientistas recomendam que profissionais de saúde e familiares busquem criar medidas de intervenção para reduzir os níveis de stress da mulher e, assim, evitar problemas ósseos.

Após excluir fatores de risco, como idade, peso, tabagismo, consumo de álcool, terapia hormonal e histórico de fratura, os cientistas concluíram que níveis elevados de stress ligado à relações sociais está associado a menor densidade mineral óssea do quadril, coluna lombar e fêmur.

Apesar dos resultados, a equipe salientou que não foi possível estabelecer a causa direta entre a degradação óssea e relacionamentos ruins. Além disso, o estudo foi baseado em auto relato e, portanto, as informações podem ter sofrido variações.

Relacionamento

Um dos principais sintomas da menopausa é o declínio das atividades sexuais. Um novo estudo tentou desvendar o por quê. Os resultados mostraram que, além dos fatores biológicos, como queda nos níveis hormonais, e físicos, como secura vaginal (que pode causar dor durante o sexo), outras questões podem interferir na vida sexual. Entre os fatores estão questões psicológicas e qualidade do relacionamento com o parceiro.

“Desafios de saúde sexual são comuns em mulheres à medida que envelhecem e os fatores que envolvem parceiros desempenham um papel proeminente na atividade sexual e satisfação das mulheres, incluindo a falta de parceiro, disfunção sexual do parceiro, saúde física do parceiro e problemas no relacionamento”, disse Stephanie Faubion, da Sociedade Norte-Americana de Menopausa, em comunicado.

Segundo ela, os problemas de origem física e biológica podem ser tratados com medicamentos e terapias que ajudam na manutenção de uma vida sexual ativa. Caso o principal seja na relação amorosa, a recomendação é conversar com o parceiro para tentar resolver as questões que dificultam o sexo ou procurar auxílio de um terapeuta especializado.

 

Veja

jejumFazer jejum não é para qualquer pessoa, pois exige muita força de vontade e bom controle da saúde para evitar hipoglicemia, por exemplo. Mas para aqueles que aguentam passar muitas horas sem comer, o método é uma excelente forma de emagrecer, indica estudo publicado na revista Cell Metabolism. A pesquisa mostrou que ficar 36 horas sem comer algumas vezes por semana ajuda na perda de peso, mas é necessário intercalar o próximo jejum com períodos de doze horas para comer adequadamente (inclusive alguns alimentos mais calóricos).

Os resultados mostraram que a prática, batizada de jejum de dias alternados (ADF, na sigla em inglês), promove restrição calórica de 35% e ajuda na perda de, pelo menos, 3,5 quilos em quatro semanas. De acordo com os pesquisadores, a eficiência da dieta pode estar associada ao fato de o organismo humano estar acostumado a longos períodos de jejum seguidos de excessos alimentares, pois nossos ancestrais não tinham uma rotina alimentar determinada e comiam quando era possível.

“A elegância da dieta está no fato de que ela não exige que os participantes contem suas refeições e calorias: eles simplesmente não comem nada por um dia”, comentou Thomas Pieber, principal autor do estudo, à revista Time.

Apesar disso, os pesquisadores ressaltaram que ninguém deve iniciar a dieta sem consultar um especialista, já que nem todas as pessoas estão em condições de se submeter a uma restrição calórica tão extrema. A equipe ainda salientou que mais estudos são necessários para entender os mecanismos que tornam o jejum de dias alternados tão eficiente.


O estudo
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores da Universidade de Graz, na Áustria, acompanharam sessenta pessoas durante um mês. Os participantes foram divididos em dois grupos: um realizou o jejum de dias alternados, enquanto o outro não fez nenhuma dieta. Os indivíduos do primeiro grupo ainda mantiveram um diário para seguir a alimentação e foram monitoradas as taxas de glicose para verificar se eles estavam seguindo a rotina alimentar adequadamente.

Os resultados mostraram que a restrição calórica de 36 horas é eficiente na luta contra a balança. “Acreditamos que é um bom regime a ser feito por alguns meses para pessoas obesas como forma de reduzir o peso. Também poderia ser uma intervenção clínica útil em doenças causadas por inflamação”, explicou Frank Madeo, coautor da pesquisa, à Time.

Os pesquisadores ainda refizeram o estudo com trinta participantes com acompanhamento de seis meses. Ao final do estudo, descobriu-se que o jejum não interferiu na função imunológica e promoveu redução na gordura da barriga — que está associado ao aumento do risco de câncer.

No entanto, os participantes mostraram níveis menores de triiodotironina —hormônio ligado a maior expectativa de vida. Segundo especialistas, a falta desse hormônio no organismo pode causar deficiência visual e dor de barriga. ” É importante consultar um médico antes de fazer qualquer regime alimentar severo”, alertou Madeo. A equipe ainda salientou a necessidade de realizar maiores pesquisas para entender os efeitos a longo prazo do jejum de dias alternados.

 

Veja

Foto: Thinkstock/VEJA/VEJA

Chegou, na última quinta-feira (22), à Comissão de Assuntos Sociais do Senado um projeto de lei com objetivo de facilitar a aposentadoria de pessoas que sofrem com fibromialgia.

A proposta, de iniciativa popular e submetida a votação no site do Senado, pretende alterar a Lei nº 8.213/91 para "para incluir a fibromialgia no rol das doenças que asseguram a seus portadores a dispensa do cumprimento de período de carência para usufruir dos benefícios de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez".
Ainda não foi definido qual senador fará a relatoria do projeto na Comissão de Assuntos Sociais. Na etapa anterior, na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, o relator, senador Flávio Arns (Rede-PR), recomendou que a legislação atual passe a vigorar da seguinte forma:

"Até que seja elaborada a lista de doenças mencionada no inciso II do art. 26, independe de carência a concessão de auxílio-doença e de aposentadoria por invalidez ao segurado que, após filiar-se ao RGPS [Regime Geral de Previdência Social], for acometido das seguintes doenças: tuberculose ativa, hanseníase, alienação mental, esclerose múltipla, hepatopatia grave, neoplasia maligna, cegueira, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estado avançado da doença de Paget (osteíte deformante), síndrome da deficiência imunológica adquirida (aids), contaminação por radiação, ou fibromialgia, com base em conclusão da medicina especializada.”

A ideia proposta prevê ainda um acréscimo de 25% no valor da aposentadoria aos portadores de fibromialgia para que tenham condições de arcar com os custos de cuidadores.
Nesse ponto específico, Arns foi contrário.

"Acerca da demanda por acréscimo de 25% no salário de aposentadoria para os doentes com fibromialgia terem cuidador, entendemos que tal previsão não encontra respaldo na legislação vigente, haja vista que esse benefício não é concedido aos portadores das demais doenças listadas no art. 151 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, muitas delas mais graves ou incapacitantes que a fibromialgia."

Após ser votado na Comissão de Assuntos Sociais, o projeto pode seguir para outro colegiado ou ir direto para a Comissão de Constituição e Justiça, última etapa antes de ser levado ao plenário. Se passar no Senado, precisará tramitar na Câmara dos Deputados. Uma vez aprovado, será submetido à sanção presidencial.

A fibromialgia é uma doença crônica em que os pacientes sentem dores permanentes pelo corpo.

 

R7

Apenas três vacinas são permitidas na gestação. Elas não são obrigatórias, mas sim recomendadas, segundo o ginecologista Eduardo Zlotnik, vice-presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, em São Paulo.

As vacinas são contra a hepatite B, gripe e difteria, tétano e coqueluche, a chamada de Tríplice Bacteriana Adulta (DTPa). O médico explica que o objetivo desses imunizantes é proteger a mãe e, principalmente, o filho, já que os anticorpos são passados durante a gestação.
"Assim como ocorreu com o sarampo, a coqueluche voltou porque, como a doença havia sido eliminada, as pessoas começaram a se cuidar menos e não se vacinaram", afirma.

O médico explica que o grande problema da coqueluche se dá em recém-nascidos. "A criança só pode receber a primeira dose dessa vacina aos dois meses, então o recém-nascido é o que mais corre risco de contrair a doença. Para protegê-lo, se usa um técnica chamada 'casulo', que é vacinar as pessoas que estão à sua volta. Portanto, quando uma mulher está grávida, a mãe e o pai devem se vacinar", afirma.

A DTPa é administrada aos dois, quatro e seis meses de vida. Aos quinze meses, é necessária uma dose de reforço. A criança deverá receber ainda uma outra dose aos 10 anos com a vacina dupla adulto (difteria e tétano), segundo o Ministério da Saúde.
"Mesmo que a mulher já tenha tomado essa vacina na vida, essa dose durante a gravidez serve como um reforço para estimular os anticorpos. A gestante que não toma essa vacina vai estar colocando em risco o bebê", diz.

A coqueluche, também conhecida como tosse comprida, é uma doença infecciosa, que compromete o aparelho respiratório. Em crianças com menos de 6 meses, se apresenta da forma mais grave e pode levar à morte, de acordo com o Ministério.

O principal sintoma é o ataque de tosse seca. É transmitida por tosse, espirro ou fala de uma pessoa contaminada.
Já a difteria é uma doença considerada controlada no Brasil e o tétano, praticamente impossível de ser contraído durante o parto dentro de maternidades, segundo Zlotnik.

A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) indica a DTPa a partir da 20ª semana de gestação. As vacinas contra gripe pode ser tomadas em qualquer momento da gravidez, segundo o ginecologista.

Como a vacina contra a hepatite B está no calendário nacional infantil, muitas mulheres já foram vacinadas e estão protegidas durante toda a vida. São três doses de vacina. É possível verificar essa imunização por meio do exame de sorologia contra a hepatite B, ressalta a Febrasgo (Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia).

Segundo o órgão, cada esquema vacinal tem um intervalo específico. Portanto, caso a grávida não tenha tomado nenhuma dose e precise tomar as três durante a gestação, provavelmente a terceira será aplicada após o parto.

Em relação à DTPa, recomenda-se que seja aplicada na gestante a partir da 20ª semana para que o reforço se estenda ao bebê em seus primeiros meses de vida. "Eu, particularmente, prefiro indicar a DTPa por volta da 32ª semana para que o pico do aumento de anticorpos ocorra depois do parto. Assim, o recém-nascido estará protegido da melhor maneira possível", afirma o ginecologista.

Segundo ele, a vacina é a mesma na rede pública e privada. "O grande cuidado com a vacina é que ela esteja bem conservada. Uma vantagem da rede pública é que tem um giro de vacina muito maior", ressalta.

Ele destaca a importância dos demais imunizantes. "A vacina da gripe é importante na gravidez porque se a gestante fica gripada tem chance maior de pnemonia e seu agravamento. Já a de hepatite B é para que ela não dê a luz com a doença, pois pode passar para o filho e ele desenvolver hepatite crônica".
As vacinas são contraindicada apenas a quem tem alergia aos seus componentes. Vale lembrar que grávidas não podem tomar as vacinas tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), contra HPV, varicela e dengue. "Quem está planejando engravidar deve tomar a vacina tríplice viral com dois meses de antecedência de começar a tentar", orienta o ginecologista.

 

R7