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tosseExistem mais de uma dezena de causas para a tosse. As mais comuns estão relacionadas a gripes ou alergias e, felizmente, não são motivo de preocupação. No entanto, tossir com frequência por mais de oito semanas exige atenção médica.

No Brasil, a recomendação do Ministério da Saúde é que a partir da terceira semana seja investigada a possibilidade de tuberculose. Ainda assim, se a doença for descartada e a tosse continuar, é preciso verificar com mais profundidade.

Os motivos podem ser desde uma rinite crônica ou um refluxo crônico até câncer de pulmão ou mesmo problemas cardíacos.

O médico pneumologista Francisco Mazon explica que que as tosses se dividem em três grupos: agudas (até três semanas de duração); subagudas (de três a oito semanas); e crônicas (acima de oito semanas).

"A principal causa de tosse aguda são quadros infecciosos, como um resfriado, sinusite, pneumonia. Nas tosses subagudas, tem o que a gente chama de tosse de via aérea superior, que é o muco que sai do nariz e goteja na garganta. Esse tipo está muito relacionado a alergias, rinites, ar seco, poluição e variação da temperatura."

O refluxo gástrico também é outra causa comum e menos preocupante de tosse. Se for crônico, assim como a rinite, pode ser que se manifeste por um período mais longo.

"Tem quadros que a pessoa têm muitos sintomas: queimação, azia, arrotos, mas em outros, o único sintoma do refluxo é só a tosse", observa o pneumologista.

Tosse persistente
A tosse requer atenção especial quando passa de oito semanas. É nessa fase que são identificados problemas mais graves, como câncer de pulmão, enfisema, congestão do pulmão, acúmulo de líquido na pleura e até mesmo doenças cardíacas.

Embora tenha outros sintomas, a tosse crônica é um dos sinais de insuficiência cardíaca.

"Coração e pulmão trabalham juntos. A insuficiência cardíaca pode provocar a congestão do pulmão, que é como se ele se transformasse em uma esponja molhada. O coração não consegue bombear o sangue para a frente e causa acúmulo de líquidos", explica Mazon, ressaltando que outro sintoma comum nesses casos é o inchaço das pernas.

Algumas doenças que inflamam o interstício, uma espécie de "recheio" do pulmão, podem provocar tosse. Esses processos resultam na chamada fibrose, uma cicatrização que torna o órgão mais rígido e diminui sua capacidade.

O médico alerta que esse tipo de problema pode ser causado por inalar poeira de origem orgânica, presente em plumas de travesseiros ou roupas de cama feitas de penas, mofo e grãos armazenados em silos.

"Se o paciente estiver na fase de tosse aguda, a gente afasta dessa exposição, trata com anti-inflamatório e consegue reverter a situação. Mas se já tiver formada a fibrose, é irreversível", acrescenta.

O pneumologista recomenda evitar roupas de cama com materiais de origem animal e para ficar atento à presença de mofo na casa.

"Toda substância orgânica, especialmente pena e mofo, pode desencadear reação alérgica pulmonar, que é uma coisa progressiva. Nem todo mundo tem o mesmo risco, tem que ter uma predisposição genética. Mas ainda que não tenha, existe o risco, apesar de ser menor."

A fibrose também pode ser provocada por inalar substâncias químicas tóxicas ou pelo uso de drogas, como a cocaína. Além disso, pessoas idosas podem apresentar o que os médicos classificam de fibrose pulmonar idiopática, em que não há causa única e determinada.

Até algum tempo atrás não havia medicamento para essa doença, cujo tempo médio de vida do paciente é de 18 meses, muito semelhante a um câncer de pulmão avançado. O remédio não é a cura, mas consegue aumentar um pouco a expectativa e a qualidade de vida do paciente, embora ainda permaneça curta.

Câncer e outras doenças
O câncer de pulmão é o que mais mata no Brasil e pode ser silencioso. "Mas um dos principais sintomas é a tosse prolongada", ressalta Mazon. Por isso a importância de procurar um especialista logo no início.

Outras causas de tosse incluem asma; DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), comum em fumantes; coqueluche, conhecida antigamente como tosse comprida; alergia a alguns tipos de medicamentos, por exemplo, para hipertensão.

Alguns indivíduos também podem apresentar tosse psicogênica — de origem emocional.

 

R7

Foto: Freepik

genética é um dos principais fatores que influenciam no sobrepeso e na dificuldade de emagrecer. Porém, um estudo realizado pela Universidade de Taiwan revelou os seis exercícios mais eficazes para controlar o ganho de peso, principalmente para quem tem tendência à obesidade.


A pesquisa contou com a participação de 18 mil pessoas da base de dados chinesa de pesquisa biomédica, com idade entre 30 e 70 anos. Durante o estudo, especialistas analisaram fatores como índice de massa corporal (IMC), percentual de gordura corporal, circunferência de cintura, circunferência de quadril e relação cintura-quadril.


Exercícios para emagrecer

De acordo com os autores do estudo, as modalidades mais indicadas para controlar o sobrepeso e a obesidade são, nesta ordem:

Jogging, ou o trote
Ciclismo de montanha
Caminhada
Marcha atlética
Dança
Yoga
O estudo aponta que esses esportes ajudam a reduzir o IMC, mesmo em pessoas cuja genética as deixem mais propensas a terem peso excessivo. Mas, os especialistas recomendam que sejam praticados regularmente, sendo pelo menos três vezes por semana e por no mínimo 30 minutos.

Além disso, a pesquisa apontou que atividades como ciclismo, alongamento e natação não conseguem evitar os efeitos da genética sobre a obesidade. Isso porque, de acordo com o principal pesquisador do estudo, Wan-Yu Lin, os alongamentos consomem menos energia que as demais atividades e a natação estimula o apetite.

 

Minha Vida

O país já registra 1.388 casos de sarampo este ano, sendo 95% deles nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Paraná, que passam por surto da doença, segundo o Ministério da Saúde. Além dos casos confirmados, há ainda 6 mil em investigação.

A melhor forma de se proteger contra a doença é por meio da vacina tríplice viral, que também imuniza contra a caxumba e a rubéola, oferecida gratuitamente pelo SUS a pessoas entre 1 e 49 anos, e desde os 6 meses nos Estados com surto.


No entanto, grávidas não podem tomar a vacina tríplice viral. Como, então, devem se proteger da doença? A infectologista Rosana Richtmann, da Maternidade Pro Matre Paulista, explica que há três recomendações. A primeira é verificar se a gestante já não está protegida, ou seja, se tomou duas doses da vacina antes de engravidar. Essa checagem pode ser feita ao consultar a carteira de vacinação.

"A segunda é vacinar quem está à volta dessa gestante, como marido, filhos e pessoal do trabalho. Isso diminui o risco de transmissão da doença", afirma.

A terceira, segundo ela, é evitar ambientes fechados com muitas pessoas. Como exemplo ela cita cinema, shoppings e transporte público lotado. "O melhor é que frequente lugares abertos, como parques. A ventilação é importante. O vírus pode ficar suspenso no ar por até duas horas", explica.
"Mesmo locais com ar condicionado não há necessariamente uma troca de ar. Se a grávida trabalha em um lugar fechado, com ar condicionado, mas com pouca gente, não há problema, desde que todos estejam protegidos", completa.

Profilaxia pós-exposição ao sarampo

Caso a gestante não tiver sido previamente vacinada e entrar em contato com alguém com sarampo ou com suspeita da doença, existe uma medida extraordinária de proteção, que é o uso da imunoglobulina, segundo a médica.

Trata-se de uma substância feita à base da extração de anticorpos do sangue de doadores. É aplicada via intravenosa. "A imunoglobulina não protege a vida toda, mas apenas por um tempo muito curto, porque não é a pessoa que está fabricando esses anticorpos, ela está ganhando de presente. Eles têm uma vida média e depois desaparecem. É para um momento de urgência", afirma.

"Diferentemente da vacina, na qual o vírus atenuado, ao ser injetado, estimula o sistema inunológico a produzir anticorpos, o que demora cerca de duas semanas, a imunoglobulina já oferece um 'pool' de anticorpos prontos".
A infectologista ressalta que é um produto completamente seguro, mas pouco disponível. "Só mesmo indicado nesses casos específicos", diz. Segundo ela, pode ser utilizado em qualquer fase da gestação.

Resposta imune da grávida é mais fraca

A vacina tríplice viral não é indicada para gestantes porque é feita com vírus vivo enfraquecido e não apenas do sarampo, mas também da rubéola e da caxumba. "Vacinas com vírus vivo enfraquecido, por exemplo a tríplice viral e da febre amarela, são sempre contraindicadas para gestantes", afirma.

Ela explica que, durante a gravidez, a mulher tem uma resposta imunológica diferente, podendo apresentar um quadro mais grave da doença. "Por exemplo: gripe em grávida é mais grave. O vírus influenza pode matar uma gestante. Qualquer doença infectocontagiosa na grávida costuma ser pior porque seu sistema imune responde de uma maneira mais insuficiente".

No caso, o próprio vírus da vacina poderia afetar não apenas a gestante, mas também o feto, de acordo com a infectologista. "Dados sobre gestantes que tomaram inadivertidamente a vacina contra o sarampo, pois não sabiam que estavam grávidas, já mostraram que não aconteceu nada demais. Mas, por uma questão de segurança, para vacinas feitas com vírus vivo, deve se esperar 30 dias para engravidar".

O principal dano para o feto, no caso da tríplice viral, está relacionado ao vírus da rubéola, segundo a médica, que pode causar má formação congênita ou abortamento espontâneo. "Isso é teórico. Como essas vacinas não são testadas em grávidas, elas devem ser evitadas por segurança".

Exame mostra se gestante está protegida

Quem perdeu a carteira de vacinação pode fazer um exame de sangue para checar se tem a proteção contra o sarampo. A sorologia para o sarampo dosa a quantidade de anticorpos contra a doença. Deve ser solicitado por um médico.

O uso do álcool gel para higiene das mãos não é eficiente para a prevenção do sarampo. "O álcool gel ajuda em relação à contaminação do ambiente pela gripe. O vírus da gripe é muito mais de ambiente do que o do sarampo. O vírus do sarampo é diferente do vírus da gripe. Sua disseminação é muito mais fácil, por isso que o número cresce a cada semana", diz.

Em meio ao surto atual de sarampo, vale mais do que nunca o bom senso das pessoas em relação a visitas de recéns-nascidos em maternidades, segundo Rosana. "Se a mãe tiver proteção contra o sarampo, ela passou anticorpos para o filho durante a gestação e vai continuar passando durante o aleitamento materno. Mas, se ela não tomou vacina antes de engravidar, então esse recém-nascido estará suscetível às visitas. Mas daí entra o bom senso", afirma.

"Caso apresente algum sintoma de doença infecciosa como febre ou coriza, espera-se que a pessoa não vá à maternidade. Ninguém que esteja com uma suspeita de quadro infeccioso, seja de qualquer doença, deve visitar um recém-nascido", completa.

 

R7

insoniaPessoas que sofrem de insônia podem ter um risco aumentado de doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca e AVC (acidente vascular cerebral), segundo pesquisa publicada na segunda-feira (19) na revista científica Circulation, da Associação Americana do Coração.

De acordo com o estudo, aproximadamente 30% da população mundial têm insônia.

Os pesquisadores identificaram que "variantes genéticas para insônia estavam associadas a chances significativamente maiores de doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca e acidente vascular cerebral isquêmico - particularmente acidente vascular cerebral de grande porte".

Por outro lado, eles não conseguiram concluir se a insônia é a causa ou se apenas está associada aos problemas cardiovasculares, explicou a professora Susanna Larsson, do Karolinska Institutet, em Estocolmo (Suécia), principal autora do estudo.

Susanna também alerta que é preciso identificar o que está provocando a insônia e tratar. "O sono é um comportamento que pode ser alterado por novos hábitos e gerenciamento do estresse".

 

R7

Freepik