• prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg
  • WhatsApp_Image_2025-06-06_at_12.28.35_2.jpeg

Para o dia-a-dia, o protetor solar toque seco pode ser uma opção para não escorrer nos olhos? A dermatologista Jade Cury Martins, da Sociedade Brasileira de Dermatologia, explica que o produto toque-seco tem uma cosmética agradável e é ótimo para peles oleosas. Quanto à ardência nos olhos, os filtros inorgânicos são tidos como menos irritantes. Protetor em base ou bastão, mais espessos, mantém o produto no local aplicado, sendo indicados para essa região específica.

Se for usar base e pó, o que vem antes: a base e o pó ou o protetor solar? Atualmente há inúmeros produtos fotoprotetores com coloração que podem substituir o uso da base, mas, se desejar usar base, aplique primeiro o filtro solar e depois a base.


Sobre o protetor solar com cor, como escolher o tom que combina com a pele? A médica explica que existem protetores com cor em forma de pó ou base. "Pós e bases reduzem o brilho da pele, uniformizando a cor e a textura, além de protegerem das radiações solares. Existem diferentes tons a depender das marcas e ainda tons color adapt, ou seja, que se adaptam a diferentes tons de pele", explica.

 
Qual o fator de proteção indicado para cada tom de pele? A Sociedade Brasileira de Dermatologia recomenda o uso de fator de proteção solar mínimo de 30 para qualquer tipo de pele, inclusive no dia-a-dia. Produtos com fator de proteção mais alto são indicados para pessoas com maior sensibilidade ao sol, antecedentes pessoais ou familiares de câncer de pele, em tratamento de fotodermatoses, expostos a uma maior quantidade de radiação solar por motivos profissionais ou de lazer.

 
Qual o protetor ideal para peles negras? O fator recomendado é o 30, segundo a dermatologista. "Algumas pessoas com pele negra queixam-se da cosmética dos protetores que, às vezes, podem deixar uma coloração esbranquiçada na pele. Hoje há produtos em gel creme que não causam esse aspecto", diz. Segundo ela, os filtros com cor têm várias opções de tons e podem ser uma opção.

 
Quem fica o dia inteiro no escritório deve usar protetor solar? Sim. O uso de protetor solar deve ser diário, com fator de proteção solar mínima de 30. A radiação ultravioleta ultrapassa janelas e as lâmpadas de dentro do escritório emitem outros tipos de radiação, como luz visível, que podem causar danos à pele, como manchas
Foto: Pixabay
Quais áreas do corpo costumam ser esquecidas pelo protetor? Áreas frequentemente esquecidas são a pele ao redor dos olhos, orelhas, careca e dorso dos pés
Quem gosta de ficar o dia inteiro no mar ou piscina deve optar por qual protetor? Devido à dificuldade de reaplicação e ao alto tempo de exposição, o uso de camisetas com tecidos que possuam proteção ultravioleta e de bonés ou chapéus é indicado, além de óculos escuros que protegem não só os olhos, mas também a região ao seu redor. Já, para o esportista, o ideal é um protetor que permita maior aderência à pele devido ao suor constante e às atividades aquáticas. O spray é uma boa opção devido à rápida aplicação e secagem.


O Hipoglós é uma opção para usar no rosto e nos lábios, em cima do protetor, como os surfistas fazem? O ideal é fazer uso dos fotoprotetores, em bastões ou sticks, e não do Hipoglós. "Todos os protetores solares no Brasil foram testados e se sabe exatamente o fator de proteção. Já o Hipoglós não passou por teste para avaliação de proteção solar. Trata-se de uma pomada para assaduras, de barreira", explica a dermatologista.

 

R7

Em uma reunião realizada na Residência Oficial, nesta quinta-feira (13), o Piauí deu mais um passo rumo ao pioneirismo nos estudos com canabinidol por meio de um trabalho técnico envolvendo universidades e pesquisadores do Piauí e de outros estados. O Piauí é o primeiro estado do Brasil a iniciar um projeto de regulamentação do canabidiol, ou CDB, com fins de saúde pública. A substância é usada para o tratamento de doenças neurológicas e atualmente possui alto valor de mercado. A população que necessita do medicamento muitas vezes recorre à justiça para obter subsídios de custeio.

“Estamos acertando com a Universidade Estadual do Piauí e a Secretaria de Estado de Saúde para fazer uma pesquisa para ver a qualidade dos efeitos do canabidiol consumido por pacientes do Piauí”, informou Wellington Dias.

No Brasil, a comercialização do canabidiol já é permitida para fins médicos através da importação.

Os pesquisadores contam com o apoio do governo no diálogo com instâncias nacionais como o Ministério da Saúde e Agência de Vigilância Sanitária. O indicativo é de que as pesquisas sejam iniciadas em março de 2019, em parceria com Residência Médica em Neurologia do Hospital Universitário (HU) da Universidade Federal do Piauí (UFPI).

De acordo com Franklin Vargas, presidente da Associação Brasileira dos Usuários do Canabidiol (Anuc), um dos objetivos dos estudos que serão realizados no Piauí é baratear o custeio da dosagem do medicamento. “Otimizar o dinheiro que é gasto com a compra de CBD no estado. Hoje as pessoas entram na justiça para pagar o tratamento que é de alto custo. Queremos montar uma pesquisa pioneira no HU e utilizar esse dinheiro que já é gasto para fins de estudos”, explica.

 

Sesapi

ebolaCientistas americanos descobriram uma proteína presente nas células humanas capaz de atrapalhar a reprodução do vírus do ebola. A doença, uma das mais mortais que existem, mata até 90% dos infectados e ainda não há vacina nem medicamento disponível para tratar a população. O vírus chegou a tirar a vida de mais de 11 mil pessoas na África Oriental no surto de 2014.

Segundo a pesquisa, existe uma proteína humana, a RBBP6, que consegue interferir no ciclo de replicação do vírus dentro das células do corpo. O mecanismo funciona da seguinte forma:

Primeiro, o vírus do ebola entra na célula humana. Dentro dessa célula, existe a RBBP6;

O ebola, explicam os cientistas, tem duas proteínas que precisam se ligar uma à outra para que ele consiga se multiplicar — a VP30 e a NP;

Os pesquisadores descobriram que a proteína do vírus VP30 e a proteína humana RBBP6 conseguem se ligar uma à outra. Quando elas duas se conectam, a proteína do vírus não consegue se ligar à sua outra, a NP, o que diminui o ritmo de reprodução do vírus do ebola.

Quando a RBBP6 é removido das células, por sua vez, o vírus se multiplica muito mais rápido.

O estudo foi publicado nesta quinta (13) na revista científica 'Cell', e foi realizado em uma parceria de pesquisadores das universidades americanas Northwestern, do Estado da Geórgia e da Califórnia em San Francisco, além dos Institutos Gladstones.

A descoberta, afirmam os pesquisadores, pode ajudar a desenvolver um medicamento que seja capaz de entrar nas células e replicar o comportamento da RBBP6 — ou seja, atrapalhar a multiplicação do ebola.

Mas, se essa proteína já existe nas células humanas de forma natural, por que não conseguimos lutar contra a doença?

"Infelizmente, não há uma resposta fácil para isso", explica o pesquisador Judd Hultquist, um dos primeiros autores do estudo e professor de infectologia na Universidade Northwestern. "O vírus do ebola, como outros vírus, invade as células hospedeiras e as utiliza para se replicar. As células humanas desenvolvem, então mecanismos de defesa contra esses vírus, mas eles evoluem muito, muito mais rápido que os humanos. O ebola consegue superar esse bloqueio de replicação. Ainda não temos certeza de como isso acontece, mas estamos estudando", explica.

A contaminação pelo vírus se dá pelo contato direto com sangue, saliva ou secreções de quem estiver doente. Hoje, há um surto de ebola no Congo. Até terça (11), a Organização Mundial de Saúde já havia confirmado 457 casos da doença no país, com 250 mortes confirmadas pela doença.

Detecção em meia hora

Uma outra pesquisa, publicada nesta quarta (12) na revista 'Science Translational Medicine', traz possibilidades de detecção rápida do ebola: uma ferramenta que diagnostica a doença em 30 minutos. Os métodos atuais, segundo os pesquisadores, levam de uma a quatro horas para dar um diagnóstico.

Além disso, o teste, desenvolvido por pesquisadores nos Estados Unidos, Guiné e Senegal, consegue também distinguir a doença de outras com sintomas iniciais similares, como a febre de Lassa e malária. Uma única amostra de sangue é suficiente para que o teste consiga detectar antígenos para as três doenças.

Para Kléber Luz, médico do departamento de infectologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e consultor internacional da Organização Pan-Americana da Saúde, o teste ainda precisa ser levado a campo, mas é promissor, inclusive, por conseguir diferenciar essas doenças.

"A OMS não tem, até agora, em seu portfólio, testes rápidos. Esse teste deve ser feito no campo e, se tiver o desempenho esperado, vai representar um grande avanço, tanto em zonas onde ocorre a infecção por ebola, tanto para pacientes que venham da África e venham a cair doentes aqui no Brasil. Você rapidamente faz o teste, detecta a doença, e mantém o paciente em isolamento", avalia .

O isolamento, explica Luz, é necessário porque, mesmo no cadáver de um paciente que morreu por conta do vírus, as chances de transmissão são altas.

Além do tempo maior para dar o resultado, explica Luz, os testes atuais não podem ser feitos no local onde os pacientes estão. Isso é outra vantagem do exame desenvolvido pelos pesquisadores dos três países, avalia o professor da UFRN: a intenção é que ele seja feito fora de laboratórios, na "ponta do atendimento".

"A malária, a febre de Lassa e o ebola são doenças que via de regra ocorrem em surtos, em regiões extremamente distantes dos centros urbanos, com dificuldades de hospitais, postos de saúde e laboratórios", lembra Luz.

A tecnologia da pesquisa publicada nesta quinta (13) não precisa ser guardada em temperaturas frias e pode ser usada em áreas que não têm eletricidade.

Os próprios cientistas que desenvolveram a ferramenta alertam, no entanto, que ainda é preciso fazer mais observações. Eles experimentaram o exame em 586 amostras clínicas, das quais 190 eram de ebola.

 

G1

Foto: Frederick Murphy/CDC via AP

De acordo com o LirAa (Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti), divulgado pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira (12), 504 municípios apresentam alto índice de infestação do Aedes aegypti, com risco de surtos de dengue, zika e chikungunya, doenças transmitidas pelo mosquito.

Isso representa 9% das cidades brasileiras. O Ministério ainda não divulgou a lista desses municípios. Houve uma queda no número de cidades em risco de surto em relação ao levantamento anterior, divulgado em junho - eram 1.153 municípios.

PUBLICIDADE

Entre as capitais, estão em risco de surto Palmas (TO), Boa Vista (RR) Cuiabá (MT) e Rio Branco (AC). Alguns municípios, como Natal e Porto Alegre, não integram o levantamento, pois utilizaram outra metodologia, segundo a pasta.

 

O LirAa é um estudo realizado a cada três meses pelo Ministério da Saúde em conjunto com os municípios. Ele traz o percentual do número de imóveis com foco do mosquito. Caso uma cidade apresente mais de 4% dos imóveis com criadouros do Aedes aegypti, é considerada em situação de risco de surto de dengue, zika e chikunguya.

Caso o índice esteja entre 1% e 4%, a cidade está em alerta para surto. Já abaixo de 1%, é considerado satisfatório. O levantamento é feito por amostras recolhidas em domicílios. É avaliada a presença de criadouros, locais onde há larvas do Aedes aegypti. Segundo o LirAa, 1.881 municípios estão em alerta e 2.628 apresentaram índices satisfatórios.

Ao todo, 5.358 municípios, o que representa 96,2% da totalidade do país, realizaram algum tipo de monitoramento do mosquito, sendo 5.013 por levantamento de infestação (LIRAa/LIA) e 345 por armadilha, segundo o Ministério. O órgão informa que a armadilha como metodologia é utilizada quando a infestação do mosquito é muito baixa ou inexistente.

As capitais em alerta são Manaus (AM), Belo Horizonte (MG), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), São Luís (MA), Belém (PA), Vitória (ES), Salvador (BA), Porto Velho (RO), Goiânia (GO) e Campo Grande (MS).

Já Curitiba (PR), Teresina (PI), João Pessoa (PB), Florianópolis (SC), São Paulo (SP), Macapá (AP), Maceió (AL), Fortaleza (CE) e Aracaju (SE) estão com índices satisfatórios.

Focos do mosquito variam entre as regiões

O levantamento mostra que, no Nordeste, a maioria dos focos de mosquito estavam em toneis, barris e tina. Já na Sudeste, dentro das casas, em vasos ou frascos com água, pratos e garrafas retornáveis. Nas regiões Centro-Oeste, Norte e Sul predominaram criadouros em lixo, dentro de recipientes plásticos, garrafas PET, latas, sucatas e entulhos de construção.

Desde janeiro do ano passado, o levantamento de infestação de Aedes aegypti tornou-se obrigatório para os municípios. As informações são encaminhadas para Secretarias Estaduais de Saúde, que repassam ao Ministério da Saúde. A realização do levantamento está atrelada ao recebimento de recurso extra que deve ser utilizado, exclusivamente, para ações de combate ao mosquito.

País tem mais de 240 mil casos de dengue

O Brasil registrou mais de 240 mil casos de dengue até 3 de dezembro, de acordo com o Ministério da Saúde. Isso representa um aumento de quase 10 mil casos em relação ao mesmo período do ano passado.

A taxa de incidência, que considera a proporção de casos por habitantes, é de 115,9 casos por 100 mil habitantes. Em comparação ao número de mortes, houve queda de 19,3% em relação ao mesmo período do ano passado, de 176 para 142 este ano.

Já em reação à chikungunya, foram notificados mais de 84 mil casos, o que equivale a uma redução de 54% em relação ao mesmo período do ano passado.

A taxa de incidência é de 40,4 casos por 100 mil habitantes. Houve queda de 81,6% em relação ao número de mortes, passando de 191 para 35 este ano.

A zika afetou 8.024 pessoas, uma redução de 53% em relação ao ano passado. A taxa de incidência é de 3,8 casos por 100 mil habitantes. Neste ano, houve quatro mortes por zika.

O Ministério anunciou nesta quarta-feira (12) a entrega de mil caminhonetes para acoplar equipamentos de fumacê, utilizado para o combate do mosquito, às cidades com maior infestação de Aedes aegypti.

 

R7