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beberaguaTodo mundo sabe que beber água é fundamental e faz muito bem à saúde. Mas tem gente que sente sede a todo momento e não consegue ficar sem uma garrafinha por perto. No Bem Estar desta segunda-feira, 5, os endocrinologistas Alfredo Halpern e Luiz Turatti explicaram que sede demais pode ser sinal de algum problema e, por isso, é preciso prestar atenção e, se for o caso, procurar um médico para investigar.

 

Segundo os especialistas, a sede é um sinal que o corpo dá quando precisa de reposição de água. Isso pode acontecer após a atividade física, após comer algo doce ou salgado, após um episódio de diarreia, vômito ou suor excessivo ou ainda por causa de medicamentos diuréticos, por exemplo.

 

Quem tem diabetes também pode sentir sede em excesso principalmente quando a doença está descontrolada e o açúcar no sangue aumenta, como alertou o endocrinologista Alfredo Halpern. Outro efeito da doença é o ressecamento da pele, como mostrou a reportagem da Renata Cafardo.

 

 

Pode acontecer ainda a sede por causa da ressaca - a intoxicação por bebida alcoólica inibe a produção do hormônio antidiurético (ADH), aumentando a quantidade de urina e levando a uma desidratação. Por isso, muita gente costuma acordar com muita vontade de beber água, para compensar essa desidratação que o corpo sofre. Os médicos explicaram ainda que a água traz diversos benefícios para a saúde - ela pode, por exemplo, ajudar a emagrecer, evitar pedra nos rins e diminuir o inchaço do corpo.

 

 

G1

Na busca por uma dieta com consumo controlado de sódio, muitas pessoas acabam cortando alimentos que acreditam ter muito sódio, quando na verdade não o tem. Por outro lado, acabam descuidando no consumo de produtos que realmente impactam o organismo, alerta o cardiologista Carlos Scher.

 

 

As bebidas diets, por exemplo, são apontadas equivocadamente como tendo alto teor de sódio. O cardiologista alerta para o perigo de "mirar no inimigo errado", já que para uma pessoa chegar ao limite de consumo de sódio (2.400mg) com refrigerante, ela precisaria "se entupir" da bebida.

 

"O refrigerante zero tem cerca de 30mg de sódio em um copo de 200 ml. Quanto tem em uma fatia de queijo minas? São 358mg de sódio", alerta o cardiologista após ressaltar que o queijo minas é considerado saudável e está presente em grande parte dos sanduíches vegetarianos.

 

"Na água mineral também tem sódio, e a quantidade varia de acordo com a fonte. Porém, não é nada que gere contraindicações", destaca o cardiologista.

 

Para Scher, existem alimentos mais danosos para a saúde e esses sim deveriam ser evitados como enlatados, embutidos e alimentos prontos. "Para alguns alimentos, não houve mudança com relação à redução do sódio em sua composição. Para as batatas fritas, por exemplo, nada mudou. O teor do nutriente foi mantido alto", ressalta.

 

 

Ele lembra que alimentos tradicionalmente evitados por serem associados ao sódio muitas vezes representam risco muito baixo em relação a outros alimentos. "Cerca de 20% a 30% do sal presente nos alimentos não é percebido pelo consumidor. Dados mostram que 71% dos alimentos prontos para crianças têm mais sal do que o recomendado", ressalta Scher.

 

EFE

A depressão afeta 350 milhões de pessoas no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), e é mais prevalente entre mulheres. No Brasil, cerca de uma em cada dez pessoas sofre com o problema. Embora seja uma doença comum, a moléstia carrega estigmas que dificultam seu diagnóstico precoce e a adesão ao tratamento adequado.

 

O primeiro deles está no fato de a depressão ser um transtorno mental. "Percebemos que o preconceito com as doenças mentais faz com que muitos pacientes, principalmente os homens, demorem a aceitar que têm o problema e a procurar um médico, atrasando o tratamento", diz Rodrigo Martins Leite, psiquiatra e coordenador dos ambulatórios do Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP.

 

Limite — Além do preconceito com os transtornos mentais, a dificuldade de interpretar os sintomas faz com que uma pessoa demore a procurar ajuda. Os sinais podem ser confundidos com sentimentos naturais do ser humano, como tristeza, indiferença e desânimo. Esses sentimentos passam a configurar um quadro de depressão clínica quando a variação do humor começa a afetar negativamente vários aspectos da vida do paciente — da produtividade no trabalho e nos estudos às relações com outros indivíduos, passando pela qualidade do sono e a disposição física para realizar as atividades do dia a dia.

 

"Muitas vezes é difícil diferenciar a tristeza comum da depressão. O humor das pessoas nunca é constante, sempre vai existir uma variação. Uma situação negativa pode desencadear tristeza, luto. Isso é diferente da depressão clínica, que é uma síndrome que vem acompanhada por outros sintomas", explica Mara Fonseca Maranhão, psiquiatra da Unifesp e do Hospital Albert Einstein.

 

Definição — Os critérios atuais para diagnóstico da depressão — estipulados por entidades médicas como a OMS e a Associação Americana de Psiquiatria — determinam que, para ser detectada com a doença, uma pessoa deve apresentar ao menos cinco sintomas do transtorno. Entre eles, um deve ser obrigatoriamente o humor deprimido (tristeza, desânimo e pensamentos negativos) ou a perda de interesse por coisas que antes eram prazerosas ao paciente. Os outros sintomas podem incluir alterações no sono, no apetite ou no peso, cansaço e falta de concentração, por exemplo.

 

Segundo o psiquiatra Rodrigo Leite, os critérios dizem que esse conjunto de sintomas deve ser apresentado pelo paciente na maior parte do dia, todos os dias e durante pelo menos duas semanas para que seja considerado como sinais de depressão. Por isso, estar atento a sintomas como esses — e a duração deles — é importante para que uma pessoa procure um médico e saiba se precisa ser submetida a um tratamento.

 

Doença do corpo — As causas exatas que levam à depressão ainda não são completamente conhecidas. "Sabe-se que situações como problemas financeiros ou conjugais, desemprego e perda de um ente querido alteram estruturas cerebrais que são sensíveis a hormônios relacionados ao stress, especialmente ao cortisol. Com isso, há um desequilíbrio no cérebro que desencadeia os sintomas depressivos", explica Leite.

 

Apesar disso, a depressão não é uma doença apenas do cérebro – e levar esse fato em consideração é essencial para o sucesso do tratamento. "As pessoas precisam saber que, diferentemente do que se pensava antes, a depressão não afeta apenas o cérebro, e o tratamento não depende exclusivamente de antidepressivos. Hoje, sabemos que essa é uma doença de todo o organismo", diz Rodrigo Leite.

 

De acordo com o psiquiatra, cada vez mais a ciência mostra que a doença está relacionada a problemas como baixa imunidade, alterações dos batimentos cardíacos e acúmulo de placas de gordura no sangue. Ou seja, a depressão é também um fator de risco a doenças como as cardíacas, incluindo infarto e aterosclerose. "Ainda não está claro de que forma a depressão leva a essas condições, mas sabemos que a relação existe", diz Leite.

 

Por esse motivo, o tratamento da depressão não deve incluir apenas antidepressivos. "Pessoas com depressão também precisam evitar hábitos como sedentarismo, tabagismo e má alimentação, que predispõem mais ainda uma pessoa a doenças cardiovasculares. Os pacientes devem saber que mudar esses hábitos é tão importante no tratamento quando os medicamentos."

 

 

Os psiquiatras alertam que as pessoas, assim que notarem que apresentam sintomas depressivos — e que eles são duradouros —, devem consultar um médico. "O tratamento contra a depressão com antidepressivos, psicoterapia e mudanças de estilo de vida é eficaz, principalmente se for iniciado precocemente", diz Mara Maranhão.

 

 

Veja

dormirDormir demais ou pouco na meia-idade pode afetar a memória no futuro, segundo estudo feito pelo hospital Brigham and Women, com mais de 15 mil mulheres acima de 70 anos.  As voluntárias que dormiam cinco horas ou menos, ou mais de nove horas por dia, na meia-idade e nos anos posteriores apresentaram problemas de memória. As falhas detectadas deveriam aparecer somente dois anos depois do constatado, caso as mulheres tivessem cumprido as horas ideais de sono. As informações são do Huffington Post.

 

"Dada a importância da preservação da memória na vida adulta, é fundamental identificar os fatores modificáveis, como hábitos de sono, que podem ajudar a alcançar este objetivo", disse a pesquisadora-chefe Elizabeth Devore. Ela afirmou que a pesquisa determinou que dormir uma média de sete horas por noite ajuda a manter a memória e evita o prejuízo cognitivo.

 

 

O estudo foi publicado esta semana no Journal of the American Geriatrics Society e não é o primeiro trabalho que relaciona sono e memória. No início deste ano, pesquisadores descobriram que a memória dos ratos de um odor específico foi mais reforçada quando foram expostos ao cheiro durante o sono, em comparação com quando sentiram o cheiro enquanto acordados. Outra pesquisa ainda concluiu que distúrbios crônicos do sono podem acelerar o aparecimento de demência e doença de Alzheimer.

 

Terra