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Cientistas anunciaram nesta segunda-feira, 28, o uso da tecnologia de clonagem para produzir células-tronco embrionárias contendo genes de uma mulher diabética, e transformando-as depois em células beta produtoras de insulina, que podem, um dia, curar a doença.

 

A equipe de cientistas revelou ter superado um importante obstáculo na busca pela produção de "células-tronco personalizadas" para a utilização no tratamento de doenças. Mas um especialista em bioética advertiu que o avanço também chama atenção para a necessidade de haver uma regulamentação maior para embriões desenvolvidos em laboratório.

 

"Estamos agora mais perto de conseguir tratar pacientes diabéticos com suas próprias células produtoras de insulina", afirmou Dieter Egli, da Fundação de Células-tronco de Nova York (NYSCF), que conduziu o estudo publicado na revista científica "Nature".

 

Egli e uma equipe de pesquisadores transplantaram o núcleo das células retiradas da pele da mulher em óvulos humanos para produzir células-tronco, as quais induziram para que se tornassem células beta. A escassez destas causa deficiência de insulina e altos níveis de açúcar no sangue dos diabéticos. Ao fazer o transplante, a equipe confirmou um recurso potencialmente importante para a futura terapia de reposição celular.

 

Alerta

Este não é o primeiro estudo a criar células-tronco dessa forma, mas foi o primeiro a utilizar células retiradas de uma pessoa adulta com o objetivo de produzir células específicas para tratamento. Insoo Hyun, especialista em bioética da Escola de Medicina da Universidade Case Western Reserve, em Cleveland, Ohio, disse que a pesquisa, a última a produzir células-tronco embrionárias contendo o genoma de pessoas vivas, fez soar o alerta.

 

"Esta clonagem repetida de embriões e a geração de células-tronco, agora usando células coletadas de adultos, aumenta a probabilidade de que embriões humanos sejam produzidos para criar tratamentos para um indivíduo específico", escreveu em um comentário também publicado na "Nature". "Estruturas regulatórias precisam ser ativadas para supervisionar isto", afirmou.

 

As células-tronco embrionárias - células neutras, primitivas, capazes de se desenvolver e dar origem à maior parte das células de tecidos especializados do corpo - são consideradas uma fonte potencial para a reposição de órgãos danificados por doenças ou acidentes.

 

Mas elas são controversas, uma vez que até recentemente as células-tronco só poderiam ser obtidas a partir de embriões.

 

Elas podem ser desenvolvidas em laboratório, através da transferência do núcleo de uma célula de um tecido como a pele, que contém o DNA de uma pessoa, para um óvulo, que teve seu núcleo removido anteriormente.

 

Por meio de um pulso elétrico, o óvulo começa a se dividir até formar um blastocisto, um estágio primitivo do embrião formado por cerca de 150 células contendo o DNA do doador do tecido.

 

Tecnologia de clonagem

Denominada de transferência nuclear de células somáticas (ou SCNT, na sigla em inglês), a técnica é utilizada na pesquisa terapêutica, mas também é o primeiro passo da clonagem e foi empregada para criar a ovelha Dolly. O método é proibido em muitos países.

 

Neste novo estudo, cientistas de Estados Unidos e Israel afirmaram ter feito "melhorias técnicas", alterando as substâncias químicas usadas na cultura na qual as células são desenvolvidas.

 

As células-tronco poderão ser induzidas para dar origem a diferentes tipos de células adultas, inclusive células beta, explicou a equipe. "Ver os resultados de hoje me dá esperanças de podermos, um dia, alcançar a cura para esta doença debilitante", afirmou a diretora-executiva da NYSCF, Susan Solomon.

 

A mesma equipe tinha, anteriormente, produzido células beta com um método semelhante, mas utilizando óvulos com seus núcleos ainda intactos, resultando em células-tronco com três conjuntos de cromossomos que não poderiam ser usados terapeuticamente.

 

Com o novo método, as células-tronco originadas continham os habituais pares de cromossomos, escreveram os cientistas. Hyun alertou que um estudo como esse pode alimentar temores de um futuro em que bebês humanos serão clonados ou embriões insensivelmente criados e destruídos em pesquisas, e pediu um fortalecimento das estruturas de supervisão.

 

Mas Solomon disse que o estudo era "estritamente para fins terapêuticos" e apoiou uma supervisão ética estrita do procedimento. "Em nenhuma circunstância nós, ou qualquer outro grupo científico responsável, temos a intenção de usar esta técnica para a geração de seres humanos, nem isto seria possível', afirmou à AFP.

 

 

Segundo os cientistas, as células beta produzidas no estudo não podem ainda ser usadas em terapias de substituição. O sistema imunológico dos diabéticos ataca as células beta e ainda é preciso encontrar formas de protegê-las.

 

 

France Presse

Comer uma porção diária de arroz, integral ou branco, não só torna a dieta mais fácil, como também melhora a saúde por completo, de acordo com nova pesquisa feita pelo Baylor College of Medicine. As informações são do Daily Mail.

 

 

Segundo a líder do estudo, Theresa Nicklas, após avaliar 14 mil adultos norte-americanos, foi provado que os que ingeriam arroz possuíam dieta mais saudável.

 

Os adeptos do arroz apresentaram mais quantidade de potássio, magnésio, ferro, fibras e menos gordura. Comer arroz, de acordo com a pesquisadora, também está ligado a ingestão maior de frutas, legumes, carne e feijão. O arroz tem pouco sódio, não contém colesterol ou gorduras trans.

 

Terra

 

 

 

amendoasComer amêndoas pode ajudar a prevenir doenças, pois elas são ricas em nutrientes, além de saciarem o apetite, combaterem a flacidez e manterem o coração saudável. As amêndoas contêm gorduras monoinsaturadas e vitamina E, que protege o corpo dos danos dos raios UV e de doenças como o Alzheimer. Os dados foram concluídos a partir de seis estudos apresentados pela Sociedade Americana de Nutrição. As informações são do Daily Mail.

 

 

Para pessoas com risco de diabetes, as amêndoas ajudam a controlar os níveis de glicose no sangue. As amêndoas são repletas de minerais, entre eles o manganês, que ajuda a fortalecer os ossos; e o magnésio, que é essencial para a função muscular e nervosa, além da regulação da pressão arterial.

 

Como benefício para a pele, o conjunto de flavonoides age como antioxidantes e melhora o efeito da vitamina E. Especialista na área, Karen Lapsley disse que a nova pesquisa mostra que é fundamental usar as descobertas para criar uma dieta mais saudável.

 

Um dos estudos, feito pela Louisiana State University, analisou 24.808 adultos com idade superior a 19 anos e mostrou que aqueles que comiam amêndoas ingeriam mais nutrientes e tinham melhor estado fisiológico em comparação com os demais voluntários. Em outro, realizado pela Universidade Purdue, foi descoberto que as amêndoas podem frear o apetite e regular as concentrações de glicose no sangue.

 

 

Resultados de outro estudo sugerem, preliminarmente, que as porções de amêndoas podem ajudar a diminuir a gordura abdominal, assim como evitar diabetes, pressão alta e obesidade.

 

Terra

As crianças que derem entrada nas maternidades públicas a partir de maio deste ano terão mais um reforço no combate a doenças respiratórias. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), por meio do Ministério da Saúde, vai incluir na lista de remédios fornecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) o medicamento Palivizumabe, usado na prevenção do vírus sincicial respiratório (VSR) em bebês prematuros e crianças de até 2 anos com doença pulmonar crônica ou doença cardíaca congênita.

 

 

A portaria foi publicada no Diário Oficial da União ainda em 2012, mas só este ano as secretarias estaduais de todo o Brasil passam a capacitar seus profissionais que atendem na área da Assistência Farmacêutica. Em nível estadual, a capacitação e recomendações sobre o medicamento Palivizumabe foi realizada no auditório da Maternidade Dona Evangelina Rosa (MDER) e contou com técnicos e coordenadores da Sesapi e da Fundação Municipal de Saúde, além de enfermeiros, técnicos de enfermagem e residentes da própria maternidade.

 

 

O vírus sincicial respiratório (VSR ) é um dos principais responsáveis por casos de bronquiolite e pneumonia em crianças de até 2 anos. “Este medicamento tem um impacto financeiro muito alto e por conta disso, o Ministério da Saúde está nos repassando todas as dicas de como devemos utilizá-lo de forma correta a fim de dar mais qualidade as nossa crianças que sofrem de alguma doença respiratória”, frisou a coordenadora de Atenção  a Saúde da Criança e Adolescente da Sesapi, Rosa Laura.

 

 

Toda a nova estratégia de distribuição deste remédio foi construída com base na troca de experiências com coordenações de Saúde da Criança dos estados brasileiros e gestores estaduais da Assistência Farmacêutica que, atualmente, já fazem uso do medicamento palivizumabe. Algumas características especiais como a sazonalidade, imunidade não permanente, presença de dois sorotipos diferentes e ausência de anticorpos específicos fazem com que o VSR esteja associado a doença de maior morbidade em população de alto risco.

 

 

 

“Nesse sentido é fundamental que sejam instituídas medidas de prevenção desta infecção. Creio que até o final de maio a vacina seja enviada pelo Ministério da Saúde para o Piauí”, adiantou a consultora do Ministério da Saúde para assuntos da Criança, Carmem Viana.

 

Sesapi