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comerescondidaÉ bem comum ouvir que uma mulher gostaria de emagrecer ou que está fazendo dieta, mas na prática parece que a coisa não é bem assim. Um levantamento feito com cerca de 2 mil mulheres na Inglaterra revela que muitas mentem sobre o assunto. As informações são do Female First.

 

Uma em cada quatro entrevistadas afirmou que diz fazer dieta na frente de amigos e parentes, mas que come secretamente quando está sozinha. E nessas horas, as escolhas são sempre as não saudáveis.

 

As informações foram coletadas pela UKMedix, empresa do ramo farmacêutico, durante pesquisa para identificar hábitos de alimentação. As que admitiram a atitude disseram que temem o julgamento alheio, como se a obrigação fosse sempre estar de dieta ou se alimentar de maneira muito saudável. Um quinto das entrevistadas ainda afirmou que mente para não desapontar amigos e pessoas próximas que as apoiam nas tentativas de emagrecer.

 

"Fazer dieta é evidentemente algo que toda mulher faz em algum momento, então quisemos observar o que é realidade. Ver que muitas mulheres sentem a necessidade de mentir para amigos e familiares sobre estar num regime foi surpreendente, principalmente pelo motivo de acharem que os outros querem que ela esteja em um. A saúde e o peso são assuntos de cada um, portanto ninguém deveria sentir necessidade de mentir sobre isso", disse porta-voz da empresa Sarah Bailey à publicação

 

Para manter as 'aparências', 45% das mulheres disseram arrumar desculpas para não comer na frente dos outros, assim podem ingerir o que quiser. Já 38% afirmaram comer itens saudáveis e de maneira moderada quando estão acompanhadas e depois petiscar quando ficam sozinhas.

 

Mais da metade disse que até mente sobre a quantidade de quilos perdidos. Já outras 27% revelaram que seguem comendo de maneira não planejada e secretamente tomam remédio para emagrecer.

 

Ponto a ponto ideias

 

A médica Dorcas Lamounier, uma das tutoras dos estrangeiros que atuarão no Piauí, afirmou que o Estado tem a demanda de 300 médicos e que o trabalho dos profissionais que chegaram na primeira fase do Programa Mais Médicos não foi prejudicado pelo cancelamento do registro do CRM.

 

"Não houve retaliação, apenas uma defasagem de informações. O CRM [Conselho Regional de Medicina] não foi informado sobre os tutores e supervisores, mas não houve interrupção do trabalho desses médicos e a situação está resolvida", garantiu Dorcas. Em entrevista ao Notícia da Manhã de hoje, 1, a médica explicou que serão inicialmente dois tutores para acompanhar 41 profissionais estrangeiros, mas também há supervisores que irão mensalmente às cidades onde os médicos estão atuando.

 

 

"Porém, não vamos fazer um serviço de vigilância, vamos apenas acompanhar as ações desenvolvidas. Esses médicos são autônomos como qualquer outro médico", explicou  a tutora.

 

Dorcas acrescentou que o Piauí apresentou demanda de 300 médicos. "Já temos 41. Não sabemos se o Ministério da Saúde irá enviar todos, nem temos previsão para a chegada de novos profissionais", finalizou.

 

 

Ontem, 31, os intercambistas foram apresentados a seus tutores e supervisores, na Universidade Federal do Piauí. Na oportunidade, foi confirmado que os cubanos receberão tablets com informações necessárias para seu trabalho no interior do Estado.

 

 

Cidadeverde

hemopiOs funcionários e técnicos do Centro de Hematologia do Piauí (Hemopi) participaram de uma capacitação para reforçar o acolhimento e atendimento a pessoas portadoras de hemofilia. A capacitação aconteceu nesta quinta-feira, 31, no auditório do Hemocentro e foi ministrada por representantes da Baxter, indústria farmacêutica que fornece os medicamentos para o Ministério da Saúde e oferece consultoria e treinamento aos estados membros.

 

Uma das palestras comentava o papel do enfermeiro no tratamento domiciliar da hemofilia. Proferida por Micheli Martins, da equipe técnica do Baxter, foram discutidas as dificuldades que um indivíduo com essa deficiência imunológica enfrenta, tais como relacionamento familiar, social e financeiro. “A pessoa com hemofilia tem uma deficiência na coagulação do sangue, mas pode ter uma vida saudável, como podemos perceber através da profilaxia oferecida”, comenta Martins.

 

O público presente era formado por uma equipe multidisciplinar de atuação ao portados de hemofilia. De acordo com a coordenadora do programa de Hemofilia no Piauí, Ana Elzina Dantas, o objetivo deste encontro é reforçar a equipe a fim de melhorar o atendimento oferecido pelo Hemopi. “Com esse treinamento aos profissionais, o atendimento do hemocentro será melhorado em todas as unidades de atuação do Estado”, comenta a coordenadora.

 

A pessoa com hemofilia tem dificuldades para conter sangramentos e corre mais riscos de uma hemorragia interna. O Hemopi oferece tratamento para hemofilia nos Centros de Teresina, Floriano, Parnaíba Picos e Bom Jesus.

 

govpi

Um dos possíveis efeitos adversos de drogas contra a disfunção erétil é o priapismo – ereção dolorosa e prolongada que pode causar danos irreversíveis ao tecido peniano. Um estudo realizado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) mostrou que, no caso de pacientes com anemia falciforme, por mais contraditório que possa parecer a princípio, medicamentos como o Viagra (citrato de sidenafila) podem ser uma boa opção para tratar o problema. As informações são da Agência Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).

 

O priapismo é uma complicação comum entre homens com anemia falciforme, mas o mecanismo que leva ao problema ainda não está bem esclarecido. Já se sabe que esses pacientes apresentam no sangue uma quantidade menor de óxido nítrico, que é um agente vasodilatador e o principal mediador da ereção peniana. O esperado, portanto, seria uma maior dificuldade de ereção, segundo a pesquisadora Carla Penteado, coautora de um artigo sobre o tema publicado no The Journal of Sexual Medicine.

 

Mas um estudo feito nos Estados Unidos mostrou que a enzima fosfodiesterase tipo 5, responsável pela degradação do óxido nítrico e por restaurar o processo de ereção peniana, também está diminuída em camundongos geneticamente modificados para desenvolver uma condição muito semelhante à anemia falciforme.

 

"Isso sugere que, embora esses pacientes tenham uma menor biodisponibilidade de óxido nítrico, a degradação desse agente vasodilatador também é menor e, portanto, sua concentração no sangue e nos tecidos acaba ficando alta o suficiente para prolongar a ereção peniana, levando ao priapismo", explicou Penteado.

 

Posteriormente, investigações conduzidas por Mário Angelo Claudino e Edson Antunes, do Departamento de Farmacologia da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, mostraram que a via de sinalização do óxido nítrico está aumentada na musculatura lisa do corpo cavernoso de camundongos transgênicos para anemia falciforme.

 

De acordo com Penteado, esses resultados sugerem que drogas capazes de intervir na via de sinalização do óxido nítrico, como o Viagra, podem ajudar a prevenir o priapismo em pacientes com anemia falciforme. O diferencial é a dosagem da droga usada, no caso, com outro objetivo. "Uma das propostas é usar o Viagra, mas de maneira crônica e em quantidade bem menor do que a indicada para o tratamento da impotência sexual", disse.

 

Segundo a pesquisadora, há trabalhos na literatura científica que sugerem que medicamentos como o Viagra, usados de maneira contínua, podem restabelecer os níveis da enzima responsável pela degradação do óxido nítrico.

 

"Isso ainda não está muito claro, mas existem estudos clínicos em andamento nos Estados Unidos com pacientes falciformes avaliando os efeitos do Viagra e drogas similares no tratamento do priapismo recorrente", contou.

 

 

A anemia falciforme e suas complicações afetam cerca de 50 mil pessoas no Brasil. Comum em populações afrodescendentes, a doença é causada por uma alteração genética na hemoglobina, proteína presente nas hemácias (glóbulos vermelhos do sangue) que ajuda no transporte do oxigênio.

 

Agência Fapesp