• prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg
  • WhatsApp_Image_2025-06-06_at_12.28.35_2.jpeg

Ninguém nasce alérgico - para desenvolver qualquer alergia, é preciso que a pessoa primeiro entre em contato com a proteína causadora do problema. Por isso, as alergias a determinados alimentos e produtos podem surgir em qualquer etapa da vida, principalmente se a exposição ao agente alérgeno for apenas de vez em quando. No entanto, boa parte delas, respiratórias ou alimentares, pode ser tratada e até mesmo curada, como foi o caso do Matheus, de 9 anos, que conseguiu tratar sua alergia ao leite com a ajuda do Bem Estar.

 

 

No programa desta quinta-feira, 31, a pediatra Ana Escobar e a alergista Ariana Yang explicaram como se desenvolvem as alergias e quais os tratamentos. Um jardineiro que lida com plantas todos os dias, por exemplo, pode desencadear uma alergia ao pólen daquela planta que floresce apenas em períodos específicos do ano, mas não uma alergia ao pólen daquelas que ele lida o ano inteiro, já que a exposição é frequente.

 

Esse é o mesmo princípio do tratamento do Matheus, que precisa se expor ao leite todos os dias para evitar que sua alergia volte, como tem mostrado o quadro ‘Diário do leite’. O garoto esteve no programa desta quinta-feira, 31, junto com a sua família para mostrar o resultado do tratamento que durou 77 dias.

 

No início, o Matheus tomava leite diluído em água e, a cada consulta com a alergista, a concentração foi aumentando cada vez mais até que, depois de várias tentativas, ele tomou a bebida pura pela primeira vez. Apesar de não ter tido nenhuma reação alérgica, ele não gostou muito do gosto do leite puro, mas por causa do tratamento, pôde começar a comer alimentos com leite, como sorvete, bolo, brigadeiro e vários outros doces.

 

No caso das alergias alimentares, como a do Matheus, os sintomas e reações podem ser um pouco mais graves do que os sinais das alergias respiratórias, já que podem levar a um choque anafilático, por exemplo. As pessoas que têm alergias, como rinite, por exemplo, podem ter sintomas  quando entram em contato com o pó ou o pólen, muito comum nessa época do ano, quando as plantas começam a florescer e os pólens ficam suspensos no ar por causa do vento. Nesse período, espirros, congestão nasal, coceira no nariz, olhos e garganta surgem com maior intensidade. No Ceará, por exemplo, o pólen do caju é o mais conhecido, causador da alergia da estudante Renata Costa Leal, mostrada na reportagem do Alessandro Torres, em Fortaleza.

 

 

De acordo com a alergologista e imunologista Fabiane Pomiecinski, a maioria dos pacientes que têm alergia ao pólen, são alérgicos também a ácaros, fungos e a pelo de gatos e cachorros, por exemplo. Por isso, nessa época do ano, é importante proteger o rosto, evitar a circulação do ar e lavar o nariz com soro fisiológico, para evitar crises e reações alérgicas.

 

Por causa da época do ano, a demanda de pacientes alérgicos em Fortaleza cresceu muito e há especialistas pesquisando qual é o agente alérgeno do caju para fazer o tratamento de dessensibilização, o mesmo feito pelo Matheus para tratar sua alergia ao leite. Porém, no caso do pólen, o tratamento é feito com injeções ou via comprimido sublingual.

 

 

Já o paciente que não quer ou não pode tratar a alergia ao pólen pode ainda fazer o tratamento para amenizar os sintomas, com antialérgicos e cuidados para minimizar o contato, como manter a casa limpa e sem poeira e lavar os olhos e o nariz ao longo do dia.

 

G1

aidsPresente nas comemorações de 30 anos do Programa Estadual de DST/Aids de São Paulo, o diretor adjunto do Unaids (Programa de Aids das Nações Unidas) e subsecretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Luiz Antonio Loures, estimou nesta terça-feira, 29, que a epidemia de Aids deverá ter fim em 2030.

 

"A minha perspectiva pessoal, não é uma estimativa institucional da Unaids, eu acho que 2030 é um alvo razoável para pensar sobre o fim da epidemia. Se tomarmos em consideração a experiência histórica, o tempo que levou a expansão dos tratamentos dá um bom parâmetro de pensar que, talvez, 15 anos seja um tempo razoável [para o fim da epidemia]", disse em palestra durante evento no Hospital das Clínicas, na capital paulista.

 

De acordo com Loures, até o ano de 2015 será possível eliminar globalmente a transmissão vertical do vírus, ou seja, de mãe para filho. "Eu acredito que até 2015 é possível eliminar a transmissão mãe e filho. Existem casos acontecendo ainda no continente africano, sendo que é quase virtual a transmissão mãe filho fora da África. Esta epidemia pode ser terminada nos próximos dois três anos", disse.

 

Atualmente, de acordo com o diretor, a maior epidemia de Aids ocorre entre homossexuais do sexo masculino. A transmissão nesse grupo cresce em países do Hemisfério Norte, como os Estados Unidos e a Rússia; aumenta também na Europa, na África, na Ásia, e em alguns países do Hemisfério Sul.

 

"A epidemia entre homossexuais masculinos, essa é, no meu ver, a única epidemia verdadeiramente global que nós temos hoje, entre as muitas epidemias de Aids. O risco de um homossexual jovem adquirir HIV hoje em uma capital europeia é igual ao risco para adquirir HIV de um jovem crescendo na África do Sul, que tem a maior epidemia do mundo", destacou.

 

 

Segundo dados apresentados por Loures, em 2011 foram registradas 500 mil mortes causadas por Aids a menos do que em 2005. As maiores quedas ocorreram nos países da África Subsaariana. "Não há dúvida nenhuma que existe progresso. Isso é resultado de uma mobilização social e avanço da ciência", disse.

 

 

Agenciabrasil

Muitas pessoas comem um prato enorme de macarrão e se sentem felizes com isso. Mas, cientistas da Harvard School of Public Health descobriram que este hábito traz, na realidade, mais malefícios que benefícios e pode causar aumento de recorrência de casos de depressão.

 

Segundo o Daily Mail, depois de 12 anos de estudos e observações referentes a 43 mil mulheres, eles concluíram que aquelas que comem muito carboidrato, carne vermelha, macarrão, pão e batata têm entre 29% e 41% mais chances de desenvolver depressão.

 

Por outro lado, eles descobriram que as adeptas de uma dieta rica em azeite de oliva, café, vinho e peixe têm menos chances de sofrerem da doença.

A relação exata entre carboidratos e depressão não foi estabalecida, já que os estudiosos não sabem dizer se o consumo é que provocado pela depressão ou se as pessoas que já têm a tendência recorrem a um prato de macarrão quando não se sentem bem.

 

De acordo com um estudo anterior desenvolvido pelo Massachusetts Institute of Technology sugeria que as pessoas recorrem aos carboidratos quando o hormônio do prazer, a serotonina, sofre quedas.

 

"Há muitos anos, descobrimos que as pessoas sofrem da "experiência universal do desejo de carboidrato" entre 15:30h e 17h todos os dias", explica o estudo. De acordo com eles, a tradição cultural do chá da tarde inglês pode ser um dos motivos causadores deste ritual.

 

 

Terra

onlineVeja alguns dos problemas de saúde que as crianças e adolescentes podem estar desenvolvendo por passar muito tempo online em jogos ou em redes sociais. A atenção de todos os pais e responsáveis com a saúde de seus filhos deve ser redobrada.

 

Surdez Definitiva ou Temporária

Um estudo publicado no Proceedings of the National Academy of Science  (leia mais: http://goo.gl/jPbE26)  afirma que fones de ouvido são tão perigosos para a audição quanto o barulho de turbinas de avião. Ouvir música em volume muito alto pode danificar as células nervosas responsáveis pela audição e levar à surdez temporária ou definitiva. O ruído de alta potência sonora pode provocar a perda auditiva por trauma acústico em função de uma exposição aguda (um único episódio) ou por exposição crônica e repetitiva (como os fones de ouvido) levando o que se denomina de perda auditiva induzida pelo ruído, levando à perda auditiva irreversível.

 

Síndrome do Olho Seco

Crianças que passam muito tempo na frente das telas de computador ou TV, em associação a um tempo seco ou a uma noite mal dormida, podem desenvolver a chamada “Síndrome do Olho Seco”, que é uma falha na produção lacrimal, que acaba secando os olhos de maneira muito rápida. O olho fica seco, arde, coça, fica vermelho e a visão embaça. Muito embora pareça um problema menor, a síndrome é potencialmente séria, pois pode causar um processo inflamatório crônico perpetuando a falha de lubrificação pelos componentes da lágrima. Como resultado, se produz áreas secas sobre a conjuntiva e a córnea, o que propicia o aparecimento de lesões. De acordo com o Ministério da Saúde, estima-se que 50% a 90% das pessoas que usam computador sofram com a Síndrome do Olho Seco

 

Há também quem chame esse problema de Síndrome da Visão do Computador, do inglês (“Computer Vision Syndrome''), que é causada pela diminuição do reflexo de piscar os olhos enquanto se olha durante longos períodos com o foco dos olhos em um monitor de computador, o que levaria ao ressecamento dos olhos.

 

Dores nos dedos ou nas articulações

Crianças aumentam em 50% as chances de desenvolverem dores nos dedos e articulações, quando jogam 1 hora por dia ou mais, de videogames. Além disso, segunda a empresa Nielsen, adolescentes chegam a enviar por mês, pelos celulares, quase 3.500 mensagens de textos, o que sobrecarrega músculos e tendões. O tema já chamou a atenção de diversos pesquisadores ao redor do mundo e a associação Arthritis Foundation já indica uma maior atenção dos profissionais que atendem à população nessa faixa de idade, entre infância e adolescência

 

Uso prolongado do Facebook pode trazer infelicidade

Uma pesquisa publicada no periódico PLoS One diz que o uso prolongado do Facebook precipitou a diminuição dos sentimentos do bem-estar, ou seja, quanto mais tempo nas redes sociais menos as pessoas se sentiram satisfeitas consigo mesmas.

 

A pesquisa descobriu que, ao longo deste período, os níveis de satisfação com a vida do grupo foi progressivamente diminuindo

Noite prejudicada de sono

 

Você sabia que mais de metade das crianças e adolescentes que enviam mensagens de texto pelos celulares – nos momentos que já estão deitados para dormir – ou navegam mais de 2 ou 3 horas diárias na internet, durante a noite, já estão mais propensos a desenvolverem transtornos do sono?

 

Uma pesquisa publicada no periódico Chest afirma que esses jovens podem apresentar, inclusive, mais problemas comportamentais, cognitivos e, finalmente, alterações de humor.

 

Um outro estudo feito no Centro Médico JFK, nos EUA, mostrou que o número de mensagens de texto – ou SMS – enviadas pelas crianças entrevistadas chegava a 33 por noite – o que é um número bastante alto, principalmente para indivíduos que deveriam estar tentando dormir e não sendo estimulados a permanecer acordados

 

Dores nas costas

Uma pesquisa feita no Reino Unido apontou que 84% de indivíduos com idade entre 18 e 24 anos afirmam ter dores nas costas por causa de suas posturas na frente do computador ou ao falar ao telefone. O fenômeno tem sido chamado popularmente de “iPosture” ou iPostura, uma brincadeira com os smartphones mais populares. A má postura pode trazer problemas musculares e esqueléticos (incluindo desvios na coluna, causados pela má postura contínua adotada pelos pequenos).

 

Segundo a Organização Mundial de saúde, em alguns países, como nos Estados Unidos, 38% dos adolescentes já apresentam problemas posturais e sintomas estatisticamente iguais ao da população idosa em função da má postura. Além de todos os problemas já relatados, crianças e adolescentes sofrem com os problemas causados pelo sedentarismo, o que inclui obesidade, problemas cardiovasculares e hipertensão.

 

Conclusão

 

Para tudo é preciso equilíbrio, e a vida digital não foge dessa regra. Não é preciso proibir que crianças e adolescentes utilizem os dispositivos digitais, mas o papel dos pais é de vital importância ao supervisionar e alertar a respeito dos problemas que podem ser causados pelo uso excessivo.

 

Fazer o possível para que os filhos realizem atividades fora do computador, celular ou tablet, é fundamental para o desenvolvimento pessoal e cognitivo dos pequenos.

 

Nesse ponto, é importante que os próprios pais e responsáveis participem ativamente dessas atividades, servindo como exemplo ao propor passeios, interagir mais presencialmente com os filhos e, finalmente, desenvolvendo atividades familiares que ampliem a liberdade e a autoexpressão pessoal.

 

Assim sendo, não delegue à tecnologia os cuidados que deveriam ser exercidos pelos pais. Portanto, não deixe que o computador ou o celular se torne uma babá eletrônica. Tecnologia é bom, mas não, se utilizada de maneira irrestrita.

 

 

Fica a dica: Estabeleça sempre períodos e horários de uso e, o mais importante, dê o exemplo. Crianças aprendem mais por imitação do que por explicações. Torne-se um bom modelo a ser seguido.

 

Blog dr. Cristiano Nabuco