A Secretaria de Estado da Saúde é uma das entidades parceiras do I Seminário Piauiense de Gestão em Saúde, que acontece de 7 a 9 de novembro, em um hotel da capital piauiense. O evento tem como público gestores e profissionais da saúde pública. As inscrições podem ser feitas através do site: seminariogestaosaude.com.br
Serão debatidos temas como cenários da saúde no país, judicialização da saúde, responsabilidade civil do médico, qualidade e segurança assistenciais, financiamento da assistência à saúde, modelos de gestão hospitalar e gestão da clínica.
Entre os palestrantes, o médico do Hospital Sírio Libanês, Gonzalo Vecina Neto, do hospitalista Guilherme Barcelllos e do desembargador, Miguel Kfouri. Várias capitais do país vêm realizando seminários importantes para a discussão sobre as novidades da gestão de empresas da área da saúde.
O Botox é famoso por suavizar rugas e marcas de expressão. Agora, acredita-se que pode ajudar a aliviar a dor de câncer, artrite, enxaqueca e dor nas costas. É que o cientista Bazbek Davletov, da Universidade de Sheffield, Inglaterra, uniu partes da toxina botulínica e da toxina causadora do tétano e criou a injeção, que, com uma dose, pode proporcionar efeito analgésico por meses sem “congelar” os músculos. Os dados são do jornal Daily Mail.
A toxina tetânica transporta o analgésico para a medula espinhal, onde para os sinais de dor enviados ao cérebro. “Na verdade, nós criamos o alívio da dor tendo apenas boas partes das moléculas tóxicas. Atualmente, os analgésicos aliviam a dor apenas temporariamente e, muitas vezes, têm efeitos colaterais indesejáveis. Uma injeção dessa nova molécula no local da dor pode potenciar alívio da dor durante muitos meses”, afirmou Davletov, que criou a novidade enquanto trabalhava no MRC Laboratory of Molecular Biology.
Testes em animais levaram a resultados encorajadores e, se os ensaios em grande escala com pessoas forem bem sucedidos, a droga pode estar no mercado em menos de três anos. O cientista acredita que vai custar em torno de £ 1 mil (cerca de R$ 3,5 mil) por ano.
Cantarolar para bebês ajuda a fazê-los pegar no sono. Mas não é só isso. O hábito pode auxiliar também a diminuir as dores dos pequenos. Essa é a conclusão de um estudo publicado no periódico Psychology of Music. O trabalho buscou analisar os efeitos de sessões de música ao vivo em pacientes infantis internados em hospitais.
Segundo os autores da pesquisa, já se sabia que cantar para um paciente aumenta o seu bem-estar. O motivo dessa conexão, contudo, era desconhecido, os pesquisadores não sabiam se as crianças melhoravam por ouvir a canção ou apenas por receber a atenção de um adulto. Agora, os cientistas descobriram que a música era a responsável pelos benefícios.
Pesquisa: Os cientistas analisaram 37 pacientes de até quatro anos de idade, todos com problemas cardíacos ou respiratórios. As crianças foram submetidas a três sessões diferentes de 10 minutos cada uma: música, leitura e privação de interação social. No começo e no fim de cada sessão, eram medidas respostas psicológicas como frequência cardíaca, saturação do oxigênio e nível de dor.
Enquanto a leitura e a privação de interação social não causaram grandes mudanças nas respostas psicológicas das crianças, a sessão de música mostrou-se relacionada a diminuições no nível de dor e na frequência cardíaca dos pacientes.
A pesquisa coincide com a divulgação de um vídeo no Youtube que mostra uma bebê chorando de emoção ao ouvir sua mãe cantar. O vídeo fez sucesso nas redes sociais brasileiras nesta terça-feira.
Os 27 médicos cubanos que desembarcaram em Teresina no último sábado, 26, começaram hoje o treinamento de três dias, antes de seguirem para o interior onde vão atuar pelo Programa Mais Médicos. O evento acontece no auditório da Escola Fazendária. Os profissionais vão ser lotados em 16 cidades piauienses na 2ª etapa do programa. A primeira fase teve início em setembro, e contou com a participação de 19 profissionais que já estão atuando nos municípios contemplados.
Durante o treinamento, os médicos terão conhecimento da estrutura organizacional da saúde do Estado bem como as características físicas e culturais. A Secretaria de Saúde do Piauí participa com profissionais, detalhando as ações na Atenção Básica, área em que os profissionais vão atuar. “É um momento de conhecimento de nossa saúde, dos programas da atenção básica”, afirma a gerente de Atenção Básica, Cassandra Costa.
A presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems), Socorro Candeira, comenta que essa segunda etapa reflete os resultados positivos que a primeira etapa apresentou. “Pela primeira vez estamos fazendo a verdadeira atenção básica preconizada pelo SUS, aquela em que o profissional se dedica à família e convive no município, e o Cosems vai sempre apoiar qualquer ação que melhore a saúde pública do Piauí”, declara.
Todos os médicos já trabalharam em outros países. Francisca Fernandes Mesa tem 25 anos de atuação na medicina voltada para a atenção básica. Para ela, vir ao Brasil é uma realização profissional e pessoal. “Posso passar três anos sem ver meus filhos, mas contribuir para a saúde pública também é um objetivo de vida”, declara a profissional que deixou dois filhos adolescentes no seu país de origem para trabalhar no Piauí, no município de Paulistana.
Os municípios que vão receber os profissionais nesta etapa são: Parnaíba (06 médicos), União (02 médicos), Pedro II (02 médicos), Miguel Alves (02), Esperantina (02), Corrente (02), Paulistana, Pio IX, São Miguel do Tapuio, Luzilandia, Oeiras, Luis Correia, Cocal, José de Freitas, São João do Piauí, Ribeiro Gonçalves e Nazária do Piauí, esses últimos, com um profissional cada.