As borrachinhas do aparelho são há muito tempo a motivação para crianças e adolescentes fazerem o tratamento. As combinações de cores fazem com que a ida ao dentista seja mais atrativa. Mas há também os adultos que querem uma opção mais discreta e prefere trocá-las com bastante frequência para que não fiquem amareladas.
Deixando a estética de lado, o papel das borrachinhas é segurar o arco ortodôntico aos braquetes, que são aqueles pequenos quadradinhos colados em cada dente. "Para que ocorra a movimentação dos dentes é necessário o arco ortodôntico, um fio metálico que é encaixado nos braquetes e preso por meio de ligaduras elásticas, chamadas popularmente de borrachinhas”, explica a cirurgiã-dentista, Thaís Prata Luz, especialista em ortodontia.
Segundo a especialista, em geral, as borrachinhas devem ser trocadas mensalmente, tempo necessário para que o organismo responda a ativação ortodôntica realizada na última consulta. Para evitar problemas no tratamento, o recomendado é fazer a troca apenas no consultório. “O paciente pode danificar o aparelho e alterar a pressão exercida pela borrachinha, o que pode causar danos irreversíveis aos dentes”, diz. A profissional explica que, dependendo do movimento que o ortodontista estiver fazendo, pode retardar ou alterar o tratamento ortodôntico. “Cabe ao paciente apenas a escolha da cor da ligadura elástica (borrachinha)”, afirma.
Para quem acha que em um mês as borrachinhas ficam amareladas, basta mudar alguns hábitos, como evitar o consumo de alimentos condimentados e bebidas com corantes, como vinho, café, chá, refrigerantes, maiores responsáveis por descolorir ou manchar as ligaduras elásticas. “Uma dica é a ingestão destes líquidos com canudo, fazendo com que não entrem em contato com a ligadura elástica”, indica. Também há no mercado modelos estéticos que dispensam o uso das borrachinhas, os aparelhos autoligados.
No Brasil, cerca de 11 mil pessoas são internadas por complicações da catapora, todos os anos. No Piauí, a Coordenação Estadual de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) distribuiu, no último mês de setembro, cerca de 10 mil doses para a vacinação de aproximadamente cinco mil crianças, com até 15 meses de nascidas.
“O Ministério nos enviou 15 mil doses da vacina tetra viral e, dessas, enviamos 10 mil para todo o Estado, pois existem cidades onde o número de crianças que necessitam da vacina varia e por isso enviamos doses a mais. Estocamos as cinco mil doses restantes para um eventual remanejamento dos postos de saúde que possam precisar da vacina, tanto aqui na capital, quanto no interior”, disse Doralice Lopes, coordenadora de Imunização da Sesapi.
A catapora é uma doença infecciosa e atinge, principalmente, as crianças. As maiores chances de contaminação ocorrem entre os meses de agosto e dezembro. O Ministério da Saúde oferece a vacina tetra viral, que, além da catapora, protege contra sarampo, caxumba e rubéola. A coordenadora de Imunização reforça que a melhor prevenção da catapora é a vacina e que, por isso, é fundamental levar as crianças para serem imunizadas nas unidades de saúde do SUS.
"A Sesapi, em parceria com o Ministério da Saúde, tem buscado mostrar à população a importância de vacinar nossas crianças contra a doença. É importante que os pais levem as crianças que tiverem completando 15 meses de idade, pois agora, ao contrário das demais campanhas, as doses são oferecidas sem tempo determinado, já que são dadas através de uma vacina combinada. Assim diminuímos o número de injeções aplicadas, facilitando a adesão aos programas de imunização em todo o Estado", avalia.
Trânsito engarrafado, um monte de contas para pagar, prazos cada vez mais curtos no trabalho – quem é que consegue não ficar tenso diante de todas essas adversidades? E o corpo, como não poderia deixar de ser, sente o baque. O coração bate acelerado, a respiração fica mais curta, os músculos se enrijecem. Nessas horas, muita gente corre para as academias e para os parques para aliviar a irritação. E, de fato, colocar o corpo para se mexer é uma ótima opção para relaxar e ajudar a lidar de uma maneira mais leve com os problemas do cotidiano. Isso porque os exercícios ajudam o organismo a combater a adrenalina e o cortisol, os hormônios do estresse, e liberam endorfina, uma substância que proporciona bem-estar.
No entanto, malhar com a cabeça muito quente pode fazer com que o tiro saia pela culatra, pois há grandes chances da pessoa descontar no esporte toda a sua contrariedade. “Quando a adrenalina está em alta na circulação, a capacidade muscular aumenta e ficamos mais dispostos”, conta Samir Salim Daher, traumatologista e médico do esporte, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte.
Por isso, o praticante pode acabar aumentando demais a velocidade ou a distância em uma corrida ou pegar mais pesado do que deveria na musculação. “Se isso faz a pessoa ir muito além do que está habituada, ela corre o risco de sofrer uma lesão que, muitas vezes, só é sentida depois que o corpo esfria”, diz Moisés Cohen, chefe do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Universidade Federal de São Paulo e diretor do Instituto Cohen de Ortopedia, Reabilitação e Medicina do Esporte, em São Paulo. “Além disso, o estresse deixa os músculos mais rígidos, o que aumenta ainda mais as chances do indivíduo se machucar.”
Atenção comprometida
A visão periférica também fica prejudicada quando fazemos alguma atividade física nessa situação, o que significa que ficamos com dificuldades de enxergar o que está acontecendo à nossa volta. Em uma partida de futebol, por exemplo, o risco de sofrer um choque corporal com outro jogador é grande. “Isso sem falar nas chances de uma mínima desavença se transformar em uma grande briga”, diz a psicóloga Patrícia de Vasconcelos Vaquero dos Santos, de São Paulo.
“É nítido que os jogos que acontecem em um dia da semana depois do expediente têm muito mais discussões do que aqueles que ocorrem no final de semana, quando está todo mundo mais relaxado e descansado”, afirma Samir Salim Daher.
Correr na esteira pensando nos problemas que aconteceram mais cedo em casa ou no escritório não é menos perigoso, pois o indivíduo fica com dificuldade de se concentrar nas passadas e, assim, a chance de pisar de maneira errada ou na lateral do aparelho, provocando um machucado ou uma queda, é grande.
“O ideal é que a pessoa tente esquecer os problemas e se concentrar na atividade física, o que nem sempre é possível diante de uma questão muito séria”, diz Patrícia. “É por essa razão que os jogadores de futebol ficam concentrados antes de um jogo ou campeonato importante.”
Mas o risco mais sério de quem pratica atividades físicas com a cabeça muito quente é sofrer uma parada cardíaca. “Como o coração já está muito estimulado por causa da grande quantidade de adrenalina, fazer exercícios nessas condições pode sobrecarregá-lo e o infarto pode acontecer durante a prática da atividade física”, afirma Daher.
Fique frio antes de malhar
Já que o estresse e os exercícios não combinam, fazer alguma atividade que diminua o nervosismo antes de partir para o treino é uma boa opção. Quinze minutos de relaxamento ou alongamento já são o suficiente. “Os dias em que você está muito nervoso não são os mais indicados para aumentar a intensidade da malhação”, diz Moisés Cohen.
“Se o esporte for coletivo, tenha consciência de que está com os nervos à flor da pele e, se sentir que está prestes a entrar em uma discussão, vá para o banco ou para casa”, acrescenta Daher. Mas se perceber que está nervoso ou cansado ao extremo, o melhor mesmo é deixar a academia ou o jogo para outro dia.
“É muito importante que a pessoa se conheça a ponto de avaliar se deve ou não suar a camisa naquele dia ou se isso pode trazer mais prejuízos do que ganhos”, afirma Patrícia. “Se ela insiste em treinar com a cabeça quente por causa dos problemas, pode acabar ganhando mais um.”
A exposição às ondas eletromagnéticas pode provocar modificações biológicas sobre o corpo, mas os dados científicos disponíveis não evidenciam efeitos comprovados sobre a saúde, afirma a Agência Nacional de Saúde (Anses) da França em um relatório divulgado nesta terça-feira, 15.
A Anses não considera necessário modificar a regulamentação que fixa os níveis limites, mas recomenda evitar a exposição às ondas, em particular os telefones celulares, sobretudo em crianças e usuários intensivos.
O documento foi elaborado por um grupo de 16 especialistas. Eles revisaram mais de 300 estudos científicos publicados em todo o mundo desde 2009, data do relatório anterior da agência sobre o tema. As dúvidas sobre os efeitos para a saúde das ondas eletromagnéticas se multiplicam à medida que novas tecnologias sem fio entram no mercado, e particularmente com a chegada do 4G.
As novas tecnologias podem, potencialmente, aumentar a exposição da população em geral, com novas antenas ou novos aparelhos (smartphones de última geração, tablets, etc), sintetiza a Anses.
"As conclusões não evidenciaram efeitos comprovados para a saúde, mas demonstram, com níveis de prova limitados, que há diferentes efeitos biológicos", completa a agência.