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sono2852013Ter dificuldade para pegar no sono ou ter um sono superficial são problemas muito comuns no dia a dia dos brasileiros - segundo a neurologista e especialista em medicina do sono Andrea Bacelar, mais de 60% da população têm alguma queixa sobre o sono. Caso essa falta de sono persista, a pessoa pode até mesmo desenvolver um quadro de depressão, como explicou o psiquiatra Daniel Barros no Bem Estar desta terça-feira, 28. Porém, o uso de remédios para dormir não é a melhor solução porque, no caso dos tarja preta, por exemplo, o paciente pode se viciar e ficar dependente ou até ter efeitos colaterais - por isso, é preciso primeiro tentar meios alternativos para dormir melhor ou procurar um médico para orientar o melhor tratamento.

 

Como o sono é frágil, é importante evitar tudo que possa prejudicá-lo antes de dormir, como comer muito, tomar estimulantes como café ou até mesmo praticar algum tipo de exercício físico. Depois, ao se deitar, a dica da neurologista é diminuir o barulho e baixar a luz do quarto para deixar o ambiente adequado para uma boa noite de sono. Além disso, ter um caderno ao lado da cama faz bem para anotar as preocupações do dia seguinte e esvaziar a mente.

 

Em relação aos medicamentos para dormir, eles não devem nem estar no quarto para não ter o risco de utilizá-los. Eliminá-los faz parte dessa "higiene" do sono proposta pela médica, mas não é tão simples quanto parece. Para o aposentado Fernando Aparecido Maia da Cunha, que mora em Piedade dos Gerais, em Minas Gerais, já são 10 anos de uso contínuo de tranquilizante para dormir - se ficar sem, ele começa a ficar nervoso, agitado e até mesmo tem falta de ar.

 

É o mesmo que acontece com a dona de casa Maria da Consolação Oliveira, que recorre aos medicamentos para não passar a noite em claro. De acordo com a farmacêutica Simone Kelly Cordeiro, o ideal seria que os pacientes tomassem o remédio apenas em situações de crise e não de maneira prolongada para evitar a dependência. Segundo a enfermeira Maria Juliana de Santana, quem usa o medicamento por mais de 4 meses já pode se considerar dependente, como mostrou a reportagem da Fabiana Almeida.

 

O principal risco, como alertou o psiquiatra Daniel Barros, é em relação aos remédios de tarja preta, que são os que causam essa dependência. Os medicamentos com tarja vermelha geralmente não viciam, mas ainda assim não devem ser usados em excesso.

 

Há ainda a opção dos produtos fitoterápicos, usados pelo professor Arthur de Assis Ferreira e sua mãe, Geni Aparecida de Assis, como mostrou a reportagem de Paulo Gonçalves, em Campinas. Para pegar no sono, eles começaram a tomar um remédio fitoterápico indicado para insônia, ansiedade e irritabilidade. De acordo com a bula, esse produto não causa dependência e, por isso, não precisa de receita médica para ser comercializado. Porém, o resultado não foi o melhor para Arthur e Geni - eles ficaram menos ansiosos e irritados, mas a insônia não passou.

 

Ao contrário dos fitoterápicos, que não causam efeitos colaterais, os benzoadizepínicos, se usados de forma contínua por mais de um mês, podem gerar consequências sérias, como déficit cognitivo, tonturas, quedas e até mesmo alterações de memória, principalmente em idosos - por isso, esses medicamentos têm tarja preta.

 

No caso dos mais velhos, que têm o sono pior por causa do envelhecimento, a dica é a mesma: sempre tentar meios alternativos antes de recorrer a remédios para pegar no sono.  Entre esses meios, está a "higiene" do sono, proposta pela neurologista Andrea Bacelar, a regularização do horário para deitar e até mesmo banhos mornos ou massagens antes de dormir.

 

Dieta nostra

Há um mês, o analista de sistemas Rodrigo, de 27 anos, tinha uma alimentação nada saudável. Como consequência, seu colesterol estava lá no alto e a barriga não estava das menores. Para ajudá-lo a mudar os hábitos, o Bem Estar propôs uma dieta baseada na dieta mediterrânea e o Rodrigo logo começou a perceber os resultados no seu dia a dia. No programa desta terça-feira (28), ele mostrou uma das refeições que aprendeu durante esse desafio. Confira abaixo como prepará-la:

 

Cardárpio

Para a salada: folhas, tomate, molho à base de azeite, iogurte destanado

Sardinha: temperar com pimenta do reino, azeite, pimentão e sal e deixar no forno por uma hora.

Arroz integral

Beringela: refogue em uma panela, com azeite, cebola e alho. Quando começar a amolecer, coloque tomate picado e incremente com nozes ou uva passa, se quiser.

 

Uma fruta para a sobremesa

 

G1

crianç gordaBebês nascidos por cesariana têm quase duas vezes mais risco de se tornarem crianças e adolescentes obesos, de acordo com um novo estudo. Depois de examinar os registros de mais de 10 mil crianças britânicas, os pesquisadores descobriram que crianças de 11 anos que haviam nascido por cesárea eram 83% mais propensos a ter excesso de peso em comparação às crianças que nasceram por parto normal. Os resultados do estudo, divulgado pelo jornal Daily Mail, confirmam pesquisas anteriores que também indicaram uma ligação entre cesarianas e obesidade infantil.

 

Os investigadores acreditam que durante o parto normal os bebês são expostos a bactérias que ajudam a regular o metabolismo posteriormente. A pesquisa sugere que a epidemia atual de obesidade poderia ter sido impulsionada em parte pelo aumento da taxa de cesarianas. Na Inglaterra, por exemplo, um a cada quatro nascimentos são por meio desse tipo de parto, totalizando mais de 160 mil por ano. 

Preocupações com a saúde podem determinar que esse seja o parto escolhido, mas muitas vezes essa opção é feita sem nenhuma razão médica. "Pode também haver consequências a longo prazo para as crianças que ainda não conhecem", disse a pesquisadora Jan Blustein, da Escola de Medicina da Universidade de Nova York.

 

A médica não considera o risco de obesidade um fator determinante no momento da escolha do parto, que deve ser feita com base em questões médicas. No entanto, Jan alerta que aquelas que optam pela cesariana "devem saber sobre esses riscos".

 

Para o estudo a equipe analisou dados de uma grade investigação sobre desenvolvimento infantil chamada Avon Longitudinal Study of Parents and Children. Este levantamento acompanhou a longo prazo cerca de 14 mil crianças nascidas na década de 1990.

​Pouco mais de 9% dos bebês participantes do estudo nasceram por cesariana e tinham, em média, 56 gramas mais leves do que aqueles nascidos por parto normal. No entanto, com seis meses de vida o grupo da cesariana já estava mais pesados do que os nascidos naturalmente, mesmo levando-se em consideração outros fatores como o peso da mãe e a amamentação.

 

O risco de obesidade foi particularmente acentuado entre crianças nascidas de mães com excesso de peso, segundo os pesquisadores. No total, um terço das crianças estava acima do peso aos três anos, enquanto aos sete e aos 15 anos havia 17% de chance de serem crianças obesas.

 

A pesquisa, publicada no International Journal of Obesity, também destacou os riscos da cesariana para as mulheres, incluindo aumento da chance de lesões intestinais ou na bexiga, bem como futuras complicações na gravidez. Segundo Jan, uma razão para a ligação entre obesidade e esse tipo de parto poderia realmente estar ligada a exposição a bactérias benéficas sendo que adultos obesos tendem a ter essas bactérias boas em menos quantidade em seu trato digestivo e possuem altos níveis de bactérias ruins, fazendo com que queimem menos calorias acumulando gordura.

 

 

Outros estudos mostram ainda que mulheres obesas são mais propensas a precisar de uma cesariana e tendem a ter filhos que no futuro sofrerão como sobrepeso. Isso levanta a possibilidade de que essas crianças seriam mais pesadas de qualquer maneira. "O excesso de peso é um fator de risco para cesariana, a questão é tentar descobrir se isso é real ou apenas uma questão de escolha", ressaltou a médica.

 

Terra

agrotoxicDe acordo com a revista Radis, editada pela Fiocruz, o Brasil é o país que mais consome agrotóxico no mundo. Com base nesse diagnóstico, o Ministério da Saúde elaborou um documento intitulado “Modelo de Vigilância em Saúde de População Expostas a Agrotóxico” e orientou que todos os estados da federação estruturassem seus modelos de vigilância em saúde, observando a realidade de cada estado.

 

No Piauí, um seminário realizado pela Secretaria de Estado da Saúde (SESAPI) nesta terça, 28, e quarta-feira (29),  marca a apresentação do plano Estadual de Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos.

 

 “O excesso de exposição a agrotóxico implica em risco à saúde humana por comprometer o ecossistema, a água consumida pela população, o solo e ar, podendo originar vários tipos de doenças agudas e/ou crônicas na população, que podem evoluir para óbito”, afirma Inácio Lima, coordenador estadual de Vigilância Ambiental em Saúde.

 

O seminário contará com a participação de representantes de todos os municípios, bem como de técnicos do Ministério da Saúde, Adapi, Emater, Semar e Ministério Público.

“Diversas áreas da SESAPI têm-se debruçado desde janeiro do corrente ano sobre este importante problema de saúde pública, resultando na elaboração de um plano estadual contendo ações de vigilância em saúde a serem implementadas junto aos municípios do Piauí”, explica Inácio.

 

 Segundo ele, a realização do seminário tem por objetivo dar conhecimento do mesmo, às instituições federais, estaduais, municipais, controle social e a sociedade em geral. “Em apoio institucional, duas técnicas do Ministério da Saúde encontram-se em Teresina prestando assessoria técnica à comissão estadual constituída pela SESAPI para elaborar e conduzir as atividades do estadual, assim como para participar do seminário. É um momento importante para a troca de experiências, socializar o plano e estreitar entendimentos e parcerias frente ao trinômio: agronegócio, agrotóxicos e saúde pública”, finaliza o coordenador.

 

Sesapi

 

O deputado Tererê (PSDB) apresentou projeto que visa instituir a Política Estadual de Combate à Obesidade, além de implementar ações consideradas eficazes na redução de peso e no combate à obesidade adulta, infantil e mórbida. A proposição foi feita na última sessão ordinária no dia, 23, da semana passada na  Assembleia Legislativa do Estado.

 

O projeto do parlamentar tem o objetivo ainda de desenvolver ações intersetoriais compatíveis  com os direitos humanos universal, que defendem à alimentação e nutrição adequadas à sociedade;  buscando com isso a  qualidade de vida dos piauienses.

 

Combater a obesidade na rede escolar do Estado é outra preocupação do tucano e aposta  em campanhas educativas e informativas como sendo uma estratégia capaz de conscientizar as pessoas das causas e consequências da doença ao considerar os locais públicos como escolas, parques e  postos de saúde  propícios  para  divulgação.

 

Outro ponto defendido pelo projeto do deputado é o incentivo ao  aleitamento materno e ressalta que  a medida pode  prevenir a obesidade  naquelas crianças que possuem tendência ao problema; e no seu último inciso destaca a implantação de centros de diagnósticos e acompanhamentos dos casos de sobrepeso e obesidade, integrados ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária Alimentar e Nutricional.

 

 

Ainda de acordo com o projeto devem ser adotadas medidas para o controle da publicidade de produtos alimentícios no Estado, em parceria com entidades representativas da área de propaganda.

 

O parlamentar explica que a parceria com outros Estados pode ajudar na aplicabilidade da lei porque "o Estado poderá celebrar convênios e parcerias com órgãos da União, de outros Estados e municípios, bem como com entidades da sociedade civil, visando à execução da Política Estadual de Combate à Obesidade", afirma Tererê.

 

 

piauinoticias.com

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