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funcionamento-remedios2952013Seu amigo ou parente aprova determinado analgésico, mas o remédio não faz efeito nenhum para você? O antidepressivo prescrito não mostra resultado? Confira abaixo os motivos de determinados remédios não funcionarem para todos, de acordo com o jornal Daily Mail:

 

Tratamentos de alergia

Os anti-histamínicos são o tratamento habitual para alergias. Eles suprimem a ação da histamina, uma substância química produzida pelo corpo que leva a sintomas alérgicos, como coceira e respiração ofegante. Às vezes, porém, os níveis alérgicos são tão altos que os anti-histamínicos não são suficientes. Nesse caso, o composto de montelucaste pode ser prescrito, pois ele pode parar parte do processo que leva à liberação de histamina.

 

• Não funciona? O montelucaste não funciona para um terço dos pacientes. “Parece haver uma razão genética”, disse o médico Adam Frosh, especialista em ouvido, nariz e garganta. Um pequeno estudo do Hospital Frimley Park, no Reino Unido, publicado neste ano, constatou que montelucaste reduziu os sintomas de urticária (vermelhidão, erupção cutânea com comichão, provocada por alergia) em 12 pessoas. No entanto, não teve nenhum efeito em outras 11 e, em duas, agravou os sintomas.

 

• O que tentar? Sprays de esteroides são muitas vezes um tratamento eficaz para a coriza e irritação associada a uma alergia, como febre. As alergias podem ser tratadas com formas mais especializadas de terapia: como dessensibilização, na qual pequenas quantidades de alérgenos são injetadas no corpo ao longo do tempo até que ele construa uma tolerância.

 

Analgésicos

A codeína é um analgésico popular e uma das drogas opioides (que também incluem a morfina). Trabalha ajudando a diminuir os sinais de dor enviados dos nervos para o cérebro, reduzindo o desconforto. É usado para dor moderada em curto prazo, como a dor dental.

 

• Não funciona? Cerca de 15% das pessoas não recebem benefício dessa droga. Isso porque têm uma variação genética de uma enzima chamada citocromo P450 2C9.“Codeína precisa ser metabolizada pelo organismo em morfina para aliviar a dor, mas as pessoas com essa variação genética não têm essa enzima”, disse o professor de farmácia Jayne Lawrence. “Isso significa que eles recebem pouco ou nenhum alívio da dor”, completou.

 

• O que tentar? Paracetamol ou ibuprofeno funcionam. Se a dor for mais grave, analgésicos à base de opiáceos, como a morfina, podem ser prescritos.

 

Enxaqueca

As drogas triptano foram saudadas como uma grande esperança para quem sofre de enxaqueca, quando foram introduzidas nos anos 1990. Trabalham no aumento dos níveis de serotonina, o que pode reduzir o número de sinais de dorenviados a partir do nervo trigeminal. A serotonina também pode ajudar a aliviar outros sintomas, como náuseas e distúrbios visuais.

 

• Não funciona? Estudos descobriram que cerca de 30% a 40% das pessoas não apresentam redução de sintomas com triptanos. “Nós não sabemos ao certo o porquê disso”, disse Andrew Dowson, diretor de serviços de dor de cabeça no Hospital Kings College, na Inglaterra. Uma teoria é que o efeito da serotonina sobre enxaqueca varia de pessoa para pessoa.

 

• O que tentar? “Às vezes, achamos que dar anti-inflamatórios não-esteroides, como o ibuprofeno, ao mesmo tempo que triptanos melhora a chance de sucesso”, afirmou Dowson. O medicamento também pode ser combinado a algum gástrico. As enxaquecas podem retardar o movimento dos alimentos e do líquido no estômago, retardando a absorção da droga. Outra opção é tratar cada sintoma individualmente, como remédio para prevenir náuseas e outro para reduzir tontura.

 

Hipertensão

Se não tratada, a hipertensão pode levar a ataques cardíacos e derrames. Há muitos tipos de medicamentos utilizados para combater a doença.

 

• Não funciona? Se a sua pressão arterial não está sob controle, pode ser que você precise de medicação diferente. “Idade, excesso de peso e etnia influenciam na eficácia de pílulas de pressão arterial”, contou Neil Poulter, professor de medicina cardiovascular preventiva no Imperial College London, na Inglaterra. Isso é devido principalmente ao hormônio renina, que contrai os vasos sanguíneos, contribuindo para a pressão arterial elevada. No entanto, se você já tem baixos níveis desse hormônio, outros fatores podem estar causando a sua pressão arterial elevada. As pessoas mais velhas e as de descendência africana tendem a ter níveis mais baixos desse hormônio, por isso as drogas-padrão não funcionam tão bem.

 

• O que tentar? Pacientes provavelmente irão precisar de bloqueadores dos canais de cálcio, como amlodipina. Cálcio diminui os vasos sanguíneos, aumentando a pressão arterial. Se a medida não funcionar, então também podem ser prescritos diuréticos, que ajudam a reduzir a quantidade de fluido no sangue, reduzindo a pressão.

 

Antidepressivos

São projetados para aumentar os níveis de substâncias de bem-estar no cérebro.

 

• Não funciona? Cerca de metade de todos aqueles que tentam encontrar antidepressivos constata que eles não funcionam. Um estudo publicado no Journal of the American Medical Association, em 2010, concluiu que os antidepressivos são um pouco melhor que uma pílula de açúcar para o tratamento de depressão leve. Os pesquisadores disseram que, quanto mais grave a depressão, maiores os efeitos.

 

 

• O que tentar? Terapias, como a cognitivo-comportamental, que tentam mudar a maneira como a pessoa vê o mundo, podem ajudar. “Outra coisa importante a fazer é evitar a solidão e se manter ocupado”, receitou o psiquiatra Paul Blenkiron. “Exercite o corpo e a mente. Tente fazer exercícios físicos duas ou três vezes por semana. Até mesmo um passeio irá ajudar.”

 

 

Ponto a ponto ideias

Segundo informações do Conselho Estadual de Saúde do Piauí (CES-PI), boa parte das frutas que chegam à mesa do piauiense possui agrotóxicos. "Isso é um perigo constante à nossa saúde”, disse Teófilo Macêdo, representante do CES-PI, que participou do Seminário Estadual em Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos, que também reuniu participantes de dezenas de outros órgãos.

 

O evento está sendo realizado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), que lança, através da Comissão Estadual do Vigiagrotóxico, da Diretoria de Unidade de Vigilância e Atenção à Saúde (Duvas) e da Superintendência de Atenção Integral à Saúde (Supat), o Plano Estadual de Combate aos Agrotóxicos.

 

A abertura do Seminário contou com a participação de mais de 80 profissionais que atuam na área de defesa vegetal, vigilância ambiental, veterinários, nutricionistas e secretários municipais de Saúde. “Temas como desenvolvimento do Plano Estadual, registro, comercialização de produto, destinação de embalagens, tecnologia de aplicação, inovação, pesquisas e contrabando de agrotóxicos estarão dentro das discussões das mesas temáticas durante esses dois dias de evento. Daqui queremos tirar medidas práticas para amenizar e fiscalizar a problemática dos agrotóxicos em todo o Piauí”, disse Inácio Lima, coordenador do evento e responsável pela coordenação de Vigilância Ambiental da Sesapi.

 

A realização do Seminário tem por objetivo dar conhecimento do risco que os trabalhadores rurais e a população em geral estão sujeitos ao entrarem em contato com esse tipo de produto. A ideia central é realizar tarefas em conjunto com as instituições federais, estaduais e municipais, além dos entes de controle social e a com a sociedade em geral, para que medidas urgentes sejam implantadas.

 

O Seminário conta, ainda, com a participação de representantes de todos os 55 municípios prioritários, bem como de técnicos do Ministério da Saúde, Adapi, Emater, Semar e Ministério Público.

 

De acordo com a assistente técnica e bioquímica do Ministério da Saúde, Larissa Gregório, o Piauí está no rumo certo para que todas essas atividades sejam implantadas num curto intervalo de tempo. Segundo ela, o evento serve para que os municípios possam gerir atividades de forma independentes que venham a melhorar a fiscalização dos agrotóxicos. “Estamos no Estado desde o início da semana, debatendo diversos temas relacionados ao mau uso de sementes, além da saúde dos trabalhadores que manipulam esses produtos. Aqui queremos possibilitar uma autonomia aos municípios, para que possam agir de forma mais responsável e fiscalizadora, aliados a essas ações”, frisou.

 

 

O evento prossegue até esta quarta-feira, 29, e pretende reunir uma média de 150 participantes, dos 10 territórios piauienses. Apenas o território Vale do Rio Canindé não foi escolhido pela Sesapi, por não se enquadrar como prioritário.

 

govpi

hambUm estudo no periódico Journal of Personality and Social Psychology contradiz a ideia de que, quando estamos sob pressão, somos guiados a hábitos criticados, como comer ou comprar em excesso.

 

Na verdade, somos igualmente propensos a hábitos positivos, como frequentar a academia de ginástica e comer comida saudável. Em resumo, os pesquisadores dizem que o estresse estimula, de fato, hábitos ruins, mas também reforça os bons.

 

Donuts e aveia

 

A equipe do estudo, da Universidade do Sul da Califórnia, observou os comportamentos de 65 estudantes ao longo de dez semanas. O objetivo era estudar a força de vontade em momentos de estresse - no caso, durante o período de provas. Descobriu-se que, quando os estudantes estavam estressados e dormindo menos do que o necessário, eles tendiam a praticar velhos hábitos, como se não tivessem energia o suficiente para fazer coisas novas.

 

Os que costumavam comer guloseimas e donuts de café da manhã comiam ainda mais durante a época de provas; os que eram saudáveis e preferiam comer alimentos à base de aveia também mantinham essa rotina.

 

Os que tinham o hábito de ler diariamente os editoriais dos jornais continuavam a fazê-lo mesmo quando tinham pouco tempo.E frequentadores de academias de ginástica costumavam malhar ainda mais quando submetidos a estresse.

 

Força de vontade

 

"Quando tentamos modificar nosso comportamento, fazemos uma estratégia quanto a nossas motivações e autocontrole", diz Wendy Wood, a professora que liderou o estudo. "Mas, em vez disso, deveríamos pensar em como estabelecer novos hábitos. (Os velhos) persistem quando estamos cansados e não temos energia para exercer o autocontrole."

 

Considerando que todos nós nos estressamos em algum momento, "o foco em controlar o comportamento pode não ser a melhor forma em alcançarmos nossos objetivos. Se você não tem muita força de vontade, nosso estudo mostra que hábitos são muito mais importantes".

 

Para ela, as descobertas têm implicações para pessoas que querem de alguma forma afetar o comportamento de terceiros.

 

"A questão central dos esforços para a modificação de comportamentos deve ser: como formar hábitos saudáveis e produtivos? O que sabemos sobre a formação dos hábitos é que queremos que os comportamentos sejam fáceis de serem executados, para que as pessoas o repitam com frequência e ele se torne parte de sua rotina."

 

 

Uol

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e o diretor presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), André Longo, apresentaram nesta terça-feira, 28, em Brasília, a proposta de ampliação do rol de procedimentos obrigatórios a serem cobertos pelas operadoras de planos de saúde. Uma das principais propostas é a inclusão de medicamentos orais para tratamento do câncer.

 

As propostas ainda irão para consulta pública. São 80 novos procedimentos, com previsão de inclusão de mais 30, que passarão a vigorar a partir de janeiro de 2014. As mudanças vieram graças às sugestões de um grupo que inclui órgãos de defesa do consumidor, representantes de pacientes e cidadãos.

 

Uma das inclusões propostas é a radioterapia IMRT (Intensidade Modulada de Radioterapia), que poupa células, e restringe áreas que precisam ser preservadas em casos de cabeça e pescoço. Exames pré-transplante, por exemplo, terão preferência para serem realizados dentro dos prazos solicitados pelos médicos.

 

Também foram acrescentados: oito procedimentos odontológicos, exames para doenças autoimunes, oito exames de pet scan (antes eram três), estimulação cerebral profunda, cirurgias por vídeo e ampliação do número de consultas com nutricionistas, psicólogos, psiquiatras e terapeutas.  Além de 36 medicações que possuem todas as diretrizes técnicas necessárias para o tratamento domiciliar do câncer.

 

"A grande novidade aqui é a incorporação do tratamento oral domiciliar para pacientes com câncer. Isso é fruto da inovação tecnológica para a doença. É muito importante a consulta pública para estimular o debate no congresso e dar visibilidade a essas medidas para a sociedade. Queremos a participação não só de especialistas, mas também da população", ressaltou o ministro.

 

 "A maioria dos tratamentos de câncer é feita pelo SUS. Muitos usuários de planos pagos entram na Justiça para terem o direito de se tratarem gratuitamente", afirmou o ministro. Ele lembrou que muitos dos medicamentos chegam a somar de R$ 15 a 20 mil por mês.

 

Padilha também afirmou que não é correto a operadora não oferecer os medicamentos necessários para o tratamento do câncer. "Chegamos a dialogar com parlamentares no Congresso. Acreditamos que o debate será estimulado".

 

Para André Longo, há um substrato técnico e jurídico para esta mudança. "Levamos as questões às operadores. A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) está se adiantando ao consenso de todos os atores envolvidos", disse ele.

 

Os medicamentos inclusos têm 54 indicações contra vários tipos de câncer como próstata, mama, colorretal, leucemia, linfoma, pulmão, rim, estômago e pele. Cada plano deverá estabelecer sua lógica de distribuição dos produtos. Entre as possibilidades estão a distribuição direta, a definição de convênios com farmácias privadas e a criação de mecanismos de reembolso aos pacientes. O plano não poderá limitar a quantidade de medicamentos usada: o paciente terá direito ao volume prescrito por seu médico, enquanto durar seu tratamento.

 

 

Uol