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Um estudo conduzido por pesquisadores britânicos sugere que enzimas liberadas por células cancerígenas têm a função de proteger o organismo. Segundo a pesquisa, publicada na revista científica Journal of Biological Chemistry, as enzimas metaloproteinases da matriz (MMP-8) enviam uma mensagem ao sistema imunológico para que ataque o tumor.

 

Os cientistas, da Universidade de East Anglia (UEA), investigaram como tais substâncias agem em pacientes com câncer de mama.

Eles descobriram que as células cancerígenas que produzem altas doses de MMP-8 não sobrevivem porque essas enzimas alertam o sistema imunológico sobre a localização do tumor, ajudando o organismo a atacá-lo.

 

Segundo os pesquisadores, pacientes de câncer de mama que produzem boas doses de MMP-8 têm mairoes chances de cura. Pesquisas anteriores haviam mostrado que as enzimas MMP-8 provocavam o efeito contrário.

 

Segundo o pesquisador-chefe do estudo, Dylan Edwards, da Faculdade de Ciências Biológicas da UEA, antes acreditava-se que essas enzimas atuavam como "tesouras moleculares", produzindo dois agentes inflamatórios que danificam estruturas da células, abrindo o caminho para a proliferação do tumor.

 

"No entanto, agora sabemos que, ao mesmo tempo, as MMP-8 também servem de alerta para o sistema imunológico, que é acionado para atacar o tumor. Isso nos ajuda a entender sua função protetora", disse Edwards.

 

Medicamentos contra o câncer testados na década de 90 que agiam bloqueando essas enzimas não se mostraram eficientes e agora essa pesquisa explica por quê. Ainda não se sabe exatamente como a enzima produz os dois agentes inflamatórios, o que deve ser investigado em próximas pesquisas.

 

A médica Emma Smith, da organização Câncer Research UK, diz que o estudo fornece pistas iniciais sobre como a enzima desempenha o papel de "camarada" ao recrutar as células de defesa para lutar contra o câncer.

 

 

"Mas as descobertas estão no estágio inicial e mais estudos são necessários para provar que as enzimas são de fato eficientes no combate aos tumores", diz Smith.

 

BBBrasil

vita c copyUma pesquisa realizada por cientistas de uma universidade dos Estados Unidos revelou que a vitamina C pode ser eficaz no tratamento da tuberculose multirresistente, uma forma grave da doença que não responde aos remédios geralmente usados contra ela.

 

Segundo o estudo dos pesquisadores da Universidade de Yeshiva, em Nova York, a bactéria causadora dessa tuberculose não resistiu a um tratamento com vitamina C em laboratório. Resta saber se tal descoberta pode ser usada em um tratamento com remédios no futuro.

 

Os cientistas acreditam que o que ocorreu no estudo foi que a vitamina C agiu induzindo a formação de moléculas de oxigênio com mais elétrons e altamente reativas, conhecidas como radicais livres.

 

Essas moléculas, por sua vez, reagiram com moléculas de bactérias que causam a doença, mesmo as resistentes a medicamentos, e as mataram.

 

O estudo foi divulgado em um artigo na publicação científica Nature Communications.

 

Novo mecanismo

 

O líder da pesquisa, William Jacobs, professor de microbiologia e imunologia na Faculdade de Medicina da Universidade de Yeshiva, disse que os cientistas foram capazes de demonstrar essa aplicação da vitamina C "somente em um tubo de ensaio, e não sabemos se vai funcionar em seres humanos e animais".

 

"Isso seria um grande estudo a se considerar, porque temos cepas de tuberculose para as quais não há medicamentos, e eu sei que no laboratório podemos matar esses tipos com a vitamina C."

 

"Também ajuda sabermos que a vitamina C é barata, amplamente disponível e muito segura de usar. Pelo menos, este trabalho mostra-nos um novo mecanismo que podemos explorar para atacar a tuberculose", completou.

 

Pode ser que, no futuro, a vitamina C possa ser usada juntamente com medicamentos contra a tuberculose. Uma outra aplicação da descoberta seria o desenvolvimento de novos medicamentos contra a tuberculose que sejam capazes de gerar grande número de radicais livres.

 

Estima-se que 650 mil pessoas no mundo têm tuberculose multirresistente.

 

A vitamina C, ou ácido ascórbico, tem muitas funções importantes no corpo, incluindo proteger as células e mantê-las saudáveis.

 

 

Boas fontes naturais da vitamina incluem laranja, groselha e brócolis, e a maioria das pessoas obtém tudo que necessita por meio de sua dieta.

 

Uol

camomilaSe você gosta de chá de camomila, salsa e aipo tem mais um motivo para saboreá-los. De acordo com uma pesquisa da Universidade Estadual de Ohio, nos Estados Unidos, eles são ricos em apigenina, que pode bloquear a habilidade das células do câncer de mama de viver muito mais tempo do que as normais, parar a propagação delas e torná-las mais sensíveis à terapia medicamentosa. Os dados são do jornal Daily Mail.

 

A substância ajuda as proteínas a corrigirem as anormalidades no RNA (moléculas que transportam a informação genética), que são responsáveis por cerca de 80% dos casos de câncer. “Na sua relação com um conjunto de proteínas específicas, apigenina restabelece o perfil normal em células cancerosas. Achamos que isso pode ter um grande valor clínico como uma estratégia de prevenção do câncer em potencial”, disse o cientista Andrea Doseff.

 

Constatou-se também que a apigenina pode atuar como anti-inflamatório. A equipe ainda vai realizar mais testes para saber doses adequadas para prevenir câncer em ratos. 

 

 

 

Ponto a Ponto Ideias

As meias de compressão são peças de roupas feitas para ajudar na circulação das pernas. Se usadas corretamente, elas podem prevenir uma série de doenças, inclusive a trombose, que pode levar à morte. Por isso, são indicadas para pessoas que têm algum problema de circulação.

 

O Bem Estar desta sexta-feira, 24, falou sobre o assunto, com a participação de dois especialistas. O ginecologista José Bento e o clínico geral Alfredo Salim foram os convidados do programa.

 

 

As meias não servem para evitar as varizes – o efeito é apenas sobre as complicações decorrentes delas. As varizes surgem quando as paredes das veias ficam muito fracas, e então essas veias ficam dilatadas e tortuosas.

 

A ocorrência é maior em mulheres depois da puberdade, porque a produção de hormônios femininos é um agravante para a aparição do problema. A questão não é só estética – elas prejudicam a circulação da perna e podem levar à formação de coágulos. Mulheres obesas ou que usam pílula anticoncepcional têm chance ainda maior de ter varizes.

 

A pílula, aliás, é também um fator de risco para a trombose. Antes de começar a tomá-la, a mulher deve fazer um exame de sangue para saber se tem trombofilia – nome dado à predisposição a ter trombose.

 

A trombose é a formação de coágulos no sangue, muito comum nas pernas. Esses coágulos entram na circulação e podem bloquear a passagem do sangue em outras partes do corpo. Uma consequência comum é a embolia pulmonar, que pode matar.

 

Além do anticoncepcional, o fumo, o sobrepeso e o histórico da doença na família são fatores que indicam risco de trombose. A prevenção desse mal é a principal vantagem do uso das meias elásticas.

 

As meias massageiam os músculos e os vasos sanguíneos das pernas e facilitam o retorno do sangue para o coração. Outra forma eficaz de auxiliar esse retorno é exercitar sempre as pernas, principalmente a panturrilha.

 

 

G1