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Em 2023, durante uma participação no Mais Você, Preta Gil conversou com Ana Maria Braga sobre os sintomas que a fizeram desconfiar que tinha problemas de saúde. A cantora, que morreu neste domingo (20), lembrou de crises de prisão de ventre e do formato das fezes "em fita".

"Isso é uma coisa muito importante de falar porque a gente normaliza muitas coisas no nosso dia a dia por conta de correria, de priorizar o trabalho e a saúde fica em segundo plano", iniciou Preta, chamando a atenção do público para os sinais do corpo que passam sem avaliação de muitas pessoas.

"No meu caso, já estava há uns seis meses com uma prisão de ventre absolutamente exagerada, 10 dias sem ir ao banheiro. Quando eu fazia, as fezes [vinham] com sangue, com muco, tinham um formato diferente. Ela saía achatada e eu olhava aquilo e achava normal, não liguei", relatou à apresentadora do Mais Você. Segundo Preta, as fezes saíam desse formato porque o câncer dela, que era no reto (porção final do intestino), pressionava as fezes, que se achatavam, dando a chamada "forma de fita".

"Também comecei a ter picos de pressão alta, muita dor de cabeça. Tanto que na primeira internação que eu tive, o diagnóstico foi uma cefaleia e me indicaram procurar um neurologista", continuou.

"Também comecei a ter picos de pressão alta, muita dor de cabeça. Tanto que na primeira internação que eu tive, o diagnóstico foi uma cefaleia e me indicaram procurar um neurologista", continuou.

Em reportagem nesta segunda-feira (21), o Jornal Nacional mostrou que mais de 45 mil pessoas devem receber o diagnóstico de câncer colorretal no Brasil em 2025, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Este câncer é o terceiro tipo que mais acomete mulheres e homens no país. Fica atrás do câncer de pele não melanoma e dos de mama e de próstata.

O número de mortes pela doença está crescendo. Em 2020 foram pouco mais de 20 mil e ano passado, chegou a quase 26 mil.

G1

Mulheres que não realizam acompanhamento pré-natal durante a gravidez têm 47% mais chances de ter filhos com anomalias congênitas. É o que revela um estudo publicado no periódico científico BMC Pregnancy and Childbirth, que analisou mais de 26 milhões de nascimentos ocorridos no Brasil entre 2012 e 2020. A pesquisa foi conduzida pela pesquisadora Qeren Hapuk, da Fiocruz Bahia, em parceria com o Cidacs (Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde).

bebesanomalias

O estudo investigou fatores socioeconômicos e biológicos ligados a anomalias como defeitos cardíacos, microcefalia, síndrome de Down, alterações genitais, defeitos de membros e do tubo neural, entre outros. Foram cruzados dados dos sistemas públicos de saúde Sinasc (nascidos vivos) e SIM (mortalidade).

Além da ausência de pré-natal, o estudo identificou que mulheres pretas têm 16% mais chances de terem filhos com anomalias congênitas em comparação com mulheres brancas. A idade materna também influencia: mães com mais de 40 anos têm quase 2,5 vezes mais risco, enquanto adolescentes com menos de 20 anos apresentam um aumento de 13% nas chances, quando comparadas a mulheres entre 20 e 34 anos.

Outro fator determinante é o nível de escolaridade. Mães com até três anos de estudo têm 8% mais risco de gerar filhos com anomalias em relação àquelas com 12 anos ou mais de escolaridade.

Diferenças regionais e o papel da pobreza O levantamento também revelou desigualdades regionais na ocorrência e notificação das anomalias. O Sudeste é a região com os registros mais precisos, enquanto o Nordeste concentra mais casos de problemas como os do tubo neural — questão fortemente associada à pobreza, baixa escolaridade e alimentação inadequada, como a ausência de suplementação com ácido fólico.

Segundo a pesquisadora, a epidemia de zika entre 2015 e 2016 também influenciou o aumento de registros de microcefalia e outras anomalias neurológicas no Nordeste.

“Esses dados mostram como a desigualdade social e fatores biológicos afetam diretamente a saúde e o desenvolvimento do bebê”, afirma Qeren Hapuk. Ela destaca que boa parte dos fatores associados às anomalias são evitáveis. “Educação materna, planejamento reprodutivo, nutrição adequada e, principalmente, o acesso universal ao pré-natal são fundamentais para prevenir essas condições.”

R7

Foto: Arquivo/Andre Borges/Agência Brasília

A vitamina C, ou ácido ascórbico, é fundamental para fortalecer o sistema imunológico e manter o corpo saudável. No entanto, consumir essa vitamina em excesso pode causar sérios problemas, especialmente a formação de cálculos renais, popularmente conhecidos como pedras nos rins.

Isso acontece porque o organismo transforma o excesso de vitamina C em oxalato, substância que contribui para a criação desses depósitos dolorosos no trato urinário.

A dose certa faz toda a diferença O corpo humano precisa de uma quantidade adequada de vitamina C para funcionar bem. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), adultos saudáveis devem ingerir cerca de 45 mg por dia. Apesar disso, algumas pessoas consomem doses muito maiores, que podem chegar a até 50.000 mg diários, acreditando que isso fortalece ainda mais o sistema imunológico. Na prática, essa prática pode ser perigosa e causar sobrecarga, resultando em complicações como pedras nos rins.

Cálculos renais: sintomas e cuidados As pedras nos rins variam de tamanho e podem provocar dores intensas na região lombar, dificuldade para urinar e até sangramentos. Pedras pequenas podem ser eliminadas naturalmente, mas as maiores frequentemente exigem tratamentos médicos, que vão de remédios a cirurgias.

Como evitar problemas com vitamina C Para prevenir a formação de cálculos renais, o ideal é consumir a vitamina C dentro dos limites recomendados, sempre com acompanhamento médico. Uma alimentação equilibrada, rica em frutas e vegetais frescos, ajuda a garantir os benefícios da vitamina sem riscos. Evitar a automedicação e seguir orientações profissionais é fundamental para proteger sua saúde.

A importância de não faltar vitamina C Embora o excesso seja perigoso, a falta de vitamina C também traz problemas. A deficiência pode enfraquecer a imunidade e causar o escorbuto, uma doença grave marcada por fadiga e sangramentos. Esse problema ainda afeta milhões de pessoas no mundo, principalmente em áreas onde a alimentação é pobre em frutas e verduras frescas.

Catraca Livre

É comum, na correria do dia a dia, acabar tomando um medicamento sem perceber que ele está vencido. Mas será que isso representa um perigo real para a saúde? A resposta é: sim. Mesmo que pareçam inofensivos, remédios fora do prazo de validade podem perder sua eficácia e, em alguns casos, até se tornar tóxicos.

remediovencid

Segundo especialistas, o principal risco é que o remédio não faça o efeito desejado. Isso é especialmente preocupante no caso de antibióticos, pois a falha no tratamento pode favorecer o desenvolvimento de bactérias resistentes. Além disso, substâncias químicas presentes nos medicamentos podem se deteriorar com o tempo e causar efeitos inesperados no organismo.

Medicamentos mal armazenados — em locais úmidos, quentes ou com luz direta — tendem a se degradar mais rapidamente. Em alguns casos, produtos vencidos podem causar reações adversas, irritações, intoxicações ou até falhas graves em tratamentos de doenças crônicas e cardiovasculares.

Produtos líquidos, como xaropes, colírios e injeções, são ainda mais sensíveis e têm maior risco de contaminação por fungos e bactérias após o vencimento. Mesmo que estejam fechados, sua integridade pode estar comprometida.

A farmacêutica Raiza Borges destaca que a data de validade não é colocada à toa: ela é resultado de testes rigorosos que garantem a estabilidade e segurança do medicamento até aquele ponto. Depois disso, não há como prever o que pode acontecer.

Como armazenar e descartar corretamente? Para garantir a eficácia dos medicamentos até o fim do prazo de validade, o ideal é mantê-los em locais frescos, secos e longe da luz solar. Cozinhas e banheiros, por exemplo, devem ser evitados. Alguns produtos exigem refrigeração, enquanto outros precisam ficar em temperatura ambiente — por isso é importante seguir sempre as recomendações da bula.

Na hora do descarte, evite jogar medicamentos vencidos no lixo comum, pia ou vaso sanitário. Isso pode contaminar o solo e os recursos hídricos. O mais indicado é levá-los a farmácias ou postos de saúde que tenham coletores próprios, conhecidos como papa-pílulas.

Em caso de dúvida, consulte um farmacêutico. Ele pode orientar tanto sobre o uso seguro quanto sobre o destino correto dos medicamentos vencidos.

Medicamentos vencidos podem perder efeito ou fazer mal. Evite automedicação com produtos fora da validade. Armazene corretamente e descarte em pontos especializados. Sempre consulte um profissional de saúde antes de usar.

Pardal Tech

©Foto: Unsplash