• IMG_2987.png
  • prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg

Pela primeira vez, a obesidade superou a desnutrição globalmente entre crianças e adolescentes em idade escolar. Segundo o UNICEF, 1 em cada 10 crianças — cerca de 188 milhões — vive com obesidade, aumentando o risco de doenças graves ao longo da vida. O crescimento da obesidade é impulsionado pelo consumo de alimentos ultraprocessados, muitas vezes baratos, altamente calóricos e amplamente divulgados por marketing digital, enquanto a prevalência de desnutrição caiu de quase 13% em 2000 para 9,2% em 2025.

obesidadeinfantil

No Brasil, a obesidade infantil triplicou desde 2000, passando de 5% para 15% em 2022, enquanto o sobrepeso dobrou, atingindo 36% dos jovens de 5 a 19 anos. Esse cenário reforça que, além do excesso de alimentos ultraprocessados, fatores hormonais e metabólicos podem favorecer o ganho de peso, exigindo atenção médica, acompanhamento nutricional e hábitos saudáveis desde cedo.

Por que a obesidade está crescendo entre os jovens? O doutor Eduardo Grecco, gastrocirurgião, endoscopista e professor de medicina da Faculdade do ABC, detalhe que 4 pilares são fundamentais para explicar o aumento da obesidade entre os jovens: “O primeiro é a alimentação, muito consumo de ultraprocessados. Em seguida, vem o sedentarismo. Atualmente as crianças preferem jogos online do que outras atividades. Também precisamos destacar o bullying sofrido, principalmente, nas escolas, o que acaba afetando o psicológico e desencadeando o consumo exagerado de calorias. E, por fim, a qualidade do sono. As crianças e adolescentes estão dormindo cada vez mais tarde, seja por conta de uma rotina muito exaustiva ou por ficar horas navegando no celular.”

O gastrocirurgião explica que não se trata apenas de excesso de calorias: “Distúrbios hormonais, como hipotireoidismo, hipertireoidismo e síndrome do ovário policístico, podem alterar o metabolismo e favorecer o ganho de peso. Além disso, a rotina sedentária e a exposição precoce a ultraprocessados criam um ambiente perfeito para obesidade.”

A nutricionista do Hospital Moriah, Letícia Manduca, reforça que os desequilíbrios hormonais são comuns nessa fase e podem afetar o crescimento, o desenvolvimento e o bem-estar emocional:

“Meninas com síndrome do ovário policístico podem apresentar menstruação irregular, acne e resistência à insulina. O hipotireoidismo, por exemplo, provoca ganho de peso e atraso no crescimento, enquanto hipertireoidismo leva a emagrecimento e ansiedade.”

Sinais de alerta: quando procurar um médico Pais e responsáveis devem ficar atentos a mudanças que fogem do padrão de crescimento e comportamento da criança:

Ganho ou perda de peso rápido sem explicação; Desenvolvimento sexual precoce ou tardio; Alterações de humor frequentes; Fadiga constante ou problemas de crescimento. “Detectar cedo um distúrbio hormonal ou metabólico faz toda a diferença”, diz o médico. “O acompanhamento multidisciplinar, incluindo pediatra, endocrinologista e nutricionista, ajuda a prevenir complicações futuras.”

Alimentação saudável: pequenas mudanças, grandes resultados Segundo a nutricionista Letícia Manduca, a base para combater a obesidade infantil é simples: equilíbrio e consistência.“Evitar dietas restritivas é fundamental. O ideal é envolver a família e incentivar uma relação saudável com a comida”, orienta a nutri.

Especialistas lembram que a adolescência é um período crítico para a formação de hábitos de vida. O corpo passa por mudanças hormonais e metabólicas que influenciam peso, humor e crescimento. Uma alimentação equilibrada nessa fase não serve apenas para controlar o ganho de peso, mas também para garantir ossos fortes, bom desenvolvimento cognitivo e prevenção de doenças que podem se manifestar na vida adulta.

Dicas práticas para uma rotina mais saudável Ajuste calórico inteligente: priorize proteínas, fibras e carboidratos de baixo índice glicêmico; Reduza ultraprocessados: corte açúcar, gorduras saturadas e sódio sempre que possível; Atenção às condições hormonais: Ovário policístico: aumente o consumo de fibras e mantenha o peso sob controle. Hipotireoidismo: evite soja e couve crua. Hipertireoidismo: garanta vitamina D e cálcio suficientes. Diabetes tipo 1: faça contagem de carboidratos, controle glicemia e fracionamento das refeições. “Alimentação é um pilar essencial, mas não podemos esquecer da atividade física regular. Nutrição, hormônios e movimento precisam caminhar juntos”, reforça o doutor Grecco. “O cuidado precisa ser multidisciplinar:

Trocar salgadinhos, biscoitos recheados e fast food por opções caseiras pode ser mais fácil do que parece — e até divertido! A nutricionista Letícia Manduca sugere receitas simples, rápidas e nutritivas que podem ser preparadas com os adolescentes. “Quando eles participam do preparo, a refeição se torna um momento de conexão e aumenta a chance de criarem hábitos saudáveis para a vida toda”, explica.

Confira quatro opções para transformar o lanche da tarde em algo gostoso e nutritivo:

Panqueca de milho

2 ovos, 2 colheres de sopa de milho-cozido, 1 fatia de muçarela, 1 tomate picado. Sorvete de banana com morango

2 bananas congeladas, 5 morangos congelados, 200 ml de leite de amêndoas. Salada colorida com grão-de-bico

½ xícara de grão-de-bico, ½ cenoura ralada, ½ pepino em cubos, ½ tomate picado, folhas de alface, azeite, sal e limão a gosto. Bolinho de batata-doce assado

1 batata-doce média cozida e amassada, 1 colher de sopa de farinha de aveia, 1 colher de sopa de queijo ralado. Asse 20 minutos a 200 °C. “Receitas simples ajudam adolescentes a se relacionarem melhor com a comida e substituem lanches ultraprocessados de forma divertida”, conclui a nutricionista.

O que fica para o futuro A obesidade infantil é um problema global, mas também uma oportunidade de mudança. Pequenas atitudes em casa, na escola e no acompanhamento médico podem proteger crianças e adolescentes de doenças crônicas e promover um crescimento saudável.

“Buscar novas terapias, investir em hábitos saudáveis desde cedo, incentivar atividade física nas escolas, não é apenas cuidar do peso; é garantir saúde metabólica, emocional e hormonal para toda a vida”, finaliza o doutor Eduardo Grecco.

Perguntas e Respostas

Qual é a situação da obesidade infantil globalmente?

Pela primeira vez, a obesidade ultrapassou a desnutrição entre crianças e adolescentes em idade escolar. Segundo o UNICEF, 1 em cada 10 crianças, cerca de 188 milhões, vive com obesidade, o que aumenta o risco de doenças graves ao longo da vida.

Quais são os fatores que contribuem para o aumento da obesidade infantil?

O crescimento da obesidade é impulsionado pelo consumo de alimentos ultraprocessados, que são baratos e altamente calóricos. Além disso, fatores hormonais e metabólicos também podem favorecer o ganho de peso, exigindo atenção médica e acompanhamento nutricional desde cedo.

Como a obesidade infantil evoluiu no Brasil?

No Brasil, a obesidade infantil triplicou desde 2000, passando de 5% para 15% em 2022. O sobrepeso também dobrou, atingindo 36% dos jovens de 5 a 19 anos.

Quais são os quatro pilares que explicam o aumento da obesidade entre jovens, segundo especialistas?

O doutor Eduardo Grecco destaca quatro pilares: 1) Alimentação, com alto consumo de ultraprocessados; 2) Sedentarismo, com crianças preferindo jogos online; 3) Bullying, que afeta o psicológico e pode levar ao consumo excessivo de calorias; 4) Qualidade do sono, com crianças dormindo cada vez mais tarde.

Quais distúrbios hormonais podem afetar o peso das crianças?

Distúrbios hormonais como hipotireoidismo, hipertireoidismo e síndrome do ovário policístico podem alterar o metabolismo e favorecer o ganho de peso. O acompanhamento médico é essencial para detectar e tratar esses distúrbios precocemente.

Qual é a recomendação para os pais em relação à saúde dos filhos?

Os pais devem ficar atentos a mudanças no padrão de crescimento e comportamento das crianças. O acompanhamento multidisciplinar, incluindo pediatra, endocrinologista e nutricionista, é fundamental para prevenir complicações futuras.

Como combater a obesidade infantil de forma eficaz?

A nutricionista Letícia Manduca sugere que a base para combater a obesidade infantil é o equilíbrio e a consistência, evitando dietas restritivas e promovendo uma relação saudável com a comida em família.

Por que a adolescência é um período crítico para a formação de hábitos saudáveis?

A adolescência é um período de mudanças hormonais e metabólicas que influenciam peso, humor e crescimento. Uma alimentação equilibrada é essencial não apenas para controlar o peso, mas também para garantir um bom desenvolvimento cognitivo e prevenir doenças futuras.

Quais são algumas sugestões de lanches saudáveis para adolescentes?

Algumas opções de lanches saudáveis incluem: panqueca de milho, sorvete de banana com morango, salada colorida com grão-de-bico e bolinho de batata-doce assado. Essas receitas simples podem ser preparadas junto com os adolescentes, promovendo uma relação melhor com a comida.

Qual é a mensagem final sobre a obesidade infantil?

A obesidade infantil é um problema global, mas também uma oportunidade de mudança. Pequenas atitudes em casa, na escola e no acompanhamento médico podem proteger crianças e adolescentes de doenças crônicas e promover um crescimento saudável.

Como Ser Saudável|Renata Garofano

Foto: InteligênciaArtificial/ChatGPT

O novo Cartão Nacional de Saúde (CNS) passa a ser emitido, a partir de agora, com o CPF no lugar do número antigo. A medida vai simplificar o acesso dos pacientes ao SUS e permitir maior integração e segurança nas bases de dados.

cartaosus

A previsão é que 111 milhões de cadastros sejam inativados até abril de 2026. Desde julho, 54 milhões de registros sem CPF já foram suspensos.

O anúncio foi detalhado pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e pela ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, nesta terça-feira (16).

Processo de limpeza para unificação Desde julho de 2025, o governo começou a revisar o CADSUS (cadastro de usuários do SUS). Dos 340 milhões de registros, 54 milhões já foram suspensos por não terem CPF. Hoje, restam 286,8 milhões ativos, sendo 246 milhões já vinculados ao CPF. O processo também alcança cadastros inconsistentes ou duplicados.

Até abril de 2026, 111 milhões de cadastros sem CPF ou inconsistentes devem ser inativados. A meta é que o sistema reflita o número de CPFs ativos na Receita Federal (228,9 milhões).

Mesmo sem CPF, os pacientes continuam sendo atendidos no SUS. Nesses casos, será criado um cadastro temporário, válido por até 1 ano, principalmente para emergências.

Populações sem CPF (como estrangeiros, indígenas e ribeirinhos) continuarão registradas pelo CNS, agora considerado um cadastro complementar.

Benefícios:

Mais praticidade para os usuários: as vacinas poderão ser acessadas pela Caderneta Digital da Criança no celular, por exemplo. Segurança e transparência: na análise de políticas públicas, a pasta espera redução de fraudes e duplicidades O CPF será usado em sistemas como a Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), o SIM (Sistema de Informações sobre Mortalidade) e o Prontuário Eletrônico da Atenção Primária até dezembro de 2026. Integração nacional de dados

O CADSUS será incorporado à Infraestrutura Nacional de Dados (IND), permitindo cruzamento seguro com bases do IBGE, CadÚnico e outros órgãos, sem necessidade de transferir todo o banco.

Esta reportagem está em atualização.

G1

Foto: Divulgação

Um levantamento inédito do Movimento Todos Juntos Contra o Câncer (TJCC), obtido com exclusividade pelo g1, revela que pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ainda esperam muito além do que determina a lei para receber atendimento oncológico. Em média, são 50 dias até a confirmação do diagnóstico e 75 dias até o início do tratamento.

A Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer (PNPCC), sancionada em 2023, prevê prazos menores: até 30 dias para os exames e 60 dias para o início da terapia. Na prática, portanto, pacientes com suspeita de câncer chegam a esperar, em média, mais de um mês do que o previsto na norma.

Como o estudo foi feito O levantamento foi divulgado na manhã desta terça-feira (16) durante o 12º Congresso Todos Juntos Contra o Câncer. A equipe analisou dados do Ministério da Saúde e do Instituto Nacional de Câncer (INCA) e ainda recorreu à Lei de Acesso à Informação (LAI) para solicitar dados a todos os estados e capitais.

Foram registradas 34 respostas de 21 estados, Distrito Federal e 12 capitais — entre elas Belo Horizonte, Recife, Manaus, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. Mais de um terço das gestões, porém, não respondeu dentro do prazo. Ao todo, 36% ignoraram o pedido, incluindo 18,5% dos estados e 55,6% das capitais.

Para a médica sanitarista Catherine Moura, CEO da Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale) e líder do TJCC, o estudo é uma fotografia necessária.

“Uma lei só funciona se for implementada. Queríamos entender como os gestores estão se organizando, quais modelos de governança estão adotando e se a oncologia de fato é prioridade. Muitos relatam que sim, mas os dados mostram outra realidade: atrasos enormes, descontinuidade de tratamentos e pacientes que precisam se deslocar centenas de quilômetros atrás de atendimento”, diz. Diferenças regionais O Brasil tem hoje dois cenários muito diferentes. Sul e Sudeste apresentam indicadores mais próximos ao previsto em lei, enquanto Norte e Nordeste concentram os maiores gargalos. Pacientes dessas regiões enfrentam atrasos expressivos e, em alguns casos, chegam a viajar mais de três dias até chegar a um centro de referência.

Catherine Moura explica que a desigualdade tem origem estrutural.

“No Norte e no Nordeste, o tempo chega a ultrapassar 150 dias. Isso acontece porque a rede de atenção primária não está organizada, faltam centros especializados e a infraestrutura é insuficiente. O resultado é diagnóstico tardio, tratamento tardio e resultados inadequados. Vidas são perdidas, e o sistema gasta mais em terapias que se tornam menos efetivas”, afirma. Oncologista do Hospital Israelita Albert Einstein e membro do Instituto Vencer o Câncer, Abraão Dornellas complementa:

“O Brasil é um país continental. O acesso em São Paulo não se compara ao acesso no Amazonas, onde muitos trajetos ainda são feitos por rios. A concentração dos serviços em poucas cidades agrava os atrasos. Diminuir essas distâncias é crucial para que o paciente consiga se tratar a tempo.”

Tempo é vida Para os especialistas, a espera entre a suspeita e o tratamento é um divisor de águas.

“Em oncologia, tempo é vida, tempo é cura. Quanto antes o diagnóstico é feito, maiores são as chances de cura. Da mesma forma, quanto mais se demora para iniciar o tratamento, pior é o prognóstico”, diz Dornellas. Ele destaca que atrasos podem transformar um câncer inicial, com alto índice de cura, em uma doença avançada e de difícil controle. “Cumprir os prazos legais mudaria a história de muitos pacientes: diagnósticos mais precoces, tratamentos menos agressivos e sobrevida com qualidade. Cada semana conta, e cada mês perdido pode significar a diferença entre curar ou apenas tentar controlar a doença”.

Catherine Moura concorda: “O diagnóstico precoce permite que o câncer seja tratado até como uma doença crônica, como hipertensão ou diabetes. Mas quando o tratamento chega tarde, o sistema falha duas vezes: perde vidas e gasta mais em tratamentos que já não têm a mesma eficácia”.

Avanços tímidos, mas insuficientes Apesar das falhas, o levantamento aponta alguns movimentos. Quase metade dos estados já revisou protocolos de oncologia, outros 50% estão em atualização. Entre as capitais, 58% fizeram ajustes recentes. Além disso, 86% promovem capacitação para profissionais e 82% disseram ter centros habilitados — embora alguns ainda sem funcionamento pleno.

Ainda assim, só dois estados — Rio Grande do Sul e Rondônia — têm plano exclusivo para a oncologia. Nos demais, as ações aparecem diluídas nos planos estaduais de saúde, sem metas específicas.

Outro gargalo é a navegação do paciente — acompanhamento individual da jornada, do diagnóstico ao tratamento. Apenas 38% dos estados e capitais têm programas formais nessa área.

“Muitos pacientes chegam sozinhos ao sistema, sem saber onde procurar ajuda. Quando têm acompanhamento, conseguem organizar melhor o tratamento e seguir as orientações. Isso aumenta as chances de bons desfechos”, explica Dornellas.

Monitoramento da sociedade civil A Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer (PNPCC), sancionada em 2023, transformou em obrigação legal o que antes estava apenas em normas do Ministério da Saúde.

A lei define diretrizes para toda a linha de cuidado oncológico, desde a atenção primária e a prevenção, passando pelo diagnóstico e tratamento em tempo adequado, até a navegação do paciente, reabilitação e cuidados paliativos.

A PNPCC também fortalece a governança: obriga estados e municípios a estruturar planos claros para a oncologia, estabelece prazos máximos de atendimento (30 dias para diagnóstico e 60 para início do tratamento) e prevê financiamento contínuo para garantir sustentabilidade do sistema.

Segundo Catherine, dar à política o status de lei foi essencial para “tirar a oncologia da condição de recomendação técnica e colocá-la como um direito de Estado, com perenidade e obrigatoriedade de cumprimento”.

“A política agora tem status de lei federal, mas só será efetiva se houver compromisso real dos gestores. Ainda estamos longe de ter um sistema equânime e centrado no paciente”, afirma.

G1

 

Rico em nutrientes e presente no dia a dia dos brasileiros, o leite continua gerando dúvidas. Para muitos, ele é amigo da saúde; para outros, pode ser um vilão. Mas afinal, até que ponto isso é verdade? A nutricionista Sueli Longo, presidente da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição (SBAN), esclarece três mitos comuns sobre o consumo da bebida:

Mito 1: Leite não faz diferença na infância Ao contrário do que alguns acreditam, o leite tem papel fundamental durante a infância e adolescência. Ele contribui para o crescimento, auxilia na formação óssea e ainda reduz o risco de osteopenia e osteoporose no futuro. Além disso, está associado à diminuição da incidência de doenças crônicas como diabetes, obesidade, problemas cardiovasculares e hipertensão.

Mito 2: Você pode obter o cálcio em qualquer alimento Segundo a especialista, o leite não pode ser simplesmente substituído quando se trata de cálcio. Isso porque, além da alta quantidade do mineral, a bebida oferece um elevado percentual de absorção — ou seja, garante que o corpo realmente aproveite o nutriente.

Mito 3: Leite causa inflamação A relação entre leite e inflamação só é verdadeira em um caso específico: pessoas com alergia à proteína do leite de vaca. “O consumo de leite estará associado a processos inflamatórios apenas em pessoas diagnosticadas com alergia à proteína do leite de vaca. Nesse caso, o consumo de qualquer quantidade de leite, derivados e qualquer produto que contenha leite na sua composição não é uma recomendação”, explica Longo.

Um alimento para todas as idades Com alta densidade nutricional e fonte de proteínas, cálcio e outros componentes funcionais, o leite pode trazer benefícios em todas as fases da vida. O segredo, segundo os especialistas, está no equilíbrio e no consumo adequado.

Sport Life Brasil