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O Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira (18) que bebês e crianças entre 16 e 30 meses devem passar por triagem de autismo durante consultas no SUS.

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A medida prevê que o teste M-Chat, usado para identificar sinais precoces do transtorno, entre na rotina da atenção primária.

Segundo a pasta, a estratégia faz parte da nova linha de cuidado para o Transtorno do Espectro Autista (TEA), que busca ampliar o diagnóstico precoce, antecipar estímulos e oferecer mais apoio às famílias.

"A atuação preoce é fundamental para autonomia e interação social futura", afirmou a pasta em nota. Atualmente, existem cerca de 30 instrumentos de triagem disponíveis para identificar possíveis sinais de autismo.

O mais utilizado é justamente o M-Chat, sigla em inglês para Questionário Modificado para a Triagem do Autismo em Crianças.

Esse questionário, recomendado pela Sociedade Brasileira de Pediatria desde 2017, reúne 23 perguntas simples, respondidas por pais ou responsáveis.

Por ser autoaplicável, o teste é considerado de fácil uso e tem alta capacidade de indicar com precisão casos que merecem investigação mais detalhada.

Segundo o Ministério da Saúde, com a aplicação do teste na rotina da atenção primária, os resultados também deverão ser registrados na Caderneta de Saúde da Criança, que agora tem versão digital.

A ideia é que pais, responsáveis e profissionais possam acompanhar o desenvolvimento infantil de forma mais organizada e integrada, facilitando o encaminhamento para especialistas sempre que houver sinais de risco.

G1

Foto: Prefeitura de Santos/Divulgação

Espremer espinhas é algo tentador, principalmente quando surge aquela pontinha branca. Mas este hábito deve ser deixado de lado em qualquer circunstância. Isso porque as espinhas são repletas de bactérias e, ao espremer, o risco de infecção, marcas e cicatrizes é maior.

acne

Também não é aconselhável espremer cravos por conta própria, pelo mesmo risco de infecção. “A unha possui bactérias e causa marcas na pele”, alerta a presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia do Rio de Janeiro (SBDRJ), Regina Schechtman.

Cicatrizes e manchas são mais difíceis de tratar do que a própria acne, acrescenta a dermatologista Beatriz Bottura.

O que fazer então? Produtos com agentes secativos podem acelerar a cicatrização, mas se a lesão estiver muito inflamada, o ideal é procurar um médico.

Misturas caseiras divulgadas na internet, podem queimar a pele e agravar o quadro.

Limpeza de pele é diferente de espremer espinhas A limpeza de pele feita por um profissional qualificado é liberada pelos médicos porque utiliza técnicas apropriadas, como higienização, uso de material esterilizado, pressão controlada sobre as lesões e aplicação de antissépticos, após o procedimento.

Nem toda acne, no entanto, deve ser extraída durante a limpeza. Lesões muito inflamadas exigem outros tratamentos prévios, alerta Bottura.

“Na limpeza de pele, profissionais treinados executam o que chamamos de cirurgia da acne ou extração dos comedões (cravos). Eles possuem a técnica adequada, responsável por evitar o acúmulo de material queratinizado (sebo) dentro dos poros. Isso reduz muito o risco de infecção”, explica Schechtman. Mas, se o paciente não resistir e acabar espremendo uma espinha, é essencial limpar bem a região e aplicar protetor solar para não piorar o aspecto da mancha.

Espremer espinhas pode levar até à meningite? Em casos raríssimos, espremer espinhas pode levar à meningite, porque existe a possibilidade de bactérias caírem na corrente sanguínea. Esse risco é maior em pessoas com o sistema imunológico enfraquecido.

“A anatomia venosa da face tem comunicação com vasos intracranianos. Infecções profundas nessa região podem, em casos excepcionais, evoluir para complicações como trombose do seio cavernoso ou disseminação intracraniana”, alerta Bottura.

Schechtman acrescenta que já atendeu diversos casos de celulite da face. “Esse problema pode ser grave e exige internação para antibiótico venoso. Há situações que podem levar a sequelas e até à morte por infecção generalizada”, explica.

Também há registros de micobacteriose na face e abscessos por estafilococos (bactéria que habita a pele).

O que causa espinhas e acne?

G1

Foto: Reprodução/Pexels

Há muito se sabe que o sedentarismo representa riscos significativos para sua saúde. Agora, um estudo recente destacou os perigos da inatividade física, vinculando-a a até 19 problemas de saúde distintos.

sedentarismo

O novo estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, analisou os resultados de saúde de pacientes categorizados como inativos, insuficientemente ativos ou ativos usando o rastreador Exercise Vital Sign (EVS).

Os pesquisadores coletaram dados de um hospital universitário entre novembro de 2017 e dezembro de 2022 para entender como atividade física afeta a saúde.

Detalhes do estudo Ao todo, o estudo publicado no periódico Preventing Chronic Disease analisou dados de 40.706 pacientes adultos que compareceram a exames de rotina.

Destes, 7.261 pacientes foram examinados para inatividade usando o questionário EVS, enquanto 33.445 não foram examinados. Os pacientes que foram examinados relataram seus minutos semanais de atividade física moderada a vigorosa, que foi categorizada como inativa (0 minutos), insuficientemente ativa (1–149 minutos) ou ativa (≥150 minutos).

Pesquisadores coletaram detalhes básicos, frequências de pulso e condições médicas dos registros dos pacientes e usaram o Índice de Comorbidade Elixhauser para medir os riscos à saúde. Eles descobriram que os pacientes examinados eram muito mais saudáveis, com menores taxas de obesidade, diabetes e hipertensão.

Entre 7.261 pacientes, 60% eram ativos, 36% eram insuficientemente ativos e 4% eram inativos. Pacientes ativos se exercitavam mais (5 dias por semana durante 60 minutos) e tinham melhores resultados de saúde, como pressão arterial mais baixa, colesterol, e triglicerídeos, em comparação com pacientes inativos e insuficientemente ativos.

Eles também tinham menos condições de saúde, com pacientes inativos com média de 2,2 condições, pacientes insuficientemente ativos 1,5 e pacientes ativos 1,2.

Pacientes ativos tinham taxas significativamente menores de 19 condições relacionadas à inatividade, incluindo:

obesidade

doença hepática leve

psicoses

doença pulmonar crônica

depressão

ganho de peso

hipertensão controlada

hipertensão descontrolada

diabetes controlado

diabetes descontrolado

deficiências vitamínicas e anemia

doença vascular periférica

distúrbios neurológicos que afetam o movimento

convulsões neurológicas

distúrbios autoimunes

hipotireoidismo

doença valvular

insuficiência cardíaca congestiva

abuso de drogas

Como mudar o estilo e sair do sedentarismo?

Adicione pequenos períodos de atividade, como uma caminhada de 5 minutos após as refeições.

Fique de pé ou alongue-se a cada 30 minutos.

Encontre exercícios que você goste, como natação ou dança.

Opte por caminhar ou andar de bicicleta para viagens curtas.

Mantenha-se motivado com atividades em grupo ou aulas.

Opte sempre por subir escadas, em vez de usar o elevador.

Use um aplicativo para monitorar sua atividade e comemorar marcos.

Catraca Livre

Foto: © LumiNola/istock

Um novo estudo da Universidade da Geórgia (EUA) concluiu que tanto o cigarro tradicional quanto o eletrônico aumentam o risco de desenvolver pré-diabetes e diabetes.

A pesquisa, publicada na revista científica AJPM Focus, analisou mais de 1,2 milhão de registros do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco Comportamentais dos Estados Unidos.

Os resultados mostram que quem fuma ou usa cigarros eletrônicos tem probabilidade significativamente maior de ser diagnosticado com as doenças em comparação a não fumantes.

Risco maior para quem fuma cigarro e vape ao mesmo tempo O levantamento identificou que:

o uso de cigarros eletrônicos foi associado a um aumento de 7% no risco de pré-diabetes; o cigarro convencional elevou esse risco para 15%; o uso combinado dos dois produtos aumentou o risco em 28%.

Em números absolutos, os pesquisadores estimam que o hábito de “vaporizar” pode estar ligado a 7 mil novos casos de pré-diabetes por ano nos EUA.

Além disso, tanto fumantes quanto usuários de cigarros eletrônicos apresentaram maior chance de receber diagnóstico de diabetes em geral — 7% e 9% de aumento, respectivamente.

Populações vulneráveis estão mais expostas De acordo com autores do estudo, os riscos são ainda mais altos em grupos já vulneráveis. Pessoas negras, hispânicas e asiáticas apresentaram taxas mais elevadas de pré-diabetes e diabetes quando comparadas a pessoas brancas.

A condição socioeconômica também fez diferença: indivíduos de renda mais baixa tiveram risco 12% maior. Segundo o pesquisador Sulakshan Neupane, principal autor do estudo, o estresse causado por dificuldades financeiras contribui para hábitos como fumar ou beber álcool, que ampliam os fatores de risco.

Exercícios podem ajudar a reduzir impacto O estudo também encontrou uma forma de mitigação: praticar atividade física regularmente diminuiu em 8% o risco de pré-diabetes entre fumantes.

“O uso isolado de cigarros eletrônicos aumenta a probabilidade de pré-diabetes, enquanto o uso duplo confere um risco adicional. Essas descobertas têm implicações importantes para os esforços de saúde pública”, diz Neupane. Debate sobre o cigarro eletrônico O consumo de cigarros eletrônicos tem crescido rapidamente, principalmente entre os jovens, segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).

O estudo sugere que, ao contrário da imagem de alternativa “mais segura”, esses dispositivos também podem impactar a saúde metabólica, aumentando o risco de doenças crônicas.

“Não se trata mais apenas dos pulmões, mas de todo o corpo”, destaca Neupane.

G1