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vacnpifzerA vacina Pfizer é 97% eficaz contra casos sintomáticos e formas graves da covid-19, de acordo com um estudo realizado em Israel e publicado nesta quinta-feira (11), que melhora ainda mais os dados de eficácia já divulgados sobre esse imunizante.

Com base em informações de pessoas vacinadas em Israel, "os resultados representam os testes concretos mais abrangentes até hoje em relação à eficácia de uma vacina contra a covid-19", de acordo com uma declaração dos laboratórios Pfizer/BioNTech e do Ministério da Saúde de Israel.


Segundo o estudo, a vacina também é "94%" eficaz contra as formas assintomáticas do vírus.

 

 

Foto; SARAH MEYSSONNIER/REUTERS

AFP

 

Governadores de diversos estados divulgaram um comunicado nesta quarta-feira (10) em que defendem um pacto nacional entre os três poderes da República e entre União, estados e municípios contra a pandemia de Covid-19. Os governadores também reivindicaram a aceleração da vacinação no país.

Os governadores lembraram que conversaram sobre o pacto com os presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), em fevereiro. Agora, afirmam que a proposta se tornou ainda mais importante, diante do agravamento da pandemia em todo o país.

"Em reunião realizada no dia 12 de fevereiro, os governadores debateram com os presidentes do Senado e da Câmara a proposta de uma ampla pactuação dos três Poderes e das três esferas da Federação, visando ao reforço da luta contra a pandemia do coronavírus. Reafirmamos tal proposição, que se tornou ainda mais emergencial pelo agravamento da situação sanitária", afirmaram os governadores.

 

G1

Uma variante altamente infecciosa da covid-19 que se espalha pelo mundo desde que foi descoberta no Reino Unido no final do ano passado é entre 30% e 100% mais fatal do que linhagens anteriores, disseram pesquisadores nesta quarta-feira (10).

Em um estudo que comparou índices de mortalidade entre pessoas do Reino Unido infectadas com a nova variante do SARS-CoV-2, conhecida como B.1.1.7, com aqueles de pessoas infectadas com outras linhagens, cientistas disseram que a nova variante tem uma mortalidade "consideravelmente mais alta".
A variante B.1.1.7 foi detectada no Reino Unido em setembro de 2020, e desde então já foi encontrada em mais de 100 países.

Ela tem 23 mutações em seu código genético – um número relativamente alto de alterações –, e algumas destas a tornaram muito mais capaz de se disseminar. Cientistas britânicos dizem que ela é entre 40% e 70% mais transmissível do que variantes do coronavírus em circulação que antes predominavam.

No estudo britânico, publicado nesta quarta-feira no periódico científico British Medical Journal, infecções da nova variante causaram 227 mortes em uma amostragem de 54.906 pacientes de Covid-19 – em um número igual de pacientes infectados com outras variantes foram 141.

 

"Somado à sua capacidade de se disseminar rapidamente, isto torna a B.1.1.7 uma ameaça que deveria ser levada a sério", disse Robert Challen, pesquisador da Universidade Exeter que coliderou a pesquisa.

Reuters

vitaminadDesde a descoberta do novo coronavírus pesquisadores e indústrias farmacêuticas tentam descobrir substâncias capazes de prevenir a infecção pelo SARS-CoV-2 e a vitamina D aparece como uma possível aliada na prevenção da doença.

O Hospital Israelita Albert Einstein desenvolveu um estudo com 200 pacientes infectados e internados, de julho de 2020 até janeiro de 2021, com o objetivo de avaliar a interferência ou não da vitamina D sobre a evolução dos pacientes e constatou que as taxas da vitamina do sol, como é conhecida, estavam relacionadas ao tempo de internação do paciente.

O geriatra Alberto Frisoli Jr., coordenador do estudo, conta que os infectados apresentaram evoluções distintas da covid-19. “Observamos que quem estava internado e tinha a vitamina D baixa evoluiu pior e teve média de internação maior, do que os que tinham números normais ou alto”, explica o médico e acrescenta qual pode ser o tempo internação dos casos. “A chance de o paciente ter um período de internação acima dos 17 dias é duas vezes maior nos doentes com baixa taxa da vitamina.”


Além disso, a pesquisa mostrou que o déficit da substância no organismo doente pode causar outros danos. “Observamos também que o paciente com baixa vitamina D tem maior risco de ter problemas renais e ir para hemodiálise e de reinternação após alta e de outras complicações ou sequelas”, afirma o geriatra.

Outros dois estudos internacionais apontam para o resultado brasileiro. Um artigo baseado em um estudo de pesquisadores do Reino Unidos e publicado na revista científica The Lancet afirmou que o papel da vitamina D na resposta à infecção pode ser duplo: apoiar a primeira defesa do organismo ao vírus e, num segundo momento, promover a redução da resposta inflamatória à infecção.

Pesquisadores da Universidade de Chicago analisaram 489 pacientes que fizeram exame PCR e concluíram que aqueles com deficiência de vitamina D poderiam ter uma chance 77% maior de infecção pela covid-19 do que os pacientes com quantidade suficiente da mesma vitamina. Essa pesquisa foi apresentada na revista médica JAMA (Journal of the American Medical Association).

Por todas as pesquisas feitas, Frisoli pode afirmar a influência das taxas de vitamina D na infecção causada pelo SARS-CoV-2: “Níveis mais baixos de vitamina D mostraram uma associação maior com riscos de contaminação pela covid-19”, conclui o médico.

Como manter índice correto
A boa notícia é que não é difícil para as pessoas melhorarem as taxas de vitamina D no organismo e o sol é melhor remédio para resolver o problema. O médico lembra que os alimentos consumidos normalmente têm o precursor da vitamina, que é ativada com raios ultravioletas.

“Alguns alimentos são ricos no precursor da vitamina D, por exemplo sardinha, fígado, atum. Outros alimentos também apresentam o precursor, com uma hora exposto ao sol, no máximo duas horas já é mais que suficiente”, afirma Frisoli.

Mas, vale lembrar, que o tempo no sol não pode ser nos horários mais fortes de radiação, entre 10h e 15h, para evitar queimaduras e risco de câncer de pele.

 

R7

Foto: divulgação