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A Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, pediu à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) uma reunião no dia 16 de março no qual vai pedir autorização para uso emergencial da sua vacina, informou o diretor-presidente do órgão regulador brasileiro, Antonio Barra Torres.

A informação foi prestada por Torres próximo ao encerramento, na noite de quinta-feira (04), de audiência pública no Senado para discutir ações para o enfrentamento da pandemia de coronavírus, entre elas a vacinação no país.

"Dia 16 de março, para a submissão de autorização de uso emergencial", disse Torres. "Temos aí uma boa notícia referente a mais uma vacina para ser concretizada", reforçou.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), comemorou a notícia e chegou a sugerir se seria possível antecipar a reunião para uma data mais breve.
Na quarta-feira (03), o Ministério da Saúde oficializou a intenção de comprar 38 milhões de doses da vacina da Janssen no país. Essa discussão foi fruto de uma reunião do ministro da pasta, Eduardo Pazuello, com representantes do laboratório.

 

Nesta quinta, durante audiência do Senado, o secretário-executivo do ministério, Élcio Franco, apresentou aos senadores uma tabela com a previsão de que a pasta espera receber 16,9 milhões de doses da vacina da Janssen até o final de setembro e outros 21,1 milhões de doses até dezembro.

Até o momento, a Anvisa autorizou o uso emergencial das vacinas CoronaVac e AstraZeneca-Oxford, que já têm sido usadas para imunizar grupos prioritários no país.

A agência também já deu o registro definitivo de uso da vacina da Pfizer, o que permite uma vacinação em massa da população. Entretanto, o ministério ainda não comprou doses desse imunizante - também na véspera foi formalizada a intenção de comprar 100 milhões de doses dele.

 

Reuters

atletaUm novo estudo divulgado na quinta-feira (04) pela revista "JAMA Cardiology" nos Estados Unidos mostra que os problemas cardíacos podem ser raros em atletas profissionais após terem tido casos leves de infecção pelo coronavírus e a maioria volta a competir normalmente.

O estudo foi conduzido pelas principais ligas esportivas profissionais dos EUA, e os resultados não são definitivos, segundo os especialistas. Eles ressaltaram que serão necessárias mais pesquisas independentes.


Mas o estudo é o maior desse tipo realizado até agora e tem como objetivo examinar problemas cardíacos em potencial. O vírus SARS-CoV-2 pode causar inflamação em muitos órgãos vitais, incluindo o coração.

A pesquisa envolveu atletas profissionais de futebol, hóquei, beisebol e basquetebol masculino e feminino. Todos deram positivo para o coronavírus antes de outubro e foram submetidos a testes cardíacos recomendados por uma diretriz, num total de quase 800 desportistas.


Nenhum deles teve infecção grave e 40% tinham poucos ou nenhum sintoma, o que poderia ser esperado de um grupo de atletas saudáveis de elite com uma idade média de 25 anos de idade.

 

Quase 4% tiveram resultados anormais no teste cardíaco após a recuperação, mas as ressonâncias magnéticas subsequentes encontraram inflamação cardíaca em menos de 1%. Não se sabe se seus problemas cardíacos foram causados pelo vírus, embora os pesquisadores acreditem que seja provável.

Após cerca de três meses de baixa, todos eles puderam voltar à competição sem qualquer impedimento. Estudos anteriores em atletas universitários afetados pela doença haviam sugerido que a inflamação do coração pode ser mais comum por causa do SARS-CoV-2.

Conhecer os efeitos da covid-19 sobre os atletas, que colocam stress adicional sobre os seus corações durante as competições, é muito importante, já que a inflamação cardíaca não detectada está ligada à morte súbita.

 

Médicos e estudiosos dizem que é vital ter certeza se os possíveis danos cardíacos da Covid-19 são temporários ou duradouros, enquanto acreditam que o estudo da "JAMA Cardiology" tem vários pontos fracos, incluindo a falta de especialistas objetivos que possam interpretar os resultados.

Além disso, muitos dos desportistas não tinham testes de imagem anteriores para comparar os resultados, portanto não há como saber ao certo se as anormalidades encontradas durante o estudo estavam relacionadas com o vírus.

 

EFE

Foto: REPRODUÇÃO/FREEPIK

Cientistas brasileiros comprovaram que é possível que pessoas estejam infectadas simultaneamente com duas linhas diferentes do novo coronavírus. Foi a 1ª vez que especialistas atestaram a possibilidade de coinfecção pelo Sars-CoV-2.


A versão final do estudo (íntegra – 3 MB) foi publicada na revista científica Vírus Research em 22 de fevereiro.

Os pesquisadores fizeram o sequenciamento genético dos vírus presentes em 92 pessoas. Em duas mulheres na faixa de 30 anos foram encontradas duas linhagens diferentes de forma simultânea.


Em um dos casos, as duas variantes já circulavam no Brasil desde o início da pandemia. No outro, além de uma cepa mais antiga do vírus, foi detectada a variante P2, identificada pela 1ª vez no Rio de Janeiro.

As duas mulheres não desenvolveram formas graves da doença. Com sintomas leves, não chegaram a ser internadas.

De acordo com a pesquisa, a preocupação com a coinfecção não se deve ao agravamento da doença, mas à possibilidade de recombinação do genoma das diferentes linhagens, o que pode gerar novas variantes do coronavírus.

“Embora existam alguns casos relatados de reinfecção, a possibilidade de coinfecção adiciona um novo fator à complexa interação entre os sistemas de resposta imunológica e as mutações do Sars-CoV-2”, afirma o estudo.

Os cientistas alertam que “esforços contínuos para determinar a frequência de coinfecções e vigilância de eventos de recombinação em amostras clínicas devem ser considerados cruciais”.

Com novas variantes em circulação, o Brasil registrou 1.910 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, de acordo com dados do SUS Analítico atualizados nessa 4ª feira (3.mar.2021). É a 2ª máxima consecutiva de vítimas registradas em apenas 1 dia. No dia anterior, foram notificadas 1.641 mortes.

De acordo com o monitor do Worldometer, o Brasil foi o país com mais mortes por covid-19 confirmadas nessa 4ª feira (3.mar.2021). O painel também indica que apenas os Estados Unidos têm mais vítimas que o Brasil: 531.286 até as 19h35 desta 4ª feira (3.mar.2021).

 

Poder360

 

Pesquisadores da Universidade Ben-Gurion descobriram pela primeira vez que a toxicidade da fumaça do cigarro afeta o biofilme protetor dos pulmões, principalmente quando o paciente apresenta problemas respiratórios causados pelo Covid-19.

Embora muitos danos à saúde sejam associados ao fumo, pouco se fala sobre o potencial geral de toxicidade da fumaça do cigarro. Os pesquisadores desenvolveram o painel bacteriano: um sistema de teste de fumaças que usa bactérias bioluminescentes geneticamente modificadas para medir a complexidade da mistura molecular da fumaça de cigarros com e sem filtro.


Publicados na revista científica Talanta, os resultados do estudo indicam que a fumaça do cigarro afeta a comunicação entre as bactérias. Esse processo pode causar um efeito negativo para o organismo ao formar biofilme — estruturas que protegem as bactérias e as fazem criar maior tolerância a antibióticos — nos pulmões. Em outras palavras, a toxicidade do cigarro auxilia a formação de bactérias em biofilmes e as torna mais resistentes.

A descoberta acende um alerta para os fumantes, já que o novo coronavírus afeta o sistema respiratório dos pacientes e demonstra ser mais perigoso do que outros vírus respiratórios. Apesar disso, os cientistas notaram que os filtros reduzem a toxicidade da fumaça dos cigarros. Ainda assim, ajustes são necessários para que os danos ao organismo sejam amenizados.

Segundo Robert Marks, chefe do Departamento de Biotecnologia do Avram and Stella Goldstein-Goren Department of Biotechnology Engineering, da BGU, o experimento prova que o filtro é crucial na redução dos danos do fumo. “Novos filtros precisam ser desenvolvidos para reduzir a toxicidade do cigarro”, explica.

 

IstoÉDinheiro