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O governo federal anunciou nesta quarta-feira (16) detalhes do plano nacional de vacinação nacional contra a covid-19. E prometeu uma campanha para convencer pessoas do grupos de risco a tomar a vacina.

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, abriu seu discurso dizendo que há muita desinformação e ansiedade quando se fala sobre a pandemia.

"Senhores, vamos nos orgulhar de nossa capacidade. Ela não foi feita por mim. Ela já está lá. Foram nossos antecessores que criaram o SUS, que criaram o plano nacional de imunização. O povo brasileiro tem capacidade de ter o maior plano de imunização do mundo."

Pazuello também esclareceu que cabe aos governadores a transferência das vacinas aos municípios de seu Estado.

O ministro afirmou que todos os Estados da federação serão tratados de forma igualitária e todas as vacinas produzidas pelo Brasil terá prioridade no SUS.

Pazuello afirmou que não vê nada de errado nas medidas do governo em relação ao combate à pandemia. "Se tivesse visto, já teria corrigido."

O secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, primeiro a falar no evento no Palácio do Planalto, explicou que o documento, de 100 páginas, não seria todo detalhado ali, mas enfatizou que todas as decisões tiveram o aval de 140 especialistas consultados pelo ministério.

Entre os parceiros apontados por Medeiros estava o Instituto Burantan, que desenvolve com o laboratório chinês Sinovac uma das vacinas que estão sendo testadas no mundo.

O Sinovac aparecia também no slide de apresentação dos laboratório mundiais que estavam desenvolvendo a vacina.

Ele também anunciou o investimento de mais de R$ 80 milhões para a compra de 330 milhões de agulhas e seringas.

Medeiros explicou ainda que o critério para a escolha dos grupos prioritários para a vacinação foi a manutenção do funcionamento de serviços essenciais à população, fazendo menção aos profissionais de saúde, além do foco em pessoas que têm mais riscos de morte no caso de contraírem o vírus.

O presidente Jair Bolsonaro estava presente no evento marcado para explicar o documento enviado pelo Ministério da Saúde ao STF (Supremo Tribunal Federal) no último fim de semana.

Ele também não trouxe detalhes específicos sobre datas para o início das imunizações, mas defendeu a união nacional entre o governo federal e todos os chefes de Executivo estaduais. "São 27 governadores com um propósito comum: a volta à normalidade", disse.

Grupos prioritários
Na terça-feira (15), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, respondeu que o ministério tem condições de iniciar a distribuição de vacinas cinco dias após a aprovação da Anvisa.

Outro trecho esclarecido pelo ministério é a duração das campanhas de vacinação para os grupos prioritários, que serão quatro.

A expectativa é imunizar cerca de 51 milhões de pessoas no período de quatro meses.

"O Ministério da Saúde estima que no período de doze meses concluirá a vacinação da população em geral, o que dependerá, concomitantemente, do quantitativo de imunobiológico disponibilizado para uso, completando-se o plano de vacinação em um total de aproximadamente dezesseis meses."

Ainda de acordo com o ministério, qualquer plano só será concretizado após aprovação de uma vacina, seja pelo registro sanitário ou autorização de uso emergencial, pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

 

R7

O Escritório Regional para a Europa da Organização Mundial de Saúde (OMS) recomendou nesta quarta-feira (16) o uso de máscaras durante as reuniões familiares por ocasião do Natal e advertiu para a possibilidade de uma terceira onda de contágio no continente, nos primeiros meses de 2021.


"Os encontros deveriam ser em espaços externos, se for possível, e os participantes devem utilizar máscaras e manter distanciamento físico. Em espaços internos, deve-se limitar o tamanho do grupo e garantir uma boa ventilação, para reduzir o risco de exposição", indicou a subdivisão da agência, por meio de comunicado.

De acordo com a nota da OMS Europa, as reuniões familiares em espaços fechados podem ser perigosas, pela presença de pessoas de diferentes casas e idades, que não necessariamente podem ter adotado as medidas de prevenção nas semanas que antecederam a celebração.

"Pode parecer incômodo usar máscaras e praticar a distância física com amigos e família, mas fazer isso contribui de forma significativa para que cada um fique seguro e saudável", aponta o comunicado.

A OMS Europa, além disso, recomenda que sejam evitadas as aglomerações nos meios transportes, antes e depois das festas. E também pediu uma redução no deslocamento em países com ampla transmissão comunitária do novo coronavírus.

Além disso, a subdivisão da Organização Mundial apontou que todas as celebrações religiosas pelo Natal deverão acontecer ao ar livre, sempre que possível, com limitação de público, além da imposição de medidas de distanciamento físico, ventilação, higiene, uso de máscaras, independente da situação epidemiológica da localidade.

 

R7

 

covidvacineO governo lançará hoje (16), em cerimônia às 10h no Palácio do Planalto, o Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a Covid-19. Elaborado pelo Ministério da Saúde, o documento já havia sido entregue no dia 12 pelo advogado-geral da União, José Levi, ao ministro Ricardo Lewandovski, relator das ações que tratam da obrigatoriedade da vacina e outras medidas de combate à pandemia.

O plano está dividido em dez eixos, que incluem descrições sobre a população-alvo para a vacinação; sobre as vacinas já adquiridas pelo governo e as que estão em processo de pesquisa; a operacionalização da imunização; o esquema logístico de distribuição das vacinas pelo país; e as estratégias de comunicação para uma campanha nacional. O documento entregue não indica data para início da vacinação.

Grupos prioritários

O Plano Nacional de Vacinação contra a covid-19, apresentado pelo governo, prevê quatro grupos prioritários que somam 50 milhões de pessoas, o que vai demandar 108,3 milhões de doses de vacina, já incluindo 5% de perdas, uma vez que cada pessoa deve tomar duas doses em um intervalo de 14 dias entre a primeira e a segunda injeção.

O primeiro grupo prioritário, a ser vacinado na fase 1, é formado por trabalhadores da saúde (5,88 milhões), pessoas de 80 anos ou mais (4,26 milhões), pessoas de 75 a 79 anos (3,48 milhões) e indígenas com idade acima de 18 anos (410 mil). A fase 2 é formada por pessoas de 70 a 74 anos (5,17 milhões), de 65 a 69 anos (7,08 milhões) e de 60 a 64 anos (9,09 milhões).

Na fase 3, a previsão é vacinar 12,66 milhões de pessoas acima dos 18 anos que tenham as seguintes comorbidades: hipertensão de difícil controle, diabetes mellitus, doença pulmonar obstrutiva crônica, doença renal, doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, indivíduos transplantados de órgão sólido, anemia falciforme, câncer e obesidade grave (IMC maior ou igual a 40).

Na fase 4, deverão ser vacinados professores do nível básico ao superior (2,34 milhões), forças de segurança e salvamento (850 mil) e funcionários do sistema prisional (144 mil). O Ministério da Saúde pondera, no documento, que os grupos previstos ainda são preliminares e poderão ser alterados.

Vacinas

Segundo o plano, o governo federal já garantiu 300 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 por meio de três acordos: Fiocruz/AstraZeneca (100,4 milhões de doses até julho de 2020 e mais 30 milhões de doses por mês no segundo semestre); Covax Facility (42,5 milhões de doses); Pfizer (70 milhões de doses ainda em negociação).

Até agora, nenhum imunizante está registrado e licenciado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), etapa prévia obrigatória para que a vacinação possa ser realizada.

"De acordo com o panorama da OMS [Organização Mundial da Saúde], atualizado em 10 de dezembro de 2020, existem 52 vacinas covid-19 candidatas em fase de pesquisa clínica e 162 candidatas em fase pré-clínica de pesquisa. Das vacinas candidatas em estudos clínicos, há 13 em ensaios clínicos fase 3 para avaliação de eficácia e segurança, a última etapa antes da aprovação pelas agências reguladoras e posterior imunização da população. No Brasil, o registro e licenciamento de vacinas é atribuição da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), pautados na Lei nº 6.360/1976 e regulamentos técnicos como a RDC nº 55/2010", diz um trecho do plano.

Logística

Para operacionalizar a campanha nacional de vacinação, o plano do governo prevê capacitação dos profissionais de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) e também um esquema de recebimento, armazenamento, expedição e distribuição dos insumos, que são o próprio imunizante, além das seringas e agulhas.

O principal complexo logístico será a partir do aeroporto internacional de Guarulhos (SP), na sede da empresa VTC Logística, que tem contrato com o Ministério da Saúde. O galpão da empresa possui 36 mil metros quadrados nas imediações do aeroporto e conta com ambientes climatizados, como docas e câmaras frias. Há também estruturas menores em Brasília, Rio de Janeiro e Recife.

Também está prevista a entrega da carga embalada por modal rodoviário para Santa Catarina, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e outras unidades da federação que fiquem em até 1.400 quilômetros de raio dos centros de distribuição.

O governo também informa já ter acordos firmados com companhias aéreas, como Latam e Azul, além de outras empresas de carga aérea, para o transporte até as capitais da região Norte do país. Pelo plano, a frota será rastreada 100% por satélite e a segurança do transporte, em determinadas situações durante o deslocamento, ocorrerá por conta da União.

Orçamento

Ainda de acordo com o plano, o governo federal já disponibilizou R$ 1,9 bilhão de encomenda tecnológica associada à aquisição de 100,4 milhões de doses de vacina pela AstraZeneca/Fiocruz e R$ 2,5 bilhões para adesão ao Consórcio Covax Facitity, associado à aquisição de 42 milhões de doses de vacinas.

Além disso, há outros R$ 177,6 milhões para custeio e investimento na Rede de Frio, na modernização dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIEs), no fortalecimento e ampliação da vigilância de síndromes respiratórias.

Também outros R$ 62 milhões foram investidos para aquisição de mais 300 milhões de seringas e agulhas.

 

Agência Brasil

REUTERS/Dado Ruvic/Direitos Reservados

sesapiAtenta ao crescimento dos números de casos do coronavírus, na região Sul do Piauí, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) reforçou as ações do Programa Busca Ativa, para frear o aumento das infecções.

No último final de semana foram capacitadas as equipes dos municípios de Bom Jesus, Correntes, Avelino Lopes, Várzea Grande e São Raimundo Nonato. “O Governo do Piauí e a Sesapi percebendo que os casos naqueles territórios estavam elevando, imediatamente buscaram incrementar as equipes do Busca Ativa para que os casos positivos fossem isolados e todos os contatos testados, para assim ter um tratamento precoce e barrar o avanço da doença”, explica a coordenadora do programa e Gerente de Atenção Básica da Sesapi, Dília Falcão.

O programa Busca Ativa executado pela Sesapi, em parceria com os municípios, está presente em 218 cidades piauienses e já conta com 230 equipes. Desde sua implantação foram realizados 80 mil testes rápidos, além de distribuição de equipamentos de proteção individual (EPIs), a serem utilizados pelas equipes do Programa Saúde da Família.

“Através das visitas, foram identificadas centenas de pessoas infectadas que não manifestavam sintomas e, por consequência, não tratavam a doença e ainda transmitiam para outras pessoas e com a ajuda das equipes conseguimos isolá-las e evitar a propagação do vírus”, lembra à coordenadora.

O diagnóstico e o tratamento precoces da Covid-19 estão entre as principais estratégias adotadas pelo Governo do Piauí, no enfrentamento à pandemia O Programa Busca Ativa ganhou projeção internacional e é referência no combate ao coronavírus.

“As ações do Programa Busca Ativa vem ajudando a aumentar as chances de cura, já que tratamos a doença em seu estágio inicial. Nosso intuito é implantar equipes em todos os municípios do Piauí, para que possamos enfrentar com mais forças essa pandemia”, enfatiza do secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto.

 

Sesapi