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vacinzicaA candidata a vacina contra o vírus da zika, desenvolvida pela empresa Janssen, demonstrou segurança e geração de uma resposta imunológica promissoras após a conclusão de um ensaio clínico de fase I, segundo um estudo publicado pela revista "Annals of Internal Medicine".

A incidência do vírus diminuiu desde o surto de 2015-2016, mas a propagação geográfica do mosquito Aedes aegypti para áreas onde a imunidade da população é baixa "representa um risco substancial para futuras epidemias", já não existe nenhuma vacina disponível.


Por isso, os pesquisadores acreditam que essa candidata a vacina, chamada Ad26.ZIKV.001, "justifica um maior desenvolvimento em caso de que a necessidade surja novamente".

Para a realização dos testes e análise da eficácia da vacina, cientistas do Centro Médico Janssen e do Beth Israel Deaconess atribuíram, aleatoriamente, 100 participantes saudáveis a um regime de uma ou duas doses da vacina e a um placebo.


Os resultados mostraram que duas doses eram seguras, causavam "reatogenicidade (possíveis reações adversas) entre leve e moderada, e induziam respostas persistentes de anticorpos neutralizantes".

Também foram observadas respostas de anticorpos até um ano após a vacinação em pelo menos 80% dos participantes em ambos os grupos de duas doses (alta e baixa), "indicando que uma dose baixa seria suficiente".

Uma única dose da vacina produziu "uma resposta de anticorpos neutralizante de pico inferior às estratégias de duas doses", mas mostrou anticorpos duradouros em um ano e, portanto, "pode ser um instrumento útil para evitar futuras epidemias de Zika".

O vírus da zika é transmitido por mosquitos ou sexualmente e pode causar doenças congênitas graves apor transmissão materno-fetal, como a microcefalia.

 

EFE

Foto: Agência Brasil

 

O presidente Jair Bolsonaro usou seu Twitter na manhã desta segunda-feira (15) para fazer propaganda de um remédio desenvolvido por Israel contra a covid-19.
De acordo com o post, o spray nasal EXO-CD24, desenvolvido pelo Centro Médico Ichilov, de Israel, tem eficácia de 100% em casos graves. 
O presidente, defensor do tratamento precoce de covid-19 com o uso da cloroquina, e que também tem dito que não basta apostar só em vacinas, afirmou que o laboratório de Israel entrará com pedido para uso emergencial do spray na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).  


O que faz o spray 
O Centro Médico Ichilov de Tel Aviv anunciou que o medicamento experimental, originalmente usado para o tratamento de câncer no ovário, pode ajudar na recuperação de pacientes com coronavírus.

A instituição explicou que a substância EXO-CD24 foi administrada a 30 pacientes cujas condições eram moderadas ou piores, e todos os 30 se recuperaram - 29 deles em três a cinco dias.

"O medicamento combate a tempestade de citocinas, que se acredita ser responsável por muitas das mortes associadas à doença. Ele usa exossomos - pequenos sacos transportadores que levam materiais entre as células - para entregar uma proteína chamada CD24 aos pulmões, que o grupo de estudo está pesquisando há décadas. Esta proteína ajuda a acalmar o sistema imunológico e conter a tempestade”, diz a publicação.

De acordo com o texto do centro médico, o medicamento é inalado uma vez por dia durante alguns minutos, durante cinco dias sendo direcionado diretamente para os pulmões.

 

R7

reduçaosintomasO maior estudo realizado até agora em Israel, com 1,2 milhão de pessoas, mostra uma redução de 94% nas infecções sintomáticas entre as pessoas vacinadas contra a covid-19.

O estudo, divulgado neste domingo (14) pela Clalit, maior plano de saúde do país, comparou a eficácia da vacina entre 600 mil usuários que receberam as duas doses do Pzifer e o mesmo número de número de pessoas sem imunização.

A análise também mostra uma queda de 92% no número de pessoas que adoeceram com gravidade, em comparação com aquelas que não receberam doses. "Estudos anteriores lidaram com infecções, mas não com sintomas", explicou Ran Balicer, epidemiologista do Clalit, a uma televisão do país.

Os resultados publicados até o momento corroboram as expectativas de eficácia da vacina a partir da primeira semana após o recebimento da segunda dose e mostram uma maior resposta imunológica nas semanas seguintes, embora esses dados ainda sejam preliminares.

Israel só usou a vacina Pzifer até agora, embora tenha 100 mil doses de Moderna que mantém em armazenamento refrigerado.


O país continua liderando a campanha de vacinação no mundo, com mais de 2,5 milhões de residentes imunizados com duas doses, e 3,9 milhões com a primeira, em uma população de cerca de 9 milhões de habitantes.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que atualmente 75% das pessoas infectadas têm menos de 39 anos, depois que a campanha atingiu a maioria da população com mais de 60 anos.

 

R7

Foto: ABIR SULTAN/EFE/EPA

Um recém-nascido de uma mãe que recebeu a primeira dose da vacina contra a covid-19 durante a gravidez nasceu com anticorpos contra a doença. O caso publicado na revista científica medRvix é o primeiro registrado no mundo.


A mãe do bebê, que é profissional de saúde e trabalha no combate ao coronavírus, foi imunizada com uma dose da vacina da Moderna quando estava na 36º semana de gestação. Três semanas depois, a filha dela nasceu de parto normal e espontâneo.

Pesquisadores da Universidade Atlântica da Flórida, que estavam acompanhando a mãe, analisaram o sangue do cordão umbilical da criança e encontraram anticorpos contra o coronavírus.


A descoberta indica que a vacinação materna com uma única dose de vacina é capaz de reduzir o risco de infecção do SARS-CoV-2 no bebê. Apesar disso, os cientistas destacam que o estudo é preliminar e que há uma necessidade urgente de pesquisas relacionadas à segurança e eficácia da vacinação contra o coronavírus durante a gravidez.

“Mais estudos serão necessários para quantificar a quantidade de anticorpos neutralizantes virais presentes em bebês nascidos de mães que são vacinadas antes do parto”, dizem os cientistas que realizaram o estudo.

Vacinação contra a covid-19 em gestantes
As gestantes ainda não aparecem no plano de imunização da covid-19 porque não foram feitos testes em larga escala sobre segurança e eficácia das vacinas para o coronavírus ainda em grávidas. Porém, muitas dessas mulheres atuam no combate à doença e, nesses casos, a vacinação poderá ser realizada após avaliação dos riscos e benefícios em decisão compartilhada entre a mulher e seu médico.

 

Catraca livre