• prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg

O excesso de fibra na alimentação pode levar a algumas complicações no organismo, embora seja uma substância quase sempre benéfica. A seguir, convidamos você a saber quais são os riscos de abusar da sua ingestão.

O consumo diário de alimentos que contêm fibras é necessário para manter a boa saúde. Sua ingestão tem uma influência direta na regulação do trânsito intestinal, e até na melhora do nosso humor.

A fibra dietética na saúde
Este composto é um grupo de substâncias não digeríveis que são quimicamente classificadas como solúveis e insolúveis. São encontradas em alimentos vegetais: frutas, verduras, hortaliças, grãos e leguminosas.

Várias pesquisas têm sugerido que elas têm efeitos positivos na prevenção da prisão de ventre, na melhoria da qualidade da microbiota intestinal, na prevenção de doenças como diabetes tipo 2, hipertensão e câncer, entre outras patologias.

Em relação a isso, entidades como a Organização Mundial da Saúde recomendam consumir uma quantidade suficiente de fibra, o que significa uma média de 25 gramas por dia.
A fibra dos cereais é muito consumida no café da manhã, mas seu excesso pode ser prejudicial.
O que acontece quando há um excesso de fibra?

Além do fato de este componente não ser digerido, ele tem a capacidade de arrastar consigo substâncias como o colesterol, algumas vitaminas e alguns minerais. Portanto, eles são eliminados junto com a matéria fecal.

Por esse motivo, surgem algumas das complicações que aparecem após o consumo de excesso de fibra. A seguir, falaremos sobre isso com mais detalhes.

Problemas digestivos
Uma das complicações do excesso de fibra é o aparecimento de flatulências e distensão abdominal. Isso pode ser percebido com frequência em pessoas não acostumadas, como ocorre após a ingestão de leguminosas que não foram deixadas de molho.

Dependendo da quantidade de gás gerada, pode ocorrer desconforto significativo e dor pelo meteorismo. Isso vem do acúmulo excessivo de gases no trato gastrointestinal.

Segundo alguns estudos científicos, quando a ingestão diária ultrapassa os valores normais, além dos desconfortos já citados, também podem ser observados:

Fezes moles e diarreia.
Desidratação.
Cãibras musculares.
Obstrução intestinal, desde que não haja água suficiente.
Leia também: Os alimentos que causam mais gases

Alteração na absorção de certos minerais
A ingestão excessiva e contínua de fibra alimentar pode ter um efeito antinutricional e afetar a absorção de minerais como cálcio, ferro, cobre e zinco.

Estes minerais formam compostos insolúveis com elementos que compõem a fibra, como os fitatos dos cereais, os tanatos encontrados nas lentilhas, vagem, espinafre e banana, ou com os oxalatos da couve-flor e do feijão. Como consequência disso, o metabolismo é afetado.
Não deixe de ler: 7 formas de melhorar a assimilação do cálcio

Redução na absorção de medicamentos
Além do que foi mencionado na seção anterior, a fibra também pode diminuir a eficácia dos medicamentos. Isso prejudica a absorção de alguns antidepressivos, suplementos de ferro e medicamentos para diabetes ou hipotireoidismo, como a metformina e a levotiroxina.

Se você toma algum deles, é aconselhável esperar um período de 3 a 4 horas para consumir alimentos que contenham fibras. Em qualquer caso, consulte um médico ou nutricionista para indicar a forma mais adequada de utilizá-los.

Recomendações para evitar o excesso de fibra
O meteorismo causado pelo excesso de fibra é um dos efeitos adversos quando seu consumo é exagerado.
Em geral, sugere-se que as fibras da dieta tenham uma proporção de 3: 1. Nesse sentido, a fração que deve predominar é a insolúvel. Alguns alimentos que a contêm são os grãos integrais, o feijão, a ervilha e a maioria das frutas maduras.

Por outro lado, alimentos como cenoura, abóbora, frutas cítricas, leguminosas desidratadas, ameixas e aveia são alguns em que encontramos a fibra solúvel. Por este motivo, recomenda-se que a ingestão de vegetais seja variada.

 

melhorcomsaude

vacinarussaA segunda vacina russa contra covid-19, a EpiVacCorona, desenvolvida pelo Centro Estadual de Pesquisa de Virologia e Biotecnologia Vector, terá imunidade de pelo menos seis meses, disse hoje o chefe do departamento de infecções da instituição científica, Alexandr Rízhikov.

Ele indicou em entrevista coletiva que durante os testes com primatas foi observado que a imunidade foi mantida por meio ano e expressou esperança de que em humanos ela dure o mesmo.


“A vacinação será sazonal, a frequência de repetição (da vacina) está sob investigação, mas pelo menos será necessário reinoculá-la em seis meses ou talvez dez”, explica o cientista.

Segundo o especialista, após a segunda aplicação da vacina, a imunidade ficará mais estável e, posteriormente, será necessária sua repetição "uma vez a cada três anos".

O especialista informou que as primeiras doses serão fornecidas à população russa a partir de 10 de dezembro, embora a campanha de vacinação massiva comece em 2021.

Vacinação será voluntária e gratuita para os russos
Até o momento, de acordo com ele, já foram produzidas 25 mil doses dessa vacina, que foi registrada no dia 14 de outubro e está na última fase de testes clínicos, e até o final do ano o número de doses "vai dobrar".

“A produção da vacina no Vector Center está aumentando semana após semana. Seremos capazes de criar até 5 milhões de doses por ano com as capacidades existentes”, disse.

Esse número pode ser aumentado, mas “vai exigir a participação de uma grande farmacêutica para ajudar na produção da proteína carreadora”.
A segunda vacina russa pode ser mantida por até dois anos em temperaturas entre 2 e 8 graus, segundo Rízhikov, que garantiu que os dados preliminares sobre o antídoto serão publicados "em breve".

A Rússia está desenvolvendo atualmente três vacinas contra a covid-19, incluindo uma que está entre as mais avançadas: Sputnik V, desenvolvida pelo Centro Gamaleya de Pesquisa Epidemiológica e Microbiologia, e que foi registrada no país em 11 de agosto.

EFE

 

POR MARCELO DE VALÉCIO. POSTADO EM FARMÁCIA CLÍNICA -  2753

Voltar

images/Pesquisadores-brasileiros-criam-antisséptico-bucal-que-inativa-coronavírus.jpg

Cientistas de instituições nacionais anunciaram a criação de uma fórmula de antisséptico bucal capaz de inativar em 96% a proliferação do novo coronavírus (Sars-CoV-2) nas vias aéreas superiores. A fórmula é baseada na tecnologia Phtalox, um composto criado inicialmente para o tratamento do mau hálito e melhorar a saúde da gengiva, revelou a revista Galileu.

O estudo foi realizado por quatro instituições públicas – Faculdade de Odontologia (FOB) da USP em Bauru (SP), Instituto de Ciências Biológicas da USP, Universidade Estadual de Londrina (PR) e Instituto Federal do Paraná, em parceria com o Centro de Pesquisa e Inovação da empresa DentalClean.

Ele é coordenado pelo cirurgião-dentista, sanitarista e pesquisador da USP Fabiano Vieira Vilhena e contou com o envolvimento de 60 especialistas. As pesquisas foram registradas na plataforma Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos (ReBEC) e na Organização Mundial de Saúde (OMS).

Batizado de Detox Pro, o produto foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e já está sendo produzido em larga escala, com lançamento previsto para dezembro no mercado nacional. “Começamos hoje (24/11) a produção do primeiro lote do produto, o antisséptico de 600 ml”, revelou à Galileu o gerente nacional de negócios da Dentalclean, Giuliano Castro.

“Para o primeiro trimestre de 2021, a estimativa de produção é de mais de 12 milhões de unidades nas categorias antisséptico, spray e gel dental”, completou Castro. Conforme o aumento da demanda, a produção poderá ser aumentada. Para o desenvolvimento e pesquisa do produto foram investidos R$ 10 milhões.

De acordo com Fabiano Vilhena, o antisséptico foi desenvolvido a partir da tecnologia Phtalox, um pigmento especialmente desenvolvido que promove a formação de oxigênio reativo a partir do oxigênio molecular, sendo capaz de inativar o vírus da Covid-19 na boca. Para chegar a esse resultado, foram feitas seis etapas de estudos, envolvendo 107 pessoas.

Outras pesquisas ainda estão previstas, envolvendo 2,1 mil indivíduos, para evoluir mais atributos que o antisséptico bucal pode proporcionar. Segundo os pesquisadores, logo no primeiro mês foi confirmada a ação virucida do produto, que, de uma fórmula fabricada para doenças gengivais, foi redirecionada para verificar sua eficácia na prevenção da transmissão do Sars-CoV-2.

Os cientistas ressaltam, contudo, que o antisséptico não se trata de uma cura, mas de uma prevenção contra a infecção causada pelo novo coronavírus. “Inativar a transmissão do vírus da Covid-19 nas vias aéreas superiores do corpo humano é uma das formas mais eficazes de não avançar a doença para as vias respiratórias inferiores”, esclareceram os pesquisadores no estudo, segundo a Galileu. “O antisséptico é capaz de bloquear o vírus na cavidade oral (região da boca), impedindo-o que ganhe forças e avance para o restante do organismo”.

Ainda de acordo com os pesquisadores, o produto poderá ser utilizado no dia a dia, fazendo parte dos cuidados com a saúde bucal. Por meio do bochecho e do gargarejo com o antisséptico, a solução tem a possibilidade de reduzir o vírus que pode ter entrado pelo nariz ou pela boca, revelou ao G1 o professor de Pós-Graduação em Ciências Odontológicas da FOB, Paulo Sergio da Silva Santos. O produto foi ainda testado no tecido de máscaras, onde também foi comprovada a redução da carga viral em 98,75%.

https://www.ictq.com.br/

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) divulgou uma nota nesta quinta-feira (26) em que afirma ainda não ter recebido a maior parte da documentação necessária em relação à CoronaVac e que uma eventual aprovação da vacina contra a covid-19 na China, país de origem, não significa em liberação automática no Brasil.

Segundo o órgão, no processo criado para facilitar o registro, chamado de submissão continuada, o Instituto Butantan, parceiro da fabricante Sinovac no Brasil, forneceu apenas "dados pré-clínicos, que são dados anteriores aos testes com seres humanos, ao contrário do que foi afirmado de que dados referentes à fase 3 já haviam sido entregues".

"A Anvisa informa que eventual aprovação de uma vacina pela autoridade regulatória da China NÃO implica aprovação automática para o Brasil", diz outro trecho do comunicado.

A agência explica que tem "medidas para evitar retrabalho e esforços desnecessários e, por isso, é possível considerar análises realizadas por outras agências para sua decisão".

Ressalta, no entanto, "que o reconhecimento tácito da aprovação por outras agências para registro de vacinas aqui no Brasil não é previsto em lei e pode representar risco à população brasileira".

 

R7